UMA ILHA NA LUA
Teatro Académico de Gil Vicente
Coimbra
Dia 8 de Novembro, 21h30
Dia 9 de Novembro, 15h00 e 21h30Dia
10 de Novembro, 21h30
Inspirada no texto de William Blake, escrito em 1784, a obra é constituída por três andamentos musicais, com 19 canções e narração. O texto, na tradução para português de Manuel Portela, é utilizado na íntegra neste espectáculo que é uma síntese de música, literatura e arte dramática.
A obra, que tem a duração aproximada de setenta minutos, pretende que os espectadores, ao deslocarem-se a uma sala de espectáculos, tenham uma experiência penta-sensorial, estimulando, para esse efeito, não só a sua audição, mas igualmente todos os outros sentidos.
A música, que se serve de alguma gramática musical do século XVIII, recria o universo de Blake numa linguagem contemporânea e atemporal, tendo a capacidade de emocionar o ouvinte com um discurso acessível e depurado.
Sinopse
William Blake situa na lua uma ilha, que mais não é que uma alegoria da sua Inglaterra. Nessa ilha habitam seres com nomes estranhos, que mais não são que pacatos cidadãos de Sua Majestade. Que se encontram para conversar, trocar ideias, discutir, beber e cantar. Trata-se de tertúlias de filósofos, educadores, cientistas, doutores, os seus criados, as suas mulheres, filhas e amantes.
“Uma ilha na lua” é o retrato de alguns dos momentos em que se encontravam, o retrato de uma sociedade nos seus momentos sociais de lazer. Se o que as personagens dizem ilustra o vazio (pela repetição ou pela impossibilidade da comunicação humana) ou se são profundas considerações existenciais, cabe a cada espectador decidir. O que importa são os momentos em que as emoções transparecem das palavras. E, se a palavra dita pode não ser suficiente, que se cantem as palavras. É um texto incompleto, sem uma sequência dramática e/ou narrativa. São momentos, retratos desses encontros. Retratos de emoções. Por isso acaba abruptamente, como quando depois de nos comovermos com uma fotografia, deixamos de olhar para ela, sem sabermos o que aconteceu a seguir.
Texto William BlakeTradução Manuel Portela Composição musical Joaquim Pavão Direcção artística José Geraldo Vídeo Filipa Freitas Desenho de luz Celestino Gomes Produção executiva Cláudia do Vale Design gráfico Joana Monteiro Cantores Carla Pais (soprano) e Bruno Pereira (baixo) Narradores António Mortágua, Filipa Freitas, Helena Faria, José Geraldo, Pedro Malacas Músicos Orquestra Clássica do Centro, Maestro Carlos Marques
Co-produção: Camaleão – Associação Cultural, Orquestra Clássica do Centro e Teatro Académico de Gil Vicente
Apoios: Reitoria da Universidade de Coimbra, Antena 2, Ilídio Design, MAFIA – Federação Cultural de Coimbra
No âmbito das comemorações dos 250 anos do nascimento de William Blake, a Camaleão – Associação Cultural, a Orquestra Clássica do Centro e o Teatro Académico Gil Vicente estreiam a obra inédita (e escrita para a ocasião) do compositor Joaquim Pavão – “Uma Ilha na Lua” – para orquestra, soprano, baixo e narradores.
Preçário
Preço normal 10,00 euros
Preço estudante, sénior e Sócios SPRC 8,00 euros
Preço amigo/a TAGV e protocolo de Teatro TAGV 5,00 euros
Preço escolas 3,00 euros
Preço Famílias (1 ou 2 adultos + 1 ou 2 crianças, no total de 3 pessoas) 15,00 euros
Duração c. 1h10
Público-alvo a partir dos 12 anos
O humor nonsense da série tem um toque britânico (muito ao jeito de “O Escritório”) e, quando tudo parece não fazer sentido, Bret e Jermaine inventam uma música que, com as suas letras rídiculas, volta a colocar tudo no lugar certo.
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