sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Jodie Foster em Sala de Pânico

Cinema em estreia no AXN
- Sala de Pânico -


Estreia no próximo domingo às 22h30 o filme Sala de Pânico, com Jodie Foster.

Meg Altman (Jodie Foster), uma atraente mulher recentemente divorciada, e a sua pequena filha Sarah (Kristn Stewart) de 8 anos mudam-se para um edifício de estilo vitoriano em Nova Iorque, equipado com uma espécie de bunker – uma divisão blindada construída como um refúgio em caso de visitas “não desejadas”.
Elas não têm consciência do quão rapidamente vão precisar de utilizar a dita divisão.

Alvo de ladrões, a casa será assaltada durante a noite e Meg e Sarah aproveitam a existência desse quarto, fechando-se lá dentro, dando início a um perigoso jogo “ao gato e ao rato” com os três intrusos durante a invasão brutal de que são vítimas.

Esta divisão é de facto um autêntico bunker: tem uma linha telefónica independente, um sistema próprio de ventilação, um sistema de monitores que cobre cada canto da casa, estando protegida do mundo exterior por uma grossa e impenetrável porta de acesso.
Mas mãe e filha não se dão conta de dois dados importantes: o primeiro é que Burnham (Forest Whitaker), um dos ladrões, é um desenhador e instalador de sistemas de segurança; o segundo que a referida divisão é de facto o objectivo principal do assalto… e que não se deterão perante nada nem ninguém até conseguirem lá entrar.


Estreia: Domingo 28 de Outubro às 22h30
Título original: Panic Room
Ano de produção: 2002
País de produção: EUA
Género: drama, suspense
Duração: 115 minutos
Realizador: David Fincher
Intérpretes: Jodie Foster, Forest Whitaker

Jesus de Nazaré de Ratzinger já nas livrarias

" Jesus de Nazaré"

de Bento XVI


«Quis fazer a tentativa de apresentar o Jesus dos evangelhos como o Jesus real, como o “Jesus histórico” em sentido verdadeiro e próprio.

Estou convencido – e espero que também o leitor possa dar-se conta do mesmo – que esta figura é muito mais lógica e, do ponto de vista histórico, até mais compreensível do que as reconstruções com que deparámos nas últimas décadas.

Penso que precisamente este Jesus – o dos evangelhos – seja uma figura historicamente sensata e convincente.

Somente se aconteceu algo de extraordinário, se a figura e as palavras de Jesus superaram radicalmente todas as esperanças e expectativas de então é que se explica a sua crucifixão e a sua eficácia.

Cerca de vinte anos após a morte de Jesus, já encontramos, no grande hino a Cristo da carta aos Filipenses (2, 6-11), uma cristologia plenamente desenvolvida, na qual se proclama que Jesus era igual a Deus, mas despojou-Se a Si mesmo, fez-Se homem, humilhou-Se até à morte na cruz, e agora é-Lhe devida a homenagem da criação inteira, a adoração que, no profeta Isaías (45, 23), Deus proclamara como devida apenas a Si mesmo.

Com razão a pesquisa crítica se põe a pergunta: O que é que aconteceu nestes vinte anos que se seguiram à crucifixão de Jesus? Como se chegou a esta cristologia? A acção de formações comunitárias anónimas, cujos mentores se procura descobrir, na realidade não explica nada. Como é possível que grupos desconhecidos pudessem ser tão criativos, convencer e deste modo impor-se? Não é mais lógico, mesmo do ponto de vista histórico, que a grandeza do fenómeno se encontre no princípio e que a figura de Jesus, na prática, tenha feito saltar todas as categorias disponíveis e deste modo tenha sido possível compreendê-la apenas a partir do mistério de Deus?»– BENTO XVI


Joseph Ratzinger nasceu em Marktl am Inn, Alemanha, em 16 de Abril de 1927.

Ordenado sacerdote em 1951, feito arcebispo de München e Freising e criado cardeal em 1977, em 1981 foi nomeado por João Paulo II Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé.

Em 19 de Abril de 2005, foi eleito Papa tomando o nome de Bento XVI.

Em 2006, publicou a sua primeira Encíclica, Deus caritas est (Livraria Editora Vaticana).

A sua obra teológica e pastoral compreende mais de seiscentos artigos e uma centena de livros traduzidos em todas as línguas.

EntrePratos em Portel com João Pombo

Maridagens na Herdade do Meio
João Pombo no EntrePratos


O EntrePratos, apresentado por Henrique Sá Pessoa, conta com a presença de João Pombo, no próximo Sábado, dia 27 de Outubro, pelas 19h00 na RTP2.

O empresário agrícola cedeu a sua herdade em Portel para a gravação do programa, num almoço em que Henrique Sá Pessoa começa por confeccionar um creme de feijão com cogumelos «morille» e vieiras, porco preto com molho de ameixas e para a sobremesa ameixas em calda de vinho tinto e gelado de baunilha.

Henrique Sá Pessoa apresentará, neste episódio, um programa diferente do formato habitual, surpreendendo os telespectadores com a sua imaginação e o bom gosto das sugestões apresentadas.

Temps D'Images no Centro Cultural de Belém

FESTIVAL TEMPS D’IMAGES 2007
30 outubro a 18 novembro




Numa iniciativa do canal ARTE e La Ferme du Buisson, o Festival TEMPS D’IMAGES tem
o objectivo de contribuir para o desenvolvimento das artes performativas e das
imagens em movimento.

Os organizadores proporcionam aos participantes um trabalho em rede e um meio privilegiado para o desenvolvimento do seu trabalho criativo, assegurando a circulação das suas obras e o encontro e colaboração entre produtores e artistas.

Em Portugal, o festival é organizado pela DuplaCena e pelo CCB.

Marco Medeiro apresenta o seu vidoclip


Albino Moura expõe no Casino Estoril

Albino Moura
na Galeria de Arte do Casino Estoril


Encontra-se patente na Galeria de Arte do Casino Estoril uma exposição de pintura, desenho e escultura de Albino Moura, um autor multifacetado, que se iniciou ao lado de dois grandes mestres, Fred Kradolfer e Thomás de Mello/ Tom.
A Arte vive das imagens e das formas, que podem ser frias, inertes ou que podem ter vida e carregar nas suas cores ou nos seus volumes uma componente poética, neste caso, quando o artista plástico é também poeta.
Por alguma razão Albino Moura deu a esta exposição o título de Poética das Formas.
É esta a primeira vez que este artista assume de forma explícita, dedicando-lhe uma exposição, o lado poético da sua personalidade artística.
Albino Moura iniciou-se na pintura em 1959, tendo realizado até hoje 55 exposições individuais, seis das quais apresentadas na Galeria do Casino Estoril e participou em mais de uma centena de colectivas.
Escrevemos um dia ser Albino Moura, um pintor de quem se gosta, pelo conjunto de valores que distinguem os seus trabalhos – técnica excelente, desenho fácil e expressivo, qualidade na composição, paleta de cores quentes, adequadas a uma temática muito pessoal, em que as mulheres e as crianças sempre têm lugar de relevo, com o trato boteriano, que lhe é peculiar.
Na inauguração desta exposição foi lançado um excelente livro sobre a obra deste autor, com reproduções dos melhores trabalhos produzidos ao longo da sua carreira, valorizado com um excelente texto do crítico da AICA, Edgardo Xavier.


Esta mostra ficará patente ao público até 5 de Novembro, todos os dias, das 15 às 24 horas.

Navios contam a História de Lisboa

Conferência no Padrão dos Descobrimentos

Navios também contam História de Lisboa

A terceira conferência inserida no ciclo "Memórias do Mar – Aventuras Transoceânicas", vai debater o tema "Lisboa: Arqueologia de uma cidade marítima pluri-milenar", dia 27 de Outubro, às 10h30, no Padrão dos Descobrimentos.
A sessão conta com a participação da arqueóloga Maria Luísa Pinheiro Blot.

A arqueologia em espaços urbanos ribeirinhos acaba necessariamente por estabelecer um inevitável encontro com a Arqueologia Náutica, nomeadamente Naval, neste caso, sob forma de presenças navais (embarcações) debaixo das cidades.

A temática será ilustrada, nesta conferência, pelo caso específico da cidade estuarina de Lisboa, terminus oceânico, observada à luz das mais recentes descobertas arqueológicas em território ribeirinho.

Constituindo um espaço de circulação do homem, de ligação entre territórios distintos, espaço de contacto terra / água, muitas vezes sem a visibilidade de estruturas construídas, apresentando uma opacidade própria dos espaços informais com antigas funções de carácter portuário, os subsolos ribeirinhos constituem no entanto arquivos fundamentais do passado portuário, debaixo do presente urbano.

Maria Luísa Pinheiro Blot fez um Mestrado em Arqueologia (especialização em Arqueologia Urbana), e, uma Pós-Graduação de especialização em Geoarqueologia (Faculdade de Ciências de Lisboa). No entanto, é a sua dedicação à Arqueologia do Meio Aquático que, desde 1978, mais tem caracterizado a sua actividade profissional.
Esta experiência em Arqueologia tem tido duas vertentes distintas: arqueologia submarina desde 1978, e arqueologia em meio terrestre desde 1986. Entre 1986 e 1996 co-dirigiu, com Jean-Yves Blot, o Projecto San Pedro de Alcantara (1786, Peniche): investigação histórica de um naufrágio, conjugando campanhas arqueológicas tanto em terra, como no mar.

Colaborando regularmente em projectos internacionais e campanhas arqueológicas fora do país, nos últimos anos tem participado pontualmente em missões de terreno na China (província de Yunnan) no projecto de investigação sobre pirogas monóxilas e embarcações tradicionais do Extremo Oriente, projecto concebido e dirigido pelo arqueólogo Jean-Yves Blot.

Actualmente coordena o Inventário Nacional de Arqueologia Náutica e Subaquática (Carta Arqueológica) da actual Divisão de Arqueologia Náutica e Subaquática, do IGESPAR (Lisboa), com assessorias técnicas pontuais em acompanhamento arqueológico de obras em zonas urbanas ribeirinhas (arqueologia portuária).

O Padrão dos Descobrimentos apresenta ainda, e já a partir do próximo dia 29 de Outubro, todas as segundas-feiras até final de Novembro, pelas 10h30, um ciclo destinado a grupos escolares do ensino secundário, subordinado ao tema "Um Mergulho na História – Enigmas e Descobertas da Arqueologia Subaquática", uma acção integrada no Serviço Educativo do Padrão dos Descobrimentos.
Dia 29 de Outubro, os mais novos podem assim assistir a uma "Breve História dos Submarinos", apresentada por Pedro Caleja.
Às 11h30, o arqueólogo fala sobre "A Acção dos Submarinos Alemães na Costa de Portugal (1ª e 2ª Guerras Mundiais)".

Paulo Ribeiro coreografa Fernando Pessoa no Maria Matos

"Masculine" sobe ao palco
do Teatro Maria Matos


"Masculine", nos dias 27 e 28 de Outubro no Teatro Maria Matos.
Um espectáculo de dança da autoria de Paulo Ribeiro, centrado na figura de Fernando Pessoa e nos seus hábitos.

"O Livro do Desassossego" é o ponto de partida para "Masculine", espectáculo coreográfico, situado entre a dança, o teatro e a performance.
Em palco encontram-se quatro protagonistas masculinos que se desdobram em várias personagens.

Em "Masculine", Paulo Ribeiro demonstra as questões que revelam o inconformismo e a inconstância de Pessoa: em que ponto se situa a fricção que desencadeia o sublime? Que pressuposto encarna o movimento essencial? De que forma, escravos do tempo, podemos perpetuá-lo? Como poderá a clausura originar o seu oposto e a rotina clarividência?

Questões que, segundo o coreógrafo, nos acompanham sempre e para as quais não são necessárias respostas, mas sim encantamento e praticar a simplicidade para atingir o fascínio da multiplicidade.


coreografia Paulo Ribeiro
assistente do coreografo Leonor Keil
música Frank Zappa Shostakovich
desenho de luz Nuno Meira
vídeo Paulo Américo
interpretação Miguel Borges, Peter Michael Dietz, Romeu Runa e Romulus Neagu
produção executiva Companhia Paulo Ribeiro
co-produção Companhia Paulo Ribeiro, Teatro Viriato, Biarritz Culture, Festival Le Temps d'Aimer, Teatro Nacional S. João, Centro Cultural Vila Flor e Teatro Maria Matos



"Masculine" de Paulo Ribeiro
Teatro Maria Matos Sala Principal
27 e 28 de Outubro
Sábado às 21h30 Domingo às 17h00
Bilhetes: 15€