sábado, 6 de dezembro de 2008

Amélia Muge, amnhã no Centro Cultural de Belém



Amélia Muge é uma cantora, instrumentista, compositora, escritora de letras para canções, etc. É uma portuguesa nascida em Moçambique em 1952. Vive em Portugal desde 1984. Estudou Belas Artes e História.
A sua música junta tradição e inovação. Partindo da música tradicional portuguesa e africana para alcançar uma grande modernidade. Recorrendo tanto a intrumentos tradicionais como a "novas tecnologias" nessa busca de inovação.
A música da Amélia Muge destaca-se também pela beleza das letras das suas canções. Ela tem musicado tanto poemas da sua própria autoria como poemas de vários poetas da língua portuguesa, onde se destacam Fernando Pessoa e Grabato Dias, sem esquecer os poemas de origem tradicional.
A música de Amélia é um universo sonoro muito particular, percorrendo rotas que ligam o antigo ao moderno, o popular ao erudito, a música portuguesa às músicas do mundo. Um espaço e tempo que não segue as convenções de leitura habituais.
Uma matéria musical em viagem, desafiando as fronteiras dos géneros e dos estilos. A música de Amélia Muge recorre a ambientes sonoros desarrumados por uma inquietação que não se contenta em interrogar o “passado”, mas sobretudo a própria “modernidade” e as suas “novas tecnologias”, como se de um velhíssimo facto consumado se tratasse.

O Exílio de D.Amélia em exposição


Os anos de Exílio da Rainha D. Amélia.
Colecção Rémi Fénérol


A história da que é hoje a Colecção Rémi Fénérol começou como um acto único de preservação da memória da Rainha D. Amélia por parte daqueles que a serviram ao longo de anos, por vezes mais do que uma geração, quer em Portugal quer nos anos de exílio no Reino Unido e em França.



O espólio não reclamado por nenhum dos familiares mais próximos de D. Amélia, após a sua morte, em 1951, em grande parte porque não contemplado em testamento, assim como os muitos objectos que a rainha generosamente ofereceu aos seus empregados durante anos, foi guardado nos sótãos dos Girard-Souza-Moreau, dos Jouve e de outros para quem as peças provenientes da Rainha eram relíquias a guardar.
O actual Coleccionador, Rémi Fénérol, começou por reunir tudo aquilo que dissesse respeito a D. Amélia, que para além de ser bisneta do rei Luís Filipe de Orléans era rainha.
Começava assim a actual Colecção.
Ao longo dos anos foram sendo acrescentadas peças provenientes de espólios de outros antigos servidores, comprados directamente a estes ou aos seus familiares, bem como objectos oriundos de leilões de familiares da rainha que haviam recebido peças em herança.
Os objectos que agora se apresentam são uma pequena selecção de uma colecção maior que reúne os mais variados tipos de obras: vestuário, pequenos objectos de colecção, pintura, fotografia, livros, documentos e parte dos diários da Rainha.

Exposição saobre a Tailândia no Museu do Oriente


Rostos e Paisagens da Tailândia em exposição


O Museu do Oriente, em colaboração com a Autoridade de Turismo da Tailândia e a Embaixada da Tailândia, dá a conhecer os rostos e as paisagens do país dos sorrisos numa exposição conjunta dos fotógrafos José Pinto Ribeiro e Miguel Valle de Figueiredo, patente a partir de dia 3 de Dezembro, com entrada gratuita.
O trabalho dos dois artistas, representativo do fascínio que partilham pela fotografia e pelas viagens, resulta em diferentes formas de olhar e apreender, com um sentido único de captar, através das lentes, o mundo em que vivem.
Surge, assim, fruto de visitas separadas no tempo, “Tailândia – Rostos e Paisagens”, a tradução fotográfica que propõem para um país conhecido pela diversidade das suas cores.

José Pinto Ribeiro nasceu nas Caldas da Rainha e formou-se em Tecnologia Cerâmica em Stoke-on-Trent, Inglaterra.
Trabalhou, entre outros, no Royal College of Art, em Londres, na SPAL de Alcobaça, no Brasil, no Canadá e na Fábrica de Louça de Sacavém.
Aos 30 anos criou uma empresa, a Portus, líder de mercado no ramo da Informática, tendo introduzido, em Portugal novas tecnologias, como o Autocad, a Sinalética computorizada e a impressão fotográfica digital de grandes formatos com a Encad.
Na década de 90, decidiu comprar um veleiro e soltar amarras para velejar pelo mundo, projecto a que dedicou cinco anos. Em 2002, regressou das viagens marítimas e dedicou-se a uma paixão de criança, a fotografia.
Hoje, utiliza exclusivamente equipamento digital e imprime e monta todas as suas fotografias para garantir a qualidade final das obras. Da carreira enquanto fotógrafo constam exposições individuais no Museu da Água, no Palácio do Correio Velho e no Centro Cultural de Cascais, entre outras mostras colectivas e ilustrações de livros e catálogos.

Miguel Valle de Figueiredo é fotógrafo profissional desde 1986. Fundou a revista “Volta ao Mundo”, na qual exerceu as funções de director de fotografia até 2004, tendo realizado mais de uma centena de reportagens, em mais de 50 países.
Foi galardoado com o Fuji-European Press Award, na categoria de Grande Reportagem. Entre 1999 e 2002, foi responsável pela renovação e implementação do projecto fotográfico da revista “Evasões”.
“Tailândia – Rostos e Paisagens” está patente até ao final do mês e insere-se num conjunto de iniciativas promovidas pelo Museu do Oriente, a Autoridade de Turismo da Tailândia e a Embaixada da Tailândia, para divulgar a cultura tailandesa.

Amanhã, na Fnac Colombo, Camané ao vivo


CAMANÉ AO VIVO NA FNAC DO COLOMBO


Depois de uma extensa digressão, na qual se destacam os concertos nos Coliseus de Lisboa e do Porto, Camané apresenta “Sempre de Mim” - o último álbum de originais - ao vivo na loja FNAC do Centro Comercial Colombo no próximo dia 07 de Dezembro (Domingo) pelas 17 horas.

Editado a 21 de Abril, o aclamado “Sempre de Mim” encontra-se desde a sua data de edição (32 semanas) entre os discos mais vendidos em Portugal.

Vendas que já lhe valeram o galardão de disco de ouro. “Sempre de Mim”, o quinto álbum de originais de Camané, é composto por 16 temas; dez são fados tradicionais com letras, propositadamente escolhidas para estas gravações, de grandes poetas ligados ao Fado e de cúmplices velhos e novos de Camané: Pedro Homem de Mello, Luiz de Macedo e David Mourão-Ferreira; Fernando Pessoa, Manuela de Freitas e Jacinto Lucas Pires.

Dois outros temas – “Sei de um Rio” e “Te Juro”- são inéditos absolutos, nunca antes gravados, do lendário compositor de Amália, Alain Oulman, com letras de Pedro Homem de Mello (“Sei de um Rio” e “Te Juro” são, respectivamente, o primeiro e o segundo single retirados do disco).

Três são melodias originais de José Mário Branco, para letras de David Mourão-Ferreira e Manuela de Freitas. A 16ª é um inédito que Sérgio Godinho ofereceu a Camané.