domingo, 10 de junho de 2007

Paulo Gonzo no Casino da Póvoa




PAULO GONZO
FESTIVAL DO MARISCO
15 E 16 DE JUNHO


O Casino da Póvoa apresenta no palco do Salão D’ouro, nos dias 15 e 16 de Junho, integrado no Festival do Marisco, Paulo Gonzo.

Espectáculos em Viseu


O Teatro Viriato solicitou-nos a divulgação do seu evento de Verão "VISEU A 15 DO 6".



Se vai para aqueles lados não perca. O programa vale mesmo a pena.

Nos dias 15 e 16 de Junho, todos os caminhos vão dar a Viseu

Cordel do Fogo Encantado, Mountain Tales, Nobody’s Bizness, Anonima Nuvolari, Daltonic Brothers, Dezperados, Mais Valor e Bailarico Sofisticado


IMPERDÍVEL.

É impossível não vir a Viseu a 15 e 16 de Junho.

Razões: Cordel do Fogo Encantado, Mountain Tales, Nobody’s Bizness, Anonima Nuvolari, Mais Valor, Daltonic Brothers, Dezperados e Bailarico Sofisticado.

O Viseu a 15 do 6 está em contagem decrescente! Os bilhetes já estão à venda.

Pela primeira vez, o TEATRO VIRIATO apresenta o Viseu a 15 do 6. Um evento que, este ano, a 15 e 16 de Junho, traz à cidade de Viseu Cor­del do Fogo Encantado, uma das revelações do Festival de Músicas do Mundo de Sines do ano passado e Mountain Tales, em estreia nacional. Nobody’s Bizness, com o blues cru e acústico do Delta do Mississipi e Anonima Nuvolari, com a música italiana na sua vertente mais alegre e dinâmica, completam um cartaz que inclui ainda uma sessão de vj’ing a partir do espólio artístico do viseense, José Valor, intitulado Mais Valor e uma sessão de vídeo e música dos Daltonic Brothers e do colectivo de Dj’s, Dezperados. Todas estas iniciativas vão acontecer entre o Largo da Sé de Viseu, o Parque Aquilino Ribei­ro e o próprio Teatro Viriato que nesses dias abre portas também para o Largo Mouzinho de Albuquerque, com o Bailarico Sofisticado pelo colectivo de Dj’s Bruno Barros, Pedro Marques e Vítor Junqueira. Toda a informação está disponível no site do Teatro Viriato em

Os bilhetes podem ser adquiridos na bilhetei­ra do Teatro Viriato e na FNAC em Coimbra, Porto (Norteshopping e Santa Catarina) e Lis­boa (Chiado e Colombo) e em http://www.plateia.iol.pt/. E ainda num con­junto de postos de venda na cidade de Viseu: Centro Municipal de Informação Jovem, Loja do Cidadão, Atendimento Único (Câmara Mu­nicipal), Região de Turismo Dão Lafões e Irish Bar (apenas a partir do dia 1 de Junho). Os bilhetes podem também ser reservados através do envio de um e-mail para mailto:bilhe%1fteira@teatroviriato.com.

Os bilhetes do Viseu a 15 do 6 para os concertos do Cordel do Fogo Encantado e Mountain Tales garantem descontos entre 10 e 50 por cento em hotéis, bares, restaurantes e museus da cidade que aderiram a este projecto. Também o Museu Grão Vasco fará um desconto de 50 por cento nas entradas para o espaço, mediante a apre­sentação do bilhete para um dos concertos. O comércio local da cidade de Viseu também se junta a este evento com a iniciativa Sextas-feiras Brancas, promovida pela Associação de Comerciantes do distrito de Viseu, e que deve­rá arrancar, precisamente, no dia 15 de Junho, abertura do Viseu a 15 do 6. No âmbito desta iniciativa, o comércio local da zona histórica estará aberto até às 23h00. O Viseu a 15 do 6 surge integrado no Viseu Naturalmente, programa cultural de acções da Câmara Municipal de Viseu.

Viseu a 15 do 6 é feito para a cidade, com a cidade e a pensar na cidade. Aliás, os concer­tos vão decorrer, precisamente, no coração de Viseu. Trata-se de um evento em cons­trução
, que, se este ano incide mais sobre a música, no próximo pode estender-se ao te­atro, ao novo circo ou outras artes performa­tivas. Em comum, todas as edições do Viseu a 15 do 6 vão ter a cidade que acolhe, que recebe em pleno quem a visita. Em 2007 são assim lançadas as sementes que permitirão evoluir para uma fórmula inovadora e original de fruição cultural. No futuro, o objectivo é que a cidade se organize para levar à expres­são máxima o conceito de dinâmica cultural e hospitalidade. Neste sentido, será criado um passe que permitirá usufruir de todos os ser­viços, nomeadamente, hotel, restaurantes e toda a oferta cultural.


15 Jun’07
Cordel do Fogo
Encantado
22h00 Adro da Sé
10€

Daltonic Brothers
e Dezperados
24h00 Largo da Misericórdia

Mais Valor
24h00 Bar do Teatro
Viriato

16 Jun’07
Mountain Tales
22h00 Adro da Sé
10€

Nobody’s Bizness 5€
18h30 Teatro Viriato
5€

Anonima Nuvolari
11h00
Ruas de Viseu
17h00 Parque Aquilino Ribeiro

Bailarico Sofisticado
24h00 Bar do Teatro
Largo Mouzinho de Albuquerque

Coimbra regressou à Idade Média

Recordando tempos longínquos, Coimbra regressou ontem à Idade Média.Com o São Pedro a ajudar à festa, o largo da Sé Velha foi palco da 16ª Feira Medieval de Coimbra.
Logo pelas 09:00 realizou-se uma missa na Igreja da Sé Velha com canto gregoriano e polifonia medieval. No final da celebração, e já no largo, foi benzida e lida a carta da feira, acompanhada pelo toque de trompetas. Ao longo do dia animação cultural foi uma constante. Estiveram presentes vários grupos de teatro devidamente trajados à época assim como artesãos a trabalharem ao vivo, provenientes de diversas regiões.
Nesta recriação histórica podemos encontrar várias tendas alusivas a profissões que já foram extintas ou estão em vias de extinção fruto da evolução dos tempos, como o tabelião das notas, o ferrador ou o barbeiro, entre outras. As tendas das feiticeiras, das mezinhas caseiras, das vassouras de painço e como seria de esperar, os vários “restaurantes” com sardinhas, febras e enchidos assados na brasa mesmo ali à frente do cliente, sempre acompanhados de pão caseiro, foram das mais concorridas.
As assustadoras feiticeiras, o mendigo e profeta Basílius, o bobo da corte, o sacerdote, etc., são incontornáveis nestas feiras que também marcaram presença.
A organização do evento esteve a cargo do INATEL, da Câmara Municipal de Coimbra e da Associação para o Desenvolvimento e Defesa da Alta de Coimbra.

Fotografias – Teresa Arsénio

Ópera BICHUS

Na comemoração do centenário do nascimento de Miguel Torga, a Arte à Pare, levou a cena nos dias 6 e 8 de Junho no Teatro da Cerca de São Bernardo em Coimbra, a ópera BICHUS.
Sem espaço e sem tempo, esta ópera analisa conceptualmente a obra literária de Torga. Tendo por ponto de partida o livro de contos homónimo, a peça desenrola-se centrando a sua narrativa em dois personagens (Jesus e Madalena) e num universo impregnado de ambientes e gestos, que na obra de Miguel Torga, estão omnipresentes: a aldeia, a terra, a casa, o monte, a liberdade, a solidão e a morte.
Este espectáculo que fala sobre a condição do Homem, perspectiva uma leitura transversal dos catorze contos, recolhendo alguns dos seus elementos centrais e colocando-os num contexto dramatúrgico próprio que a própria ópera constitui.
A ópera BICHUS aborda a liberdade, enquanto figura da livre expressão humana e questão primordial na obra de Miguel Torga. Desvenda-a através do jogo entre solidão e insubordinação, num universo combinado de elementos puramente torguianos e linguagens contemporâneas.


Fotografias – Teresa Arsénio

Mais informações em:
www.operabichos.com
http:\\arteaparte.com.sapo.pt



Chega hoje ao fim a IV Festival Internacional Dixieland de Cantanhede

Depois do êxito das edições anteriores, o Dixieland mantém-se fiel aos seus princípios orientadores e o levou mais uma vez a Cantanhede o que de melhor se faz no circuito do jazz mais tradicional a nível mundial.
A exigência colocada na selecção das bandas participantes traduziu-se na afluência crescente de público oriundo de vários pontos do país, colocando este evento na rota dos festivais de Verão.
Às quatro bandas nacionais juntaram-se mais seis internacionais que no total contabilizam mais de trinta actuações, entre os espectáculos realizados no recinto do festival e as actuações nas diversas freguesias.

Na quinta-feira (7de Junho) os concertos começaram um pouco mais tarde do que o previsto devido a uma falha geral na rede eléctrica.



A primeira banda a subir ao palco foram os JURBENA JAZZ BAND. Esta formação holandesa, inspirada no estilo tradicional de jazz conhecido por “frisco” com origem em São Francisco, é composta por nove músicos oriundos de outras bandas da Holanda.
Com um estilo muito típico os JURBENA JAZZ BAND tocam composições de Jelly Roll Morton, J. Bodewalt Lampe, Clarence Williams, Johnny Dodds, Louis Armstrong, Joe ‘King’ Oliver, Johnny St. Cyr, Lu Watters, Turk Murphy, entre outros.


A segunda actuação da noite estava reservada para os DIXIE GANG e para o seu convidado especial: Jorge Palma.
Este “gang” teve origem em 1991 e até ao momento já lançaram dois discos. O primeiro, de 1998, intitula-se “Jazz Me Blues” e o segundo “Pimenta da Terra” é uma gravação ao vivo no Valado de Frades Jazz Festival de 2005.
Os DIXIE GANG vão buscar as suas influencias a nomes como Jelly Roll Morton, King Oliver, Louis Armstrong, Kid Ory, Bix Beiderbecke e Sidney Bechet.



Os concertos desta noite encerraram com a actuação dos LOS KROKODILLOS. Alguns elementos desta banda já tinham actuado na jam session, de quarta-feira no café Santa Cruz em Coimbra, por isso já se esperava uma exibição vigorosa.
Os LOS KROKODILLOS são uma banda formada por seis músicos de cinco países e idiomas distintos que têm em comum o gosto pelo jazz dos anos 20.




Na sexta-feira a noite abriu em português com os DIXIE GRINGOS. Esta foi a terceira participação deste grupo de Coimbra no Dixieland. O inicio deste projecto deu-se em 2000 e do seu reportório fazem parte temas de Lous Armstrong, Duke Ellington, King Oliver, Jelly Roll Morton, Kid Ory entre outros.
À sua maneira estes músicos continuam a perpetuar o estilo de New Orleans por onde passam.




Os THE DOCKSIDE JAZZ BAND foram a Cantanhede mostrar o porquê de serem uma das bandas de topo da Bélgica. Com a difícil tarefa de dar continuidade à actuação esfusiante dos DIXIE GRINGOS, este sexteto não deixou os seus créditos por mãos alheias e fecharam a actuação com nota positiva.



Fazendo jus ao nome, para o final da noite de sexta-feira, estava guardada a banda mais desconcertante e surpreendente de todo o festival. Quer se goste ou não do género, é impossível ficar indiferente a este grupo vindo de Barcelona. Os ALWAYS DRINKING MARCHING BAND, são constituídos por músicos e actores profissionais e tiveram o mérito de transformar a tenda numa autêntica discoteca em que o divertimento foi o rei.




Do programa da noite de ontem faziam parte as actuações da mais uma banda nacional, os THE POSTCARD BRASS BAND, e dos internacionais MAY DAY JAZZ BAND e SWISS COLLEGE DIXIE BAND.

Para hoje, último dia do festival, está reservada a street parade com início às 16 horas. A cidade será tomada de assalto pelas sonoridades ritmadas do dixieland, onde marcarão presença as bandas participantes no festival, as filarmónicas, outras associações culturais do concelho assim como elementos de animação de rua.

Fotografias – Teresa Arsénio