sexta-feira, 14 de setembro de 2007

Seia aceita “O Pedido de Casamento”

CINE-TEATRO DA CASA MUNICIPAL DA CULTURA DE SEIA

15 Setembro às 22h00
“O Pedido de Casamento”

A confusão começa, quando um hipocondríaco latifundiário falido, se dirige a casa de um “respeitável” proprietário de terras para pedir a filha Natália em casamento. Certo é, que o pretendente está longe de imaginar que irá enredar-se numa série hilariante de situações que o obrigarão a muito mais do que obedecer simplesmente ao ritual de um pedido de casamento... Natália, não sabendo do real motivo de Ivan, trava uma ríspida discussão com o rapaz sobre alguns lotes de terra. Os dois juram ser os donos do espaço... Depois de muitas peripécias e discussões, o pai acaba por dar o consentimento, farto das situações mirabolantes.
Ficha técnica
Autor: Anton Tchekhov;
Produção: Escola Velha, Teatro de Gouveia;
Direcção e Encenação : Silva Baptista;
Elenco: Rui da Eufrázia, Mauro Caetano e Isaura Santos;
Cenografia: Silva Baptista/Carlos Bernardo;
Desenho de luz: Silva Baptista/Carlos Bernardo;
Sonoplastia/Luminotécnia: Bruno Sá;
Produção Executiva: Carlos Bernardo
Bilhetes
Normal: 2,5 €
Com Cartão Municipal: 1,25 €
Informações:
Casa Municipal da Cultura de Seia
Telf.: 238 310230 / Telf. Bilheteira: 238 310 249
Telm. 96 486 25 21
www.casadaculturadeseia.com

Ciclo Clint Eastwood continua em Coimbra


Cinefilia TAGV regressa nos dias 17 e 18 de Setembro com o


Ciclo Clint Eastwood


Dia 17 - 21h30
Flags of Our Fathers
EUA, 2006, 132`, M/12
Partindo da evocação de um facto concreto, a tomada da ilha de Iwo Jima pelos soldados americanos em 1945, uma das batalhas mais cruciais e sangrentas da 2ª Guerra Mundial, Clint Eastwood filma a América na guerra e, mais do que isso, a percepção pública da América na guerra e o modo como a América se auto-encena nessas circunstâncias, num momento em que o Iraque continua ao fundo, num estado indefinido algures entre uma guerra e um pós-guerra. Outro grande tema neste filme é o do "regresso", o do regresso dos soldados. Voltam de onde, voltam para onde (e quem volta)? As respostas a essas perguntas, solitárias e individuais, são substituídas por uma grande ficção "desumanizante" pronta a servir – arvorados em heróis e em símbolos, os soldados lutam contra a dissolução da sua experiência e, a partir daí, da sua identidade. Não têm outra além da do papel que lhes foi reservado no quadro da grande "ficção" de que se tornaram actores.
Dia 18 - 21h30
Letters from Iwo Jima
EUA, 2006, 140`, M/16
No seguimento de “Flags Of Our Fathers” surge “Letters From Iwo Jima”, a segunda parte do díptico de Clint Eastwood sobre a batalha de Iwo Jima.
Olhando pelo lado japonês, Clint Eastwood humaniza o inimigo americano através de três personagens: o general a cargo da defesa da ilha, Tadamichi Kuribayashi; um ex-padeiro convocado para a guerra, Saigo; e um ex-atleta olímpico, o Tenente Baron Nishi. São sobretudo as cartas dos dois primeiros às suas mulheres que dão nome ao filme.
Da mesma forma que os japoneses mal aparecem em “Flags of our Fathers”, a presença dos americanos neste filme é também reduzida. Mas enquanto o primeiro lidava sobretudo com os efeitos do pós-guerra, o segundo debruça-se mais profundamente sobre a realidade da guerra, a tragédia de morrer sem um motivo válido, a reacção perante a inevitabilidade (“O que vou fazer depois de morreres?”, pergunta a mulher de Saigo quando ele é recrutado) e o conceito de honra (onde entra o ritual suicídio).

Organização TAGV
Programação Abílio Hernandez Cardoso
Preçário:
Preço normal 4,50€
Preço estudante e sénior 3,50€

MONTY PYTON no Casino Lisboa


Casino Lisboa aposta em Setembro
nos “Melhores Sketches dos Monty Python”



As noites de comédia estão de volta ao Auditório dos Oceanos do Casino Lisboa, que estreia “Os melhores Sketches dos Monty Python”, no próximo dia 18 de Setembro, pelas 22 horas. Num elenco de excepção, António Feio, Bruno Nogueira, José Pedro Gomes, Jorge Mourato e Miguel Guilherme reunem-se pela primeira vez, em palco, protagonizando histórias de humor irresistível.
“Estou confiante que vamos proporcionar um espectáculo extremamente divertido”, sublinha António Feio. “Para além de sermos amigos de longa data, temos uma experiência muito grande e excelentes resultados obtidos noutros trabalhos”.
O Casino Lisboa reabre, assim, a nova temporada de espectáculos do Auditório dos Oceanos, com um ciclo de representações que presta homenagem aos “Monty Python”. Os clássicos “sketches” da famosa série britânica, cujo êxito se estendeu ao cinema, foram traduzidos e adaptados por Nuno Markl.
Em versão de comédia em “sketches”, a peça convida o público a reflectir sobre diferentes questões sensíveis e correntes nas sociedades contemporâneas. Os actores satirizam temas tão diferentes como a medicina, a igreja, a vida militar ou o sexo.
“Os “Monty Python” são uma referência, de sempre, do humor. É uma enorme responsabilidade pegar em sketches tão bem construidos e que, de alguma forma, revolucionaram o humor no mundo. Por outro lado, é, também, um prazer fazer um espectáculo com base nestes textos tão ricos e interessantes a todos os níveis”, explica António Feio.
Por seu lado, Miguel Guilherme refere que, “Os Monty Python criaram uma clivagem no humor que se fazia até então. Este espectáculo tem o sabor de homenagem, mas ao mesmo tempo de uma alegria e de um rigor cómico”.
Para José Pedro Gomes protagonizar esta peça “constitui um desafio muito grande” com dificuldades acrescidas, “porque as pessoas já viram estes “sketches” bem feitos”, explica. O actor considera ser “estimulante trabalhar com este elenco”, afirmando que o principal propósito do grupo é “conseguir que o público se divirta”.
Bruno Nogueira sublinha, também, a qualidade dos protagonistas desta peça. “É uma concentração de talentos muito rara. Para mim é um privilégio muito grande poder fazer estes textos com os melhores actores de comédia que nós temos”.
Numa sucessão imparável de “sketches” adaptados à realidade portuguesa, o humor corrosivo que caracterizou a série e, posteriormente, os filmes dos “Monty Python” poderá, assim, ser recordado pelos seus numerosos seguidores, que pertencem a várias gerações.
No Auditório dos Oceanos os cinco actores homenageiam os génios que lhes ensinaram boa parte daquilo que sabem sobre comédia. Como refere Jorge Mourato, participar nesta peça significa, “o concretizar de um sonho de infância porque cresci a ver as séries e os filmes dos “Monty Python”. São os discipulos a fazerem o trabalho dos mestres”.
De facto, foi o programa da BBC “Monty Python's Flying Circus”, que iniciou este verdadeiro fenómeno do meio humoristico internacional. Entre 1969 e 1974, o sucesso dos numerosos episódios, desta série britânica, tornou famosos os seus protagonistas.
Os actores Eric Idle, Graham Chapman, John Cleese, Michael Palin, Terry Jones e Terry Gilliam implementaram um novo estilo de texto e de representação, marcadamente anárquico e pautado pelo completo surrealismo das cenas.
O seu êxito estendeu-se a outras áreas como o cinema, “shows”, programas de rádio, jogos de computador ou livros. Entre os filmes mais conhecidos, destacam-se “And Now For Something Completely Different”, em 1971, “Monty Python and the Holy Grail”, em 1975, “Monty Python Meets Beyond the Fringe”, em 1976, “Life of Brian”, em 1979, "Monty Python Live at the Hollywood Bowl", em 1982, e “The Meaning of Life”, em 1983.

A peça “Monty Python”, uma produção da UAU para o Auditório dos Oceanos, estará em cena de Terça-Feira a Sábado, às 22 horas. Aos Domingos estão agendadas matinées a partir das 17 horas.

Bilhetes à venda:
Casino Lisboa, Lojas FNAC, Worten, Bliss, Bulhosa, Abep e Alvalade, Agências Abreu e em www.ticketline.sapo.pt
Informações e reservas através do telefone: 707 234 234
Preço dos bilhetes: de 18€ a 20€.

Por imperativo legal, o acesso aos espaços do Casino Lisboa é reservado a maiores de 18 anos.

Excepcionalmente, para este espectáculo é permitida a entrada a maiores de 12 anos no Auditório dos Oceanos, através de áreas de acesso condicionado.