sábado, 30 de junho de 2007

Luciana Abreu vence 3ª série do Concurso Dança Comigo

Final de Dança Comigo no Campo Pequeno


Realizou-se ontem, no Campo Pequeno a Final da 3ª série do Concurso Dança Comigo.

Os concorrentes foram Marta Melro, Rodrigo Saraiva, Helena Laureano, Nuno Baltazar,Luciana Abreu, Manuel Melo, Raquel Tavares e Filipe Gonçalves que substituiu o lesionado Pedro Guedes.
A competição foi renhida e o desempenho de concorrentes particularmente agradável.
As condições para avaliarmos o que se passava na pista de dança não foram de modo algum as melhores, pois tivemos de recorrer aos ecrans gigantes espalhados pela sala para podermos vislumbrar o decorrer do concurso.
A última decisão pertenceu , como já vem sendo hábito, ao público.

E este decidiu que seria Luciana Abreu a vencedora.

"Memorial do Convento" continua em cena até 31 de Julho


Memorial do Convento de José Saramago

no Palácio Nacional de Mafra



Sábados e Domingos às 18h00


O Teatro Nacional D. Maria II apresenta, em colaboração com o Palácio Nacional de Mafra, Memorial do Convento.

Uma encenação Filomena Oliveira a partir do texto que lançou a carreira de José Saramago.

A crónica de uma obsessão real com a descendência, que valeu a Mafra um palácio magnífico, inaugurado em 1744, mas cuja magnificência não pode apagar os sacrifícios feitos pelo país quer em recursos materiais quer em vidas humanas.

Resumo da acção

Ansiando por um filho que tarda, o rei D. João V é avisado por frei António de S. José: “Mande V. Majestade fazer um convento de franciscanos em Mafra e Deus vos dará descendência”.

O desejo real desencadeará uma epopeia de homens, um esforço hercúleo de milhares de trabalhadores arregimentados em todo o país, de arquitectos, engenheiros e materiais vindos do estrangeiro e pagos a peso de ouro do Brasil, esgotando-o.

Unidos por um amor natural, Blimunda e Baltasar reúnem-se a Bartolomeu de Gusmão e ao seu sonho de voar.

A passarola, máquina voadora, misto de barco e de pássaro, nasce do saber científico de Bartolomeu, da força de trabalho de Baltasar e dos poderes de Blimunda, recolhendo as vontades humanas (as “nuvens fechadas”), que alimentarão a máquina e a farão voar.

Sobre as obras do Convento de Mafra terá passado o Espírito Santo, dizem os padres e acredita o povo.

Voar, nesse tempo, não sendo obra de Deus, só poderia sê-lo do demónio, e assim se anuncia o fim trágico das três personagens maravilhosas.

encenação FILOMENA OLIVEIRA

orgânica sonora
direcção música original
DAVID MARTINS

masterização e operação: BRUNO OLIVEIRA
arranjos para piano: SANDRA NUNES
arranjos para voz: ANDREIA LOPES

guarda-roupa FLÁVIO TOMÉ
adereços JOÃO MAIS

concepção e construção da passarola FLÁVIO TOMÉ e JOÃO TIAGO
assistente técnico/montagem JOÃO TIAGO
criação e adaptação do espaço CARLOS ARROJA
estruturas cénicas e desenho 3D CARLOS BRUNO

direcção técnica DAVID MARTINS
desenho de luz CARLOS ARROJA, DAVID FLORENTINO e PAULO CUNHA

cenografia e criação do espaço cénico
coordenação
VITO e CARLOS ARROJA
equipa de montagem BRUNO OLIVEIRA BRUNO RIBEIRO CARLOS BRUNO JOÃO MOTA ZÉ PEDRO


actores

CLÁUDIA FARIA PAULO CAMPOS DOS REIS FLÁVIO TOMÉ
JOÃO MAIS FILIPE ARAÚJO






R2 no Teatro Nacional de D.Maria II

R2
exercício a partir de Ricardo II
de William Shakespeare

SALA EXPERIMENTAL
JUL 04 – JUL 08
4ª a DOM. 19H00


"O teatro é uma prática política."
Nuno Cardoso, a propósito de R2*

O Teatro Nacional D. Maria II apresenta, entre 4 e 8 de Julho, R2 um exercício a partir de Ricardo II de William Shakespeare.
Paralelamente à encenação do espectáculo Ricardo II, Nuno Cardoso desenvolveu um trabalho com jovens de bairros carenciados do Casal dos Machados, Zambujal e Cova da Moura, alguns dos quais trabalham regularmente com o Grupo de Teatro do Oprimido de Lisboa.
Em R2 O público é convidado a assistir ao resultado deste trabalho, em que os jovens recriam, à sua maneira, a história da queda de um mau governante.

R2 é uma fábula sobre o Poder e a Identidade: o mundo de reis e da corte de Ricardo II é transformado numa junta de freguesia, onde um presidente que governa mal é deposto, sem eleições, pelo seu primo.

Sobre o Teatro do Oprimido

O Teatro do Oprimido tem como objectivo transformar o espectador (ser passivo) em espect-actor (sujeito activo criador), foi concebido e desenvolvido pelo dramaturgo e encenador brasileiro Augusto Boal.
Em Lisboa, o Grupo de Teatro do Oprimido trabalha na Amadora e desenvolve trabalho teatral com população afro-portuguesa, abordando temas como a prevenção da sida, a gravidez precoce, a discriminação ou a violência doméstica.
Contacto: gtolisboa@sapo.pt

Sinopse R2

Riqui é presidente de uma Junta de Freguesia e é avisado pelo Tio João que o seu primo Bernas e o seu assistente pessoal Mauro estão em disputa e esperam Riqui para que este os oiça e aja como juiz.
Riqui recebe-os e Bernas explica que Mauro engravidou a sua namorada e rouba dinheiro à Junta, acusações estas que Mauro nega.
Riqui tenta obrigá-los a fazer as pazes mas, não consegue e é marcado um combate no ginásio. Mais tarde será revelado que foi Riqui quem engravidou a namorada de Bernas.
Incapaz de julgar a disputa, Riqui interrompe o combate e, em nome da boa convivência, manda Bernas afastar-se por seis anos e Mauro, para sempre, da freguesia.
Resolvido o problema, Riqui resolve ir de férias prolongadas para o Brasil.
O tio João, pai de Bernas, morre e Riqui usa o dinheiro do tio morto para fazer a viagem, deixando para trás a sua mulher e delegando a manutenção da freguesia à sua tia Joaquina.
Esta reacção revolta os populares que acusam Riqui de estar a roubar dinheiro à Junta para fins pessoais e, sobretudo, os maridos traídos por Riqui e pelas suas esposas.
Sabendo disto, Bernas regressa passados poucos meses, sob a desculpa de querer a sua herança e apodera-se da Junta, despedindo a antiga administração de Riqui, excepto a tia Joaquina, que o apoia.
Quando Riqui volta das férias, rapidamente percebe que perdeu a Junta e é forçado a passá-la a Bernas.
Bernas toma a presidência da Junta e manda Riqui para uma prisão, onde será assassinado.

Lembrando Sophia de Mello Breyner


“SOPHIA DE MELLO BREYNER”
POR ALBERTO VAZ DA SILVA
3º ANIVERSÁRIO DO FALECIMENTO DA POETISA

“Sophia relembrada com o coração” será o tema da conferência que Alberto Vaz da Silva proferirá por ocasião do 3º aniversario do falecimento da poetisa, no Centro Nacional de Cultura, no próximo dia 3 de Julho pelas 18.30.
“Evocação da infância de Sophia de Mello Breyner Andresen, entre o Campo Alegre, no Porto, e o Campo Grande, em Lisboa. Memórias de um significativo troço de vida partilhado com Sophia e Francisco Sousa Tavares. A coragem política de ambos; como se reflectiu na poesia. A literatura e a censura. As viagens, os tempos de lazer, o Algarve, a Grécia e a Sicilia. O idealizado e o vivido. As grandes amizades que a morte jamais apagará.”

Novo Programa no Centro Cultural de Belém



CCB FORA DE SI
A PARTIR DE DOMINGO
DIA 1 DE JULHO

ENTRADA LIVRE

No próximo Domingo, dia 1 de Julho, pelas 18h30, arranca o CCB FORA DE SI, a programação de Verão do CCB especialmente pensada para os portugueses e estrangeiros que estão em Lisboa durante os meses de Julho e Agosto.

Neste dia, à entrada do CCB, quatro cavalos brancos insufláveis “acordam” com o som dos tambores dos Tocárufar.


No caminho pedonal, o céu ganha uma nova dimensão, pontuado de nuvens brancas que acrescentam sombra e sonho a quem por lá passar. Estas nuvens, também elas insufláveis, descem ao nível dos homens e os gigantes sobem aos céus… Mais acima, na Praça do Museu, e ainda ao ritmo do percussionista Rui Júnior e do seu agrupamento de 100 músicos, uma corrente de nevoeiro, feito com jogos de água, promete refrescar os visitantes.


Será então o momento para chegar ao Jardim das Oliveiras e preparar os olhos para a exposição de “Máquinas de Poesia e Luz”, a descobrir nas salas do Centro de Pedagogia e Animação.

Espectáculo no Santiago Alquimista


FESTA DA DEOLINDA
CONTADO, NINGUÉM ACREDITA!

Mais fresca que nunca, aí vem a Deolinda outra vez! E traz música! A sua primeira canção disponível em disco, “Contado Ninguém Acredita”, já aí está a partir corações! É a faixa mais portuguesa e brilhante do CD acabadinho de sair “Novos Talentos FNAC 2007”!

Por isso, vai haver festa no castelo! Perdida de amores, a nossa Deolinda fechou as suas janela de tabuinhas, deixou os gatos (e o peixinho!) com a vizinha, fez uma trouxinha com o seu xaile vermelho, as suas tamancas e um frasquinho de jeropiga, e aí vai ela toda airosa, a cantar aos sete ventos!

Viva a folia, viva a Festa da Deolinda, que o mês dos bailaricos ainda não acabou!
Alegre e desempoeirada, ela canta em Lisboa dia 30 de Junho no Santiago Alquimista, antes de voltar para os seus gatos e para as janelas de tabuinhas (e para o peixinho!). Prepare-se para bater o pé, e para encher a alma com perfumes de mangerico! Quando a Deolinda sai à rua… Ai, rapazes!
santiago alquimista . rua de santiago, 19 (ao castelo

Concertos de Verão nos Jardins da Fundação Oriente

Jardins da Fundação Oriente recebem Duo Ibéria

O Duo Ibéria actua dia 4 de Julho, pelas 18h30, nos jardins da Fundação Oriente.
O concerto tem entrada livre e insere-se na 10ª edição do Ciclo de Concertos de Verão.

Laurent Filipe (trompete e flugelhorn) e Pedro Sarmiento (piano acústico) apresentam temas esteticamente inacabados e sugestivos, que fazem parte do último CD, “East of the Moon”, bem como alguns inéditos.

A música do Duo Ibéria consiste na fusão original da linguagem ibero-americana através do reaproveitamento de temas tradicionais populares e da utilização de elementos de improvisação e poesia.



Concertos de Verão da Fundação Oriente

Jardins da Fundação Oriente Quartas-feiras entre 20 de Junho e 18 de Julho 18h30
Entrada livre

Recital de Orgão

Recital de Órgão em Calvão


Na comemoração do 3.º centenário da morte de Dietrich Buxtehude, a Associação Musical Pro Organo promove no próximo sábado (30 de Junho), em colaboração com a Paróquia de Calvão, o 2.º recital da audição integral da obra organística deste compositor.
São intérpretes Hugo Teixeira, Luís Coelho e Miguel Matos, do Conservatório de Lisboa (da classe do Prof. António Duarte), que apresentarão a Passacaglia em ré menor BuxWV 161, o Prelúdio e fuga em lá menor BuxWV 153 e os corais " Nun komm, der Heiden Heiland" BuxWV 211, "Wir danken dir, Herr Jesu Christ" BuxWV 224, "Ach Gott und Herr" BuxWV 177, "Komm, heiliger Geist, Herre Gott" BuxWV 200, "Komm, heiliger Geist, Herre Gott" BuxWV 199, "Vater unser im Himmelreich" BuxWV 219, "Wie schön leuchtet der Morgenstern" BuxWV 223, "Nun bitten wir den heiligen Geist" BuxWV 208, "Nun bitten wir den heiligen Geist" BuxWV 209.
Os organistas acompanharão a missa dominical das 20.30 horas na igreja de Calvão, seguindo-se, de imediato, o concerto.
A entrada é livre

Conferência no Instituto Franco Português

A Europa e os novos Desafios Geopolíticos Contemporâneos


É o tema da CONFERÊNCIA DE IGNACIO RAMONET Director do LE MONDE DIPLOMATIQUE

DIA 4 DE JULHO às 18h30 No INSTITUTO FRANCO-PORTUGUÊS (IFP)


ENTRADA LIVRE


Ignacio Ramonet, nasceu a 5 de Maio de 1943 em Redondela (Galiza)
Trabalha em França desde 1972, onde vive.

Foi aluno de Roland Barthes, doutorou-se em semiologia pela École des Hautes Études en Sciences Sociales de Paris.
É jornalista, director do Le Monde Diplomatique desde 1991 e fundador da Associação ATTAC.

Foi um dos promotores do Forum Social Mundial e é também o fundador do Observatório Internacional dos Media.

Com vários livros publicados de geopolítica e sobre os media, IgnacioRamonet é reconhecido mundialmente e tem acumulado vários prémios ao longo da sua carreira.