quinta-feira, 13 de março de 2008

“Calcinha Preta” na Fábrica do Inglês

No próximo, dia 14 de Março, na Fábrica do Inglês, em Silves, apresenta-se pela primeira vez ao público Algarvio, a famosa Banda de Forró “Calcinha Preta”.

Com mais de 400 mil cópias de DVD e mais de 3 milhões de CD's vendidos ao longo dos 10 anos de carreira, é a maior e mais famosa banda Brasileira de forró. Calcinha Preta, nos seus concertos, leva ao palco nove músicos, quatro vocalistas e quatro casais de dançarinos, que emocionam o público com seus ritmos, melodias, figurinos, coreografias.

O Concerto a realizar no excelente palco da Fábrica do Inglês, em Silves, promete ser o evento musical do ano, no Algarve. O espectáculo terá início pelas 21:30 e contará com a presença para além de “Calcinha Preta”, as Bandas convidadas Axé Bahia, Café c/Leite e Jean Carlos.

Álbum em edição digital

Pela primeira vez em Portugal uma banda nacional disponibiliza um álbum em edição digital completamente grátis. Estamos a falar dos Santos e Pecadores um dos mais importantes grupos do pop rock nacional.

LIVRE-TRÂNSITO um álbum acústico em formato digital que a banda decidiu oferecer ao público como reconhecimento pelo carinho que sempre lhes dedicou. As canções que o integram foram cuidadosamente escolhidas a fim de abrangerem toda a carreira do grupo, dando assim a possibilidade a todos de conhecerem grande parte do seu património musical.


John Taylor no Bragajazz 2008

JOHN TAYLOR
EM TRIO
no
“BRAGAJAZZ 2008”



Reconhecido como um dos maiores pianistas europeus, o britânico John Taylor apresenta, em formato trio, no palco do "BragaJazz 2008”, a 14 de Março (22h00), os argumentos que lhe garantiram uma carreira e reputação musicais irrepreensíveis.

Impulsionador de projectos como o trio “Azimuth” ou a aclamada formação com Marc Johnson e Joey Baron, John Taylor distingue-se ainda nas habituais participações nos ensembles de Kenny Wheller, no quarteto de John Surman e no trio de Peter Erskine.

Com Palle Danielsson no contrabaixo e Martin France na bateria, John Taylor traz ao Theatro Circo o trabalho “Angel of the Presence”, álbum lançado em 2006 que recebeu a aclamação generalizada da crítica internacional.

Tendo concentrado a atenção das audiências pela primeira vez em 1969 ao juntar-se aos saxofonistas Alan Skidmore e John Surman, John Taylor deu início a um percurso enquanto músico e compositor marcado pela liderança de formações como “Morning Glory” ou “Azimuth Trio”, que formou com a companheira Norma Winstone e Kenny Wheeler e com o qual lançou vários trabalhos discográficos e se apresentou em digressão na Europa, Estados Unidos e Canadá.

Em 2002, no âmbito da celebração do seu sexagésimo aniversário, John Taylor desenvolveu o evento “Contemporary Music Network Tour”, durante o qual apresentou o trio formado com Joey Baron e Marc Johnson.

A digressão apresentou também a “Creative Jazz Orchestra” com a interpretação da composição “The Green Man Suite”, do próprio John Taylor, galardoada pelos “BBC Jazz Awards” na categoria de “Best New Work”.
A par dos próprios, John Taylor distinguiu-se pelas colaborações em inúmeros projectos com vários músicos, cantores e compositores, designadamente com o quarteto de Miroslav Vitous, o duo com Cleo Laine, Tony Coe ou Steve Arguelles, o quinteto de Ronnie Scott e com os grupos liderados por Jan Garbarek, Enrico Rava, Gil Evans, Lee Konitz e Charlie Mariano.

Paralelamente à intensa carreira de músico e compositor, John Taylor é ainda professor de Jazz Piano no “Cologne College of Music” desde 1993 e docente de jazz na “York University” desde 2005.

Mais informação:


http://www.johntaylorjazz.com,/
Theatro Circo - Município de Braga
avenida da liberdade, 697 – 4710.251 braga

+351 253 203 800
theatrocirco@theatrocirco.com -


Stacey Kent no Centro Cultural de Belém


STACEY KENT
Breakfast on the Morning Tram


STACEY KENT: voz


JAMES TOMLINSON: saxofone tenor


ART HIRAHARA: piano


DAVID CHAMBERLAIN: contrabaixo


MATTHEW SKELTON: bateria


Depois do memorável concerto em 2007, Stacey Kent regressa ao Grande Auditório do CCB para a apresentação do seu novo trabalho Breakfast on the Morning Tram.


Editado pela prestigiada editora Blue Note, o novo disco de Stacey Kent, Breakfast On The Morning Tram, apresenta a mais ecléctica selecção musical da cantora.


Vencedora de variadíssimos prémios, incluindo o British Jazz Award em 2001 e o BBC Jazz Award na categoria de “Melhor Vocalista Feminina”, em 2002, Stacey Kent é reconhecida como uma das vozes mais relevantes do jazz feminino actual.

Jay Livingston, compositor três vezes galardoado com um Óscar, escreveu sobre ela: “Stacey Kent é uma verdadeira revelação. Actualmente, não há ninguém a cantar como ela. Tem o estilo dos gigantes, como Billie Holiday e Ella Fitzgerald, e canta as palavras como Nat King Cole – limpa, clara e com uma dicção perfeita.”


CONCERTOS:


14 Março: Centro Cultural de Belém (Lisboa)
15 Março: Cine-Teatro de Alcobaça

Ana Lains no Porto

Fado no Passos Manuel


Depois de uma digressão em 2007 que a levou a algumas das mais importantes salas do nosso país, Ana Laíns parte agora em direcção ao Porto para apresentar "Sentidos".


Acompanhada por Eurico Machado (guitarra portuguesa), Marco Oliveira (viola acústica) e Jorge Carreiro (baixo acústico), neste espectáculo a cantora faz uma abordagem mais directa ao fado.
Este concerto de Ana Lains já foi aplaudido por todo o mundo, tendo a sua voz sido ouvida em locais como Alemanha, Grécia ou Estados Unidos.

De valor indiscutível, a voz de Ana Lains é de facto um prazer para os sentidos e uma das mais recentes revelações que o terreno do fado ofereceu ao país e ao mundo.

Dina no Maxime


DINA

AO VIVO NO MAXIME

Dina – a menina que ganhou o Festival da Canção e o público português em 1980 (e em 1992 também!), apresenta ao vivo no Maxime o seu último CD !

No próximo dia 15 Março vamos conhecer melhor as suas novas canções e fazer uma viagem a um passado recheado de grandes êxitos, desde o longínquo “Guardado Em Mim”, com passagem obrigatória pelos clássicos “Pássaro Doido”, “Amor De Água Fresca” ou “Tafetá”, para acabar nos recentíssimos “Esta Manhã Em Lisboa” e “O Teu Olhar Mentiu”.

Dina dispensa apresentações. É uma compositora muito querida do público, e tem uma carreira sólida, sóbria e consistente.
Já colaborou com os nomes maiores da música portuguesa e, sempre de guitarra preta ao peito – a sua imagem de marca – traz ao público do Maxime toda a sua experiência e a sua forma única de estar em palco, como alguém disse um dia: «como se não houvesse amanhã!».

sábado . 15 março 08 . bilhetes € 10,00
cabaret maxime - pç. alegria, 58 em lisboa
abertura de portas 22h00
espectáculo 23h30
reserva de mesas tel. 213467090 . 967045836 . 916350427

National Geographic lança concurso

National Geographic Channels International lança
‘Nat Geo Wild Rising Star Student Prize’

NGIC procura estudantes de cinema para ‘Nat Geo Wild Rising Star Student Prize’
Candidaturas até dia 18 de Abril em www.wildscreenfestival.org

O canal Nat Geo Wild foi lançado em Portugal no dia 1 de Março de 2008 .

O National Geographic Channels International (NGCI) anuncia a primeira edição do ‘Nat Geo Wild Rising Star Student Prize’, prémio que será entregue no Wildscreen Festival – o maior e mais reconhecido festival de cinema sobre vida selvagem e ambiente –, que se realiza em Outubro em Bristol, no Reino Unido.

O prémio destina-se a apoiar estudantes, apaixonados pela vida selvagem e desejosos de triunfar no mundo do cinema.
O filme vencedor será emitido no Nat Geo Wild, um canal recentemente lançado em Portugal, no dia 1 de Março, e que está disponível nos operadores Cabovisão e Meo.

“É uma honra reconhecer os feitos destas emergentes jovens estrelas, cujo entusiasmo por filmar o género animal e a vida selvagem conduzirá aos mais cativantes programas sobre história natural do futuro”, disse Sydney Suissa, Vice-Presidente Executivo de Conteúdos do NGCI.

“Esta é uma forma maravilhosa para jovens estudantes de cinema ganharem fundamentos no mundo das filmagens da vida selvagem, e uma oportunidade única para divulgarem o seu talento criativo no Nat Geo Wild”, acrescenta Harriet Nimmo, Chief Executive da Wildscreen.

O vencedor viajará até Bristol, no Reino Unido, para assistir ao Wildscreen Festival – entre 19 e 24 de Outubro de 2008 –, e à cerimónia de entrega do prémio, que se realizará no dia 22 de Outubro.

Além da viagem ao Wildscreen Festival e à emissão do filme no Nat Geo Wild, o vencedor irá também usufruir de um estágio de três meses na sede do National Geographic Channels International, em Washington, e ainda um exemplar do Final Cut Pro – o sistema profissional de edição de imagem não-linear – oferecido pela Apple, Inc.

Para participar, os candidatos devem fazer o download do formulário de inscrição em http://www.wildscreenfestival.org/risingstar.
As candidaturas são individuais e requerem o envio de curtas-metragens com uma duração que não exceda os 15 minutos.
Os trabalhos devem focar aspectos do mundo natural como sejam a revelação de factos novos acerca do comportamento animal, um habitat natural, ecologia ou a relação do ser humano com o meio ambiente e com os animais.
As candidaturas devem ser enviadas até dia 18 de Abril de 2008.
O regulamento poderá ser consultado em http://www.wildscreenfestival.org/risingstar.

Sobre o Wildscreen Festival

O Wildscreen Festival foi fundado por Sir Peter Scott em 1982, realizando-se anualmente durante os últimos 25 anos.
Realizado em Bristol, o centro mundial para a filmagem da vida animal, o festival atrai centenas de personalidades de todo o mundo que trabalham no cinema, televisão e imprensa, assim como aqueles que activamente estão envolvidos na conservação ambiental.

As componentes principais do festival são os eventos inovadores, os debates e ainda os Panda Awards.
O festival é organizado pela Wildscreen, instituição de caridade sediada no Reino Unido e impulsionadora de várias iniciativas que usam a força do filme e da fotografia para inspirar a conservação.

Para mais informações pode contactar para:

National Geographic Channels International

Victoria Kirker
Tel: + 1 202 912 3204
Email: vkirker@ngs.org
Emma Murphy
Tel: + 44 207 751 7680
Email: emma.murphy@bskyb.com
National Geographic Channel Portugal
Joana Pratas
Tel: +351 21 099 78 75
joana.pratas@fox.com
Wildscreen 2008
Amy Nicholas
Tel: + 44 117 328 5950
Email: amy.nicholas@wildscreen.org.uk

Braga Jazz 2008 com " Indigo Trio"


“Bragajazz 2008”


“ÍNDIGO TRIO”



Singularizado pelas sonoridades intensas e pela invulgar cumplicidade entre os elementos, é ao “Indigo Trio”, incontornável referência no universo “jazz” contemporâneo, que são atribuídas as honras de encerrar, dia 15 de Março (22h00), a nona edição do Festival de Jazz de Braga.


Constituído por três dos músicos mais requisitados de Chicago, designadamente pela premiada flautista Nicole Mitchell, pelo contrabaixista e violoncelista Harrison Bankhead e pelo aclamado percussionista Hamid Drake, “Índigo Trio” encerra o “BragaJazz 2008” com um estilo musical que se caracteriza por uma delicada fusão entre liberdade e tradição e que resulta num trabalho próximo de uma síntese do sentido dos “blues” do saxofonista Rahsaan Roland Kirk, da modernidade dos flautistas e saxofonistas Eric Dolphy e Yusel Lateef.


Em digressão também por Itália, Espanha e Polónia, o projecto “Índigo Trio” aproveita a passagem por Portugal para dar a conhecer aos espectadores bracarenses não só o álbum “Live in Montreal”, como alguns temas inéditos apenas apresentados, até ao momento, em actuações ao vivo.

Reconhecida pela sua «invulgar capacidade de improviso, positivismo, determinação e tremendo talento, que a transformam numa das maiores flautistas de jazz», a líder do colectivo, compositora e também educadora Nicole Mitchell destaca-se pelas sonoridades que produz e que se caracterizam pela junção do jazz clássico, gospel, pop e percussão africana para criar um estilo não raras vezes definido de «fascinante jazz pós-moderno».

Distinguida com os títulos de “Rising Star Flautist 2005-2007”, pela revista “Downbeat”, e de “Chicagoan of the Year 2006”, pelo “Chicago Tribune”, a fundadora dos aclamados “Black Earth Ensemble” e “Black Earth Strings” tem vindo a concentrar atenções em palcos de todo o mundo, designadamente através das participações em festivais na Europa, Estados Unidos e Canadá.

Co-presidente da “Association for the Advancement of Creative Musicians”, Nicole Mitchell, que se tem dedicado a um intenso percurso de colaborações com músicos de renome como George Lewis, Lori Freedman, Bill Dixon, Anthony Braxton ou Arveeayl Ra, entre muitos outros, é ainda responsável pela edição de inúmeros trabalhos discográficos resultantes dos vários projectos que tem vindo a desenvolver e de entre os quais se evidenciam “Vision Quest”, “Afrika Rising and Hope”, “Black Unstoppable” ou o recente “Live in Montreal”.


Actualmente, Mitchell dirige os projectos “Tindanga Mama” e “Aaya Sensation”, colaborando em simultâneo com os colectivos “Frequency”, “Exploding Star Orchestra”, “Orbet Davis Jazz Phillarmonic”, “New Black Reperatory Ensemble” e “Great Black Music Ensemble”.

Enquanto educadora, Mitchell desenvolveu várias oficinas e debates na Europa e nos Estados Unidos, tendo por objectivo a abordagem de várias temáticas relaccionadas com o jazz e com a música criativa.

Em Chicago, a flautista colabora ainda a meio-tempo com a Universidade de Illinois e dirige o “JazzEnsemble” do “Wheaton College”.

Os ingressos para este concerto, a 10 euros, estão disponíveis nas bilheteiras do Theatro Circo.



Uma peça de Lars Norén no Teatro Maria Matos

A Ronda Nocturna no
Teatro Maria Matos


Em A Ronda Nocturna, de Lars Norén, dois irmãos e respectivas mulheres, atacam-se contínua e ferozmente, desvendando sem pudor as suas frustrações, desejos e medos, perante a urna que contém as cinzas da matriarca da família.

Evocando com uma nitidez desconcertante o universo de Quem tem medo de Virgínia Wolf? e o mote proposto por Edward Albee – “o Inferno pode ser uma sala confortável e um casal insatisfeito” – em A Ronda Nocturna, o público é remetido para a sala de estar de John e Charlotte, onde assiste, com uma perturbante proximidade, a um intenso ritual de mortificação mútua.

Considerado o herdeiro artístico de Ingmar Bergman, o autor sueco Lars Norén é normalmente comparado a Strindberg ou a O´Neill.
O seu teatro, alimentado de obsessões, é violento, visceral e denso.

A estreia da peça A Ronda Nocturna foi adiada para o dia 19 de Março.
Este espectáculo estará em cena até 13 de Abril, de 4.ª a sábado, às 21h30 e domingo às 17h00, na Sala Principal do Teatro Maria Matos.

encenação João Paulo Costa
tradução Cristina Canavarro
revisão e adaptação cénica Regina Guimarães
cenografia José Barbieri
figurinos Cristina Costa
iluminação José Nuno Lima
sonoplastia Luís Aly
interpretação António Capelo, Custódia Gallego, Luísa Cruz e Orlando Costa
produção executiva Pedro Aparício e Glória Cheio
co-produção ACE/Teatro do Bolhão e Teatro Maria Matos


A Ronda Nocturna
19 de Março a 13 de Abril
4.ª a sábado às 21h30
domingo às 17h00

Musica e Palavras no Instituto Italiano de Cultura

INSTITUTO ITALIANO DI CULTURA


MUSICA E PAROLE

DOMENICO SCARLATTI

Sexta-feira, 14 de Março
19 H.

A vida de Domenico Scarlatti ( Nápoles 1685-Madrid 1757)
Um músico europeu com uma insólita paixão por uma música reservada ao cravo instrumento que dominava na perfeição.
Músico arredio da popularidade acaba por, através do ensino, passar aos alunos e ao resto da Humanidade a excelência da sua música, tremendamente exigente.

Domenico Scarlatti nasceu no mesmo ano em que nasceram dois outros grandes mestres do barroco, Johann Sebastian Bach e Georg Friedrich Händel.

Foi o sexto de dez filhos e o irmão mais novo para PietroFilippo Scarlatti, também músico.

O mais provável é que tenha recebido os primeiros ensinamentos de seu pai, o compositor e professor Alessandro Scarlatti. Outros compositores que também podem ter sido seus professores foram: Gaetano Greco, Francesco Gasparini e Bernardo Pasquini, que parecem ter influenciado seu estilo musical.


Scarlatti tornou-se compositor e organista na capela real de Nápoles em 1701. Em 1704, ele fez a revisão da ópera "Irene" de Carlo Francesco Pollarolo para ser apresentada em Nápoles. Pouco depois seu pai o mandou para Veneza. Não existem registos a seu respeito nos quatro anos seguiontes. Em 1709, ele foi a Roma a serviço da rainha polaca, então no exílio, Marie Casimire; aí encontrou Thomas Roseingrave que liderou em Londres uma entusiática recepção às sonatas do compositor. Já cravista famoso, há uma história de que numa competição com Georg Friedrich Händel, no palácio do cardeal Ottoboni, em Roma, ele terá sido considerado superior a Händel naquele instrumento, embora inferior com relação ao órgão.

Mais tarde, Scarlatti ficou conhecido pela veneração com que se referia às habilidades de Händel.


Também, enquanto em Roma, Scarlatti compôs várias óperas para o teatro particular da Rainha Casimire. Ele foi maestro di cappella em São Pedro, de 1715 a 1719 e, neste último ano, foi a Londres para dirigir sua ópera "Narciso" no King's Theatre.


Em 1720, ou 1721, Scarlatti foi a Lisboa, onde ensinou música à princesa portuguesa Maria Magdalena Bárbara (Maria Bárbara de Bragança). Esteve novamente em Nápoles, em 1725.

Durante uma visita a Roma, em 1728, casou-se com Maria Caterina Gentili. Em 1729 mudou-se para Sevilha onde permaneceu por quatro anos. Ali veio a conhecer o flamenco. Em 1733, foi a Madrid para assumir o cargo de músico master da princesa Maria Bárbara, que se casara com o Príncipe Herdeiro de Espanha. D. Maria Bárbara tornou-se rainha da Espanha e ele permaneceu no país cerca de vinte e cinco anos, tendo, ali, sido pai de cinco filhos.

Depois da morte de sua esposa, em 1742, desposou uma espanhola, Anastasia Maxarti Ximenes. Durante o período que permaneceu na Espanha, Scarlatti compôs mais de quinhentas sonatas para teclado e é por esses trabalhos que ele hoje é lembrado.
Scarlatti foi amigo do cantor castrato, Farinelli, um napolitano que estava a ser patrocinado pela casa real, em Madrid.

O musicólogo Ralph Kirkpatrick reconhece que a correspondência de Scarlatti com Farinelli fornece 'a informação mais directa sobre o compositor que foi deixada para os nossos dias".


Domenico Scarlatti faleceu em Madrid, com a idade de 71 anos. A sua casa na Calle Leganitos está identificada com uma placa histórica e os seus descendentes ainda vivem naquela cidade.

" A Noite Árabe" no Teatro da Politécnica



O Teatro Nacional D. Maria II estreou, ontem, na Politécnica, um dos mais interessantes autores do novo teatro alemão.


Trata-se de Roland Schimmelpfennig (n. 1967), dramaturgo nunca antes representado em Portugal e que trabalhou vários anos com o actual director da Schaubühne, Thomas Ostermeier, alcançando vários prémios importantes no campo da dramaturgia, nomeadamente o Else-Lasker-Schüler-Preis, em 1997, o Schiller-Gedächtnispreis (1998) e o Nestroy-Theaterpreis (2002).

A peça que apresentar este dramaturgo entre nós é “A Noite Árabe”, um texto já traduzido para árabe, catalão, dinamarquês, espanhol, francês, holandês, inglês, italiano, polaco, russo e romeno, e que dá conta de uma Europa povoada por gente de diversas proveniências, situação que pode gerar conflitos mas pode, também, enriquecer o quotidiano de todos nós.

A encenação da peça estará a cargo do actor e encenador Paulo Filipe e o espectáculo é para ver na Politécnica de 12 de Março até 27 de Abril.


Sinopse

Subúrbios de uma grande cidade portuguesa, bairro com muitos imigrantes.

Verão: o sistema de água de um conjunto de prédios está avariado. A água chega até ao sétimo andar e depois desaparece.

No sétimo vive Francisca, uma jovem mulher que não se lembra de nada. Não se lembra de como era a sua vida antes de ter co-alugado este apartamento com a sua amiga Fátima. Não se lembra de alguma vez ter sido raptada em Istambul ou de ter sido uma princesa árabe. Como todos os serões, volta do trabalho, vai-se esquecendo do que fez no laboratório onde é empregada, toma um banho e adormece no sofá.

O vizinho do prédio em frente vê-a no duche e não resiste a procurá-la. Fátima, por seu lado, espera sempre que ela adormeça para chamar o seu amante Kalil, que a ama muito.

Kalil vem logo na sua mota. Fátima ouve-o, resolve ir ao seu encontro. Kalil fica preso no elevador. Fátima vai descendo e acaba por ficar do lado de fora do prédio, sem chaves. A porta ficou aberta, o vizinho entra e dá com Francisca, coberta com uma toalha, a dormir no sofá. Kalil consegue sair do elevador. O vizinho beija-a e de repente vê-se dentro da garrafa de cognac ao lado do sofá. Kalil também entra no apartamento: acorda Francisca que se agarra a ele como saída de um sonho. Fátima conseguiu voltar a casa, encontra os dois agarrados e persegue o amante por todo o prédio. Também o porteiro, que desde o início está a procurar encontrar a fuga de água, vai ter com Francisca e acaba por trazer à consciência todo o mistério da sua vida.


Cenografia e figurinos VERA CASTRO

Música original NUNO REBELO

Desenho de luz JOSÉ CARLOS NASCIMENTO

Movimento AMÉLIA BENTES



Com


DINARTE BRANCO


JOÃO GROSSO


SARA CARINHAS

TERESA SOBRAL


VICTOR GONÇALVES

No Teatro da POLITÉCNICA

De 12 de Mar. a 27 de Abr. 2008