terça-feira, 4 de novembro de 2008

Conferência promovida pela Embaixada do Brasil


A Arte em discussão no Museu do Oriente



“A arte efémera e a conservação”
em discussão no Museu

O paradigma da arte contemporânea e dos bens etnográficos é o tema de um encontro promovido pela Fundação Oriente, nos dias 6 e 7 de Novembro, no Auditório do Museu do Oriente, que conta com a participação de reputados especialistas na área, como Jacques Pimpaneau, Jean François Chougnet e Joaquim Pais de Brito.

O encontro, organizado em colaboração com o Instituto dos Museus e da Conservação, o Museu Colecção Berardo e a Universidade Nova de Lisboa, tem por objectivo reflectir e debater os valores que raramente se equilibram na tarefa da preservação, de que são exemplo os valores materiais versus os valores conceptuais, rituais ou estéticos, bem como as questões da originalidade e autenticidade em relação ao valor histórico e cultural, a intenção do criador, a intangibilidade e a função social.

Haverá, ainda, espaço para pensar nos processos alternativos de conservação e no perfil dos profissionais, empenhados numa salvaguarda, que ultrapassam o domínio da materialidade, incluem novos meios, implicam criatividade e uma especial atenção, não apenas aos objectos, mas também às comunidades e contextos envolvidos.

Na arte contemporânea, a esperança de vida da obra de arte encurta-se radicalmente a partir do início do século XX, com a utilização de materiais de todos os tipos.

Os artistas são seduzidos pelas suas capacidades expressivas e potencialidades comunicativas e já não pela garantia de durabilidade da peça.

Os bens etnográficos, com funções rituais ou simbólicas, colocam o problema desde o início das primeiras colecções.

Contudo, em ambos os casos, a fragilidade das obras, ou mesmo a sua pretendida efemeridade, conflituam com a actual vontade de tudo preservar, característica dos tempos em que vivemos. Os problemas práticos e éticos que daí resultam para o museólogo, o conservador-restaurador ou o historiador de arte, constituem um enorme manancial de reflexão.

Remade in Portugal apresenta Concerto de Música Popular Brasileira

Exposição Remade in Portugal no Museu da Electricidade.

Concerto de Música Popular Brasileira com flauta e guitarra clássica.


Dia 6 de Novembro às 19h00


Ana Cláudia Santos: (flauta transversal)




É natural de Torres Vedras, onde iniciou os seus estudos musicais aos sete anos e integrou a Banda dos Bombeiros Voluntários da mesma cidade aos dez anos .


Com a mesma idade entra para a Escola de Música Luís António M.Rodrigues(T.Vedras), onde foi Bolseira da F.C. Gulbenkian e conclui o 8º grau de flauta c/18 valores.



Em 1998 ingressou na Escola Profissional de Música e Artes de Almada, onde conclui o curso de instrumento com média de 16 valores e com 20 valores na Prova de Aptidão Profissional.
Participou em Master Classes: William Benett, Emmanuel Paud, Rien de Reede, Jorge Caryevschi, Gary Woodwars e Carlos Brunell.
Tirou diversos cursos de Pedagogia musical, tais como com Idalete Giga, Jos Wuytack e Pierre Van Hauwe.
Colaborou na Formação de uma Banda de Música dando aulas de Flauta. De 2000/02 foi flautista na Orquestra Sinfónica Juvenil, bem como chefe de naipe das flautas na referida Orquestra. Em 2005, concluiu o curso de Bacharelato em flauta na Escola Superior de Música de Lisboa, na classe do prof.Nuno Ivo Cruz.
Fez parte de vários grupos de música de câmara, tais como Quintetos, Octetos e Quartetos de Flauta.
Actualmente é flautista no grupo "Retrato Luso-Brasileiro" e lecciona iniciação musical, expressão corporal e flauta em Colégios, Creches e Escola de Música.


Walter Lopes: (guitarra clássica)



Estudou no Conservatório Musical "Carlos Gomes", em Londrina, Estado do Paraná, Brasil, de 1976 a 1979.
Curso Superior de Guitarra Clássica, pela Universidade São Judas Tadeu, São Paulo, concluído em 1985, com o prof. Hentique Pinto.
Participou em vários cursos nacionais e internacionais com renomados professores e musicólogos: Paulo P. Alegre, Jácomo Bartoloni, Léo Soares, Turíbio Santos, Jaime Zenamon, Gabriela Pomposa, Eduardo Fernández, Julian Bizantyne, Robert Brightmore, Henrique Belloc, Wong Kin Wai, Alirio Díaz, Abel Carlevaro, Alberto Ponce, entre outros.
Curso de Especialização e Interpretação de Música Portuguesa Contemporânea, no Conservatório Nacional de Lisboa, de 1986 a 1988, na classe do professor e compositor Lopes Silva.
Participa regularmente em vários seminários e conferências relacionados com diversos temas culturais de literatura, história, língua estrangeira, música, arte, etc.
Curso de Civilização e Cultura Chinesa – literatura, filosofia e música -, na Missão de Macau em Lisboa, na classe do Prof. Doutor António Graça Abreu, nos anos lectivos de 1998 a 2000. Curso de Pós – Graduação em Artes e Modernidade, pela Universidade Autónoma de Lisboa, em 1999 – 2000.
Estuda Língua e Cultura Chinesa com a Dra. Wang Souying e Dr. Lu Yanbin.
Lecciona na Escola Profissional de Música e Artes e no Conservatório Regional de Música de Almada.
Realiza um trabalho de investigação científica sob o tema "Organologia – estudo dos Instrumentos Tradicionais do Oriente", nomeadamente os chineses, desde 1990, com o apoio da Fundação para a Cooperação e o Desenvolvimento de Macau, Missão de Macau e Fundação Casa de Macau.
É responsável pela programação musical da Companhia de Teatro de Almada, integrada no Festival Internacional de Teatro.
Produtor Musical, seu último trabalho foi realizado pela Companhia de Teatro de Almada, com a obra "Mãe Coragem e Seus Filhos", em cena desde 27 de Dezembro' 2000 a Fevereiro' 2001.
Há mais de oito anos consecutivos é organizador de espectáculos, concertos, audições ou recitais nos "Concertos das 7h às 9h", no Centro Cultural de Belém, em Lisboa.

Festival Temps d'Images no Centro Cultural de Belém

Mostra de Cinema Brasileiro no S.Jorge



Programação:


Dia 7:Inauguração da Mostra de Cinema Brasileiro

21h30 – Os Desafinados (2008), de Walter Lima Jr.

Dia 8:

16h – A Casa do Tom , de Ana Jobim

18h30 – Os Desafinados (2008), de Walter Lima Jr.

20h30 – Mesa Redonda com Walter Lima Jr., Ângelo Paes Leme, António-Pedro Vasconcelos, Joaquim Paulo e Nuno Lopes*

22h - Caixa Dois (2007), de Bruno Barreto

Dia 9:

16h – Cartola (2006), de Lírio Ferreira e Hilton Lacerda

18h30 –A Via Láctea (2007), de Lina Chamie

22h –Nome Próprio (2008), de Murillo Sales

Reservas: 21 310 34 00

Concerto no Campo Pequeno dos Nouvelle Vague


Mélanie Pain faz a primeira parte dos concertos
de Nouvelle Vague


A cantora francesa Mélanie Pain fará a primeira parte dos concertos de Nouvelle Vague em Portugal, nos próximos dias 7 de Novembro, no Campo Pequeno, em Lisboa, e dia 8 de Novembro no Teatro Sá da Bandeira, no Porto.
Mélanie Pain vai apresentar o seu primeiro trabalho a solo que conta com produção de Marc Collin. O álbum homónimo apresenta uma mistura de influências de Pop Francês com Folk & Americana.
Mélanie Pain é uma das principais vocalistas dos Nouvelle Vague desde o lançamento do primeiro álbum da banda, em 2004.

Após várias actuações de sucesso, o interesse do público pelas suas interpretações foi crescendo. A sua voz suave e sensual pode ser ouvida nas músicas 'This is not a love song', 'Teenage Kicks', 'Killing moon', 'Ever Fallen in love', e 'Dance with me'.
As suas principais influências são Françoise Hardy, Nick Cave, Claudine Longet, Nancy Sinatra and Leonard Cohen.

Nouvelle Vague apresentam 3º álbum em Portugal
Os Nouvelle Vague escolheram Portugal para apresentarem em primeira mão o seu terceiro álbum, em dois concertos que estão já a criar grande expectativa, dado que o grupo anunciou a participação de duas novas vocalistas - Nadeah e Jody Stenberg (vocalista dos Morcheeba) – que se vão juntar aos já conhecidos Melanie, Phoebe e Gerald.
Os Nouvelle Vague têm, em Portugal, uma história recheada de sucessos desde a primeira visita ao Lux em 2005.

A partir daí, e após uma passagem pelo Sudoeste, os espectáculos que deram no Cool Jazz Fest, na Aula Magna, no Teatro Sá da Bandeira, ou num after show acústico no Casino Estoril estiveram sempre absolutamente esgotados.
Cada espectáculo é uma experiência única e as surpresas são sempre garantidas com a descoberta das novas vozes sempre que dão vida aos clássicos.


Os bilhetes estão à venda na rede Ticketline (www.ticketline.pt), Fnac, ABEP e Teatro Sá da Bandeira com preços a partir de 24 euros.

Quem adquirir os bilhetes na FNAC Colombo, Chiado, Cascais, Almada, Alfragide e Vasco da Gama poderá optar por um pack especial de edição limitada que inclui um bilhete para a bancada no Campo Pequeno e uma t-shirt dos Nouvelle Vague pelo preço de €36,95.
Imago – Imagem e Comunicação – 219239700/939239750

Fado no Casino Estoril



Um musical diferente
com fado no Auditório do Casino Estoril


O Auditório do Casino Estoril esgotou para a estreia do musical “Fado… Esse Malandro Vadio!”.
O espectáculo reuniu, em palco, diferentes gerações de intérpretes, que revisitaram temas famosos da canção nacional. Ao longo de duas horas, seguiu-se o percurso tradicional, desde os primórdios do fado até aos nossos dias.

Num ambiente informal, Francisco Sobral, Rui Neiva Correia, Filipa Baptista e Maria Sampaio propuseram vários formatos interpretativos. Em conjunto, bem como em dueto ou a solo, os artistas recuperaram, por exemplo, o “Fado do Cacilheiro”, “Teus Olhos Castanhos” ou “Cavalo Russo”.
Numa actuação especial, Teresa Tarouca proporcionou outro momento alto do espectáculo, interpretando alguns dos melhores sucessos do seu repertório, entre os quais se destacam “A Outra Face”, “A Minha Cor” e “A Minha Canção Verde”.
Os intérpretes foram acompanhados por José Ibérico Nogueira, ao piano, Miguel Monteiro, na viola de fado, João Núncio, na guitarra portuguesa, e Frederico Gato, na viola baixo.
Da autoria de João Núncio, “Fado… Esse Malandro Vadio!” distinguiu-se pelo guarda-roupa, assinado por João Rôlo, assim como pela cenografia de Carlos Verissimo e Tatiana Barahona Núncio.
No final e em jeito de despedida do público, houve um conjunto de canções bem conhecidas das marchas populares, como “Cantiga da Rua” ou “Cheira Bem, Cheira a Lisboa”.
As representações do musical “Fado… Esse Malandro Vadio!” prolongam-se até 30 de Dezembro, decorrendo às Quintas-Feiras, Sextas e Sábados às 21 e 30, enquanto ao Domingo estão agendadas sessões para as 16 horas.

Alina Vaz e Alberto Vilar novamente juntos


"Viagens ao interior do teatro" regressa ao palco

para "formar pela arte"


O projecto "Viagens ao interior do teatro" sobe à cena no Centro Cultural Franciscano, em Lisboa, com o mesmo objectivo que há 20 anos congrega um grupo de actores: "formar pela arte".
O grupo de actores propõe um espectáculo didáctico destinado ao público juvenil, dividido em duas partes: a primeira sobre "o fazer teatro", e a segunda apresentando "Auto da barca do Inferno", de Gil Vicente.
"Começámos há 20 anos, com o intuito de aliciar os jovens para o teatro, dando Gil Vicente, que consta dos currículos escolares.

Quando começámos, todos diziam que éramos loucos, mas a prática veio provar o contrário e temos tido sempre casa cheia, isto é cerca de 200 espectadores por sessão, uma vez por semana", conta a actriz Alina Vaz, precursora deste projecto.
Além de Alina Vaz, o elenco é constituído por Alberto Villar, Francisco Braz, Sérgio Silva, Teresa Côrte-Real e Lina Rodrigues.
Às terças-feiras de manhã, no palco do Centro Cultural Franciscano, ao largo da Luz, em Lisboa, os alunos assistem a uma sessão em que, na primeira parte, são "desvendados os mistérios" do teatro, nomeadamente como os actores estudam as personagens e como é feita a encenação, e na segunda parte assistem ao "Auto da Barca do Inferno".
"Na primeira parte interagimos com o público, explicando como se monta um espectáculo. Cada actor explica uma parte, desde a leitura da peça à marcação, passando pelas luzes, caracterização, encenação, etc. É de facto uma viagem pelos meandros teatrais", descreveu Alina Vaz.
"Nós não procuramos formar actores - frisou - , mas sim formar espectadores que saibam amanhã apreciar o teatro. Brecht considerou que, para além de uma escola de actores, é também necessário uma escola de espectadores".
Para os professores, segundo a actriz, a vinda ao teatro é uma forma de os alunos verem aplicados os conhecimentos que obtiveram nas aulas teóricas.
Os números de espectadores destas representações que já passaram pelos teatros São Luiz e Maria Matos rondam os cerca de 10.000 por ano, indicou.
O actor Alberto Villar, um dos fundadores do grupo denominado Associação Cultural de Arte e Espectáculo, afirmou que, "recentemente, alunos de teatro da Universidade Nova de Lisboa optaram por este curso precisamente porque o seu gosto pelo teatro começou uma vez que nos foram ver ao Maria Matos".
"O investimento é em termos de formação dos indivíduos, uma formação pelo gosto e o aprender a apreciar. Cria-se um movimento estético e ao mesmo tempo uma empatia entre nós e os jovens que, se calhar, nunca entraram num teatro. É também uma questão de formação cívica", enfatizou.
O projecto não recebe qualquer subsídio estatal ou autárquico, pagando cada aluno o seu bilhete.

Hardmusica/ Lusa

Ornette Coleman actua na Aula Magna


ESTRELA DO JAZZ ACTUA EM PORTUGAL
ORNETTE COLEMAN AMANHÃ EM LISBOA E DIA 7 NO PORTO