sábado, 17 de maio de 2008

Play no Casino Lisboa




PLAY



20 Maio a 1 Junho




Play é o mais recente projecto dos Kataklò, uma companhia italiana que arriscou, com sucesso, um espectáculo onde a poesia do teatro se aliam à disciplina da dança e das acrobacias desportivas.

Do grego "eu danço, dobrando-me e contorcendo-me", os Kataklò são formados por jovens atletas que em palco quebram a rígida disciplina desportiva, aplicando a sua mestria em coreografias inovadoras que aliam a dança e a ginástica com o teatro e a poesia.

Com cerca de uma década de existência, os Kataklò têm Giulia Staccioli como fundadora. Ex-campeã olímpica de ginástica rítmica, Giulia Staccioli participou em diversas competições internacionais, onde se destacam as participações nos Jogos Olímpicos de Los Angeles (1984) e de Seoul (1988).

No final da sua carreira de atleta, integrou a Companhia Momix onde confirmou a potencialidade da aliança entre o seu treino como ginasta e a sua paixão pela dança.


A mistura de disciplinas, à partida tão díspares e incompatíveis, originou Indiscipline (1996), o primeiro espectáculo, com Giulia a assinar a direcção artística.
O sucesso foi grande, dando à companhia uma imensa visibilidade internacional.

Desde então, os Kataklò já correram o mundo apresentando os seus espectáculos, bem como foram convidados para eventos como a Cerimónia de Abertura dos Jogos Olímpicos de Inverno de Turim (2006), as festas de Passagem de Ano de Hong-Kong, os JO de Sidney, o Festival Fringe de Edimburgo.
Pela primeira vez em Portugal, os Kataklò prometem transgredir as regras, evidenciar os lugares comuns, olhar para a realidade às avessas e animar tudo o que é inanimado.

Esta é a vocação de um grupo inovador e ousado que, acima de tudo, pretende conquistar um espaço para além das fronteiras habituais do teatro.

Ouse não perder! "Eles expressam a arte do movimento corporal de forma singular!", Close Up"Os bailarinos-atletas movem-se em estruturas metálicas: Play é um espectáculo fascinante", La Reppublica"Play mistura balé e ginástica com movimentos atléticos e acrobáticos.

Ou seja, é o encontro da dança com o desporto, tudo no mesmo palco."

Mostra de Pintura de Luis Athouguia no Centro de Artes e Espectáculos da Figueira da Foz



O Centro de Artes e Espectáculos da Figueira da Foz
apresenta uma importante mostra de pintura de Luís Athouguia, intitulada Onirismo em Contramão.

Nas suas elaborações plásticas, Luís Athouguia utiliza diferentes formatos e, a partir daí, adapta umas formas que se vão criando e transformando em visões plenas de dinamismo, caos, serenidade, força, negação ou afirmação... segundo a direcção do núcleo inicial, sobrepondo e confrontando cores distintas, criando velaturas e zonas opacas, iluminando e sombreando, jogando, enfim, com o elemento plástico e com todos os seus efeitos, isto é, manifestando o duplo aspecto da liberdade e da dimensão espiritual da cor e da abstracção.

De certo modo as suas composições são estados de alma, ou por outro, paisagens de alma, sintetizando o real ao convertê-lo em linhas e planos, dois elementos essenciais que são suficientes para dizer tudo.


Ou, o que é o mesmo, optando pela representação do universal submetendo o detalhe ao conjunto e desterrando toda a particularidade individual, mas sem deixar, no entanto, de preservar nas suas pinturas o lirismo, o espírito expressivo do interior.
Luís Athouguia nasceu em Cascais. É diplomado pelo IADE, Instituto Superior de Design, em Lisboa.

Participou em relevantes exposições internacionais, Bienais de Arte e encontros de Arte Postal. Desde 1983 realizou mais de duas centenas de exposições de Pintura (55 individuais). Representado em museus, instituições e importantes colecções nacionais e estrangeiras. Foi distinguido com o Prémio Vespeira na Bienal do Montijo.

Museu do Oriente abre as portas noi Dia Internacional dos Museus


Dia Internacional dos Museus

ENTRADA GRATUITA

NO MUSEU DO ORIENTE

O Museu do Oriente volta a abrir as suas portas, gratuitamente, a 18 de Maio, domingo, para um conjunto de iniciativas que vão do teatro às visitas guiadas, passando pelos ateliês infantis, para celebrar o Dia Internacional dos Museus.

A representação da peça “Antes de Começar”, da autoria de Almada Negreiros, com produção do Grupo Crinabel Teatro, é uma das actividades programadas para este dia.

Influenciadas pela mestria de Almada Negreiros nas artes plásticas, as personagens de “Antes de Começar” são dois bonecos, que se vão descobrindo num exercício de estilo, que combina a fantasia do universo plástico com a simplicidade da narrativa, tornando profundamente clara a sua mensagem: é urgente comunicar.

Paralelamente, decorrem as oficinas destinadas ao público mais jovem: “Mascare-se quem puder!”, para crianças entre os 5 e 11 anos, explora as peças que integram a exposição temporária “Máscaras da Ásia”.

Depois de uma breve caracterização de um conjunto de deuses e heróis, os mais novos terão a oportunidade de escolher uma personagem e criar as suas próprias máscaras.

Destinado a um público adolescente, o ateliê “Educação Intercultural para Jovens”, tem por objectivo promover o debate de diferentes abordagens à problemática da aceitação e gestão das diferenças.

Os visitantes terão, ainda, a oportunidade de conhecer a exposição “A Caminho do Oriente”, com exibições dos projectos anuais desenvolvidos pelas escolas que aceitaram o desafio, promovido pelo Serviço Educativo do Museu do Oriente, há cerca de um ano, em torno do tema “A Viagem”, e de participar em visitas guiadas às exposições permanentes e temporária.

A exposição permanente, que engloba 1.400 peças alusivas à presença portuguesa na Ásia e 650 pertencentes à colecção Kwok On, agrupadas sob a temática “Deuses da Ásia”, está representada por obras das áreas da pintura, cerâmica, têxteis e outras artes decorativas.

A exposição temporária é inteiramente dedicada às “Máscaras da Ásia”.

Composta por mais de duas centenas de exemplares da Índia, Sri Lanka, Tailândia, Indonésia, China, Coreia e Japão, as máscaras apresentam-se em diversos materiais que vão desde a madeira ao papier mâché, passando pelo tecido e pelo metal.

Mais do que um museu, este espaço, único no país, apresenta-se como um centro cultural multidisciplinar, dotado de um Serviço Educativo e equipado com um Auditório, Centro de Reuniões, Centro de Documentação, Loja, Cafetaria e Restaurante.

Em Braga Termas Romanas evocam Dia Internacional dos Museus



TERMAS ROMANAS E FONTE DO ÍDOLO

EVOCAM DIA INTERNACIONAL DOS MUSEUS


A Câmara Municipal de Braga proporciona domingo (18 de Maio) o acesso gratuito aos espaços museológicos sob a sua tutela – Termas Romanas do Alto da Cividade e Fonte do Ídolo –, assim evocando o Dia Internacional dos Museus, que então se comemora.




O balneário público identificado como Termas Romanas do Alto da Cividade foi descoberto em 1977, tendo sido construído nos inícios do século II, juntamente com um teatro anexo, que se encontra em escavação.


Classificadas como monumento nacional, as termas inserem-se numa área arqueológica vedada e protegida, tendo sido alvo de musealização, que, domingo, pode ser visitada das 11h00 às 17h00.

A Fonte do Ídolo, com acesso pela Rua do Raio, é reconhecido como um santuário rupestre edificado nos inícios do século I em que se destaca uma figura com toga, com cerca de 1, 10 metros, segurando na mão um objecto que os especialistas admitem ser uma cornucópia.

De acordo com a arqueóloga Manuela Martins, estamos perante um local de grande relevância patrimonial e científica, quer pela sua originalidade, quer também pela informação que faculta acerca das divindades indígenas veneradas nos primórdios da Gallaecia meridional.

Apesar de ser dedicado a deuses autóctones, o santuário da Fonte do Ídolo possui um marcado estilo clássico – diz.

A Fonte do Ídolo pode ser visitada domingo das 11h00 às 17h00.

O Dia Internacional dos Museus decorre este ano sob o tema “Museus como agentes de mudança social e desenvolvimento”, uma proposta de reflexão sobre o seu papel social e ético na comunidade e uma sugestão de parcerias com as organizações e de promoção do diálogo sobre as questões sociais e culturais.

Exposições, visitas guiadas, concertos, peças de teatro, filmes, gastronomia, ateliês e outras actividades, são algumas das muitas propostas que os museus e palácios têm para oferecer neste dia.

O Brasil chega ao Palácio de Queluz


Modinhas e Lundus no Tempo da Corte
D. João VI - 200 Anos

Há 200 anos, pressionado pelas investidas de Napoleão Bonaparte, o Príncipe Regente D. João desferiu-lhe um golpe estratégico de grande envergadura ao transferir a Corte para sua colônia do Brasil: escapou ileso, salvaguardou a Coroa e mudou o eixo político do mundo de sua época, deixando os franceses, literalmente, a ver navios!

Era preciso aparelhar a nova sede do Reino e D. João não perdeu tempo.

A modorra colonial desapareceu e a vida acelerou o passo em todos os sentidos. Este exato momento histórico marcou uma extraordinária convergência de música e de músicos no Rio de Janeiro.

O Brasil contava com o insigne Padre José Maurício Nunes Garcia, sendo a mais importante referência musical no Brasil dessa época.

A ele vieram juntar-se duas figuras de projeção da música erudita, Marcos Portugal e Sigismund Neukomm.

Os recitais Modinhas e Lundus no Tempo da Corte retratam esse momento histórico, com peças representativas da época, e contarão com a participação dos sopranos Luiza Sawaya e Lúcia Lemos, do tenor Fernando Serafim, do flautista Nuno Ivo Cruz e do pianista Nicholas McNair.


17/Maio - 21h00 Palácio Nacional de Queluz

Entrada Franca


Museu da Imagem em Braga com nova exposição




Museu da Imagem -
17 Maio > 29 Junho 2008


O Museu da Imagem, em Braga, inaugura a 17 de Maio (18h00) a exposição de fotografia “Vislumbres”, de Manuel Nunes de Almeida, mostra inédita realizada nos anos de 1960 com uma estética completamente fora de época, através de imagens a cor com interessantes e criativos jogos lumínicos.

De acordo com o texto do catálogo, as imagens em causa constituem uma oportunidade para, pela primeira vez, travar conhecimento com uma obra que possui «uma característica peculiar»: «apesar de já terem mais de quatro décadas, o seu autor quis, deliberadamente, mantê-las no anonimato absoluto até aos nossos dias».

E é com um imenso contentamento que agora as vemos expostas – subscreve o autor, Fernando José Pereira –, pois a continuidade desse secretismo não permitiria o seu desvendar.

Devemos, por isso e antes de mais, estar gratos ao autor por ter permitido a sua divulgação, autor que, embora contrariado e, sobretudo, desconfiado, acedeu e colaborou em pleno na preparação da exposição.

As fotografias em causa, todas feitas durante a década de sessenta, mostram «vivências privadas de um tempo que não deixou saudades», sendo fruto «de um investimento conceptual numa área aparentemente exterior aos interesses do autor».

Arquitecto de formação, — possui uma obra, também ela rara, mas de elevada qualidade e que permite uma visão das possibilidades de acerto com o seu tempo, isto é, com a arquitectura modernista, num país obstinado em manter um fechamento nos nossos dias, por vezes, demasiado esquecido — modernista por convicção, Fernando José Pereira transferiu para as suas obras arquitectónicas a austeridade formal e cromática que lhe está intimamente associada.

«Um dos seus autores de referência, Adolf Loos, lançava, nos anos vinte, o alerta: ornamento é crime!

É por isso, desde logo, sinónimo de um investimento experimental intenso a sua opção fotográfica pela cor», lembra este especialista em fotografia.

A fotografia a cor – recorda ainda – impôs-se tardiamente em Portugal, praticamente só na década de oitenta, o que acrescenta importância a esta mostra: «a partir de agora, sabemos que na década de sessenta, na solidão de um atelier, se estavam a produzir estimulantes experimentações artísticas “avant la lettre”.

«As fotografias de Manuel Nunes de Almeida são muito mais que simples imagens.


Elas são, sobretudo, o resultado de uma intensa experimentação conceptual e cromática, que, não nos parece ser exagero, se afasta da prática fotográfica para se introduzir declaradamente no universo (ao tempo) recém-expandido das artes plásticas», faz questão de sublinhar Fernando José Pereira.


As fotografias que dão corpo a “Vislumbres” dividem-se em três núcleos fundamentais: a abstracção pura; a encenação de pequenas estórias com bonecos de pequeníssimo formato; e a construção de imagens de um forte pendor plástico, também elas com bonecos agora de dimensão superior.
No primeiro dos momentos estamos perante imagens que se colocam como construções mentais em torno da ideia plástica de abstracção, não tirando partido, deliberadamente, dos pequenos truques que a tecnologia fotográfica amplamente nos fez chegar para tentar alcançar os mesmos objectivos.

Aqui o que se encontra é o pleno domínio da composição em todos os seus níveis e uma situação de claro paralelismo, já não com a fotografia, mas com os desenvolvimentos mais recentes (da altura) das artes plásticas e da pintura em particular.
No segundo núcleo a atenção vira-se para a metaforização do quotidiano.
Cenas da banalidade do dia-a-dia, contudo, aqui tratadas com uma imensa sensibilidade e aproximação, que as retira decisivamente da observação diletante tantas vezes presente nestas circunstâncias.

Por fim, uma chamada de atenção para a carga poética das composições apresentadas no terceiro e último núcleo: a intencionalidade plástica é aqui o vínculo mais forte.

Toda a construção das imagens se encontra condicionada por esse factor decisivo — espécie de pinturas transfiguradas em fotografias.

Estas constituem-se como configurações mentais, que o são, de pleno direito, e adquirem a identidade, à data tão longínqua, de obras de arte.

As fotografias de Manuel Nunes de Almeida – conclui o seu apresentador para esta mostra inédita – não são imagens de fotógrafo, são sobretudo obras de um artista.

Manuel Nunes de Almeida nasceu no Porto em 1924, onde vive e trabalha.
Concluiu o curso de Arquitectura na Escola Superior de Belas Artes do Porto em 1953 com a classificação de 19 valores.
Como membro do corpo técnico da EDP, projectou vários equipamentos de grande importância arquitectónica, sendo de salientar a igreja e as casas do pessoal dirigente em Picote.
Entre 1990 e 1996 foi assessor da Fundação de Serralves para a selecção de obras para o futuro Museu de Arte Contemporânea.
“Vislumbres” vai estar patente ao público no Museu da Imagem até 29 de Junho, tem acesso livre e pode ser visitada de terça a sexta-feira (11h00/19h00) e aos sábados e domingos (14h30/18h00).

Vila Franca de Xira comemora Dia Internacional dos Museus



Museu do Neo-Realismo assinala

Noite dos Museus
e Dia Internacional dos Museus

A Câmara Municipal de Vila Franca de Xira, através do Museu do Neo-realismo,
associa-se, dias 17 e 18 de Maio, às comemorações do Dia Internacional dos Museus (onde se inclui a ‘Noite dos Museus’), que se assinala oficialmente a 18 de Maio.
Estas celebrações foram instituídas pelo Conselho Internacional de Museus (ICOM), com o objectivo de sensibilizar o público para o importante papel dos museus na sociedade.

O tema proposto para 2008 é “Museus como Agentes de Mudança Social e Desenvolvimento".
Neste âmbito, o Museu do Neo-Realismo apresenta o seguinte Programa:

 Sábado - 17 de Maio – “Noite dos Museus”
17.30 Horas – Oficina de Expressão Plástica “Um Pomar a Descobrir” – Para crianças
dos 2 aos 4 e dos 5 aos 7 anos, pintura com pigmentos naturais (especiarias)
(Actividade sujeita a marcação prévia junto do MNR)
21.30 Horas – Actuação do Coro “Notas Soltas” no Atrium do MNR
22.00 Horas – Visita guiada ao Museu no Neo-Realismo, por David Santos
(Coordenador do MNR)

 Domingo - 18 de Maio – “Dia Internacional dos Museus”
15.00 Horas - Visita guiada ao Museu no Neo-Realismo, por David Santos