terça-feira, 10 de junho de 2008

"Brokeback Mountain" será adaptado para representação lírica


A história de "O Segredo de Brokeback Mountain", de Annie Proulx, que mereceu um filme rodado por Ang Lee, vai ser adoptada para uma ópera que só deverá estrear em 2013, em Nova Iorque.

De acordo com a BBC, a New York City Opera encomendou ao compositor Charles Wuorinen uma adaptação para ópera da obra de Annie Proulx, uma história de amor entre dois "cowboys" nos anos 60, já adaptada para cinema com o mesmo título.

Esta será a segunda ópera que estreará na New York City Opera, depois de ter adaptado "Harun e o Mar de Histórias", de Salman Rushdie, em 2004.

"O Segredo de Brokeback Mountain", história publicada por Annie Proulx em 1997, chegou aos cinemas em 2005 com Heath Ledger e Jake Gyllenhaal a protagonizarem este amor homossexual.

O filme foi premiado com três Óscares, entre os quais o de Melhor Realização.

Biografia, ficcionada, de Amália no grande écran


O filme Amália, a biografia ficcionada sobre Amália Rodrigues que começou hoje a ser rodada em Lisboa, irá revelar uma «figura contagiante, entre o lado luminoso e a atracção pelas sombras» que emocionará os espectadores, descreveu o produtor, Manuel da Fonseca.
Foi assim que o produtor Manuel da Fonseca e o autor da história, Pedro Marta Santos, apresentaram hoje na Estufa Fria, em Lisboa, a primeira biografia ficcionada sobre a diva do fado, na altura em que o realizador Carlos Coelho da Silva fazia as primeiras filmagens no mesmo local.
«Não é um filme sensacionalista. O nosso projecto é de qualidade e referência, destina-se a todo o público e pretende reforçar o mito, a figura mítica que a Amália representa», disse o produtor Manuel da Fonseca, da Valentim de Carvalho Filmes, em conferência de Imprensa.
A actriz Sandra Barata Belo encarnará a figura de Amália Rodrigues, no topo de um elenco de 45 actores, entre os quais Carla Chambel, no papel de Celeste Rodrigues, Leonor Seixas, Betinha, outra das irmãs de Amália, e António Pedro Cerdeira, como o banqueiro Ricardo Espírito Santo.
Ana Padrão (mãe de Amália), Ricardo Carriço (César Seabra, o último marido de Amália), João Didelet (José Carlos Ary dos Santos), Ricardo Pereira e Susana Mendes são outros nomes do elenco.
Ontem na Estufa Fria filmou-se o momento em que Amália conhece Ricardo Espírito Santo, uma cena de pouco mais de um minuto, mas que se estendeu durante toda a manhã e início da tarde.
A rodagem prossegue nos próximos dois meses em Portugal, sobretudo em Lisboa, e com parte das gravações a decorrerem em estúdio, onde serão recriados, por exemplo, o Olympia, em Paris, cenas no Brasil, Nova Iorque ou no Japão.

O filme pretende mostrar «a Amália de todos os portugueses, com um universo interior complicado», uma pessoa «com uma relação intensa com o abismo, com a morte, o lado sombrio, mas também com uma enorme energia e capacidade de contagiar as pessoas com a sua alegria», explicou o autor da história, Pedro Marta Santos.
Por ser um "biopic", uma biografia ficcionada, o filme decorrerá entre 1954 e 1984, período em que a fadista pisou o maior número de palcos internacionais e altura em que terá tentado suicidar-se.
«Usamos liberdades temporais e sendo uma construção dramatúrgica, interpretamos a vida da Amália, respeitando todo o seu caminho», disse Pedro Marta Santos, que recorreu a dezenas de entrevistas, gravações, filmes, recortes de imprensa e depoimentos de cerca de 20 pessoas, incluindo a família da fadista.
Apresentado como Amália, a voz do povo, o filme tem um orçamento de cerca de três milhões de euros, estreará nos cinemas por altura do Natal e deverá ser exibido em Outubro de 2009 pela RTP, em formato de minisérie com quatro telefimes, por ocasião dos dez anos da morte da fadista.
Sendo Amália uma figura internacional, o filme será vendido para outros países, sobretudo naqueles onde houver uma forte comunidade portuguesa.
«É um filme para encantar e não para chocar», sublinhou Manuel da Fonseca, esperando que a longa-metragem «cause emoções primárias e provoque algumas lágrimas» entre os espectadores.

Manuel da Fonseca rejeita assim qualquer sombra de sensacionalismo em torno do filme, apesar do realizador Carlos Coelho da Silva ter no seu currículo O Crime do Padre Amaro, protagonizado por Soraia Chaves e que é hoje o filme português mais visto de sempre.
Recordando os exemplos recentes dos filmes sobre Edith Piaf e Bob Dylan, Manuel da Fonseca sublinhou que Amália será «um verdadeiro melodrama».
«Um drama em música que eu gostava que os portugueses apreciassem», acrescentou. A música será a nota dominante do filme, com a inclusão de 22 factos remasterizados de Amália Rodrigues.

Festroia distingue Assumpta Serna

No próximo sábado, no decorrer da cerimónia de entrega de prémios, o Festroia – Festival Internacional de Cinema de Setúbal distinguirá a actriz espanhola Assumpta Serna com um Golfinho de Ouro pela sua Contribuição para a Arte Cinematográfica.

Com mais de uma vintena de prémios de melhor actriz no currículo, Assumpta Serna nasceu a 16 de Setembro de 1957 em Barcelona e já representou em seis idiomas: espanhol, catalão, português, italiano, francês e inglês.
De entre os mais de 65 filmes em que participou contam-se Matador, de Pedro Almodóvar, Eu, a pior de todas, de María Luisa Bemberg, Orquídea Selvagem, de Zalman King, O Mestre de Esgrima, de Pedro Olea, ou o Recente Incerteza, de Scott McGehee e David Siegel.
Membro da Academia Europeia de Cinema, da Academia das Artes e das Ciências Cinematográficas de Hollywood e da Academia das Artes e das Ciências Cinematográficas de Espanha, Assumpta Serna foi durante dois anos presidente da AISGE – uma sociedade gestora da propriedade intelectual de actores e outros artistas.

Em 1997 começou a escrever livros sobre cinema, tendo até ao momento três obras publicadas – O trabalho do actor de cinema, Monólogos VO e O guião e o actor. Também lecciona cursos de interpretação frente à câmara em universidades e escolas de cinema de todo o mundo.
Assumpta Serna é igualmente fundadora da first team, uma instituição para a formação cinematográfica que conta com os contributos de profissionais como Phillip Noyce e Emma Thompson e visa fomentar o trabalho em equipa no processo de elaboração de um filme. Desde 2000, mais de 1.200 actores, realizadores e guionistas de todo o mundo receberam formação da first team em Espanha, Portugal e Argentina.

Teatro Eduardo Brazão de novo em obras

A Câmara do Bombarral recuperou o Teatro Eduardo Brasão, considerado uma raridade arquitectónica, num investimento superior a um milhão de euros mas como não foi utilizado ganhou humidades e fungos que destruíram parte da recuperação obrigando a novas obras.
Depois de recuperado em 2005, o teatro do início do século XX manteve-se fechado e foi "atacado" por cogumelos com quase um metro de extensão que destruíram madeiras, alcatifas e paredes.
"Actualmente decorre a recuperação da recuperação", disse à Lusa o presidente da Câmara do Bombarral Luís Camilo Duarte (PSD), autarca que ainda não tinha sido eleito na altura da primeira intervenção.
"Estamos a colocar materiais novos e caixas-de-ar mantendo a traça ao pormenor", sublinhou o autarca.
"O facto do edifício estar fechado e haver pouca circulação de ar levou a que o fungo tenha tido condições mais propensas ao seu desenvolvimento e propagação", explicou Luís Duarte.
O orçamento da nova obra começou por ser 52 mil euros mas já houve necessidade de trabalhos a mais no valor de 25 mil euros.
Além destes trabalhos, até que o edifício fique operacional e pronto a receber espectáculos ainda deverão ser gastos mais uns milhares de euros na limpeza, verificação dos equipamentos do palco e manutenção da fachada onde algumas pedras já deram sinais de se poder soltar.
"Espero que esta intervenção seja a definitiva, ainda não tive reunião com a proprietária do teatro (a União Cultural e Recreativa do Bombarral) mas a minha intenção é estabelecer um protocolo para a realização de actividades culturais pois trata-se de um espaço único na região", adiantou o actual presidente da autarquia.


O Teatro Eduardo Brazão, edificado durante o início do Século XX, na freguesia do Bombarral pertencente ao concelho do Bombarral, foi inaugurado a 27 de Fevereiro de 1921 na presença do actor Eduardo Brazão. Sendo presentemente propriedade da União Cultural e Recreativa do Bombarral (UCRB), responsável pela sua dinamização.
Uma autêntica raridade arquitectónica, pois segundo consta, trata-se de um de dois exemplares com a forma de ferradura, com o mesmo traçado de projecto, existentes em toda a Europa.
Este edifício já sofreu duas grandes intervenções de restauro, a primeira devido aos estragos resultantes de um ciclone que destruiu a cobertura e tecto original da sala (em data não apurada), a segunda intervenção teve lugar em 2004 com o objectivo de recuperar e requalificar o edifício.
Edifício com uma capacidade de 350 lugares, constituído por uma plateia e frisas de camarotes laterais no Rés do Chão e frisas de camarotes no 1.º e 2.º piso. Possui também um salão nobre e está também equipado com fosso de orquestra.
Uma das suas particularidades é a sua excelente acústica proporcionada pela sala em forma de ferradura e pela existência de um poço por baixo do palco em madeira.


Encerrado nos anos 80 seria a câmara presidida por Albuquerque Álvaro (PSD) a decidir a recuperação do edifício.
"Ciente da importância do teatro como elemento patrimonial relevante, a autarquia apresentou uma candidatura a fundos comunitários para a sua recuperação", disse à Lusa o ex-presidente da autarquia.
Albuquerque Álvaro explicou que a associação não tinha possibilidades de o recuperar e houve condições para celebrar um protocolo que tornou "municipal" o uso do espaço e viabilizou o recebimento dos fundos comunitários para as obras.
"Consumada a recuperação procurei junto da direcção que se mostrasse à população que o teatro tinha sido recuperado e junto da Direcção-Geral de Espectáculos se configurasse a sua utilização mas não houve acordo", recordou Albuquerque Álvaro.
Segundo o ex-autarca, "como (o teatro depois de recuperado) esteve fechado houve infiltração de humidades e a falta de arejamento propiciou ao aparecimento de fungos junto aos camarotes".
Albuquerque Álvaro disse que ainda enquanto presidente da autarquia chamou o Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) para estudar o assunto.
"Além do LNEC chamámos outros especialistas para fazerem uma avaliação do problema e para fazerem sugestões, disse por seu lado Luis Camilo Duarte.
"O problema dos fungos podia estar adormecido pois antigamente havia mais ventilação e ele não se desenvolvia ou pode ter sido transportado pelas madeiras novas", sugeriu o autarca.
Contactado pela Lusa, o técnico responsável pela obra, Pedro Félix explicou que se trata de um edifício construído sob estacas e com pilares de madeira que tinha uma antiga caixa-de-ar e muita ventilação.
Segundo o técnico, "quando se decidiu efectuar o restauro o projecto previa que se tapasse a ventilação com caixilhos de alumínio e um sistema novo mais vedante".
"Nós cumprimos o projecto e ninguém sabia que existia um fungo", disse Pedro Félix.
A eventualidade da existência do fungo "era totalmente imprevisível porque nunca tinha havido nada assim", frisou.
Nesse sentido, uma das recomendações do LNEC foi que o edifício tinha que ser ventilado para tornar o ar mais seco.
A última intervenção que está ainda a decorrer passa pela substituição das paredes e do piso das frisas situadas no rés-do-chão que foram afectadas pelo fungo, utilizando pladur com estrutura metálica em vez de madeira. Vão ser ainda criadas caixas-de-ar para haver uma maior ventilação no local.
Edmundo França, actual responsável da obra disse que o edifício carecia de mais ventilação e que "estão a corrigir o que anteriormente foi mal executado".
O técnico disse que um dos trabalhos que deveria ter sido realizado era o de "uma vedação hidráulica ao poço existente por baixo do palco porque assim a humidade chega mas nunca passa para cima".
Uma das medidas consensuais entre todos os especialistas passou pelo arranque das estruturas de madeira afectadas, substituindo-as por materiais não consumíveis pelo fungo, assim como pelo reforço da ventilação.
Os corpos sociais da associação proprietária do imóvel têm estado inactivos e a última assembleia-geral realizou-se há dois anos.
A Lusa falou com Mário Morgado que pertenceu à direcção da associação que lembrou que "a União Cultural e Recreativa do Bombarral celebrou um protocolo com a Câmara Municipal porque a associação não dispunha de verbas para a realização da obra de recuperação".
"A câmara só ficou com a responsabilidade das obras e deve entregar o teatro à União cultural para esta gerir a programação", disse Mário Morgado.




LUSA/HARDMUSICA

Mariza actua em Santarém


Esta é a oportunidade única de ver ou rever MARIZA, e conhecer os temas do novo CD TERRA antes de a artista partir para o estrangeiro, onde no mês de Julho já tem em agenda vários concertos em Espanha, nomeadamente Madrid e Barcelona.
Mais tarde TERRA vai passar pela Finlândia, Bélgica, Holanda, Reino Unido e França entre outros.
MARIZA como nunca a viu!
Locais de Venda: Posto de Turismo de Santarém, Worten, Fnac, Bliss, Lojas Viagens Abreu, Liv. Bulhosa (Oeiras Parque e C.C.Cidade do Porto) http://www.megarede.pt/ e http://www.ticketline.sapo.pt/RESERVAS: 707 234 234

Exposição " Vidas com Livros" na Póvoa



Profissão de Tipógrafo inspira Exposição do Ciclo
“Vidas com Livros"

Uma noite de reencontros, reencontros de família e de memórias, e de emoções pela recordação dos que ajudaram a construir uma empresa, pelo reconhecimento do trabalho e dedicação daqueles que, ainda hoje, um século depois, continuam a manter viva essa mesma empresa, que se chama Tipografia Camões.

Sexta-feira à noite, a Biblioteca Municipal inaugurou a segunda exposição do ciclo de exposições documentais “Vidas com Livros”, desta vez dedicada a António Baptista de Lima e à Tipografia Camões.
E a ocasião juntou dezenas de familiares e de pessoas que, pelos mais variados motivos, sentem que a homenagem ao homem e à empresa que criou é mais do que merecida.
Comovido, após a projecção de vários testemunhos em vídeo sobre a figura do seu avô, António Baptista de Lima agradeceu a homenagem feita à família e à tipografia a que dedicou toda a vida e na qual continua a trabalhar, sem que haja agora um descendente directo para dar continuidade à empresa.
Presente nesta cerimónia, o Presidente da Câmara lembrou que “nos dias que correm, resistir cem anos é um acto épico”.
Num mundo em permanente e rápida mudança, em que se criam e fecham empresas no espaço de dias, a Camões é, de facto, um caso raro.
Como raro é também o cuidado posto na composição de textos e nos acabamentos, porque o ritmo actual das publicações a tal obriga.
Destas mudanças no trabalho das tipografias ao serviço das edições de livros falou Paulo Samuel, antigo editor da Lello e agora com a sua própria editora, a Caixotim.
O trabalho de um tipógrafo, de uma tipografia, as regras de composição de texto, a evolução do chumbo ao digital – todo um mundo invisível, que se esconde por trás de qualquer documento impresso e que pode ser melhor compreendido com uma visita a esta exposição, que estará na Biblioteca Municipal até 31 de Julho.

No dia 9 de Junho, às 21h30, na Tipografia Camões, e ainda no âmbito desta exposição, teve lugar o lançamento da obra João Baptista de Lima - Monografia da Póvoa de Varzim, uma segunda edição integral com introdução biobibliográfica do Professor Doutor João Francisco Marques, e da edição fac-similada de dois títulos (um livro e um periódico) integrados num único volume publicado na colecção Na Linha do Horizonte - Biblioteca Poveira, nº 18, em co-edição com a Tipografia Camões, a propósito das Comemorações do seu Centenário.

A apresentação foi feita pelo Professor Doutor João Francisco Marques.
A Tipografia Camões foi fundada em 1908 por João Baptista de Lima.
As suas primeiras instalações situaram-se na Praça Marquês de Pombal.
Com uma primeira máquina manual, ali se imprimiu o jornal “O Intransigente”.
Em 1920 a tipografia passa para a Rua da Junqueira, adquirindo-se uma impressora a pedal, de platina, com almofada móvel.
Em 1936, a Camões é transferida para a Rua José Malgueira, onde a família Baptista de Lima irá viver e trabalhar.
Em 1976 há nova mudança de instalações para a Rua Agostinho Landolt, onde funciona até aos dias de hoje.
Em 1940 a Tipografia é vendida ao filho, João Baptista de Lima Júnior, que trabalha com os seus filhos.
Um deles, António Baptista de Lima, que acompanhou a actividade do pai desde criança, tornou-se proprietário da Camões, à frente da qual viveu grandes momentos profissionais, desde a impressão a chumbo até à impressão automática, com as novas tecnologias.
Com o ciclo de exposições documentais “Vidas com Livros”, a Biblioteca Municipal pretende dar a conhecer o percurso e a experiência de livreiros, editores e tipógrafos poveiros.
A primeira exposição foi dedicada a Domingos Lima, que foi livreiro da Livraria Lello durante 56 anos e agora a segunda exposição permitirá conhecer a actividade profissional de António Baptista Lima, o seu percurso de vida e história da própria tipografia e de alguns dos trabalhos de relevo que ali foram impressos.

Tecnologia Virtual no Portal da RTP




TECNOLOGIA VIRTUAL REPAY NO PORTAL
RTP E NA RÁDIO EURO PARA OS JOGOS DO EURO


A RTP adquiriu para a sua plataforma de Internet e para Televisão, os direitos de utilização da tecnologia Virtual Replay aos jogos do Euro 2008.
O Virtual Replay é uma aplicação interactiva para WEB, que permite ver animações 3D de eventos desportivos.
Assim, todos os golos do Euro 2008 terão reprodução em 3D, de acordo com a opção que o utilizador desejar.
A reprodução permite não só assistir à jogada, mas interagir com ela revendo-a vezes sem conta, dos mais diferentes ângulos e velocidades, possibilitando até observar a jogada do ponto de vista de cada um dos jogadores envolvidos.
A RTP, com a parceria da empresa RF ID, oferece esta funcionalidade no portal dedicado ao euro e na página da Rádio Euro, criada especialmente para o evento.
Recorde-se que a Rádio Euro está 24 sobre 24h em transmissão na internet com programas, comentários, análises, entrevistas e memórias da selecção.
Todos os jogos do Euro serão transmitidos em directo.
Além dos jogos da Selecção Nacional – transmitidos em simultâneo com a emissão da Antena 1 –, a Rádio Euro transmitirá o relato de todas as restantes partidas do campeonato.
A não perder, no portal da RTP dedicado ao Euro 2008 ou com entrada por http://radioeuro.rtp.pt/

" Mundo Cão" dá concerto


Depois de terem ganho o Globo de Ouro de Melhor Revelação do Ano e porque o "chamamento da estrada" se faz sentir, apesar de estarem completamente focados na preparação do 2º álbum, os MUNDO CÃO resolveram presentear-nos com uma pequena actuação em Lisboa.
O local é pequeno mas acolhedor, não faz parte do circuito de música ao vivo, e como tal requer alguma concentração para se dar com ele, a saber... Av. D. Carlos I , nº 61, 1º Andar

Museu do Oriente já foi visitado por 37.000 pessoas!


37 mil pessoas já conhecem
o Museu do Oriente


O Museu do Oriente superou todas as expectativas no primeiro mês de actividade, ao receber 37 mil visitantes, revelando-se, desde já, como um dos espaços culturais de referência da cidade de Lisboa.
As exposições permanentes e temporária – “Presença Portuguesa na Ásia”, “Deuses da Ásia” e “Máscaras da Ásia” – lideram a lista de preferências, tendo sido visitadas por um total de 26.574 pessoas, desde a inauguração do Museu, a 9 de Maio.
No primeiro mês de actividade, mais de seis mil visitantes assistiram aos espectáculos no Auditório e o registo das actividades promovidas pelo Serviço Educativo ultrapassou os quatro mil participantes.
O Domingo surge como o dia da semana com maior afluência de visitantes e, a 10 de Maio, o primeiro Sábado após a abertura do Museu do Oriente, foi batido o recorde de entradas: perto de cinco mil.
O Museu do Oriente aposta no despertar da curiosidade de portugueses e estrangeiros em relação a culturas pouco conhecidas no Ocidente, apresentando uma programação abrangente e dinâmica.
Ciclos de cinema, espectáculos de música e dança e actividades lúdico-pedagógicas promovidas pelo Serviço Educativo, são algumas das sugestões do Museu do Oriente para ocupar os meses de Verão.
Entre as propostas disponibilizadas por este espaço de excelência no contexto cultural português, contam-se, ainda, as exposições permanentes, com núcleos de arte chinesa, indo-portuguesa, japonesa e timorense, testemunhos da relação entre Portugal e o Oriente, e a exposição temporária “Máscaras da Ásia”.
O Museu do Oriente está aberto das 10h00 às 18h00, de Quarta a Segunda-feira, e às Sextas-feiras encerra às 22h00, com entrada gratuita a partir das 18h00. Distinguindo-se dos restantes, o Museu do Oriente é o único que encerra à Terça-feira.

Inauguração Oficial da 45ª Feira Nacional de Agricultura


Na abertura oficial da 45ª Feira Nacional de Agricultura, 55ª Feira do Ribatejo, a decorrer no Centro Nacional de Exposições de Santarém (CNEMA), estiveram presentes várias entidades oficiais, nomeadamente o Secretário de Estado Adjunto da Agricultura e das Pescas, Luís Vieira, Presidente da Confederação de Agricultores Portugueses (CAP), João Machado, do Presidente da Câmara de Santarém, Francisco Moita-Flores, pelo Presidente da Câmara de Almeirim, José Gameiro de Sousa Gomes, pelo Presidente da Câmara de Alpiarça, Joaquim Rosa do Céu, pelo Presidente da Assembleia Municipal de Santarém, António Pinto Correia, pelo Presidente da Comunidade Urbana da Lezíria do Tejo, José Gameiro de Sousa Gomes, pelo Governador-Civil de Santarém, Paulo Fonseca, pelo Presidente da Região de Turismo do Ribatejo, Carlos Abreu, e outras associações de agricultores.

A comitiva foi recebida às portas do CNEMA por campinos a cavalo, pelo Rancho Folclórico de Viegas, Alcanena, e ao som da Sociedade Filarmónica da Gançaria-Santarém.

Sendo a "alimentação saudável" o tema central da feira, a abertura oficial deste evento teve início no I Salão Nacional da Alimentação, percorrendo depois os tradicionais espaços de produtos agrícolas, de suínos, gado, campinos e cavalos, terminando no recinto oficial do Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Regional e das Pescas.

Durante a visita, o Secretário de Estado afirmou que "nesta feira, está presente aquilo que há de bom e que se sabe fazer bem em Portugal", sendo que "apresenta um conjunto de produtos que trazem valor acrescentado à agricultura portuguesa".

Até ao próximo domingo, é possível visitar a 45ª Feira Nacional de Agricultura/55ª Feira do Ribatejo, que conta com o I Salão Nacional da Alimentação, o 2º Salão Nacional do Azeite e o Festival Nacional do Vinho, durante o qual serão conhecidos os vencedores do Concurso Nacional de Vinhos Engarrafados 2008, que nesta edição contou com 653 vinhos.

E para que nada falte aos visitantes, o CNEMA disponibiliza dois espaços, Auditório e Palco Fora d'Horas, para que os adeptos do desporto-rei possam assistir aos jogos da nossa Selecção, como o Hardmusica noticiou no passado sábado.

Mas para quem preferir outro tipo de divertimentos, o "Limite é o Nascer do Dia", com animação nocturna no recinto, contando com actuações de vários grupos, cantores e DJ's.

Paulo Portas visita Feira Nacional de Agricultura


PAULO PORTAS NA FEIRA DE SANTARÉM

Paulo Portas, Presidente do CDS/PP visitou a Feira nacional de Agricultura e falou aos jornalistas.

Segundo este deputado a realização desta Feira é " a prova de que a nossa Agricultura, embora pouco apoiada pelo Governo, resiste e marca a sua posição". O esforço que implica organizar e apresentar um certame desta natureza demonstra bem a força que impulsiona estes homens e mulheres, mesmo tendo em conta todos os revezes que ultimamente tem sofrido a agricultura portuguesa.

" O Primeiro Ministro chama-me o Paulo das Feiras porque estou em todas. Prefiro isso a ser como ele que não vai a nenhuma. Este Governo e o seu Primeiro Ministro preocupam-se com as Finanças, esquecendo o sector primário, ou seja, esquecendo o sector produtivo do País."

E acrescentou : " No Parlamento há dois partidos que se preocupam com a Agricultura embora com linguagem diferente: o CDS/PP e o Partido Comunista. Mais, em 28 discursos que o Primeiro Ministro já fez na Assembleia não o ouvi falar , uma única vez, em Agricultura!"

Questionado sobre a questão do aumento dos combustiveis e a greve das transportadoras, Paulo Portas disse que o Primeiro Ministro parece viver numa realidade diferente e não ter consciência do que se passa ao seu redor. Seria bom que fossem rapidamente tomadas medidas que obstem a problemas gravíssimas consequentes desta paralisação.

E Paulo Portas seguiu na sua visita por esta 45ª Feira Nacional de Agricultura e Feira do Ribatejo!

Teatro luso russo estreia em Julho

A peça de teatro "A Princesa Rã" assinala em Julho a estreia do Teatro Pervy, o primeiro grupo de teatro luso-russo em Portugal, fundado há quatro anos pelo actor Dmitry Bogomolov, mas que só agora foi concretizado.

A peça para crianças, a partir de um conto tradicional russo, será representada em Julho na Sociedade SMIL, uma sociedade recreativa em Belém, o local que Dmitry Bogomolov encontrou para a casa criativa do Teatro Pervy.

O grupo de teatro foi fundado em 2004, mas só agora foi possível montar a primeira peça, precisamente por falta de um espaço para ensaios e apresentações.

"Vamos tentar que os nossos projectos tenham financiamento através da Embaixada, porque tem sido muito difícil", disse o actor à Lusa.

O projecto de Dmitry Bogomolov é a criação de uma companhia de teatro com actores portugueses e russos, que apresentem dramaturgias dos dois países para o público luso, mas também para uma potencial audiência entre os imigrantes dos países de Leste.

"Eu quero chamar este público para ir ao teatro, quero fazer peças em português e bilingues", sublinhou o fundador e encenador deste grupo de teatro.

Dentro de cinco a dez anos, Dmitry quer ter o seu próprio elenco fixo e aprofundar um teatro de pesquisa e de abertura a novos actores.

Por ora, vai trabalhando com actores profissionais convidados para as peças que tem programadas.

Até ao final do ano, o actor quer encenar ainda "O Capote", de Gogol, "12", de Blok, e "Da Ratazana Vermelha até à Estrela Verde", de Slapovsky.

Dmitry Bogomolov, 31 anos, nasceu na antiga União Soviética e vive em Portugal desde 2000.

Actor de formação, Dmitry Bogomolov rumou a Portugal por questões financeiras, admitiu mesmo que "tinha dificuldades em sobreviver".

"Sabia que quando chegasse aqui não iria trabalhar na minha área. Ou ia trabalhar para as obras ou lavar loiça. Fui para as obras", recordou o actor que, apesar dos tempos difíceis, disse não estar desisludido com Portugal.

Dmitry Bogomolov referiu que é só mesmo por falta de tempo que ainda não pediu nacionalidade portuguesa.

Os dias são preenchidos entre o Teatro Pervy e a escola de actores ACT, onde dá aulas de representação.

Nos últimos anos, participou ainda em vários filmes portugueses, o mais recente dos quais "Lovebirds", de Bruno de Almeida.

Está ainda a preparar a sua estreia como realizador de cinema, numa longa-metragem sobre o mundo imaginário dos actores.

V Festival Internacional de Dixieland de Cantanhede

V Festival Internacional de Dixieland de Cantanhede

De 12 a 15 de Junho 2008
Cantanhede é a capital mundial do jazz popular durante quatro dias

"Romance" novo disco de Rosa Passos

Romance
Novo disco de Rosa Passos



Nas lojas a partir de hoje.
Chico Buarque Vinicius de Moraes António Carlos Jobim João Donato Marcos Valle Dorival Caymmi Francis Hime Armando Cavalcanti
Se esta não é a mais bela das vozes é seguramente uma das mais notáveis, encantadoras (...)" (Gary Giddins, in New Yorker - Nov 2007)

Teatro Municipal de Almada em exposição no TAGV

Exposição
Teatro e Arquitectura
"Teatro Municipal de Almada"
11 a 30 de Junho
Teatro Académico de Gil Vicente
Coimbra


Teatro e Arquitectura
Ciclo de exposições, conferências e visitas à obra

Teatro Municipal de Almada, Manuel Graça Dias, Egas José Vieira, com Gonçalo Afonso Dias
Um sítio anónimo, nem mais bonito nem mais feio que outras coisas que conhecemos, à espera de um qualquer acontecimento que, de algum modo, pudesse articular sentidos, instituindo um ponto de partida para uma organização urbana mais excitante, apreensível e “nomeável”. Ao variado programa de um Teatro somámos, redundantemente, vários e movimentados acidentes plásticos que constroem no conjunto uma volumetria desejável. Um revestimento em mosaico cerâmico vitrificado, azul claro, “embrulha” obsessivamente todo o edifício de modo a “apertar” e “domar” através da cor, brilho e textura, todos os dispersos e diferentes momentos que um organismo com esta complexidade gera e apresenta.
A unidade assim encontrada originou a designação que surgiu, então, quase naturalmente: o Teatro Azul. Tratou-se, na verdade e sobretudo, de significar o existente. Não com arrogantes ou retóricas praças (ali) deslocadas, mas com outros espaços públicos e urbanos igualmente respeitáveis e úteis. O moroso projecto que no interior pretendeu, depois, clarificar os circuitos servidores e significar os espaços servidos, rebate-se para a cidade, imaginando organizá-la, ainda que na modéstia das necessidades detectadas. O volume azul recebendo a forma da cidade de onde vem e dando forma à cidade que vem. Manuel Graça Dias e Egas José Vieira (com Gonçalo Afonso Dias), Notas sobre o Teatro Municipal de Almada (Teatro Azul)

Concepção e programação Carlos Antunes e Manuel Portela Produção TAGV
Visita guiada ao Teatro Municipal de Almada por Manuel Graça Dias, no dia 21 de Junho, pelas 16h30
Nota: a realização da visita depende de um número mínimo de 20 inscrições
CAFÉ-TEATRO - SEG A SEX 10H00-01H00, SÁB E DOM14H00-01H00
Informações e reservas
Teatro Académico de Gil Vicente
Praça da República, Coimbra
http://www.uc.pt/tagv
http://blogtagv.blogspot.com
Bilheteira
Horário 17h00-22h00
Telefone 239 855 636
E-mail
teatro@tagv.uc.pt

Cinema na VI edição do Jazz ao Centro


"Após uma semana plena de eventos, diversificados no estilo, forma, local e faixa etária a que se destinaram, Coimbra continua a destacar-se no panorama da programação Jazz a nível nacional, acolhendo a VI edição do Jazz ao Centro.
A segunda semana de festival começa com um evento muito especial: a propósito da exibição do filme "Belarmino", estarão em Coimbra na terça-feira, dia 10 de Junho pelas 21h30 no Teatro Académico de Gil Vicente, o realizador Fernando Lopes e o presidente do Hot Clube de Portugal Eng. Bernardo Moreira, promovendo uma conversa sobre as ligações entre esta película e o universo do jazz. No dia seguinte, mais cinema: desta feita, um filme de origem francesa sobre a tournée do contrabaixista Alemão Peter Kowald nos Estados Unidos da América em 2000."
Teatro Académico de Gil Vicente
10 de Junho às 21h30 - Belarmino
De Fernando Lopes
Projecção seguida de conversa com a presença dos seguintes convidados:
- Fernando Lopes, realizador;
- Eng. Bernardo Moreira, Presidente do Hot Clube de Portugal e membro do Quinteto do Hot Clube (que interpreta a banda sonora).
Rememorando sobre uma vida de antigas glórias como campeão de boxe, Belarmino ganha a vida engraxando sapatos e colorindo fotografias. Lisboa é a sua cidade, na qual vive como um marginal. Movendo-se na cidade cinzenta ao som do jazz, ouvimo-lo contar a sua história à medida que responde à voz-off do jornalista Baptista-Bastos. A solidão, o medo e a derrota cruzam-se num filme que baralha o documentário, a ficção e a entrevista num passeio por antigas salas de cinema e clubes nocturnos.
A música, interpretada pela Orquestra do Hot Club de Lisboa, creditada a Manuel Jorge Veloso e a Justiniano Canelhas integra-se de forma notável na construção do filme.
Primeira longa-metragem de Fernando Lopes, com o apuro jazzístico de Manuel Jorge Veloso e a brilhante fotografia de Augusto Cabrita, este é um dos filmes-chave do Cinema Novo português.
Género: Documentário Produtor: António da Cunha Telles Realizador: Fernando Lopes Fotografia: Augusto Cabrita Música: Manuel Jorge Veloso com a colaboração do conjunto do Hot Clube de Portugal com Belarmino Fragoso Ano de estreia: 1964 Duração: 72 min Origem: Portugal Língua: Português
11 de Junho às 21h30 - Off the Road
De Laurence Petit-Jouvet
Em 2000, o antropólogo francês Laurence Petit-Jouvet acompanhou o contrabaixista alemão Peter Kowald numa viagem pelos Estados Unidos. Das imagens captadas nessa ocasião resulta este documentário, um "road movie" que relata as 10 semanas nas quais Kowald viajou pelos EUA numa carrinha "Chevy" Caprice de 1968.
Em Off the Road, por entre diálogos musicais e conversas, descobrimos as razões pelas quais Kowald era respeitado pela comunidade de músicos nova-iorquinos, cidade para a qual se mudou em 2002. Pouco depois da morte de Kowald, no mesmo ano de 2002, William Parker refere: "Peter would stop by a place that an American musician would walk past 20 times, and get something started just by being personable".
Género: Documentário / Música Duração: 72 min Origem: França Língua: Inglês (sem legendas)
Entrada livre
Teatro Académico de Gil Vicente
Praça da República, Coimbra
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Bilheteira
Horário 17h00-22h00
Telefone 239 855 636
E-mail
teatro@tagv.uc.pt