terça-feira, 3 de julho de 2007

Terra Firme de Torga apresentada em Coimbra


O Teatro Cerca São Bernardo (Coimbra) apresenta "TERRA FIRME"

5 de Julho às 21H30

Um drama em três actos, cada um coincidindo com uma festividade do calendário religioso-profano da aldeia duriense - os Reis, o Carnaval e o Compasso Pascal - o que significa, desde logo, uma preocupação antropológica do autor.
O conflito estabelece-se entre a opção da terra e a opção do mar.
Tio António, velho camponês agarrado à terra, sofre e desespera por o filho ter escolhido a vida de marinheiro e a andar há 20 anos no mar alto sem, jamais, ter voltado à terra. Obstinado com o regresso do filho, Tio António fica destinado à loucura, que se acentua com a morte da mulher e o leva ao internamento no Rilhafoles, sob o pretexto de ir buscar o filho finalmente regressado...

Acesso gratuito - Reservas: 239702630

Escola Superior de Dança com espectáculo



Finalistas da Escola Superior de Dança apresentam espectáculo no OP ART CAFÉ

Estreia TAGV COIMBRA




O Senhor Ibrahim e as Flores do Corão
De Eric-Emmanuel Schmitt


Dias 5, 6 e 7 de Julho, às 21h30 no TAGV

O Senhor Ibrahim e as Flores do Corão é uma caixa de segredos. À maneira da loja do Senhor Ibrahin, muçulmano comerciante na Rue Bleu ou como a cabeça e o coração de Momo, o menino judeu que preenche os dias, os sonhos e as insónias do velho merceeiro imigrante do Crescente de Ouro. Por um lado, Muçulmanos e Judeus, e o cenário parece o do grande teatro da guerra; por outro lado, um velho e uma criança, e o palco é apenas uma caixa misteriosa em que se aprende a ternura, a vida e a morte, o perfume das flores que secaram dentro de um livro que é o Corão, mas que também podia ser a Bíblia ou a Thora.
O Senhor Ibrahim e as Flores do Corão é uma caixa de segredos que se transforma num teatro de pequenos gestos. Com palavras, também. Mas é na densidade e na leveza das coisas mais simples que se vai construindo, tecendo e entrelaçando a história de uma amizade através da qual o muçulmano adopta o judeu e o pequeno Moisés que é Momo é um Momo que se transforma também em Mohammed. E, pelo meio, há um urso-mealheiro que se parte para ir às putas da “Rua do Paraíso”, há uma fotografia autografada com dedicatória por Brigitte Bardot na sua passagem pela Rue Bleu, latas de sardinha roubadas à socapa pelo canto do olho do velho merceeiro, uma caixa de paté oferecida à mistura com uma aula de sorrisos, as fotografias das pontes do Sena, uma paleta de tintas para encher de cor o apartamento da Rua Azul e um carro sob a forma de tapete voador com o qual se viaja até às terras do Crescente de Ouro. Ah, é verdade, e há também o Corão e as duas flores secas entre as suas páginas.
O Senhor Ibrahim e as Flores do Corão não é o grande teatro do mundo, é o teatro dos pequenos gestos. É por dentro de cada um deles que passa a memória, a vida e a alegria. É por dentro de cada um deles que passam as suas histórias e também as histórias de todos os outros gestos. E é também por dentro de cada gesto que passam as palavras. A palavra ternura e a ternura das palavras. Os gestos de paz e a paz de cada gesto. O Senhor Ibrahim e as Flores do Corão é, apenas, o teatro mais simples da vida.
João Maria André (Encenador)

Ficha Artística
Encenação e adaptação de dramaturgia João Maria André
Assistência de encenação Helena Faria
Actores Rui Damasceno e Hélder Wasterlain
Cenografia, adereços de cena e design gráfico Miguel Dominguez
Figurinos e adereços Andrea Inocêncio
Música João Lóio
Desenho de Luz Nuno Meira
Fotografia Rita Carmo
Movimento Cristina Leandro
Operação de luz e som Tiago André e Bruno Santos
Assistente de produção Cláudia do Vale
Produção Margarida Mendes Silva e TAGV

Preçário
Preço normal 12,00€
Preço estudante e sénior 10,00€
Espectáculo com desconto para AMIGOS TAGV e PROTOCOLO TAGV

Duração 1h20m (sem intervalo)
Espectáculo para maiores de 12 anos

Escola Superior de Dança: última exibição de2006/2007


Escola Superior de Dança
ùltima apresentação de 2006/2007
a 4 de Julho no átrio da Escola Superior de Dança

Carlos Alberto Moniz no Casino Estoril

Carlos Alberto Moniz
propõe música açoriana
no Casino Estoril

Carlos Alberto Moniz prossegue o seu ciclo de actuações no Du Arte Lounge dedicado à música popular açoriana. “Cada espectáculo terá um alinhamento diferente”, sublinha o artista, que é uma das principais referências das noites de Verão do Casino Estoril.

Natural da Ilha Terceira, o conhecido intérprete privilegia a genuína identidade da música açoriana.

Com um diversificado repertório, as letras das suas canções evocam o património cultural das diferentes ilhas, transportando a assistência para ambiências e sonoridades únicas.
O artista recupera composições tradicionais como são os casos de “Charamba”, “O Sol”, “Bela Aurora”, “Olhos Pretos”, “O Bravo”, “Pezinho Antigo”, “O Meu Bem”, “Pezinho”, “A Lira”, “Pezinho da Vila”, “A Favorita”, “Samacaio”, “Tirana”, “As Velhas”, “Saudade” ou Sapateia”.
No espaço intimista do Du Arte Lounge, Carlos Alberto Moniz convida, ainda, o público a ouvir canções açorianas mais recentes como “Chamateia”, “Fado dos Açores” ou “As Ilhas de Bruma”.
Com trinta anos de carreira, Carlos Alberto Moniz conquistou já várias gerações.

A sua versatilidade interpretativa proporciona momentos de rara qualidade, tanto no âmbito da música açoriana, como da canção de texto ou de tema para crianças.
Com a habitual empatia que estabelece com o público, Carlos Alberto Moniz é acompanhado, em palco, por Domingos Silva, ao piano, Nuno Fernandes, no contrabaixo e Natália Juskiewics, no violino.