quarta-feira, 23 de abril de 2008

V Aniversário do JACC

V Aniversário do JACC
30 de Abril às 21h30
Salão Brazil
Coimbra


O Jazz ao Centro Club- JACC comemora o seu V aniversário com um concerto de Júlio Resende.

A festa vai ser naquela que já é a sua sala de visitas: o Salão Brazil.

Esta festa será também o mote para a apresentação do programa dos VI Encontros Internacionais de Jazz de Coimbra, promovidos pelo JACC, que decorrerão de 2 a 15 de Junho, em torno do Centro Histórico de Coimbra.

Perico Sambeat + Júlio Resende Trio “Da Alma”
Perico Sambeat Saxofone
Júlio Resende Piano
João Custódio Contrabaixo
João Rijo Bateria

Informações: Olga Moreira - olgamoreira@portugaljazz.org

LOUSÃ CAMP 4X4 2008

LOUSÃ CAMP 4X4
25, 26 e 27 de Abril 2008


Três dias de aventura com sabor a Camel Trophy
O CHAMAMENTO DA MONTANHA MÁGICA

"Com o terreno no seu melhor e a promessa de muita lama, a edição 2008 do Lousã Camp 4x4 aproxima-se a passos largos. Durante três dias os adeptos das dificuldades extremas em todo-o-terreno voltam a reunir-se na Serra da Lousã para reviver o espírito do Camel Trophy e superar em equipa um conjunto de missões quase impossíveis... "

PROGRAMA
24 Abril
Recepção das equipas
25 Abril
9h-19h - Etapa de Navegação (Vila de Góis)
21-24H - Prova de Navegação Nocturna (Aeródromo da Lousã)
26 Abril
9h-19h - Provas especiais de trial
27 Abril
10h-13h - Trial espectáculo no centro da Lousã
Informações

www.lousacamp4x4.com

"Garage" no ciclo Segundas TAGV

Ciclo Segundas TAGV
Garage

28 de Abril às 21h30

De Leonard Abrahamson [Irlanda, 2007, 85’, M/12]
Prémio de Melhor filme irlandês de 2007
Josie trabalha há 20 anos numa velha bomba de gasolina, numa pequena aldeia do interior da Irlanda. Apesar da solidão e de todos fazerem dele o bombo da festa é, à sua maneira, feliz. É um optimista e sabe que tem o seu lugar no mundo – pode não ser um lugar extraordinário, mas é o seu. Até que um dia, com a chegada de um jovem aprendiz à estação de serviço, tudo muda.
Preçário
Preço normal 4,50€ Preço estudante 3,50€
Informações e reservas
Teatro Académico de Gil Vicente
Praça da República, Coimbra
http://www.uc.pt/tagv
http://blogtagv.blogspot.com
Bilheteira
Horário 17h00-22h00
Telefone 239 855 636
E-mail
teatro@tagv.uc.pt

" … como as cerejas" no TAGV

29 de Abril às 21h30
Teatro Académico de Gil Vicente
Coimbra
A partir de um poema de Samuel Beckett, retirado de «Poèmes, suivi de Mirlitonnades» e de textos da novela «Tic-Tac» de Suso de Toro

algures ...
…um bar... um balcão... um espaço cénico austero, essencial, sugestivo... mágico, um lugar de filósofos anónimos...um lugar de viagem, de fuga, de partida e de chegada, de onde quase nunca se quer partir ou chegar...
... um lugar de onde se parte para uma viagem de ida e volta pela infância e diversos outros aspectos da existência humana...
a personagem ...
... um homem que fala, fala e fala, manifestando um profundo desencanto e um arrepiante desassossego...
... um desajustado da sociedade, sem “família”, sem trabalho, sem amigos, que sempre viveu na sombra de sua mãe... sensível, tremendamente sincero, despudorado, disserta sobre o mundo que o rodeia, a vida, o sexo, a masculinidade, o facto de morrermos enquanto crianças porque nos tornamos adultos, o trabalho, a pedofilia, a exclusão social, etc., de uma forma intuitiva, empírica, mas muito particular.
... é o conto de uma imensa frustração existencial... de solidão... de desespero... de revolta... morte lenta de uma vida agastada, retida, falha de oportunidades, coberta de preceitos, preconceitos e conceitos religiosos com pés de barro.
Adaptação de textos Carlos Blanco, Cândido Pazó, Xosé Antón Porto e Vítor Filipe Tradução, encenação e interpretação Vítor Filipe Produção Mar a Mar. Teatro
Preçário
Preço normal 10,00€ Preço estudante 8,00€Preço Amigo/a TAGV e Protocolo de Teatro TAGV 5,00€
Informações e reservas
Teatro Académico de Gil Vicente
Praça da República, Coimbra
http://www.uc.pt/tagv
http://blogtagv.blogspot.com/
Bilheteira
Horário 17h00-22h00
Telefone 239 855 636
E-mail
teatro@tagv.uc.pt

"A Tempestade" pelo grupo Fatias de Cá

A TEMPESTADE
de William Shakespeare
pelo grupo teatral
Fatias de Cá
Com encenação de Carlos Carvalheiro
Estreia 26 de Abril
3, 10, 17, 24 e 31 de Maio às 18h18
Parque Ambiental de Santa Margarida
Constância
Preço: €25 com refeição incluida
Informações e reservas
tel. 249 314 161

Meredith Monk & Vocal Ensemble


Meredith Monk & Vocal Ensemble

26 de Abril
Centro Cultural de Belém (Lisboa)
30 de Abril
Teatro-cine (Torres Vedras)
1 de Maio
Centro de Artes e do Espectáculo (Portalegre)

Meredith Monk (Perú, Lima, 1943) é compositora, cantora, coreógrafa, autora de Nova Ópera e de instalações, e ainda realizadora de cinema, uma pioneira naquilo a que se chama de “técnica vocal extendida” e “performance interdisciplinar”.
Durante uma carreira que se espraia por mais de 40 anos, os críticos e o público têm aclamado Monk como uma das forças criativas mais importantes das artes cénicas. Entre os músicos influenciados pela sua obra estão Laurie Anderson e Björk. Em 1999, Monk realizou a performance “Vocal Offering” para sua Santidade o Dalai Lama, como parte do “Sacred Music” Festival, em Los Angeles.
Meredith Monk colabora actualmente com alguns dos intérpretes mais brilhantes e aventureiros da cena musical actual, os Vocal Ensemble, que têm actuado nos principais teatros e auditórios mundiais como o Carnegie Hall, o Queen Elizabeth Hall e a Cologne Philarmonie, entre outros. Os membros do Vocal Ensemble representam diferentes culturas, incluindo a Ásia, a África, a Europa e a América Latina, abordando diversas tradições artísticas, desde a ópera Chinesa e ocidental, até à Broadway e ao teatro musical, bem como todo o tipo de peformances multidisciplinares.
www.meredithmonk.org/
www.myspace.com/meredithmonkmusic
Informações
Let Start A Fire

Mostra evocativa dos 40 Anos de Maio de 68

Mostra evocativa dos 40 Anos de Maio de 68
23 Abril a 8 de Maio
Biblioteca Municipal de Coimbra


Horário

Dia 23 Abril 10h00 _ 22h00
Segunda a Sexta 10h00 _ 19h30
Sábado 13h30 _ 19h00
e ainda…
23 de Abril a 31 de Maio
Mostra de livros proibidos

Casa Municipal da Cultura
Rua Pedro Monteiro; 3000-329 Coimbra

Telef. 239 702 630 Fax 239 702 496 www.cm-coimbra.pt

A Arte do Circo com Karley Aida


UMA VIDA VIVIDA NO CIRCO



Com o título – Karley Aida, o Circo, a Vida – surge a primeira biografia sobre um(a) artista de circo no mercado editorial português.

( Lançamento no dia 10 ,18.30, Jardim da Luz-Carnide)


Nesta obra conjuga-se a curiosidade - quem é esta artista de circo (?) - ao interesse por saber o que significa ser artista de circo(?).

Karley Aida, é uma artista que desenvolveu diversificado currículo no estrangeiro tendo alcançado fama de ‘vedeta’ no âmbito das artes do espectáculo, em particular no circo e na música ligeira.

Quando regressa Portugal, o seu nome reaparece em funções destacadas em várias estruturas profissionais ligadas à actividade circense, da qual se tornou uma combativa representante. Seguir o relato desta vida – escutar a interioridade da sua estória – é, também por isso, acrescer material de informação e de reflexão sobre a história e evolução da Arte do Circo (a ‘Arte do Instante’) e suscitar, ainda, renovadas questões prementes pela sua actualidade.


Designadamente, as que permitem vislumbrar nos ‘entreluzes’ desta pista a urgência do diálogo entre duas linguagens e realidades circenses – ‘circo tradicional’ / ‘novo circo’, equacionando alguns dos pontos nodais que emergem do seu confronto.
Pois, afinal, o Circo – não o esqueçamos – é uma metáfora da Vida.

" Aos Peixes" um espectáculo de José Maria Vieira Mendes


Aos Peixes,
a partir de Moby Dick
de Herman Melville

Encenação: Manuel Wiborg
Texto: José Maria Vieira Mendes
Música e direcção musical: José Eduardo Rocha (JER)
Cenografia & Figurinos: Manuel San Payo
Desenho de Luz: Luís Mouro
Fotografia & spot televisão: Álvaro Rosendo
Actores: Manuel Wiborg, Cláudio da Silva.
Cantores: Ana Sacramento (soprano), José Lourenço (tenor)

Orquestra: Nuno Morão (Voz barítono, flauta Allegro, violino Chicco & percussões), Vasco Lourenço (Piano), (Membros do Ensemble JER_Os Plásticos de Lisboa), Ricardo Torres (clarinete soprano), Paulo Loureiro (clarinete soprano & clarinete baixo), Luís Sousa (trompa), Pedro Morgado (voz baixo, percussões).

Direcção de Produção: Manuel Wiborg
Assistentes de Produção: Tânia Espírito Santo/Salomé Ângelo
Co-produção: Actores Produtores Associados/Centro Cultural Belém
Teatro da Trindade

Aos Peixes,
a partir de Moby Dick de Herman Melville,
por José Maria Vieira Mendes

Preferia não escrever, preferia não ter de falar, não explicar. Isto veio a propósito das primeiras páginas da Ordem do discurso de Foucault.

Ismael é como todos, diz ele, precisa de sair de terra, necessidade do mar, para “afugentar o tédio e normalizar a circulação”. E lá vai o gajeiro. Sozinho no mastro (torre de marfim?), sem companhia, à procura de um leitor.
Este texto procura um leitor. Este texto faz parte de um espectáculo. O leitor não vê um espectáculo, como o espectador não lê um texto. É da natureza dos vocábulos.
Este texto não quer ser escrito. O narrador não quer contar, porque não quer começar porque também não quer acabar.
É uma maneira de ler o Moby Dick que outro escreveu. Ler com outra ordem e tentar a desordem. Um acto falhado.
Procura-se um leitor ideal e também um espectador ideal. Cheguei a pensar que só eu o podia ser. Depois concluí que nem eu o podia ser.
Preferia não escrever, preferia não ter de falar, não explicar.
O acto é falhado porque não só se começa como também se acaba. E a história lá está. Por isso no fim os pés estão na areia à espera de nova partida. Falhar, falhar outra vez, etc.
Nada disto é trágico. Não é uma derrota mas o princípio de uma vitória. Ou o esboço dela. Esboço de um esboço.

Não é fiel a “adaptação”, é traição, como a tradução.
Tentei nunca pensar na música que o texto podia ser. E o pouco que pensei logo me convenceram de que estava errado. Tentei oferecer resistência ao compositor, dificultar-lhe a tarefa e duvido que o tenha conseguido.
O espectador está à espera de ouvir o actor. Mas, para o espectador ouvir, o actor tem de falar. E, para o actor falar, o escritor tem de escrever. Foi com esta premissa que trabalhei. Não vale sempre, não vale para todos. Valeu para aqui.
Preferia não escrever, preferia não ter de falar, não explicar.
O que acontece quando o escritor não quer escrever? Ou quando o actor se recusa a falar? O que acontece quando o escritor não quer explicar ou acabar? “Terminai vós por caridade este poema” (Garcia Lorca).
Quantos amigos estão na plateia? Quantos inimigos? Quantos indiferentes? Poderá então alguma vez terminar?
O escritor está sozinho, aqui. Ismael está também só. Fala para um mastro, é espectador do seu espectáculo. Gostava que isto fosse entendido como ironia. Quem é que afinal deverá por caridade terminar?
O texto chamou-se Aos Peixes porque é dedicado. Dedicado a alguém. É para ser dito.
Preferia não escrever, preferia não ter de falar, não explicar.
Quando leio Moby Dick gosto da confiança do narrador, da sua sabedoria, da ausência de dúvidas. Gosto de ser um leitor confiante.
Sempre preferi o último capítulo do livro, aquele “E só eu escapei para to contar”. Porque enche o ego, claro – “a história escolheu-me a mim!” – mas sobretudo porque dá voz à confiança em que se lança quem me decide ler. Também a isso Aos Peixes é dedicatória.

Ouvi dizer (e suspeita-se de erro tipográfico, embora os mais nostálgicos prefiram pensar que foi vontade do escritor) que Moby Dick acabava com o naufrágio e com a morte do narrador, Ismael. Reza também que, à conta disto, as primeiras recensões à época acusaram o romance de incongruência: Se ele morreu, como pode então contar? O “erro” foi corrigido na segunda edição. Só eu escapei para to contar.
Um acto falhado?
Moby Dick não fala. É o protagonista mudo. O meu Ismael gostava de ser como a baleia branca. Ou a própria baleia.
Preferia não.

O 25 de Abril no Bairro de Povos


COMEMORAÇÕES DO 25 DE ABRIL EM POVOS

Edson Cordeiro actua em várias cidades do país


EDSON CORDEIRO, O CONTRATENOR,
ACTUA DE NORTE A SUL DO PAÍS

Los Vivancos chegaram para encantar e deslumbrar

Em estreia nacional subiram, ontem, ao palco do Auditório dos Oceanos, Los Vivancos.


Dotados de uma alegria contagiante, de uma coreografia explêndida, de um talento explendoroso, conquistaram o publico presente na sala poucos minutos após iniciarem a dança.
Los Vivancos são 7 irmãos unidos pela necessidade de dançar flamenco, expressando a sua liberdade através do movimento que exploram até à exaustão do corpo e sublimação do espírito. “Se acreditarmos que o destino existe, então consideramos que o nosso é dançar juntos...como um todo”.

Filhos do músico e bailarino Pedro Vivanco, estes 7 irmãos desde cedo contactaram com a música, tocada e dançada. Muitos aprenderam a tocar um instrumento ainda antes de saber ler. Oriundos de Barcelona, Catalunha, estudaram no Institut del Teatro de Barcelona, onde aperfeiçoaram a herança artística recebida do seu pai.

Artistas completos, reuniram-se numa companhia familiar, que honra a memória do seu pai, e enaltece a paixão comum pelo flamenco.

Juntos já actuaram com sucesso em grandes cidades como Amsterdão, Londres, Tel-Aviv, Vancouver e Las Vegas. Em 2007, esgotaram o Estádio de Bercy, em Paris, durante um mês, tendo actuado para cerca de 400.000 pessoas.

Com um inquestionável sentido rítmico, respeitam as diferenças que têm, transformando-as em palco em movimentos fluídos, plenos de força, sensualidade vibrante e muita garra.Los Vivancos- 7 Hermanos, um espectáculo diferente para quem gosta de ser surpreendido.

Se ainda não está decidido veja, mais algumas, imagens referentes aos extraordinários Los Vivancos.


Auditório dos Oceanos no Casino Lisboa
3ª a Sábado às 22h Domingos às 17h
Bilhetes à venda no Casino Lisboa, FNAC, Abreu, Worten, Bliss, Bulhosa e em http://www.ticketline.sapo.pt/
Informações e Reservas 707 234 234
Preços 30€ e 35€

Música em Sto Tirso



"Novos, giros, os Pontos Negros são, neste momento, a melhor banda de Roque em Portugal. Geram paixões e despertam invejas em bandas tão consagradas como os Delfins.
Se o nosso país fosse como o sonhamos, eles seriam "a próxima coisa grande".
Sentem em formato Pope Roque, apresentam um olhar descomprometido e aberto sobre o quotidiano, a vida suburbana e adolescente.
Herdeiros directos do Garage Roque do final dos anos 70 e com uma atitude em palco que lembra MC5, Rolling Stones ou a fase orelhuda dos Heróis do Mar.
Nasceram no seio da família FlorCaveira e agora rebentam para Portugal."