quarta-feira, 5 de setembro de 2007

HAMELIN em Setembro no Convento das Mónicas




HAMELIN

de Juan Mayorga
M/16
De 7 a 29 de Setembro no Convento das Mónicas
Quarta a Sábado às 21h30
onvento das Mónicas Travessa das Mónicas, 2/4 (ao Largo da Graça) 1100-360 Lisboa
Bilhetes à venda no local, Fnac, lojas Abreu e www.ticketline.pt
Reservas e informações: 961 960 281 e 707 234 234 (Ticket Line)

Tradução António Gonçalves
Com Américo Silva, Ana Lázaro, António Filipe, Ana Teresa Santos, Paulo Pinto, João Meireles, Pedro Carraca, Sérgio Conceição e Sylvie Rocha
Cenografia e Figurinos Rita Lopes Alves Luz Pedro Domingos
Direcção de produção de António Simão e João Miguel Rodrigues
Assistência Ana Lázaro




Hamelin estreou a 12 de Abril de 2007 no Convento das Mónicas.A peça encontra-se editada na Colecção Livrinhos de Teatro Nº 20.
Tradução com o apoio de AET.


(…) Hamelin é uma peça escrita numa linguagem sóbria, concisa e fluente. É, também, uma peça sobre a dificuldade, ou a impossibilidade, de chegar a conclusões, quando a linguagem é tudo o que temos para apurar da verdade, ou, o que é igualmente difícil, para tentarmos destrinçar o bem do mal. (…) O movimento dramatúrgico que os faz estar em cena, assumir as personagens, retirar-se, ouvir as indicações do Comentador, é absolutamente excepcional. (…) Resta-me tornar explícito que Hamelin é um espectáculo de qualidade absolutamente invulgar; vê-lo e revê-lo parece-me um privilégio.

João Carneiro
In Expresso, 28 de Abril de 2007


(…) Hamelin é um espectáculo de grande dinamismo e inteligência. É pertinente, audaz e, teatralmente, extremamente desafiador (…) O elenco muitíssimo equilibrado, ainda que desenha as suas personagens a grosso, assegura um conjunto de figuras bastante credíveis e de uma humanidade tocante. E assim, o teatro em Portugal vai provando que tem memória e vontade de não esquecer.

Rui Pina Coelho
In Público, 21 de Abril de 2007

Hamelin é um conto sobre a culpa dos adultos e o seu castigo. Sobre as crianças de uma cidade que não sabe protegê-los. Sobre um menino e os seus inimigos. Sobre o ruído que o rodeia e o medo que nos olha.

Às vezes ouvimos um som aos nossos pés, ou entre as sombras, e temos medo que os ratos já aqui estejam, entre nós. Agora que éramos tão felizes.

Às vezes ouvimos nas nossas costas o som daquela flauta e dá-nos medo de nos voltarmos e reconhecermos os olhos do flautista. E corremos para os quartos dos nossos filhos para ver se ainda ali estão.

Às vezes tememos que o “Era uma vez” nos alcance como uma língua negra. E que, como uma profecia, cumpra o conto em nós.

Nas versões mais antigas do conto, as crianças nunca voltam a Hamelin. O flautista leva-os para sempre com a formosa música da sua flauta. Arrebatando os filhos inocentes, o flautista outorga à culpa dos pais o mais cruel dos castigos.

Também este Hamelin é um conto sobre a culpa dos adultos e o seu castigo. Sobre as crianças de uma cidade que não sabe protegê-los. Sobre um menino e os seus inimigos. Sobre o ruído que o rodeia e o medo que nos olha.

Juan Mayorga



JUAN MAYORGA nasceu em 1965, em Madrid. Licenciado em Filosofia e Matemática, dedicou-se à Filosofia da História e da Estética. A sua tese de doutoramento intitula-se A Filosofia da História de Walter Benjamin e aborda as obras de Walter Benjamin, Ernst Jünger, Georges Sorel, Donoso Cortés, Carl Schmitt e Franz Kafka. É membro do grupo de investigação O Judaísmo – Uma Tradição Esquecida na Europa do Instituto de Filosofia do Conselho Superior de Investigação Científica. Publicou, em 2003 (edições Anthropos de Barcelona), o ensaio Revolución Conservadora y Conservación Revolucionaria. Política y Memoria en Walter Benjamin. É autor de vários textos sobre Lope de Veja, Artaud, Dürrenmatt, Heiner Müller, Valère Novarina e José Sanchis Sinisterra, entre outros. É membro do Conselho de Redacção da revista Primer Acto. Ensina Dramaturgia e História das Ideias na Real Escuela Superior de Arte Dramático de Madrid.
Frequentou os seminários de dramaturgia dirigidos por Marco Antonio de la Parra e José Sanchis Sinisterra, assim como a Royal Court Theatre International Summer School de Londres em 1998. Do seminário dirigido por Marco Antonio de la Parra en 1992, nasceu um pequeno grupo de autores madrilenos – José Ramón Fernández, Luis Miguel González Cruz, Raúl Hernández, Juan Mayorga – que fundam o colectivo El Astillero em 1994. O encenador Guillermo Heras participa igualmente nesta aventura Mayorga começa a dedicar-se à escrita teatral em 1989, ano em que é nomeado para o prémio Marqués de Bradomín por Siete hombre Buenos. Estreou ou publicou os seguintes textos para teatro: Siete hombres Buenos (1989), Más ceniza (1992), O Tradutor de Blumemberg (1994-2000), Concierto Fatal de la Viuda Kolakowski. (1994), El hombre de Oro (1996), El Sueño de Ginebra (1996), El Jardín Quemado (1998), La Mala Imagen (1997), Legión (1998), La Piel (1998), Amarillo (1998-2000), El Crack (1998), Angelus Novus (1999), Cartas de Amor a Stalin (1998), La Mujer de Mi Vida (1999), BRGS (2000), El Gordo y el Flaco (2001), La Mano Izquierda (2001), Una Carta de Sarajevo (2001), Encuentro en Salamanca (2002), La Biblioteca del Diablo (2001), Camino del Cielo (2002), El Buen Vecino (2002), Sonámbulo (A partir de Sobre los Ángeles, de Rafael Alberti; 2003), Animales Nocturnos (2003) e Tres Anillos (2004). Co-autor, com Juan Cavestany, de Alejandro y Ana, Lo que España no Pudo Ver del Banquete de la Boda de la Hija del Presidente (2003), Ultimas Palabras de Copito de Nieve (2004) e Hamelin (2004). Traduziu e adaptou A Visita da Velha Senhora de Friedrich Dürrenmatt, (2000); O Monstro dos Jardins de Calderón (2000), A Dama Boba de Lope (2002), Nathan, o Sábio de Lessing (2003), O Ininimigo do Povo de Ibsen (2007) e Fedra (2007). A sua peça Cartas de Amor a Stalin, em tradução de José Martins, está editada na Campo das Letras. O Tradutor de Blumemberg, em tradução de António Gonçalves, foi editado na
Artistas Unidos revista nº10. Os Artistas Unidos editaram ainda Caminho do Céu, Jardim Queimado e Animais Noctunos nos Livrinhos de Teatro. E preparam, para Outubro, a estreia de Ultimas Palavras do Gorila Albino.

ANTÓNIO GONÇALVES
Traduziu desde 1980 várias obras de vários autores entre eles Roland Barthes, Armand Frémont, Serge Helimi, Le Corbusier, Gabriel Garcia Marquez, Juan José Saer e Manuel Vasquez Montalbán. É, desde Setembro de 1994, tradutor no Parlamento Europeu no Luxemburgo. Pela tradução da trilogía Los Gozos y Las Sombras recebeu em 1999 o Grande Prémio de Tradução do PEn Club e da Associação Portuguesa de Tradutores. Para os Artistas Unidos traduziu textos de Juan Mayora e Antonio Onetti.

AMÉRICO SILVA
Trabalhou com Ávila Costa, José Peixoto, João Lagarto, Carlos Avilez, Rui Mendes, Diogo Dória, Depois da Uma… teatro?, Francisco Salgado, Manuel Wiborg Com os Artistas Unidos participou em O Fim ou Tende Misericórdia de Nós, Prometeu e O Navio dos Negros de Jorge Silva Melo Facas nas Galinhas de David Harrower, Dias Felizes de Samuel Beckett, O Meu Blackie de Arne Sierens, A História do Escrivão Bartleby de Francisco Luís Parreira, CAFÉ de Spiro Scimone, Filoctetes de Heiner Müller, O Encarregado de Harold Pinter, A Noite Canta os Seus Cantos de Jon Fosse, Terrorismo e No Papel da Vitíma dos Irmãos Presniakov, Tão Só o Fim do Mundo de Jean-Luc Lagarce. É membro fundador da Tá Safo com que estreou A Festa de Spiro Scimone, Se o Mundo Não Fosse Assim de José Maria Vieira Mendes e Music-Hall de Jean Luc Lagarce.

ANA LÁZARO
Está a acabar a licenciatura de Teatro - Formação de Actores e Encenadores da Escola Superior de Teatro e Cinema. Nos Artistas Unidos, realizou o estágio curricular e foi assistente de Lilás de Jon Fosse e de Mecenas,Mecenas na Fundação Gulbenkian.

ANA TERESA SANTOS
Entrou no CITAC em 1998. Posteriormente ingressou na Escola Superior de Teatro e Cinema, na licenciatura em Teatro - Formação de Actores e Encenadores onde trabalhou com Rogério de Carvalho, João Brites, Carlos Pessoa, José Peixoto, Madalena Victorino, entre outros. Representou esta escola no Olive Festival, na Sérvia Montenegro, a convite de Álvaro Correia. Participou como actriz no EU Theatre Arts for Children and Young People Festival no Japão, numa encenação de Paulo Lage. Traduziu, adaptou e co-encenou O Equívoco, de Albert Camus. Participou em curtas-metragens de Sílvio Sousa e Cláudia Oliveira. É licenciada em Estudos Portugueses e Franceses pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra e é sócia fundadora do Teatro Língua. Nos Artistas Unidos foi assistente de Stabat Mater de Antonio Tarantino e Mecenas, Mecenas na Fundação Calouste Gulbenkian.


ANDREIA BENTO
Tem a Licenciatura da Escola Superior de Teatro e Cinema de Lisboa. Realizou o estágio profissional-curricular nas produções dos Artistas Unidos
Vai Vir Alguém de Jon Fosse, encenação de Solveig Nordlund e Ao Olhar Para Ti (Renascido) de Novo de Gregory Motton, com direcção de Isabel Muñoz Cardoso. Como actriz trabalhou no Pogo Teatro, Teatro Infantil de Lisboa, Teatro da Malaposta com Ana Nave, Teatro Aberto com José Wallenstein, e na curta-metragem A Rapariga no Espelho de Pedro Fortes. Autora dos textos para o programa de Cowboy Mouth de Sam Shepard, encenação de Francisco Salgado, no Teatro da Trindade. Com os Artistas Unidos participou em Dias Felizes de Samuel Beckett, encenação Madalena Victorino, Baal de Bertolt Brecht, encenação Jorge Silva Melo, Terrorismo dos Irmãos Presniakov, encenação de Jorge Silva Melo. Foi assistente O Caracal de Judith Herzberg, encenado por Alberto Seixas Santos, A Mata de Jesper Halle, Music-Hall de Jean-Luc Lagarce, entre outros. Encenou As Regras da Arte de Bem Viver na Sociedade Moderna de Jean Luc Lagarce.

ANTÓNIO FILIPE
Estreou-se no teatro em 1980, tendo desenvolvido o seu trabalho em companhias como o Teatro Aberto, o Teatro Ibérico, o Teatro do Século, o Teatroesfera. Trabalhou com encenadores como Fernando Gomes, João Lourenço, Rogério de Carvalho, Inês Câmara Pestana, Luís Assis, Xosé B. Gil, José Carretas, Graça Corrêa, Miguel Loureiro. Foi intérprete em peças de Rojas, Lorca, Valle Inclán, Shakespeare, Sam Shepard, Botho Strauss, Brecht, Erdman, Sergi Belbel, Luís Assis, José Carretas e Teresa Faria, Calderon, Joe Orton, Harold Pinter, Graça Corrêa, Landford Wilson, Armando Nascimento Rosa. Na televisão participou em séries como O Fura Vidas e Jornalistas. Ao longo da sua carreira de actor tem desenvolvido trabalho como cenógrafo em diversas encenações. Com os Artistas Unidos participou em Cada Dia a Cada Um A Liberdade e o Reino, Terrorismo e No Papel da Vítima dos Irmãos Presniakov, O Amor de Fedra de Sarah Kane, Não Posso Adiar o Coração, Marcado Pelo Tipex de Antonio Onetti, Conferência de Imprensa e Outras Aldrabices de Harold Pinter e outros, Os Animais Domésticos de Letizia Russo, Fábrica de Nada de Judith Herzberg, Breves Textos Para a Liberdade de Arne Lygre, Gro Dahle, Jesper Halle e José Maria Vieira Mendes e Amador de Gerardjan Rijnders.

PAULO PINTO
Nasceu há 34 anos é actor profissional hà 16 anos tendo iniciado a sua formação como actor em 1988 no IFICT (Instituto de Formação Investigação e Criação Teatral). Estreou-se em 1989 no espectáculo Pierrot e Arlequim de Almada Negreiros encenado por Filipe Lá Féria. Desde essa altura tem desenvolvido actividade como actor em teatro, cinema e televisão: Participou em mais de 30 peças de teatro encenadas por, entre outros: Rogério de Carvalho, Adolfo Gutkin, António Pires, Luís Miguel Cintra, Inês Câmara Pestana, Ana Tamen, António Capelo, Adriano Luz e Almeno Gonçalves, Fernanda Lapa e Francisco Camacho e Lúcia Sigalho. Em cinema trabalhou com os seguintes realizadores: João Pinto Nogueira, Gonçalo Luz, Rita Nunes, Miguel Mendes, Rita Palma, Ivo Ferreira, Rosa Coutinho Cabral e Edgar Pêra. Com os Artistas Unidos participou em A Fábrica de Nada de Judith Herzberg, Os Animais Domésticos de Letizia Russo, A Mata de Jesper Halle, Breves Textos Para a Liberdade de vários autores., Lilás de Jon Fosse e História de Amor (Ultimos Capitulos) de Jean-Luc Lagarce.

JOÃO MEIRELES
Trabalhou com Luís Varela, Manuel Borralho, Ávila Costa, Adolfo Gutkin, Aldona Skiba-Lickel, José António Pires, o Pogo Teatro e o Teatro Bruto. Com os Artistas Unidos trabalha regularmente desde 1995 sendo actualmente um dos directores da companhia. Nos Artistas Unidos participou em António Um Rapaz de Lisboa de Jorge Silva Melo O Fim Ou Tende Misericórdia de Nós de Jorge Silva Melo, As Canções do Pobre BB, Na Selva das Cidades, A Queda do Egoísta Johann Fatzer e Baal de Bertolt Brecht, O Navio dos Negros de Jorge Silva Melo, O Meu Blackie de Arne Sierens, Filoctetes de Heiner Müller, Nunzio de Spiro Scimone, Cada Dia a Cada Um A Liberdade E O Reino, Não Posso Adiar o Coração, No Papel da Vítima dos Irmãos Presniakov, Conferência de Imprensa e Outras Aldrabices de Harold Pinter e outros, Os Animais Domésticos de Letizia Russo e Music-Hall de Jean Luc Lagarce. Dirigiu A História do Escrivão Bartleby de Francisco Luís Parreira, O Encarregado de Harold Pinter e Marcado Pelo Tipex de António Onetti.

PEDRO CARRACA
Trabalhou com os encenadores António Feio, Fernando Gomes, Aldona Skiba-Lickel, Clara Andermatt, Luís Miguel Cintra, João Brites, Raul Atalaia, Fernanda Lapa, Almeno Gonçalves, Adriano Luz, Castro Guedes, Diogo Dória, Jorge Listopad, José Mora Ramos, Maria do Céu Guerra. Com Jorge Silva Melo trabalha regularmente desde 1996. Sócio-fundador de Depois da uma…teatro?, criou com Rui Guilherme Lopes Equimoses, Acquotidiano, Homem Mau e Longe. Com os Artistas Unidos interpretou O Fim ou Tende Misericórdia de Nós, Prometeu e O Navio dos Negros de Jorge Silva Melo, O Meu Blackie de Arne Sierens, E Depois de Xavier Durringer, O Amante de Harold Pinter, T1 de José Maria Vieira Mendes, Vive Quem Vive de Jacques Prévert e Terrorismo e No Papel da Vítima dos Irmãos Presnyakov, Os Animais Domésticos de Letizia Russo, A Fábrica de Nada de Judith Herzberg, Conferência de Imprensa e Outras Aldrabices de Harold Pinter, A Mata de Jesper Halle, Music-Hall de Jean-Luc Lagarce e Lilás de Jon Fosse. Encenou Homem Mau, Longe de Rui Guilherme Lopes, Mouchette de Arne Sierens. Interpretou Made In China de Mark O’Rowe numa encenação de António Simão. Com a Tá Safo participou em A Festa de Spiro Scmone. Dirigiu O Senhor Armand Dito Garrincha de Serge Valetti.

SÉRGIO CONCEIÇÃO
Tem o Curso de Artes da Escola de Artes e Ofícios do Chapitô. Realizou o seu estágio na Companhia Olga Roriz em 2005. Participou em várias animações circenses. Em 2002 ficou em terceiro lugar do Concurso Novos Coréografos, com um trabalho com Joana Pacheco. Trabalhou com António Pires e Fernando Heitor. Actualmente é assistente no Chapitô. Nos Artistas Unidos, em 2006, entrou em A Mata de Jesper Halle e em 2007 em Amador de Gerardjan Rijnders.

SYLVIE ROCHA
Trabalhou com Rogério de Carvalho, Joaquim Benite, Jorge Listopad, Miguel Guilherme, José Martins e José Wallenstein. Com Os Satyros participou em Woyzeck de Büchner. Com Brigitte Jacques trabalhou em Sertório de Corneille (Teatro da Cornucópia). Trabalhou com Luís Pais em Nada do Outro Mundo de António Cabrita. Com Manuel Wiborg trabalhou em O Amante de Ninguém a partir de Dostoiévski e Universos e Frigoríficos de Jacinto Lucas Pires. Na televisão participou nas telenovelas Desencontros, Roseira Brava, Filhos do Vento e Os Lobos. No cinema trabalhou com Pedro Ruivo, Joaquim Sapinho, João César Monteiro, Pedro Caldas, Jacinto Lucas Pires e Jorge Silva Melo. Com os Artistas Unidos participou em António, Um Rapaz de Lisboa de Jorge Silva Melo, Prometeu de Jorge Silva Melo. A Tragédia de Coriolano de Shakespeare, A Queda do Egoísta Johann Fatzer de Bertolt Brecht, Crime e Castigo de José Maria Vieira Mendes, Falta de Sarah Kane, Sonho de Outono de Jon Fosse, Cada Dia a Cada Um a Liberdade e o Reino de Jorge Silva Melo e Pedro Marques. Recentemente e com os Artistas Unidos interpretou Marcado Pelo Tipex de Antonio Onetti, encenação de João Meireles, Inverno de Jon Fosse Os Animais Domésticos de Letizia Russo, Conferência de Imprensa e Outras Aldrabices de Harold Pinter (encenações de Jorge Silva Melo), Orgia de Pier Paolo Pasolini, com encenação de Pedro Marques, Lilás de Jon Fosse com encenação de João Miguel Rodrigues Fosse e História de Amor (Ultimos Capitulos) de Jean-Luc Lagarce.


ANTÓNIO SIMÃO
Trabalhou com Margarida Carpinteiro, António Fonseca, Aldona Skiba-Lickel, Ávila Costa, João Brites, Melinda Elteston, Filipe Crawford, Joaquim Nicolau, Antonino Solmer e Jean Jourdheuil. Com os Artistas Unidos trabalha regularmente desde 1995. Criou em 97 o espectáculo Uma Solidão Demasiado Ruidosa baseado em Bohumil Hrabal. Sócio fundador da APA, produziu e interpretou Universos e Frigoríficos de Jacinto Lucas Pires e dirigiu. Com os Artistas Unidos participou em António, Um Rapaz de Lisboa, O Fim ou Tende Misericórdia de Nós, Prometeu, O Navio dos Negros de Jorge Silva Melo, Os Irmãos Geboers e Mouchette de Arne Sierens, A História do Escrivão Bartleby de Francisco Luís Parreira, E Depois de Xavier Durringer, Na Selva das Cidades, A Queda do Egoísta Johann Fatzer, Baal de Bertolt Brecht, Victoria Station de Harold Pinter, T1 de José Maria Vieira Mendes, Vive Quem Vive de Jacques Prévert, que também dirigiu (com Joana Bárcia), Terrorismo e No Papel da Vítima dos Irmãos Presniakov, Marcado Pelo Tipex de Antonio Onetti, Os Animais Domésticos de Letizia Russo, A Fábrica de Nada de Judith Herzberg, Conferência de Imprensa e Outras Aldrabices de Harold Pinter, A Mata de Jesper Halle Music-Hall de Jean-Luc Lagarce, e Lilás de Jon Fosse. Dirigiu ainda Atendedor de Chamadas e Peça Alter Nativa de Finn Iunker Agá, o Piolho e Made in China de Mark O´Rowe.

JOÃO MIGUEL RODRIGUES
Estreou-se em O Despertar da Primavera de Frank Wedekind (enc.: João Mota/Comuna). Trabalhou com Carlos do Rosário (Teatro de Portalegre), Aldona Skiba-Lickel, Joaquim Nicolau, Antonino Solmer e Adolfo Simón (Dante, Compañia de Teatro). No teatromosca, dirigiu e participou como actor em vários espectáculos, entre os quais, A Última Gravação de Krapp de Samuel Beckett e Tristão e o Aspecto da Flor de Francisco Luís Parreira. Participou como assistente e actor no espectáculo Peça Alter Nativa de Finn Iunker, com direcção artística de António Simão (co-produção Teatro de Inverno / C.C.B.). No cinema participou no filme Tarde Demais de José Nascimento e nas curtas-metragens Nunca Estou Onde Pensas Que Estou de Jorge Cramez, Pastoral e Quem É Ricardo? de José Barahona. Com os Artistas Unidos participou em No Papel da Vítima dos Irmãos Presniakov, Os Animais Domésticos de Letizia Russo, Conferência de Imprensa e Outras Aldrabices de Harold Pinter e vários autores e A Fábrica de Nada de Judith Herzberg, encenou e participou em Lilás de Jon Fosse em 2007.

RITA LOPES ALVES
Trabalhou no guarda-roupa de vários filmes de Jorge Silva Melo, Pedro Costa, Joaquim Sapinho, João Botelho, Margarida Gil, Luís Filipe Costa e Cunha Teles. No teatro tem trabalhado com Jorge Silva Melo como cenógrafa e figurinista desde 1994. Realizou o guarda-roupa de Universos e Frigoríficos de Jacinto Lucas Pires para a APA. Tem dirigido os trabalhos de cenografia e figurinos no projecto Artistas Unidos n´A Capital. Ultimamente, assinou as cenografias de Terrorismo dos Irmãos Presniakov, O Caracal e A Fábrica de Nada de Judith Herzberg, T1 de José Maria Vieira Mendes, O Nosso Hóspede de Joe Orton, Se o Mundo Não Fosse Assim de José Maria Vieira Mendes, No Papel da Vitíma dos Irmãos Presniakov, As Regras da Arte de Bem Viver Na Sociedade Moderna de Jean-Luc Lagarce, Os Animais Domésticos de Letizia Russo, Orgia de Pier Paolo Pasolini, Paixão Segundo João e Stabat Mater de Antonio Tarantino, Lilás de Jon Fosse, Amador de Gerardjen Rijnders e História de Amor ( Ultimos Capitulos) de Jean-Luc Lagarce.
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PEDRO DOMINGOS
Esteve quatro temporadas no Teatro da Malaposta. Trabalha com Jorge Silva Melo desde 1994, tendo assinado a luz de todos os espectáculos dos Artistas Unidos. Trabalhou regularmente com a Re.Al e com o Teatro Bábá. Assinou igualmente a luz de Hotel Orpheu de Gabriel Gbadamosi (um projecto de Miguel Hurst e Manuel Wiborg), A Noite é Mãe do Dia de Lars Norén (encenação de Solveig Nordlund), Equimoses – Nódoas Na Cidade de Rui Guilherme Lopes e Pedro Carraca, Universos e Frigoríficos de Jacinto Lucas Pires (APA), Amok de Jacinto Lucas Pires (encenação de Luis Gaspar), De Que Falamos Quando Falamos De Amor de Raymond Carver (encenação de Cristina Carvalhal), Por Favor Deixe Mensagem (encenação de João Lagarto) e vários espectáculos de Diogo Dória. É membro do projecto "Popol-vuh" e director técnico do Teatro da Luz. É membro fundador da Ilusom, uma das sociedades instaladas no edifício de A Capital. Participa desde o início no projecto Artistas Unidos n´ A Capital.


SÉRGIO POMBO NO CONVENTO DAS MÓNICAS




DESENHO
de Sérgio Pombo

A partir de 7 de Setembro no Convento das Mónicas (ao Largo da Graça)





Enquanto estiverem instalados no Convento das Mónicas, os Artistas Unidos manterão um espaço dedicado às artes plásticas. Esta actividade prolonga aquilo que foi realizado no Teatro Taborda onde expuseram artistas como Álvaro Lapa, Pedro Chorão, Pedro Proença, Xana, Sofia Areal, Sérgio Pombo, Ana Isabel Rodrigues.


SOBRE SÉRGIO POMBO

Sérgio Pombo cria um espaço minado em seu redor e em nosso redor, move-se obrigando o nosso olhar ao mesmo exercício de perícia, cautela e exorcização do medo.
João Pinharanda


COM A RAPIDEZ DAS ESTRELAS CADENTES, FULGURANTES

Às vezes aparecem figuras, homens, mulheres, um dorso, uma perna, pernas. Às vezes, muitas vezes, o dorso desfaz-se na paisagem que não sei se é paisagem se é vazio, esvai-se, há uma luz talvez branca que as rasga, as corta, as personagens confundem-se com a parede – ou o nada – e esbatem-se alguns dos objectos soltos, isolados, dançando a dança dos satélites naquelas que seriam naturezas mortas, não fosse a pintura de Sérgio Pombo sempre tão viva, tão escandalosamente viva e nua, tão rasgada pela tinta fresca, imanência dessa liberdade que tem de pintar lembrando, vendo pela ponta dos dedos, táctil, vendo como quem modela, pintando como quem espalha o desalinho na noite da casa.
Foram sempre feitas nesta noite, desarrumadas ainda agora, as pinturas de Sérgio Pombo e, por mais antigas que sejam, mais juvenis, mais seguras pelo ensino dos seus mestres, ele, que aprendeu com professores e deles herdou gosto e técnicas, ele, que, novito, frequentava os maiores e os via, no desarrumo dos ateliês e das noites, ansioso por atirar ao mundo a sua tinta crua, ele que agarra no papel ou na tela mais do que a pinta, agarra com garras de que a tinta é resto, parece sempre que esteve acordado toda a noite e que ainda são de ontem estas imagens, venham elas dos anos 60, dos 80 ou de ontem ainda, sangrando sempre a sua intensidade vibrante.
Há este estranho espelho no Sérgio, qualquer trabalho que dele vejo, magoado ainda pelas nódoas da vida, é sempre a última coisa, a mais sincera, a mais dorida que nos contou, rindo talvez, nu, exposto, homem sem máscara que se desprende do saber e inventa, teima.
E talvez seja esse o seu segredo raro: cada trabalho do Sérgio é de hoje, ainda traz o bulício desta noite, a sua nuvem incerta, o seu silêncio, ainda estas sombras são as sombras negras da noite de ontem, o canto – lancinante, que ele tem esse condão, de nos fazer chorar – parece ter começado agora mesmo, há uma insolente adolescência que fica para sempre na sua pintura convulsiva.
Parecem não ter passado, serem de ontem apenas os seus trabalhos.
Nada mais falso, há no Sérgio um saber trespassado por gerações de pintura, ele compõe, pinta, inventa as formas com o saber transmitdo por séculos, há nele toda uma história transmitida de boca em orelha, no convívio vivido dos pintores e das tintas. Mas o que ele consegue, é, e isso é raro, é, livre, lutar para que tudo pareça começar aqui, mesmo aqui, nestas costelas que sublinha com a veemência de um vermelho, nesta pele que parece arrancar, nestas personagens solitárias, nuas, tão nuas, desfazendo-se, desfeitas na memória, emergindo apenas, submersas, lembradas, esquecidas, nestes rostos que três pinceladas de cinzento desferem contra a visão, desfoque, movimento, contorsão, espasmo.
Chamaram-lhe expressionista, chamaram-lhe selvagem, chamaram-lhe alemão, tinha-lhe chamado hiper-realista, ácido, interrogativo, destrutivo, é tudo verdade, mas são nomes feitos e a pintura de Sérgio Pombo está sempre naquele momento cru em que se está a fazer, cheira ao momento presente, cheira a tinta, essa humidade.
À medida que o tempo avança e as modas caducam, Sérgio Pombo, que viu ruir a pintura académica, que viu morrer o saber das escolas, que viu voltar a cantar o canto selvagem das desabridas cores, o Sérgio, que, noite após noite, vive pintando, pinta vivendo, mancha a tela, rasga-a com a espessa tinta dramática de uma primeira vez.
Tudo, promete, é sempre novo e acaba de sair do estúdio de todas as noites.
Os acordes selvagens de alguma música moderna, jazz, Stravinsky ou o rock brutal, até, recomeçam aqui, mas tudo é novo, a tinta tem sempre a dor da primeira vez e tudo se passou tão depressa, tão vibrantemente depressa que a antiquissima ambição dos pintores, pintar antes de se sumir a nuvem, pintar a luz da única hora, saber que nada é o mesmo daqui a um minuto, parar o tempo, é nele dado conseguido: ele é o instante de toda a nudez, sabe que as horas passam e não há tempo para esperar, pinta, como os antigos romperam, pinta prestamente, presto, prestissimo.
E os velhos venezianos da prestura abriram-lhe as portas, eles que, cego Ticiano ou amargurado Tintoretto, desfizeram a ilusão em nome do movimento.
Vem de longe e de muitas destruições o gesto recomeçado de Sérgio Pombo – e o seu incrível saber das cores que se acumulam, planos e cores, linhas e manchas, cores que usa com o esplendor dos barrocos, sem temor.
A tremenda força realmente erótica da sua pintura virá desta presença desencarnada, encarnada, descarnada: é feroz a nudez das suas personagens, atravessadas por pincéis velozes, desgovernados, cintilantes, tumultuosos.
E a estranha melodia daqueles espaços vazios, que vão de um corpo a outro, que se escondem, que se atiram, espaços onde a figura se funde, a triste, estranha tristeza e melodiosa daqueles papéis onde só um triângulo, às vezes um esguicho de tinta, uma forma inacabada, às vezes um outro triângulo, um corpo, joelho, nádegas, peitos, sexos, costas, dorsos, colunas, vértebras.
Só os amantes sabem o que é a nudez dos corpos, ranho, esperma, suor, pele, sangue, ferida, crostas.
E é essa nudez, cintilando na brutal colisão destas tintas, essa vida berrada, ciciada, apagada, poluída, ensombrada, desfeita, cama, corpos, quem poluiu estes lençóis, quem deixou vazio este papel, quem retirou a vida a estas sombras perplexas, atónitas, quem matou, se a vida, essa escandaleira, persiste, suja e esplendorosa, gritantemente afirmada, quem separou os sexos – e dói-nos esta separação –, quem nos atravessa tão depressa, cometa, raio, luz, tinta branca, mão talvez, outro corpo na noite.
Não há no Sérgio Pombo o gosto domingueiro da pintura afiambrada, ele é indomável, sozinho, franco, tão franco, tão sozinho - e insistindo na ferocidade.
E porque encontrou a passagem subtil entre o desenho e a pintura, fez tábua rasa das doutrinas que tudo separavam, avançou, pintou, pintou tanto, desenhou, encontra a mancha, a linha, o papel, a tinta, tudo lhe serve para pintar e ele pinta como quem martela, hercúleo, trágico, desprovido do saber que sabe, pois, para ele, o instante luz ainda, brilha a verdade crua, tão desavergonhada, tão perto da impudícia, verdade jubilatória, voluptuosa.
A pintura de Sérgio Pombo – pintura, desenho, com figuras ou sem, a pintura que nele tudo é pintura, irredutivelmente pintura – é tão brilhantemente viva que ofusca, é tão desassombrada que nos assalta o equilíbrio, sofre, “o dia em que nasci morra e pereça”, dizia Job, amaldiçoa-nos – mas promete-nos o humano, o humano presente, o humano simplesmente, a vida de hoje, esta, sufocantemente bela na sua crueza rápida, na sua imensa solidão.
Porque Sérgio Pombo, com a rapidez das estrelas cadentes no céu de todas as noites, persegue a beleza, promete-nos que ela aí vem, está a chegar, voluptuosa, fulgurante, escandalosamente nova, de ontem à noite sempre, nua ainda.
Jorge Silva Melo

O VOO DA COR NO BRANCO DA MEMÓRIA

Pode ser o desenho a atiçar o fogo: a linha que encontra o lume, e explode numa e noutra direcção, até chegar a um filtro de tapeçaria que a fixa na sua teia. Sérgio Pombo, de Colónia a Lisboa, estende esse triângulo místico por cuja fresta se espreita um horizonte de incêndio; mas logo a nuvem das imagens desce o seu peso de equilíbrio, fazendo subir o prato das figuras, onde a fragmentação instala a sua lógica até chegar à ordem do segmento. E assistimos a esse jogo em que o papel suga pedaços do quotidiano, juntando-os sob a forma da colagem, mas libertando-os ao mesmo tempo da sua efemeridade. De um lado, esses restos do contemporâneo denunciam a perda, o sentido frágil do mundo, a inutilidade das coisas por que passamos, e que deixamos que passem por nós; por outro lado, um brilho de espelho capta o voo do sonho, perfis ou apenas sugestões, e deixa-nos imaginar o que, de Colónia a Lisboa, permanece, mesmo que apenas sob esta forma políptica, para que reconstituamos os lapsos e os tempos do humano.
Nuno Júdice


SÉRGIO POMBO
Nasceu em Lisboa em 1947.
Vive e trabalha em Lisboa.

FORMAÇÃO
Estudou pintura com Roberto Araújo. Frequentou vários anos os cursos de gravura da Cooperativa de Gravadores Portugueses – Gravura (1965166187).
Curso de Pintura da Escola Superior de Belas Artes de Lisboa (1972).
Bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian de 1976 a 1979 em Portugal e de 1992 a 1993 na Alemanha.
Viveu e trabalhou na Alemanha de 1991 a 1993.

PRÉMIOS E REPRESENTAÇÕES OFICIAIS
1980 – Representação Nacional no Festival de Pintura de Cagnes-sur-Mer.
1992 – Representação Nacional na XII Bienal de Paris.
1984 – Representação Portuguesa à 18.8 Bienal de 5. Paulo.
1981 – Prémio Nacional de Gravura.
1983 – Prémio de Gravura do Banco de Fomento Nacional.
1984 – Prémio de Aquisição de Lagos.

EXPOSIÇÕES INDIVIDUAIS (selecção)

1973 – Galeria de 5. Francisco, Lisboa.
1977 – Galeria Diagonale, Paris.
1978 – Galeria de Arte Moderna S.N.B.A., Lisboa.
1983 – Galeria Diagonal (escultura), Cascais.
1984 – Galeria Cómicos, Lisboa 1 Galeria Quadrum, Lisboa.
1986 – Altamira, Lisboa.
1987 – Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa 1 Galeria Quadrum, Lisboa.
1988 – Loja de Desenho, Lisboa.
1990 – Galeria Alda Cortez, Lisboa.
1992 – Galeria Giefarte, Lisboa.
1994 – Galeria Giefarte, Lisboa.
1997 – Galeria Trem, Faro.
1999 – Galeria Edicarte, Funchal.
2000 – Galeria Reverso (escultura), Lisboa.
2001 – Fundação Calouste Gulbenkian –C.A.M. Lisboa (pintura)

COLECÇÕES ONDE ESTÁ REPRESENTADO

Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian
Ministério da Cultura
Museu de Arte Contemporânea
Caixa Geral de Depósitos
Parlamento Europeu
Numerosas colecções privadas
Numerosas colecções colectivas

Nos Artistas Unidos

2005 – A NOITE ALEMÃ E OS OUTROS DIAS – Teatro Taborda

DARWIN E O CANTO DOS CANÁRIOS CEGOS

DE NOVO EM CENA NUMA CURTÍSSIMA TEMPORADA

DARWIN E O CANTO DOS CANÁRIOS CEGOS

A digressão que A Barraca efectuou em Julho/ Agosto de 2007 por Fortaleza, Belo Horizonte, Recife, Natal e Rio de Janeiro foi uma iniciativa coroada de êxito.
Para este bom resultado, muito contribuíram anteriores idas ao Brasil que deixaram A BARRACA como símbolo de qualidade e inovação teatral.
Desta vez, levámos uma única peça: “ Darwin e o canto dos canários cegos”, de Murilo Dias César / Helder Costa, também autor da encenação.
O tema da evolução das espécies – hoje assunto da maior relevância dada a ofensiva do “Criacionismo” - ,foi amplamente discutido em debates e em conferências em várias dessas cidades, assim se confirmando uma vez mais a contemporaneidade do repertório da BARRACA.
Em Setembro vamos repor o espectáculo numa curta temporada nos dias 7, 8, 9, 14, 15 e 16, sexta e sábado às 21h30 e domingo às 17h00.
Informações e reservas: 213965360

EXPOSIÇÃO DE PINTURA DULCE ZAMITH

"As Quatro Estações"2007Acrílico s/ tela

Dulce Zamith

A MÚSICA DA COR
5 a 18 de Setembro

Casa Municipal da Cultura de Coimbra
Galeria do Átrio


Segunda a Sexta
9h00 às 18h30






A história do JAZZ & BLUES



Espectáculo multimédia
A HISTÓRIA DO JAZZ & BLUES
por RUI AZUL INDEX



7 de Setembro, 22:00, São Pedro do Sul

Encontros Blues/Jazz RUI AZUL INDEX
Rui Azul - sax tenor, narração
Alex Rodriguez - trompete
Carl Minnemann – contrabaixo
Renato Diz – piano
Rui Ferraz – bateria

14 e 15 de Setembro, 23:30, Matosinhos

B FLAT JAZZ CLUB
RUI AZUL INDEX
Rui Azul - sax tenor, narração
Alex Rodriguez – trompete
Alberto Jorge- contrabaixo
Pedro Costa – piano
Guilherme Piedade – bateria

4 de Outubro, 22:00, Tondela

FESTIVAL JAZZIN' TONDELA - ACERT
RUI AZUL INDEX
Rui Azul - sax tenor, narração
Alex Rodriguez – trompete
Alberto Jorge- contrabaixo
Pedro Costa – piano
Guilherme Piedade – bateria

13 de Outubro, 22:00, Barcelos

Concerto Multimedia - Auditório da Biblioteca Municipal
RUI AZUL INDEX
Rui Azul - sax tenor, narração
Alex Rodriguez - trompete
Rui Ferraz - bateria