terça-feira, 19 de junho de 2007

Festa no Fragil


Festa no Fragil- Os 25 anos dos Sétima Legião

Festival do Teatro Clássico de Mérida, na 53ª edição


Dezasseis companhias no Festival de Teatro Clássico de Mérida de 2007


A Junta de Extremadura apresentou hoje, no Museu do Teatro Romano de Lisboa, a 53ª edição do Festival de Teatro Clássico de Mérida.
Entre as 16 companhias presentes, a representação portuguesa estará a cargo do Chapitô, com a peça “O Grande Criador”.

O Festival decorre entre 12 de Julho e 26 de Agosto.
No magnífico cenário do Teatro Romano de Mérida desfilarão directores, actores, bailarinos, músicos e artistas plásticos apresentado a sua concepção sobre o mundo das “Heroínas”.

Nesta 53ª edição há um aumento dos espaços cénicos – Teatro Romano, Alcazaba Árabe, Fórum Romano, rio Guadiana e ruas e monumentos da cidade de Mérida – e do número e variedade de espectáculos (18), levados à cena por 16 companhias de teatro.

Tudo isto, mantendo intacta a identidade do festival, ou seja, a temática greco-latina, que continua a ser a marca denominadora do certame.
A diversificação de espaços e a pluralidade de géneros são as principais características de uma nova filosofia programática do Festival de Mérida, que mantém os mesmos critérios de qualidade e de internacionalização, além da sua influência num elevado número de produções e coproduções.

Todas estas novidades contribuíram para um aumento, na ordem dos 26 por cento, no orçamento do festival, que este ano ronda os três milhões de euros.
A abertura da Alcazaba como espaço cénico – com uma capacidade de 660 espectadores – vem dar resposta a uma intenção de incorporar espectáculos com estéticas inovadoras e destinados a um público mais jovem.

Desta lógica surgiu o convite à Companhia de Teatro do Chapitô para a apresentação, no dia 27 de Julho, da peça “O Grande Criador”, que conta com o patrocínio do Gabinete de Iniciativas Transfronteiriças (GIT) da Junta de Extremadura.
A peça da companhia portuguesa aborda, com humor, as origens da Humanidade e propõe uma reflexão em torno do cristianismo.

Representado em castelhano, “O Grande Criador” tem elementos de composição que já constituem uma marca do Chapitô: a presença de elementos vocais, instrumentais, gestuais,
rítmicos e plásticos, assim como a procura de cumplicidade com o público.

Música no Teatro Académico de Gil Vicente

Dia 20 de Junho21h30Filipe Pinto-Ribeiro
Ciclo «A Cor do Som: Recitais e Concertos

A programação de música erudita no TAGV tem surgido, regra geral, inserida no âmbito do Festival de Música de Coimbra; ou em datas comemorativas, como sejam o Aniversário da Universidade de Coimbra, o Concerto de Ano Novo ou o Concerto do Dia Mundial da Música; ou ainda através da colaboração esporádica com outras instituições.
Na temporada 2006-2007, realizou-se pela primeira vez um ciclo anual de concertos didácticos («Intervalo TAGV»), em colaboração com o Conservatório de Música de Coimbra.
Entre Novembro de 2006 e Maio de 2007, cerca de 2000 crianças tomaram parte nos dez concertos do referido ciclo, enquadrado no Serviço Educativo do Teatro.
Esta iniciativa, que teve como objectivo a sensibilização para a linguagem musical, integrou-se no conjunto de iniciativas de educação artística promovidas pelo TAGV.
Uma das funções da programação enquanto serviço público é justamente formar o público, isto é, dar a conhecer de forma tão aberta quanto possível a multiplicidade das linguagens e formas artísticas.
Um dos domínios carenciados de uma oferta regular permanente é o domínio da música erudita. É objectivo do TAGV reforçar esta componente da programação.
Com o ciclo «A Cor do Som: Recitais e Concertos TAGV», o TAGV tornará mais estruturada esta programação musical. Este ciclo, que conta com o apoio da Pró-Reitoria para a Cultura da Universidade de Coimbra, trará a Coimbra solistas, pequenos agrupamentos, orquestras de câmara e orquestras sinfónicas.
A programação será feita de forma a representar toda a história da música, isto é, com um repertório que incluirá música antiga, barroca, clássica, romântica, moderna e contemporânea. Estaremos especialmente atentos a novos intérpretes e agrupamentos portugueses. Procuraremos também formas de colaboração com músicos e agrupamentos residentes de instituições como Casa da Música, Fundação Gulbenkian ou Centro Cultural de Belém. O objectivo principal deste ciclo é criar uma oferta regular em Coimbra, que permita conhecer um pouco melhor o vasto espectro da criação e da interpretação musicais em todas as suas linguagens.

Programa

Franz Listz (1811-1886)Sonetto 123 del Petrarca ("Années de Pélerinage", Deuxième année: Italie)Richard Wagner (1813-1883)Sonata em Lá bemol maior Anton Bruckner (1824-1896)ReminiscênciaAlexander Scriabin (1872-1915)Folha de Álbum Opus 45 N. 1Estudo Opus 8 N. 12IIFranz Liszt (1811-1886)Sonata em Si menor" .
A Sonata em Si menor de Liszt é talvez a mais original, inteligente e poderosa sonata composta após Beethoven e Schubert - uma obra suprema do Romantismo Musical, que elegeu o piano como instrumento de excelência.
Liszt é a "encarnação" do Homem romântico, o poeta musical, o criador mágico e inovador, o grande virtuoso, o pedagogo universal, a figura de referência de inúmeros compositores e do possível arco genealógico que forma o programa deste recital: Franz Liszt, Richard Wagner, Anton Bruckner, Alexander Scriabin... "

Filipe Pinto-Ribeiro

Filipe Pinto-Ribeiro, piano ,Doutorado com a máxima classificação pelo Conservatório Tchaikovsky de Moscovo, é considerado um dos músicos portugueses mais relevantes da actualidade.
Nasceu no Porto, em 1975. Enquanto bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian, estudou no Conservatório Tchaikovsky de Moscovo sob a orientação de Liudmila Roschina - Chefe de Cátedra de Piano - tendo concluído, com a classificação Excelente a todas as disciplinas, o Doutoramento em Interpretação Pianística.
Em Portugal, estudou com Helena de Sá e Costa e graduou-se com Pedro Burmester na Escola Superior de Música e das Artes do Espectáculo, no Porto.
Recebeu a influência de diversos mestres e participou com frequência em masterclasses internacionais.
Foi apreciado e aconselhado por alguns dos maiores nomes do panorama pianístico mundial, incluindo Elisso Virsaladze e Dmitri Bashkirov.
É professor no Instituto Superior de Estudos Interculturais e Transdisciplinares, em Almada, e na Universidade Católica Portuguesa, no Porto.
Tem orientado frequentemente Master-Classes de piano.
O seu CD de estreia, interpretando obras de Modest Mussorgsky, Alexander Scriabin, Dmitri Chostakovich, Claude Debussy e Maurice Ravel, está em segunda edição (NUM 1118).
O CD "Berlin Sessions" (NUM 1105), gravado pelo pianista na capital alemã, contendo sonatas de Domenico Scarlatti, Carlos Seixas, Ludwig van Beethoven, Richard Wagner e Serguei Prokofiev, obteve excelente recepção por parte do público e da crítica musical.
Gravou um CD em duo com a pianista Rosa Maria Barrantes incluindo obras de Gabriel Fauré, Eric Satie, Claude Debussy, Francis Poulenc e Maurice Ravel (NUM 1119). Foi editado em 2007 o seu último CD a solo intitulado "Bach: Piano Transcriptions" (CNM 170CD).Desenvolve uma intensa actividade solística e camerística, abrangendo um vasto repertório que se estende do barroco até aos nossos dias. Apresenta-se frequentemente a solo com diversas orquestras, como por exemplo Orquestra Filarmónica da Eslováquia, Orquestra Filarmónica da Arménia, Orquestra Metropolitana de Lisboa, Orquestra Nacional do Porto, sob a direcção, entre outros, dos Maestros Marc Tardue, Charles Olivieri-Munroe, Roman Brogli-Sacher e John Nelson. É director artístico do Schostakovich-Ensemble (DSCH). Pianista laureado, tem actuado em algumas das principais cidades da Europa, Ásia e América, vendo o seu pianismo reconhecido pela crítica especializada.

Preçário

Preço normal 10,00 euros
Preço estudante e sénior 8,00 euros
Espectáculo com desconto para os AMIGOS TAGV
Duração 1h10
www.filipepinto-ribeiro.com

Jay Jay Johanson no Centro Cultural de Belém


Jay Jay Johanson no CCB 21 de Junho de 2007 21h00


Com influências variadas, Jay-Jay Johanson desenvolveu cedo um grande interesse pelo jazz e música clássica, enveredando pelo estudo dos mais variados instrumentos musicais. Posteriormente descobriu a necessidade de se exprimir de outras formas, ingressando num curso de artes gráficas e movendo-se nas áreas da moda e do design.

Em 1996 editou «Whiskey», o álbum de estreia, no qual as sonoridades jazzy e bossa nova encontravam na voz encorpada e grave de Jay-Jay um equilíbrio no mínimo entusiasmante.

A estética musical do cantor evoluiu por outros caminhos e ao quarto álbum «Antenna» Jay-Jay surpreendeu com uma pose andrógina e provocadora.

Mais electrónica que nunca, a renovada sonoridade de Johanson chamou finalmente à atenção dos seus compatriotas, tornando se «Antenna» o seu álbum mais reconhecido na Suécia.
Em 2004 editou uma colectânea, que incluía uma releitura dançável de um dos seus maiores sucessos: So Tell the Girls that IAm Back in Town entre outros sucessos e alguns temas novos.

Em 2005, Johanson voltou aos registos mais acústicos com «Rush» e acaba agora de editar o sexto álbum de originais.

«The Long Term Physical Effects are Not Yet Known» é o disco mais equilibrado e mais forte do artista escandinavo.

Em 11 canções, Johanson consegue resumir toda a sua música.Jazz, electrónicas, o poder das instrumentalizações, das palavras e de uma das vozes masculinas mais carismáticas da música actual trazem Johanson de volta aos discos e de volta a Portugal.