sábado, 29 de setembro de 2007

MOZART EM BRAGA



“O EMPRESÁRIO”
Amadeus Mozart
no
DIA MUNDIAL DA MÚSICA


“O Empresário”, adaptação para português da obra “Der Schauspieldirektor”, de Mozart, sobe ao palco da sala principal no Theatro Circo na noite de 4 de Outubro (22h00) para, desta forma, evocar o Dia Mundial da Música.

Reescrito e interpretado pela Companhia de Teatro do Algarve e pela Orquestra do Algarve, cujo trabalho resultou da intenção de potenciar e actualizar as referências e debates internos sobre a arte e seus objectivos, “O Empresário”, que na circunstância conta com direcção musical do maestro Osvaldo Ferreira e dramaturgia e encenação de Paulo Matos, desenrola-se em torno do personagem do Director Queiroz e da sua tarefa de seleccionar actores e cantores para a Companhia de Artes Performativas do Sul.
Num registo de comédia, a acção prolonga-se num ciclo de peripécias ao longo das quais se revelam os talentos dos sopranos Carla Caramujo, Lara Martins e Liza Veiga, do tenor Fernando Guimarães e dos actores Luís Vicente, Elizabete Martins, Tânia Silva, João Jonas e Luís Miranda, entre outros.
Em palco, a acção centra-se no Director Queiroz que, tendo recebido uma carta do Ministério da Cultura a garantir financiamento para a Companhia de Artes Performativas do Sul, decide marcar audições para seleccionar actores e cantores. Com a chegada de uma multidão de candidatos, personagens interpretadas por todo o público presente na plateia, têm início as peripécias: o rico Sr. Azevedo tenta subornar a Companhia para que a sua amante seja contratada; uma jovem candidata, séria e profissional recita um monólogo de Medeia que encanta o Director Queiroz mas adormece o seu assistente e uma cantora, cheia de vocalizos agudos, reivindica o estatuto de prima donna, já prometido a outra candidata.

Contudo, o desfecho é marcado pelo concílio dos ânimos e vontades de todos, simplesmente, por “amor à arte”.
Com nove anos de actividade permanente na área da produção artística teatral a Companhia de Teatro do Algarve afirma-se actualmente como uma estrutura de referência no panorama cultural regional e no contexto teatral nacional.
Adoptando por missão o estímulo da apetência e do gosto pela fruição teatral, o que reflecte a acentuada vertente pedagógica e lúdica da sua acção, a estrutura de produção cultural sedeada em Faro tem vindo igualmente a distinguir-se pelas acções de formação e sensibilização de públicos.
Fundada em 2002 pela Região de Turismo, Universidade do Algarve e por um conjunto de autarquias locais, a Orquestra do Algarve, estrutura composta por um núcleo de 31 músicos seleccionados por concurso público internacional, desenvolve uma actividade multifacetada, realizando concertos para as populações locais e digressões nacionais e internacionais.
Com dois trabalhos discográficos editados, a Orquestra do Algarve que, apesar do ainda breve percurso, tem sido dirigida por maestros de envergadura internacional, designadamente Joji Hattori, Wolfgang Czeipek, Thomas Kalb ou Joel Levine, entre outros, distingue-se ainda pela participação em vários Festivais Internacionais de Música e pelas apresentações em espaços de renome como o Palácio Nacional da Ajuda, Sala do Senado da Assembleia da República ou o Teatro Nacional D. Maria II. Em 2004, a sua primeira digressão internacional leva a Orquestra a várias salas italianas, espanholas, belgas e mais recentemente, austríacas, para a apresentação de concertos que conquistaram os aplausos do público e da crítica.

Os ingressos para este espectáculo, a 20 euros, podem ser adquiridos nas bilheteiras do Theatro Circo.

Mais informação:
Luciana Queirós da Silva (imprensa@theatrocirco.com ou 913 093 094) ou em http://www.actateatro.org.pt/, http://www.theatrocirco.com/, reservas@theatrocirco.com e no “call center” 253 203 800.

Mundo MIx PT em Cascais

Mundo Mix PT
em Cascais este fim de semana


O Mundo Mix PT chegou a Cascais onde vaificar este fim de semana.
O público pode encontrar um "concentrado de criatividade " em diversas áreas: moda, design, música e fotografia.

Esta terceira edição do Mundo Mix PT dedica especial destaque aos trabalhos dos alunos finalistas do Curso de Design e Moda da Universidade de Arquitectura da Faculdade Técnica de Lisboa.
Os jovens estudantes têm a oportunidade de utilizar a infra- estrutura do Mundo Mix PT para expôr e comercializar o seu trabalho.
Alguns deles serão certamente o futuro da moda nacional.
Muita será a criatividade e animação na histórica Cidadela de Cascais com apresença de cerca de 80 expositores que vão apresentar uma diversidade de trabalhos originais e inivadores nas diferentes áreas.
Também se espera animação musical.
Para que tal suceda espera-se igualmente umas tréguas na intensa chuva que se abateu aquando da abertura da exposição.!!!

sexta-feira, 28 de setembro de 2007

" Próspero" Programa de Cooperação Cultural-Centro Cultural de Belém

PRÓSPERO
Projecto Plurianual de Cooperação Cultural
Foi ontem apresentado à Comunicação Social, no Centro Cultural de Belém, o Projecto Próspero, um projecto de cooperação cultural que envolve instituições de seis paises da U.E. e que irá até 20013.
Os directores destas instituições decidiram unir esforços e fazer um acordo de cooperação cultural ao serviço do desenvolvimento da criação europeia, da investigação teórica europeia e da formação europeia de jovens actores.
Este projecto está ao serviço de um teatro impregnado pela exultação e pela beleza. O teatro aqui considerado é um teatro poético e político que promove a educação comum do sentido crítico.
Nos seus múltiplos movimentos através de inúmeros encontros com públicos de diferentes países, ao sabor das trocas entre profissionais da arte e da cultura, este projecto transforma-se numa manifestação concreta do espírito comunitário e revela uma Europa activa, envolvida na criação, comprometida com a transmissão.
É um projecto com objectivos a cumprir e acções a desenvolver de forma articulada.
A cultura é uma força motriz da sociedade, um factor de criatividade,de diálogo e de coesão. Por isso mesmo a dimensão cultural deve ser uma componente essencial da construção europeia.
Por isso estão envolvidos neste projecto Portugal ( Centro Cultural de Belém), Finlândia ( Departamento de Teatro da Universidade de Tampere),França ( Théatre Nationalde Bretagne), Bélgica (Théatre de la Place), Itália ( Emilia Romagna Teatro ), Alemanha (Schaubune am Lehniner Platz) e pretendem desenvolver este diálogo intercultural, através da mobilidade dos artistas ou dos operadores culturais e de uma crescente difusão das produções culturais.
Resta-nos aguardar que este projecto, sem dúvida ambicioso e audaz, corresponda às expectativas e não se fique por um mero enunciado de boas intenções.

“Stabat Mater” encheu o Museu dos Transportes


“Stabat Mater” encheu o Museu dos Transportes

Como o HARDMUSICA.COM já teve oportunidade de divulgar, os Artistas Unidos têm em cena no Museu dos Transportes (Coimbra) o espectáculo “Stabat Mater” até 29 de Setembro.
A partir do texto de António Tarantino e com encenação de Jorge Silva Melo, a actriz Maria João Luís dá corpo a Maria.
João? Onde está o João? São 10h00 e o João não aparece. A mulher dele não sabe de nada e diz que ele saiu cedo de casa.
Maria agonia no desespero de uma vida sofrida. Um ciclo que inevitavelmente se repete. É este o fado dos desafortunados. Está magoada, revoltada e expressa-o numa linguagem por vezes irónica, outras vezes assustadora em que se misturam vocábulos rudes atirados com violência. As palavras saem-lhe da boca com fúria de quem já sofreu as tormentas de uma existência marginalizada.
Maria à procura do filho desaparecido, acaba por sucumbir ao cansaço e à indiferença de quem lhe poderia estender a mão nesta jornada.
O João, o pai, não apareceu. O João nunca aparece.
A Associação Portuguesa de Críticos de Teatro atribuiu o Prémio da Crítica, relativa ao ano de 2006 à actriz Maria João Luís pela soberba interpretação neste espectáculo que não deixa ninguém indiferente.
Na primeira noite de apresentação, o público esgotou a plateia do Museu dos transportes, as apresentações de hoje e amanhã estão marcadas para as 21:30 e as reservas podem ser efectuadas telefonando para o 239837002.
Teresa Arsénio

Geologia de Lisboa comemora 25 anos com uma exposição e conferências


INAUGURAÇÃO DA EXPOSIÇÃO

"Evocação das Raízes e da Memória"
Exposição Comemorativa dos 25 anos do Departamento de Geologia da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa.
"Concebemos um espaço de memória que mostra os 'pioneiros' do ensino da Geologia em Lisboa. Inaugurado no Departamento de Geologia da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, encontra agora na dignidade da Reitoria a sua melhor expressão." Comissariado: Profs. Doutores Matos Alves, Francisco Fatela, Teresa Palácios e Jorge Relvas. Inauguração com a presença do Reitor da Universidade de Lisboa, dos Órgãos de Gestão da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa - FCUL, Professores do Departamento de Geologia da FCUL e outros convidados.

Organização e Informações: Departamento de Geologia da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa em parceria com a REITORIA - Divisão de Actividades Culturais e Imagem da DSRE
Alameda da Universidade, Campo Grande, 1649-004 Lisboa
Tel.: 21 011 34 48 21 011 34 06 21 011 34 85 E-mail: daci@reitoria.ul.pt


Programa:

1 de Outubro de 2007 (2.ª feira) 18H30
Átrio Principal da Reitoria da Universidade de Lisboa
"Seismic hazard assessments using geological informations? Why not!"
Bruno Pace (Università di Chieti, Italia)
2 de Outubro de 2007 (3.ª feira) 15H30
Edifício C6 - Sala 6.2.56
"The seismic hazard in Italy: a review comparing different approaches"
Bruno Pace (Università di Chieti, Italia)

4 de Outubro de 2007 (5.ª feira) 17H15
Edifício C6 - Sala 6.2.53
Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa


Organização: Departamento de Geologia da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (GeoFCUL)
Mais Informações:
Departamento de Geologia da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa http://geologia.fc.ul.pt/


Os livros ardem mal


Os livros ardem mal

Mensário de Actualidade Editorial

Teatro Académico de Gil Vicente

18h00_ Café-Teatro

1 de Outubro

Convidada Fernanda Câncio


Com a participação de António Apolinário Lourenço, Luís Quintais, Osvaldo Manuel Silvestre e Rui Bebiano

Fernanda Câncio é jornalista desde 1987. Iniciou o percurso profissional no «Expresso». De 1991 a 1997, fez parte da redacção da revista «Grande Reportagem», para a qual escreveu a maioria dos textos reunidos em Até Não Perceber – 15 Histórias de Verdade a Caminho da Ficção (Tinta da China, 2007). Esteve de 1997 a 2003 na «Notícias Magazine», tendo colaborado, de 1996 a 2002, com a SIC. É autora de dois livros de reportagem – Olhem para Mim, Dom Quixote, 2003 (sobre jovens que procuram a fama) e Cidades sem Nome, edição da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo, 2004 (sobre os subúrbios de Lisboa). Actualmente, é grande repórter do «Diário de Notícias».
Co-organização TAGV, Centro de Literatura Portuguesa da Universidade de Coimbra Apoio da Rádio Universidade de Coimbra, Campo das Letras, Tinta da China, Fenda Editores, Antígona, Bertrand Editora, Quetzal Editores, Relógio d`Água e Quidnovi
Produção TAGV

Comemorações do DIA MUNDIAL DA MÚSICA em Coimbra

DIA MUNDIAL DA MÚSICA
1 de Outubro




17h30
Átrio da Casa Municipal da Cultura
· RECITAL COMENTADO - A importância da Música e o seu valor modificador no contexto social, por Virgílio Caseiro, maestro titular da Orquestra Clássica do Centro
· QUARTETO DE CORDAS da Orquestra Clássica do Centro

21h30
Sala Polivalente da Casa Municipal da Cultura
"Grandes Tesouros da Ópera" * _ RECITAL DE ÓPERA BARROCA E CLÁSSICA**, por Ensemble Vox Angelis
Pedro Nunes _ Barítono Maria José Carvalho _ Soprano
Alexandre Correia _ Violino Heloísa Ribeiro _ Violino
Raquel Andrade _ Violoncelo Álvaro Barriola _ Cravo

** Iniciativa que assume carácter pedagógico, apresentando uma estrutura de apresentação que integra uma explicação oral, pelos músicos, sobre a Ópera Barroca e Clássica, os seus temas, as suas personagens, a importância para a História da Música e para a História da Cultura, bem como uma contextualização do programa a interpretar.

O programa integra Árias a solo, extraídas das Óperas Rinaldo (de Haendel), As Bodas de Fígaro (de Mozart), Il Floridoro (de Stradella) e Giulio Cesare (de Haendel).
Além destas, serão apresentados duetos das óperas A Flauta Mágica e Don Giovanni (de Mozart) e da ópera L'Incoronazione di Poppea (de Monteverdi).

A música é a revelação superior a toda sabedoria e filosofia.
Beethoven

Acesso gratuito
Informações
Casa Municipal da Cultura
Telef. 239 702 630

quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Novo disco de Rita Guerra




SENTIMENTO

À VENDA DESDE

24 DE SETEMBRO


Depois de 2 discos de platina, um dueto com Ronan Keating um concerto de arranque de tournée no Coliseu de Lisboa, Rita Guerra regressa em 2007 com “Sentimento”.
Considerada por muitos uma das maiores vozes nacionais, Rita Guerra provou em 2005 ser uma das artistas mais queridas do público Português.
O novo disco é Rita no seu melhor, as baladas inconfundíveis, uma voz poderosa e única!.

Sentimento está à venda desde 24 de Setembro, mas algumas das canções já estão disponíveis para audição no site oficial de Rita Guerra : http://www.ritaguerra.net/

Nova peça doTeatro de D.Maria II, agora no Teatro da Politécnica.


O QUE SABEMOS
CONFERÊNCIA DE RICHARD FEYNMAN

NO LABORATÓRIO CHIMICO DO MUSEU DE CIÊNCIA
TEATRO DA POLITÉCNICA

a partir de QED de Peter Parnel

encenação Amândio Pinheiro

assistência de encenação Laura Nardi

com Júlio Martin e Maria João Falcão

De 29 de Set. a 15 de Dez. de 2007
Sexta e Sábado às 21h, Domingo às 16h
escolas, de terça a sexta sob marcação

Produção: TNDM II


Um professor encontra-se no seu gabinete a preparar uma conferência cujo tema é: "O que sabemos" .
Enquanto pensa no que vai dizer, faz um balanço da sua vida: a participação no desenvolvimento da bomba atómica, a relação com a música e com o teatro, a memória da sua primeira mulher, a paixão pela Física e por países desconhecidos.

No desenrolar dessa reflexão, assombrada pelo espectro da morte, surge uma ex-aluna que o relembra de outras paixões que moldaram a sua forma de sentir-se vivo.

Num cenário histórico, monumental e único, percorremos com o Nobel da Física Richard Feynman – investigador e exímio pedagogo que leccionou no Caltech, um dos mais prestigiados institutos de investigação tecnológica mundiais – algumas das descobertas mais significativas da ciência da segunda metade do séc. XX.
Num tom despretensioso Feynman discorre sobre o modo como estas descobertas alteraram a percepção que temos do mundo, as transformações que este sofreu e que pode vir a sofrer e sobre as questões essenciais da relação entre ciência, técnica e ética.

Feynman, questionando tudo o que já terá sido criado ,porque se não consigo criar não compreendo, é o seu lema, escalpeliza tudo desde sentimentos a átomos.
Uma peça tremenda de dúvidas mas encantadora de certezas.
Nada é definitivo nem absoluto, tudo é relativo.
O Hardmusica.com esteve no ensaio e aconselha a peça aos seus leitores.


Salvem o Conservatório Nacional de Lisboa




O estado de degradação do salão nobre do Conservatório Nacional de Lisboa levou o Movimento Fórum Cidadania a lançar uma petição na Internet a exigir obras de recuperação do espaço centenário.
O salão nobre da Escola de Música do Conservatório Nacional, palco de audições de alunos e de espectáculos de música, apresenta cadeiras partidas, alcatifas gastas, fios eléctricos visíveis, paredes esburacadas e um balcão lateral suportado por varões de ferro por estar em risco de ruir.

O alerta para o actual estado de degradação do salão nobre foi dado pelo Movimento Fórum Cidadania de Lisboa, com o lançamento de uma petição online (http://cidadanialx.blogspot.com) e uma carta aberta dirigida às ministras da Educação e Cultura a exigir obras de recuperação.
Dirigida às tutelas da Educação e da Cultura, assim como ao Presidente da República e ao primeiro-ministro, a petição, que conta com cerca de noventa assinaturas, questiona o cancelamento de um concurso público para a realização de obras, que data de 2005.
Segundo os autores da petição, o salão nobre não sofre obras de remodelação desde a década de 40.
Por se tratar de "um equipamento cultural indispensável" para o Conservatório e "um pólo dinamizador" no Bairro Alto, "desde há anos que, insistentemente, se reclama, aos organismos competentes, obras", referem os autores da petição.
A carta aberta é assinada por várias pessoas, entre os quais o olissipógrafo Appio Sottomayor, o economista Fernando Jorge e os arquitectos Nuno Teotónio Pereira e Pedro Quartin Graça. Com mais de 170 anos, o conservatório está situado no antigo Convento dos Caetanos, no Bairro Alto, e é da responsabilidade da Direcção Regional de Educação de Lisboa (DREL).
O director regional de Educação de Lisboa, José Leitão, explicou hoje à agência Lusa que no início deste ano foi criada uma entidade empresarial dependente do Ministério da Educação, denominada Parque Escolar, que está encarregue da recuperação das escolas secundárias, incluíndo as escolas de música e dança e o Instituto Gregoriano de Lisboa.
"Estas três escolas estão incluídas no plano das que serão intervencionadas e neste momento creio que está a ser preparada uma calendarização" para a realização de obras de intervenção, assinalou José Leitão.
No caso do Conservatório, o responsável indicou que se tratará de "uma reabilitação global" e não apenas no salão nobre.
Em entrevista à Lusa no início deste ano, o presidente do conselho executivo da Escola de Música do Conservatório, António Wagner Diniz, afirmou que as obras gerais de recuperação tanto do salão como do edifício do Conservatório custariam cerca de 1,5 milhões de euros.
"Já fizemos tudo o que nos era possível fazer", afirmou na altura o responsável pela mais antiga escola de ensino oficial de música, referindo ainda que o edifício não está incluído no plano de reabilitação da Baixa-Chiado.
Quanto a uma possível mudança do conservatório para um edifício novo, Wagner Diniz sublinhou que a escola "está a desempenhar um papel importante nesta zona da cidade [Bairro Alto]", por ser uma zona envelhecida. "
Graças a nós há cerca de 1.600 pessoas que semanalmente percorrem essa zona, vêm buscar os filhos (...) e achamos que este edifício, com as devidas obras, pode desempenhar a sua função por mais cem ou duzentos anos", sublinhou o responsável.
A escola de música do conservatório nacional foi fundada em 1835 sob a direcção do compositor Domingos Bomtempo.
O salão nobre, cujos textos são da autoria de José Malhoa, foi inaugurado em 1881 segundo um projecto do arquitecto Eugénio Cotrim.

OsGregos. Tesouros do Museu Benaki de Atenas na Gulbenkian

Os Gregos
Tesouros do Museu Benaki, Atenas


Foi hoje inaugurada ,no Museu Calouste Gulbenkian, a exposição: Os Gregos. Tesouros do Museu Benaki, Atenas.

Constituída por 157 objectos cedidos pelo Museu Benaki de Atenas englobando obras de escultura, ourivesaria, cerâmica,pintura, têxteis, metais e arte do livro, esta exposição pretende apresentar um panorama representativo da arte produzida em territórios gregos ao longo de 8000 anos, desde o período Neolítico ( 6ºmilénio A.C.) até à independência do país em 1830.

E perante os nossos olhos perpassa a História do povo Grego contada por brincos iguais à nossa filigrana, vasos de oferenda às divindades onde a qualidade das folhas neles desenhadas dizia do grau de riqueza do ofertante, tapeçarias que contam a história da opressão otomana, ícones que relembram que durante o domínio turco quem realmente tinha o poder era o chefe da igreja ortodoxa.
É a história da civilização ocidental que se pode agora visitar no Museu da Gulbenkian. Porque quando se fala da Civilização Grega fala-se das origens da Civilização Ocidental. Segundo o Dr.João Castel-Branco Pereira, director do Museu Calouste Gulbenkian " a matriz da identidade é feita de memórias" e são essas memórias que ali nos lembram a nossa identidade.

A exposição está patente na Sala de Exposições Temporárias do Museu Calouste Gulbenkian.

Portugal Jazz a caminho do Montijo

PORTUGAL JAZZ - FESTIVAL ITINERANTE DE JAZZ
JOÃO LENCASTRE GROUP
29 Setembro no Montijo

"O Cinema-Teatro Joaquim D´Almeida do Montijo vai receber a 29 de Setembro o João Lencastre Group, integrando um histórico de jazz português, o saxofonista tenor Carlos Martins, o excelente pianista que é o João Paulo Esteves da Silva, desta vez diante de um Fender Rhodes, e o multifacetado contrabaixista Nelson Cascais. Lencastre é um dos nossos valores maiores na arte de bem utilizar as baquetas da bateria. Toca regularmente com David Binney e Jesse Chandler, em Portugal temo-lo ouvido ao lado de músicos como André Fernandes, Mário Franco e Afonso Pais, ou com a cantora Jacinta. Antes, a 27, realiza-se no Montijo a acção didáctica "O Jazz Visita as Escolas"".
In revista "jazz.pt" #14

Ponto de escuta
geral@portugaljazz.org
Tel +351 239 837 078 / 913 085 645

Orquestra Filarmonia das Beiras em Seia


Tchékhov e a Arte Menor hoje em cena no TAGV

Hoje e amanhã
a ESCOLA DA NOITE
apresenta às 21h30

TCHÉKHOV E A ARTE MENOR
TEATRO ACADÉMICO DE GIL VICENTE
COIMBRA

Pregões voltam a Lisboa



Por ocasião das Jornadas do Património, o Museu da Água vai reviver os velhos Pregões que habitavam e em alguns ainda habitam as nossas memórias.
Frases e personagens que marcaram o dia-a-dia de Lisboa e que pelo menos por um dia vão voltar a ser ouvidas pelas ruas da Capital.
Os Pregões fazem parte da nossa memória colectiva.

Quem não se lembra dos Aguadeiros, da vendedeira de Figos, da Varina ou do RR Mexilhão, da Fava Rica e do Limpa Chaminés?

Todos eles irão estar amanhã dia 28, a partir das 12:00 horas na Rua Augusta.
A concentração terá início em frente à Pastelaria Suiça, seguindo-se depois a descida da Rua Augusta.
Apareça, para este momento realmente “histórico”

Presidente da Câmara não marcou presença


O filme "Fados" de Carlos Saura, foi apresentado em ante-estreia, ontem no Cimema S. Jorge, em Lisboa.

Estiveram presentes muitos convidados, ao ponto de encher a sala principal do cinema S. Jorge, que tem uma lotação superior a 1300 lugares sentados, mas a presença do Presidente da Câmara não aconteceu.

O presidente da EGEAC (Empresa de Gestão de Equipamentos e Gestão Cultural), José Amaral Lopes esteve presente na entrada do S. Jorge até perto da 22h , esperando por António Costa, mas o mesmo deu indicações que não estaria presente.


O filme “Fados”, de Carlos Saura, foi apresentado, em ante-estreia, em Portugal, na Sala 1 do Cinema São Jorge, ontem.

O realizador Carlos Saura esteve presente, bem como o elenco.

De salientar que o filme teve a sua estreia mundial no Festival de Toronto, onde foi bem acolhido pelo público e pela crítica.O filme chega às salas de cinema portuguesas dia 4 de Outubro e conta com a participação de Carlos do Carmo, como consultor musical e de Rui Vieira Nery, como consultor musicológico. O elenco junta ainda, para além do Carlos do Carmo, Mariza, Camané, Argentina Santos, D. Vicente da Câmara, Maria da Nazaré, Caetano Veloso, Chico Buarque e Lila Downs a novos fadistas como Ricardo Ribeiro, Pedro Moutinho, Ana Sofia Varela, Carminho e Cuca Roseta. “Fados” resulta de uma produção da Fado Filmes, Duvideo e Zebra Producciones em co-produção com Câmara Municipal de Lisboa, EGEAC E.M., Turismo de Portugal I.P. e TVI.

A distribuição nacional é assegurada pela Lusomundo e a banda sonora original é produzida pela EMI Music Portugal e foi editada no passado dia 24.

Concerto na Casa da Música




Domingo, 30 de Setembro
Orquestra Nacional do Porto
Takuo Yuasa direcção musical

18:00 Sala Suggia €15

Programa


Felix Mendelssohn Mar calmo e viagem próspera, op.27
Benjamin Britten Four Sea Interludes, op.33a e Passacaglia, op.33b de Peter Grimes
Cândido Lima LUMINA – olhar e o mar*
Claude Debussy La Mer

Num programa composto pelas mais célebres obras-primas dedicadas ao mar, a Orquestra Nacional do Porto interpreta Lumina, do compositor Cândido Lima, em estreia mundial.

Lumina é uma metáfora musical que, segundo o compositor, “evoca os mistérios do mundo da Física e das artes contemporâneas para cuja compreensão Einstein desempenhou papel determinante, materializando-o em descobertas e intuições que a efeméride dos 100 anos põe em destaque com as celebrações dedicadas à Teoria da Relatividade.”

Mar calmo e viagem próspera de Felix Mendelssohn foi escrita em 1828 e pensada, tal como a Cantata op.112 de Beethoven, a partir de dois breves poemas de Goethe – Meeresstille e Glückliche Fahrt.

Mendelssohn criou uma obra com uma estrutura bipartida Adagio – Allegro, configurando, assim, dois quadros correspondentes aos dois poemas.

O mar é igualmente uma presença assídua na extensa produção de Benjamin Britten, que escreveu Peter Grimes, op.33 sobre um libreto de Montagu Slater, a partir de um poema de George Crabber, tendo também presente a sua própria e estreita relação com a costa de Suffolk, para a qual tinha vista a casa onde nasceu.

Também na globalidade da produção musical de Claude Debussy o tema da água em todas as suas possíveis manifestações ocupa um lugar de destaque: águas límpidas ou turvas, que escondem, matam ou dão vida, estagnadas ou em movimento e nos seus diversos estados e formas são o tema de muitas das suas obras, das miniaturas para piano ao grande fresco sinfónico La mer, trois esquisses symphoniques, estreado em 1905.

A direcção musical deste concerto está a cargo de Takuo Yuasa, cuja versatilidade é reconhecida por orquestras de todo o mundo, que o convidam para dirigir tanto o repertório standard como obras menos conhecidas de grandes compositores.

Este maestro japonês possui igualmente uma carreira discográfica bem sucedida como artista exclusivo da Naxos.

Takuo Yuasa nasceu em Osaka onde estudou piano, violoncelo, flauta e clarinete. Aos dezoito anos foi estudar para os EUA, na Universidade de Cincinnati, onde concluiu a Licenciatura
em Teoria e Composição, tendo-se mudado mais tarde para a Europa para estudar direcção.

Festa no Maxime mais uma vez



29 SETEMBRO

MUITA FARRA E MUITA UVA!

De cheiro, Porto, Moscatel, Verdelho, Carcavelos, Malvasia, Alvarinho, Espumante, Água-pé, Traçado, Abafado, Tinto, Branco, Verde, Palheto, A martelo, Vinagre, etc. «Em um homem gostando de vinho, não há vinho que seja azedo!»

É verdade! Setembro é o mês da uva e das vindimas! Por isso, a grande confraria vínico-musical Os Irmãos Catita, decidiu comemorar a anual efeméride com uma noitada musical .

Aconselhamos a regar a noite com o precioso néctar de Baco - que neste dia estará a uma preço mais catita do que é habitual - e petisque umas belas uvitas que a gerência tão gentilmente oferece!
A orgia – que se quer das antigas – está marcada para a arena do Maxime, na vínica noite de 29 de Setembro, com abertura de portas marcada com a magia da meia-noite. Viva a uva!

Venha pisar uvas connosco e ouvir as Bacoradas mais delirantes da confraria! Junte-se à nossa cooperativa da farra e da uva, e divirta-se a valer com a nossa orquestra-de-copos! Traga as suas próprias uvas! Traje só com parra e ganhe uma garrafa! Venha destilar o néctar dos néctares na companhia dos amigos! Atreva-se a comparecer mascarado de Adão! Traga a sua embalagem de Ortophaltan!

Com Ortophaltan, uvas belas, pingas purfeitas!

O míldio leva um arraial de trolha que nem se auguenta!

quarta-feira, 26 de setembro de 2007

Deolinda vai ao Music Box


“... o seu nome é Deolinda e tem idade suficiente para saber que a vida não é tão fácil como parece, solteira de amores, casada com desamores, natural de Lisboa, habita um rés-do-chão algures nos subúrbios da capital.

Compõe as suas canções a olhar por entre as cortinas da janela, inspirada pelos discos de grafonola da avó e pela vida dos vizinhos. Vive com 2 gatos e um peixinho vermelho...”


Deolinda é um projecto lisboeta de música original popular portuguesa, inspirado pelo fado e as suas origens tradicionais.

Formado em 2006 por 4 jovens músicos com experiências musicais diversas (jazz, música clássica, música étnica e tradicional), procuram, através do cruzamento das diferentes linguagens e pesquisa musical, recriar uma sonoridade de cariz popular que sirva de base às composições originais do grupo.

Encarnam a Deolinda:
Ana Bacalhau, na voz
José Pedro Leitão, no contrabaixo
Luís José Martins, na guitarra clássica
Pedro da Silva Martins, na guitarra clássica

Exposição de Fotografia em Braga



DRUMOND TRAZ AO MUSEU DA IMAGEM
“METÁFORAS DO SENTIR”

EM FOTOGRAFIA


O Museu da Imagem, em Braga, inaugura sábado (29 de Setembro, 18h00) a exposição de fotografia “Metáforas do Sentir”, de António Drumond, membro do designado “Grupo IF” que expõe regularmente desde 1980.
A mostra, que vai estar patente ao público até 18 de Novembro neste espaço cultural do Município de Braga dedicado à fotografia, pode ser apreciada de terça a sexta-feira (11h00/19h00) e aos sábados e domingos (14h30/18h30).

De acordo com o Director do Museu da Imagem, a obra fotográfica de António Drumond reveste-se de alguma peculiaridade no panorama da fotografia portuguesa: «como é sabido, o território fotográfico nacional foi fortemente dominado, a partir dos anos de 1950, pelo designado salonismo, prática improdutiva e inconsequente que domina até quase aos finais da década de 1970; a génese da criação artística de Drumond localiza-se no início dos anos de 1960, num interesse mais próximo da pintura e no contacto com alguns artistas plásticos da mesma época».
É, no entanto, a partir de 1976 que eclode o verdadeiro interesse pela fotografia de António Drumond, cuja aprendizagem tem lugar de forma autodidacta e informal, no seio da então Associação Fotográfica do Porto.
«Se bem que aquela instituição tivesse uma matiz fortemente salonista, Drumond nunca se enfeudou fortemente nesse caminho, procurando antes tomar conhecimento do que de mais sério se produzia», conta Rui Prata, sublinhando que a revista francesa “Camera” e autores como Ralph Gibson, Josef Koudelka, Jean-Loup Sief e mais tarde Robert Frank, constituem algumas das suas referências, que vão pesar naturalmente no seu processo criativo.


Em 1978, o autor das imagens que dão agora corpo a esta mostra do Museu da Imagem entra no “Grupo IF”, no Porto, tendo participado em todas as suas actividades, nomeadamente na exposição do Museu Soares do Reis intitulada “Esquinas do Tempo”, que, à época, marcou a cena nacional.
Já nos finais da década de 1980, com praticamente dez anos de percurso na fotografia, Drumond assume uma vontade de mudança de conteúdos.
«Não negando as influências do humanismo francês ou do neo-realismo italiano, sente um forte desejo de se libertar desses códigos visuais e partir para uma linguagem mais construída e afastada de um instante encontrado ocasionalmente numa qualquer deambulação», evoca Rui Prata.
O director do Museu da Imagem cita Bernardo Pinto de Almeida para afirmar que o autor em referência «preferiu desde sempre mergulhar no espaço interrogativo da sua própria solidão, apetrechando-se para o fazer da sua única capacidade de considerar a contemplação como processo interior do acto criativo».
O processo de criação do fotógrafo – lembra Prata – é solitário e, no quadro dessa solidão, confirma-se nestas imagens um gosto pelo intimismo, por uma delicadeza dos conteúdos e por uma poesia visual.
As imagens da década de 80 oferecem, assim, fragmentos de corpos e tecidos que conferem uma forte sensualidade da representação, acentuada pela visibilidade do grão, evocando o universo imagético de Ralph Gibson.
«Essa sensualidade é ainda acentuada pelo carácter de ausência, pela textura dos tecidos, pelos tons de cinza. E o olhar do fotógrafo vai-se soltando, tornando-se cada vez mais ousado e ao encontro da sua própria essência.

Liberto de estereótipos epocais, constrói, paulatinamente, um corpo de trabalho cada vez mais sólido donde emerge um complexo jogo de metáforas», escreve Prata no texto de apresentação da mostra.
Segundo o Director do Museu da Imagem, na maioria das fotografias realizadas por Drumond a partir do ano 2000 a presença humana é cada vez mais escassa, dando-se primazia ao diálogo dos objectos que criam uma rima e um jogo metafórico que ultrapassa a intenção do autor.
«Cada espectador pode, de acordo com as suas referências culturais, tecer um código interpretativo próprio para cada uma das imagens. Algumas podem remeter-nos para momentos de sofrimento ou tortura, outras para rituais ou memórias passadas, enquanto doutras emerge um jogo de sensibilidade obscura onde a negritude do fundo nos pode ainda evocar o medo», considera.
Para Rui Prata, a pedra de toque da obra de António Drumond assenta precisamente no criar destas imagens, aparentemente simples, mas imersas numa complexa teia psicológica evocativa dum universo surrealista.
«Drumond é um apaixonado do imagético onírico que procura materializar, a partir de interferências cruzadas, as suas emoções numa teatralização de objectos de significado múltiplo. Cada composição emana um jogo simbólico que se corporiza em imagens fotográficas plenas de intensidade e alegorias, onde cada espectador é confrontado com a sua própria realidade», conclui.
António Drumond nasceu no Funchal em 1936, tendo vindo residir para o Porto em 1959, onde se licenciou em Economia. Expõe regularmente desde os anos de 1980.

Coimbra, um diálogo com o património

O MUNICÍPIO DE COIMBRA ADERE. E VOCÊ?...



Visitas guiadas
28 e 29 de Setembro
11h30 e 15h00

Torre de Almedina e Edifício Chiado





Os dois edifícios, que integram o Museu Municipal de Coimbra, enquadram-se em artérias urbanas que foram, em momentos históricos diferentes, espaços de elevada azáfama comercial.

As visitas têm início na Torre de Almedina, compreendendo o visionamento de um filme que aborda a evolução urbana de Coimbra, seguido de uma explicação e respectivo enquadramento histórico, com base numa maqueta do Núcleo da Cidade Muralhada, que versará a contextualização e localização das principais artérias comerciais da Idade Média na Cidade (Rua das Tendas e Rua das Fangas, actuais Quebra Costas e Rua Fernandes Tomás).

Posteriormente, é realizada uma visita ao Edifício Chiado, sucursal dos Grandes Armazéns lisboetas, situado na Rua Ferreira Borges, antiga Rua da Calçada, uma das principais artérias comerciais de Coimbra desde o século XV até aos nossos tempos.


Acesso gratuito, sujeito a inscrição prévia
Telef. 239 833 771; fax nº239 837 967
e-mail: cidade.muralhada@cm-coimbra.pt

Coimbra dança

9ª Semana[d]ança em Coimbra
Teatro Académico de Gil Vicente
28 a 30 de Setembro

O projecto Semana(d)ança pretende contribuir para o desenvolvimento dos conhecimentos teóricos e práticos na área da dança contemporânea e destina-se a jovens (maiores de 15 anos), estudantes universitários, artistas e público em geral.
O workshop será repartido por três módulos:
Técnica Release
Composição / Performing Dance
"Músculo de Ideais".
A ideia central do primeiro módulo (Técnica Release) é a conexão do bailarino com o solo. O objectivo é desenvolver a capacidade de direccionar energia conscientemente pelas diferentes articulações e membros do corpo, aumentando assim a capacidade e alcance do movimento por meio de uma maior consciencialização corporal.No segundo módulo (Composição / Performing Dance) diferentes áreas de inspiração servem de proposta para criar material que sirva à criação coreográfica. Como organizar/desorganizar o movimento no espaço, usando técnicas de improvisação. O objectivo deste módulo é experimentar novas capacidades do corpo em movimento e do bailarino como performer, em grupo ou em solo. Os participantes irão investigar a composição em termos de ritmo e o seu desenvolvimento pelo espaço.O módulo "Músculo de Ideias" dirige-se a todos aqueles que manifestam interesse na área da criação artística, através da criação de um espaço e um momento de debate, permitindo o confronto de pontos de vista diferentes.
Formadora Vânia Gala
Calendarização
28 de Setembro
17h00-19h00Aula Técnica (técnica Release)
29 de Setembro
15h00-17h00Aula Técnica (técnica Release)
17h00-20h00Composição- Performing Dance
30 de Setembro
15h00-17h00Aula Técnica (técnica Release)
17h00-19h00Músculo de Ideias
Público-alvo Jovens (maiores de 15 anos), estudantes universitários, artistas e público em geral que manifestem interesse nesta área.
Valor da inscrição 35,00 euros
Informações
Teatro Académico de Gil Vicente
Telefone: 239 855 636

TAGV divulga a literatura russa


A divulgação da literatura russa em Portugal
Teatro Académico de Gil Vicente
28 de Setembro às 18h00
Café-Teatro

Moderação Manuel Portela (director do TAGV)

Convidados Alexej Schipenko (dramaturgo e encenador)

António Pescada (tradutor)

Maria Hermínia Brandão e Saodat Sayberdieva (tradutoras, editora Campo das Letras)
Vladimir Pliassov (professor de estudos russos)
A Rússia ofereceu à história da literatura universal alguns dos seus nomes mais importantes. Autores como Pushkin, Dostoievski, Tolstoi ou Thékhov são ainda hoje reconhecidos como escritores de primeira grandeza e continuam a influenciar muitos outros criadores, por todo o mundo, nos diversos domínios literários – romance, poesia, novela, conto e teatro.Com o estatuto de “clássicos”, estas obras chegaram também a Portugal, onde estão publicadas há vários anos, embora quase sempre em traduções feitas a partir de línguas que não a original.Nos últimos anos, assiste-se a um renovado interesse por estes autores, registando-se a aposta de algumas editoras na encomenda de novas traduções, feitas a partir do russo, o que permitirá ao público português uma reaproximação em relação a estas obras.Menos divulgada, no entanto, é a literatura russa contemporânea, que continua pouco conhecida junto do público nacional. Como noutros momentos e em relação à literatura de outros países, é curiosamente do Teatro que têm surgido algumas das mais significativas excepções a esta situação. A estreita colaboração do dramaturgo e encenador Alexej Schipenko com a Companhia de Teatro de Braga, para a qual escreveu, inclusivamente, duas novas peças de teatro, é disso um dos mais importantes exemplos.A pretexto do projecto “Tchékhov em um acto” e, em particular, da apresentação do espectáculo “Tchékhov e a Arte Menor”, o Teatro Académico de Gil Vicente e A Escola da Noite organizam um debate informal sobre a divulgação da literatura russa em Portugal, oferecendo quatro perspectivas diferentes para o início da conversa: a investigação académica, a tradução, a edição e a criação dramatúrgica. Aberta ao público em geral, a discussão passará necessariamente por um ponto da situação em relação à literatura russa publicada e/ou encenada em Portugal, pela apresentação e divulgação de obras e autores menos conhecidos no nosso país, bem como pela identificação dos principais constrangimentos que se colocam a uma mais eficaz divulgação da produção literária russa nos nossos dias.
Entrada Livre

Iformações
Teatro Académico de Gil Vicente
Bilheteira: 17h00-22h00 _ segunda a sábado
Telefone: 239 855 636

terça-feira, 25 de setembro de 2007

Tchékhov e a Arte Menor

Tchékhov e a Arte Menor
Dias 27 e 28 de Setembro às 21h30
Teatro Académico de Gil Vicente

A Escola da Noite apresenta nos próximos dias 27 e 28 de Setembro, no Teatro Académico de Gil Vicente, duas sessões especiais do espectáculo "Tchékhov e a Arte Menor".

Depois da estreia e temporada de quase dois meses apresentadas no primeiro semestre na Oficina Municipal do Teatro e das digressões a Vila Real, Beja, Figueira da Foz e Setúbal, a mais recente produção da companhia de Coimbra regressa à cidade, numa nova versão, especialmente construída para teatros "à italiana" e com um diferente alinhamento das cinco peças em um acto que a integram: "Os Malefícios do Tabaco", "O Trágico à Força", "O Urso", "O Pedido de Casamento" e "O Canto do Cisne".

No ano em que a companhia comemora a passagem do seu 15º aniversário, o regresso à sala onde apresentou o seu primeiro espectáculo, em 1992, é encarado com particular satisfação pel'A Escola da Noite, ocorrendo no âmbito das relações de colaboração que mantém com a maior e mais importante sala de espectáculos da cidade. Por outro lado, estas duas sessões especiais de "Tchékhov e a Arte Menor" marcam o arranque de uma programação tchekhoviana mais vasta a apresentar em Coimbra ao longo de um mês e meio, articulando-se com o encerramento formal do projecto "Tchékhov em um acto".


Textos Anton Tchékhov
Tradução do original russo António Pescada
Dramaturgia, encenação e espaço cénico António Augusto Barros
Elenco António Jorge, Maria João Robalo, Miguel Magalhães, Pessoa Júnior, Sílvia Brito e Sofia Lobo
Figurinos Ana Rosa Assunção
Objectos cénicos e adereços António Jorge
Desenho de luz Danilo Pinto e Sílvia Brito
Montagem Alfredo Santos, António Jorge, Danilo Pinto, Carlos Figueiredo e Rui Valente
Duração 2.30h, com intervalo

Preçário:
Preço normal 10,00€
Preço estudante e sénior 8,00€
Preço grupos escolares 3,00€
Preço Amigo/A TAGV e Protocolo TAGV 5,00€
Espectáculo para M/12

Teatro Académico de Gil Vicente

www.uc.pt/tagv

http://blogtagv.blogspot.com/

Bilheteira: 17h00-22h00 (segunda a sábado)

telefone: 239 855 636

Os Artistas Unidos levam “Stabat Mater” a Coimbra


Nos próximos dias 27, 28 e 29 de Setembro os
Artistas Unidos apresentam no Museu dos Transportes (Coimbra), o espectáculo “Stabat Mater” interpretado pela actriz Maria João Luís com encenação de Jorge Silva Melo.
Para Jorge Silva Melo, director dos Artistas Unidos, “Antonio Tarantino é um dos mais apaixonantes casos da dramaturgia contemporânea, aquele que sabe unir o sagrado ao profano, o santo ao pecado, a raiva à inocência”.
A Associação Portuguesa de Críticos de Teatro atribuiu o Prémio da Crítica, relativa ao ano de 2006 à actriz Maria João Luís pela interpretação neste espectáculo
Acerca da actriz, Jorge Silva Melo refere que “A Maria João é uma das actrizes que mais me fascina em Portugal. É maravilhosa, inteligente, generosa, tenho nela a maior confiança”.
STABAT MATER
Maria, à procura do filho desaparecido, acaba por sucumbir. Ex-prostituta, mergulhada na miséria, sozinha, resignada e cheia de ódio contra a sociedade. O texto é uma longa afabulação não narrativa, onde a partir da imagem marginalizada, mas vibrante das figuras de fé e do mito, e da linguagem de rua dos imigrantes, que mistura os dialectos, com efeitos de verdades e comicidades irresistíveis, sobressai a heresia, própria da vida, de uma dor que não serve nem salva, e da história que impiedosamente repete o seu ciclo sem evoluir.

De Antonio Tarantino
Tradução Tereza Bento
Com Maria João Luís
Cenografia e figurinos Rita Lopes Alves
Luz Pedro Domingos
Encenação Jorge Silva Melo
Uma produção Artistas Unidos
M/18

"O Senhor Ibrahim e as Flores do Corão" em reposição


"O Senhor Ibrahim e as Flores do Corão", da autoria de Eric-Emmanuel Schmitt, regressa aos palcos de Coimbra no espaço do Teatro Estúdio da Bonifrates (Casa Municipal da Cultura de Coimbra) de 27 de Setembro a 27 de Outubro.
Sessões às quintas e sábados às 21h30
Sessões para escolas às sextas-feiras nos dias 12, 19 e 26 de Outubro às 15h30
Com encenação, tradução e adaptação de dramaturgia de João Maria André, "O Senhor Ibrahim e as Flores do Corão", classificado para maiores de 12 anos, é uma produção de Margarida Mendes Silva e TAGV, em parceria com a Camaleão-Associação Cultural.
Do elenco artístico fazem parte os actores Hélder Wasterlain e Rui Damasceno e ainda Helena Faria (assistência de encenação), Miguel Dominguez (cenografia, adereços de cena e design gráfico), Nuno Meira ( desenho de luz), João Lóio (música), Rita Carmo (fotografia), Andrea Inocêncio (figurinos e adereços), Cristina Leandro (movimento), Nuno Patinho e Bruno Santos (operadores técnicos) e Cláudia do Vale (assistente de produção e secretariado).
"O Senhor Ibrahim e as flores do Corão" é uma caixa de segredos. Como a loja do Senhor Ibrahim, o árabe que não é árabe e que vive na Rue Bleue ou como a cabeça e o coração de Momô, o menino judeu que preenche os dias, os sonhos e as insónias daquele velho muçulmano imigrante do Crescente Fértil. Por um lado, Muçulmanos e Judeus, e o cenário parece o do grande teatro da guerra; por outro lado, um velho e uma criança, e o palco é apenas uma caixa misteriosa em que se aprende a ternura, a vida e a morte, o perfume das flores que secaram dentro de um livro que é o Corão, mas que também podia ser a Bíblia ou a Thora."
Sobre "O Senhor Ibrahim e as flores do Corão", Eric-Emmanuel Schmitt afirma:
(...) Pareceu-me importante contar uma história feliz, uma história de fraternidade. O meu maior orgulho foi descobrir que, por exemplo, em Israel, os seguidores da paz, árabes, cristãos ou judeus, se servem do "O Senhor Ibrahim e as flores do Corão" para tentar espalhar os seus ideais, fazendo-o representar no mesmo Teatro alternadamente, uma noite na versão árabe, outra na versão hebraica ... (...)".

"O Senhor Ibrahim e as flores do Corão" é um projecto apoiado pelo Ministério da Cultura/Direcção-Geral das Artes, no âmbito do Programa de Apoio a Projecto Pontuais 2007 (Teatro) e conta com o especial apoio da Cooperativa Bonifrates.
Para mais Informações e reservas contactar com Cláudia do Vale239 781 462 /96 860 89 29/ 91 604 32 48

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

QUARTETO HUGO ANTUNES actuou em Penacova



O Festival Itinerante de Jazz - PORTUGAL JAZZ, continua em viagem e no passado sábado rumou a Penacova.
A Casa do Povo recebeu de portas abertas o QUARTETO HUGO ANTUNES. Ao projecto “THIS SIDE UP” do contrabaixista Hugo Antunes juntaram-se os seus amigos Alexandre Frazão, na bateria, Rodrigo Gonçalves no piano eléctrico e à guitarra o auspicioso Vasco Agostinho
Com a noite agradável a convidar a uma saída nocturna, quem aceito o convite do JACC – Jazz ao Centro Clube, tal como o HARDMUSICA.COM, teve a oportunidade e o prazer de viver a atmosfera dos clubes de jazz e de escutar durante quase duas horas um reportório que deambulou por uma estética arquitectada em torno do cancioneiro americano de jazz. Já no desfecho do concerto, com o publico a aplaudir entusiasticamente de pé, os músicos regressaram ao palco para um encore de mais alguns minutos de um diálogo musical a transbordar de energia.
A tournée do jazz português segue para o Montijo, com a actuação de João Lencastre Group, já no próximo dia 29.
Teresa Arsénio

Pedro Abrunhosa no Casino Estoril

Pedro Abrunhosa encerra com “Luz”
Grandes Concertos do Casino Estoril


O elenco de novas composições do álbum “Luz” constitui o enquadramento para o regresso de Pedro Abrunhosa ao Du Arte Lounge, na próxima Quinta-Feira, pelas 23 e 30.

Com os Bandemónio, o músico portuense interpreta, ainda, os seus melhores “clássicos”, numa actuação que encerra o ciclo de Grandes Concertos no Casino Estoril.
“É incontornável a execução de temas que fazem parte da iconografia do meu repertório”, diz Pedro Abrunhosa, que acrescenta, “No entanto, movido pela vontade de ouvir essas mesmas canções, agora, iluminadas por novas sonoridades, já nada é o que parece”.
Elaborado por Pedro Abrunhosa, o álbum “Luz” representa uma viragem no seu percurso musical. “É um álbum decisivo de novas rotas estéticas.

Exploro cada vez mais a “canção”, sendo esta uma genuína forma de arte, entre a narrativa, a poesia e a música. É o início de um caminho que me interessa seguir: a mistura de ingredientes, o somatório de influências”.
Para além do tema ”Luz”, que dá o título ao disco, Pedro Abrunhosa propõe outros registos inspirados em diferentes problemas da sociedade contemporânea.

Com mais de uma dezena de faixas destacam-se, ainda, ”Tenho Uma Arma”, “A Dor do Dinheiro”, “Ilumina-me”, “Balada de Gisberta”, “Dealer e Dilema”, ”É Sempre Tarde Demais”, ”Quem Me Leva Os Meus Fantasmas”, ”A Cada Não Que Dizes” ou ”O Dia Depois de Hoje”.

Nascido no Porto, Pedro Abrunhosa iniciou o seu percurso musical pelo jazz.
Influenciado pelo funk de James Brown, o artista impulsionou a sua carreira quando editou, em 1994, o primeiro álbum de originais.

De facto, com mais de 140 mil exemplares vendidos, “Viagens” registou um expressivo êxito no meio discográfico nacional.
Pedro Abrunhosa consolidou a sua notoriedade, conquistando a crítica especializada e o público com outros álbuns, nomeadamente “Tempo”, em 1996, “Silêncio”, em 1999, e “Momento” em 2002.
O músico é, assim, o protagonista de uma noite especial, que encerra mais um programa dedicado à música portuguesa.

De facto, o público encheu repetidamente, às Quintas-Feiras, o Du Arte Lounge para assistir às actuações das melhores bandas e artistas nacionais.
A animação no Du Arte Lounge será assegurada, a partir das 21 horas, com a participação de vários grupos musicais.

domingo, 23 de setembro de 2007

Terminou a11ª edição do Festival Internacional Gay e Lésbico de Lisboa

A 11ªedição do Festival Gay e Lésbico de Lisboa terminou ontem com a exibição de " O retrato de Dorian Gray", uma adaptação modernizada da obra de Oscar Wilde.
Durante uma semana o Cinema S.Jorge exibiu, nas suas salas ,todos os filmes concorrentes ao Festival.
Longas metragens, curtas, e documentários, um conjunto de 88 títulos seleccionado pelos programadores do Festival que encheram as salas do S.Jorge.

Foi um festival concorrido, multifacetado.

Passemos à composição dos respectivos júris.

Júri da Secção competitiva para a longa metragem:

Cucha Carvalheiro-Presidente do júri
AlesRumpel
Giuseppe Savoca
Inês Meneses

E este júri elegeu como melhor longa metragem " Solange du hier bist" de Stefan Westerwelle,afinal o grande vencedor deste Festival.

Júri da Secção competitiva para o melhor documentário:

Ana Luisa Guimarães-Presidente do júri
Fernanda Câncio
Matteo Colombo

E para o júri o melhor documentário foi: Estrellas de la Linea, de Chema Rodriguez

O público ,que neste Festival interage de forma muito activa,foi chamado a escolher a melhor curta metragem. E a escolha foi para Singularidades do brasileiro Luciano Coelho.

O júri decidiu ,ainda,premiar , com uma Menção Especial ,a interpretação de Carla Ribas no filme de abertura do Festival: A Casa de Alice do brasileiro Chico Teixeira.

Um Festival que promete e cuja organização esteve ao cuidado de uma equipa dirigida por João Ferreira.

Aguardamos a próxima edição esperando que seja de igual valor cinematográfico.

Exposição dos Alunos de Escultura da Faculdade de Belas Artes de Lisboa

Inaugurou , ontem, no Jardim dos Sete Castelos, em Santo Amaro de Oeiras, uma exposição de Arquitectura, dos alunos finalistas da Escola de Belas Artes de Lisboa.

Num espaço lindíssimo, onde o granito e o ferro, a madeira e o acrílico, contrastam com o imenso verde onde se instalaram, o trabalho de jovens escultores oriundos da Escola de Belas Artes de Lisboa é exibido e mostrado a um público heterogéneo, interessado e curioso.

Segundo Isaltino de Morais, Presidente da Câmara Municipal de Oeiras, "...É já a sexta vez consecutiva que Oeiras,..., acolhe a exposição dos alunos finalistas do Curso de Escultura".
Em boa hora o faz.

Aguardamos pela próxima.

VIRGULA,CARALHO está à venda


No passado dia 20 foi apresentado ao público um livro de Vera Galpe (???) de seu nome VIRGULA, CARALHO".

Sem comentários.


Aliás poucos são os comentários que nos restam, perante este título tão sugestivo.

Impõe-se a sua leitura para que possamos dizer mais que o que nos sugere tão invulgar título!

E se fosse só o título?!


Pedro Lima apresentou a obra e Pedro Giestas leu um dos contos.

Porque de contos se trata." Histórias de sexo sem tabus"., é o que consta na capa do livro.

Hardmusica.com esteve lá. A autora que estaria presente não a viu.

Mas acredita que lá estivesse...





Acolhimento da Faculdade de Ciências de Lisboa


sexta-feira, 21 de setembro de 2007

IndieLisboa 2007 vai a Coimbra

4º Festival Internacional de Cinema Independente de Lisboa

IndieLisboa 2007

24, 25 e 26 de Setembro, 21h30

Teatro Académico de Gil Vicente



A extensão a Coimbra do Festival é uma organização conjunta do TAGV e do IndieLisboa.

Programa

Dia 24
Plac (
Croácia, 2006, 10’) de Ana Husman
Menção honrosa – Grande Prémio de Curta-Metragem
Plac” mostra-nos os diferentes ritmos de um mercado local croata onde as pessoas vão comprar os seus produtos.

Life in Loops – Megacities Remix (Áustria, 2006, 79')
de Timo Novotny
“Um documentário musical experimental”. É assim que Timo Novotny descreve “Life in Loops”. Partindo de “Megacities”, de Michael Glawogger e recorrendo aos brutos que este realizador não utilizou no filme, Novotny editou tudo e juntou-lhe ainda novas imagens de Tóquio. Se isto por si só não bastasse, acrescente-se ainda a música dos Sofa Surfers que completa esta estrondosa viagem à volta do mundo.O arrojado filme é um regalo não só para os olhos, mas também para os ouvidos. A edição de Novotny acentua a simbiose entre imagem e música, à medida que o movimento se transforma em ritmos precisos. Novotny consegue transformar o sangrento trabalho do talhante numa espécie de coreografia de música clássica. “Life in Loops” é, ao mesmo tempo, fascinante e uma exigente experiência sensorial.

Dia 25
Adults Only (Malásia, 2006, 10’) de Yeo Joon Han
Prémio Onda Curta
Uma abordagem diferente ao drama da existência humana é o que nos traz “Adults Only”, onde algures na Malásia homens e mulheres vivem um dia-a-dia muito diferente dos seus sonhos antigos.



El Amarillo (Argentina, 2006, 87`) de Sergio Mazza
Grande Prémio de Longa-metragem cidade de Lisboa
Sergio Mazza capta o fluir do tempo, que se esconde nos povoados do interior da Argentina. Usando a câmara como um pintor usaria os pincéis, o seu estilo revela um agradável fluir de planos abertos, que nos vão introduzindo nas rotinas de La Paz, uma pequena localidade na Argentina. É aqui que vem parar Lucio, que, como um cão perdido, vagueia sem destino à procura de emprego. Em La Paz pára a sua busca... não porque tenha encontrado trabalho, mas sim porque fica hipnotizado pelas canções de Amanda, a dona de um bordel.
O filme incorpora a natureza do lugar, onde o rio, os usos e costumes e o tempo da sesta definem o carácter das personagens. A música de Gabriela Moyano torna ainda mais completa esta simbiose entre o homem e a natureza.

Dia 26
Sonic Youth: “Do you believe in rapture?” (EUA, 2006, 4´) de Braden King
Um documentário e, ao mesmo tempo, a excitação do último concerto. Sonic Youth: “Do you believe in rapture?” é a elegia de um tempo e espaço lendários: o bar de rock nova-iorquino CBGB.


Kurt Cobain: about a son (EUA, 2006, 96’) de AJ Schnack
Mais do que um documentário, “Kurt Cobain: about a son” é um relato profundo e quase sonhador dos sucessos e fracassos do ícone da música grunge, dos seus pensamentos e experiências, permitindo aos espectadores uma intimidade sem precedentes com a lendária figura da cultura pop. AJ Schanck conseguiu criar algo muito próximo de uma autobiografia de Kurt Cobain. O filme constrói-se a partir de uma série de conversas entre Cobain e o escritor de música Michael Azerrad, entre 1992 e 1993, gravadas para o livro de Azerrad “Come as You Are: The Story of Nirvana.” Cobain suicidou-se um ano mais tarde.

Filmes legendados em inglês
Teatro Académico de Gil Vicente _ Praça da República _ 3000-343 Coimbra

E-mail: teatro@tagv.uc.pt
Sítio: www.uc.pt/tagv
Blog: http://blogtagv.blogspot.com


Bilheteira: 17h00-22h00, segunda a sábado

Telefone: 239 855 636