domingo, 4 de maio de 2008

Exposição "Teatro e Cenografia" no TAGV

Exposição
Teatro e Cenografia
João Mendes Ribeiro
De 7 a 31 de Maio
Teatro Académico de Gil Vicente
Coimbra


Inauguração da exposição no dia 7 de Maio, às 18h00, seguida de conversa com a presença de João Mendes Ribeiro.

Ao materializar espaços imaginários sobre o palco, a cenografia é um dos instrumentos da teatralidade, isto é, um dos dispositivos sígnicos que torna possível aos objectos e aos espaços serem e significaram ao mesmo tempo. É na interacção com as palavras, com os corpos dos actores, com as luzes e com os sons que a linguagem cenográfica se revela como componente essencial das artes cénicas. Na medida em que projecta, por sugestão e metonímia, um espaço que a transcende, ou, pelo contrário, se constitui como metáfora total capaz de enclausurar as personagens, a cenografia circunscreve esses lugares imaginários. Sendo um modo de ler o texto, é também um modo de reescrevê-lo. Nesse espaço exterior à personagem projecta-se então o seu espaço interior. A cenografia enquanto linguagem teatral pode ser pensada como problema arquitectónico. Este pequeno ciclo, que terá continuidade em futuras temporadas, tem como objectivo mostrar, de forma exemplificativa, a cenografia contemporânea. CARLOS ANTUNES e MANUEL PORTELA

João Mendes Ribeiro
Cenografia da peça «D. João», de Moliére, encenação de Ricardo Pais, produção de Teatro Nacional de S. João, fotografias de João Tuna
No caso particular da peça D. João, o projecto cenográfico baseia-se na experimentação estilística em torno da ambiguidade de leituras e da multiplicidade de significados contidos no texto dramático. Procura-se dar forma a essa ambiguidade por meio de uma construção de carácter transitório que se transfigura consoante a evolução das personagens ou a especificidade de cada cena. Partindo de uma construção precisa e elementar – uma plataforma regular, sobrelevada e ligeiramente inclinada, contrastando com a acentuada verticalidade da caixa de palco – delimita-se o espaço da representação e vão-se configurando os diversos lugares onde decorre a acção. JOÃO MENDES RIBEIRO (excerto de Paisagem Mental. A Máquina de Cena Setecentista Reinventada).

Concepção e programação Carlos Antunes e Manuel Portela Produção TAGV
Horário:
Seg a Sex 10h00-12h30, 14h00-22h00 Sáb 14h00-22h00 Dom Encerrado

Informações e reservas
Teatro Académico de Gil Vicente
Praça da República, Coimbra
http://www.uc.pt/tagv
http://blogtagv.blogspot.com
Bilheteira
Horário 17h00-22h00
Telefone 239 855 636
E-mail
teatro@tagv.uc.pt

O Avô Cantigas canta para as crianças de Coimbra

Avô Cantigas

7 de Maio às 10h30

Teatro Académico de Gil Vicente

Coimbra

O Avô Cantigas tem sido, nos últimos 25 anos, o avô da pequenada portuguesa.
A música do Avô Cantigas proporciona momentos de grande animação, durante os quais as crianças podem percorrer, através das canções, um conjunto variado de temas lúdicos e educativos.

Preçário Preço geral - 7,50€; Preço escolas - 5,00€
Duração 50`
Espectáculo para M/3 anos;
Produção Miguel Pedra

Informações e reservas
Teatro Académico de Gil Vicente
Praça da República, Coimbra
http://www.uc.pt/tagv
http://blogtagv.blogspot.com
Bilheteira
Horário 17h00-22h00
Telefone 239 855 636
E-mail
teatro@tagv.uc.pt

A cultura numa semana na Byblos/ Amoreiras


Byblos / Amoreiras
Semana
de
5 a 11 Maio

Segunda, 5 Maio, 18h00

Abertura da Reunião Anual
do Comité de Comunicação da CISAC
Org: SPA - Sociedade Portuguesa de Autores

Sessão de abertura da reunião anual do Comité de Comunicação da CISAC (International Confederation of Authors and Composers Societies).
Este comité, criado há mais de uma década, reúne anualmente.
A presente edição do encontro, organizada pela SPA -Sociedade Portuguesa de Autores, acontece pouco depois do Dia Internacional do Livro e do Direito de Autor , juntando cerca de 25 representantes de diferentes países.

Quarta, 7 Maio, 21h30

Concerto
Duo Chorus
Lídia Serejo (flauta ) / Marcelo Fortuna (guitarra)
Org: Embaixada do Brasil em Lisboa / Byblos

Um concerto que traz até à Byblos a música instrumental brasileira, do choro ao samba, interpretada por dois instrumentistas reconhecidos e premiados.
Criado durante as Oficinas de Choro da EXPO 98 com o Grupo Carioca Galo Preto, o Duo Lídia Serejo / Marcelo Fortuna teve depois continuidade na Escola Superior de Música de Lisboa.
Ao longo do seu percurso, tem feito várias apresentações de sucesso, tocando clássicos e temas originais de Marcelo Fortuna.

Lídia Serejo (Flauta)

Natural de Lisboa, concluiu estudos na Escola Superior de Música de Lisboa, obtendo a licenciatura em Flauta Transversal, em 1999, na classe de Nuno Ivo Cruz.
Além disso, ainda estudou em Amesterdão com Rien de Reede e Thies Roorda, como bolseira da Yamaha Music Foundation of Europe.
Participou em masterclasses com Trevor Wye, William Bennett, Sophie Cherrier, Aurèle Nicolet, Andras Adorjan, Karlheinz Zohler, entre outros.
Ganhou o prémio Yamaha 1991 para instrumentistas de sopro, e, no mesmo ano, foi distinguida com o prémio de interpretação "Syrinx" do curso internacional de Segóvia (Espanha), orientado por Trevor Wye.
Apresentou-se como solista com a Orquestra da F.M.A.C., em vários concertos, no País e no estrangeiro, nomeadamente em Estrasburgo, no Parlamento Europeu e no Salão Josephine, em Valência, no Festival Internacional de Orquestras Juvenis, em Charleston, EUA., e na “Musikverein” de Viena. Participou em vários concertos e óperas realizados pelo Orquestra Sinfónica Portuguesa.

Em 2001, foi convidada a participar na gravação do triplo CD de obras de António Vitorino d'Almeida.
Em Abril de 2002 apresentou-se em Viena, na famosa Brahmssaal da Musikverein, integrando um concerto com obras deste compositor, no qual participaram também músicos como Olga Prats, Anabela Chaves e Ingeborg Baldaszi, entre outros.
Actua regularmente em formações de música de câmara, destacando-se o duo com o guitarrista Júlio Guerreiro, com concertos já difundidos pela RTP 1 e a RTP Internacional, e o duo com a pianista Tatiana Balyuk.
Em Janeiro de 2006 inaugurou o ciclo de “Concertos Conversados” co-produzidos pela RDP-Antena 2 e o Centro Cultural de Belém, em que actuou a solo e em duo com piano e com guitarra, concerto esse que foi gravado e transmitido pela Antena 2, a 22 de Janeiro de 2006.
Paralelamente a estas actividades, lecciona actualmente Flauta Transversal e Música de Câmara na Escola de Música de Nossa Senhora do Cabo, em Linda-a-Velha.

Marcelo Fortuna (Guitarra)

Guitarrista, Compositor e Orquestrador, nasceu no Rio de Janeiro em 1965. Iniciou estudos musicais de forma autodidacta, em “Rodas” de Choro, onde tocau (e ainda toca) Violão de sete cordas, Cavaquinho e Bandolim.

Estudou Composição na Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro, e Orquestração, na Escola Brasileira de Música. Posteriormente, faria o Bacharelato em Guitarra com Turíbio Santos e Léo Soares, e Harmonia com Ian Guest.

Foi um dos Fundadores da Orquestra de Cordas Brasileiras.
Com ela gravaria três Discos, sendo o primeiro, vencedor de dois “Prémios SHARP de 1991 (Melhor Grupo e melhor Disco Instrumental).
Em 1992 voltaria a ganhar mais um “Prémio SHARP” com o mesmo Grupo.
Como Compositor foi influenciado pela “Escola Nacionalista Brasileira”, de Heitor Villa-Lobos, Luciano Gallet, Radamés Gnattali, Guerra-Peixe, Francisco Mignone, pelo “Movimento Armorial” de Ariano Suassuna, e pela sua trajectória como Músico de Choro e Samba.
As suas composições têm despertado grande interesse por Concertistas de renome tendo algumas de suas Composições interpretadas, gravadas, editadas em vários Países.
Editou o seu primeiro CD Solo em 2002.
Concluiu o Curso Superior de Violão Clássico na Escola Superior de Música de Lisboa em Julho de 1999 sob a direcção de Piñero Nagy e Antônio Gonçalves.
Actualmente é Professor de Violão Clássico e Educação Musical além de ministrar diversos Workshops e actuar como Concertista e Camerista.

Programa
Lágrima Nordestina nºs 1, 2, 3 e 4 Marcelo Fortuna Dona Eni na janela Marcelo Fortuna Baiãozinho torto Marcelo Fortuna Nó na garganta Guinga Lendas Brasileiras Guinga (Arr. Marcelo Fortuna) Interrogando João Pernambuco
Vou Vivendo Pixinguinha e Benedito Lacerda
Ingênuo Pixinguinha e Benedito Lacerda Peleja IV Marcelo Fortuna Ária na 4ª corda J.S. Bach (Arr. Marcelo Fortuna) Mourão César Guerra-Peixe (Arr. Marcelo Fortuna)
Brejeiro Ernesto Nazareth
Pai João Heckel Tavares (Arr. Marcelo Fortuna)
Corta-Jaca Chiquinha Gonzaga De volta ao Rio Marcelo Fortuna

Quinta, 8 Maio, 19h00

Lançamento

O Telemóvel e o Quotidiano
de Patrícia Dias

Marcating
Gestão Estratégica da marca
de João Diogo Lemos

Dois livros num duplo lançamento que se destina aos interessados pelas questões de comunicação e marketing, mas também ao público em geral.
Porque afinal todos conhecemos a importância que o telemóvel tem actualmente mas ainda não paramos para pensar nas transformações que este objecto introduz globalmente na sociedade e a que velocidade.
Assim como há muito para aprender sobre o conceito de marca e a forma como vai de encontro aos nossos desejos de consumo (edição Paulus) .

Sexta, 9 Maio, 11h00 (para escolas)
Sábado, 10 Maio, 16h00
Domingo, 11 Maio, 11h00

Ateliê infantil / História de Portugal
Da monarquia à república
por José Ruy, autor e ilustrador

A partir do seu livro de banda desenhada «Mataram o Rei!... Viva a República», o ilustrador e escritor José Ruy propõe aos mais pequenos uma incursão breve mas clara por um período de três décadas fundamentais da história portuguesa, entre a queda da monarquia e os primeiros anos republicanos.
José Ruy é um dos mais reconhecidos autores portugueses de BD, tendo vários títulos dedicados a diferentes temáticas históricas.
O rigor do seu trabalho tem sido consensualmente referido e objecto de distinções, estando traduzido e editado em diversos países, para além de Portugal.

Sábado, 10 Maio, 16h00

Auditório Byblos
Lançamento
Camuflado
de J. M. Ramos de Almeida

«Assim como em Lisboa nunca me passou pela cabeça desertar a fugir à guerra - apesar de a condenar -, também em Luanda nunca me passou pela cabeça não regressar a Lisboa, renegando o caminho que aqui traçara». Pediatra e professor universitário bem conhecido, J. M. Ramos de Almeida reúne neste novo livro experiências, retratos de pessoas e episódios marcantes do tempo que passou em Angola.

ESTA NOITE NA RTP 2


19:00h


ENCONTROS IMEDIATOSOs OVNI’s têm alguma predilecção por Portugal?



A acreditar na quantidade de portugueses que dizem ter vivido experiências desta natureza, a resposta só pode ser positiva.

Ao longo dos últimos anos, pessoas de todos os cantos do País e de todas as classes sociais garantem ter presenciado fenómenos deste tipo.

Partindo dos relatos das testemunhas directamente envolvidas e apoiado nos comentários de especialistas das mais variadas disciplinas científicas, “Encontros Imediatos” revelará 13 desses controversos, obscuros, espantosos e quase inacreditáveis casos.

“Encontros Imediatos” é uma série documental que oferece uma vista imparcial do fenómeno OVNI em Portugal, a que nem crentes nem cépticos irão ficar indiferentes.

Neste Episódio: 4 de Setembro de 1957.

Uma esquadrilha de quatro aviões F-84, sob o comando do Capitão Lemos Ferreira, parte da base aérea da OTA, a fim de realizar um treino de navegação nocturna.

Aquele voo, aparentemente normal, depressa se iria transformar na mais insólita aventura da vida dos quatro pilotos.

Autoria: Prof. Doutor Joaquim Fernandes

Realização: Henrique de Oliveira


21:00h


DESAFIO VERDE


Chega a Portugal o DESAFIO VERDE, um programa inovador e educativo que demonstra como é possível ser amigo do ambiente sem ser extremista.

Desde as minhocas da quinta, às caleiras para aproveitamento da água da chuva, desde a energia solar até às “bombas de calor”, a equipa do DESAFIO VERDE entra na casa dos consumidores à procura de “atentados” ecológicos, transforma-as num paraíso limpo e “verdejante”. Durante todo este processo, o maior de todos os desafios é, logicamente, educar as famílias e espectadores.

O programa Desafio Verde pretende sensibilizar o maior número possível de pessoas para a importância e urgência de ter um comportamento ecológico geral.

O objectivo deste programa, dedicado a toda a família, é incentivar um trabalho comum, que deve ser feito por todos os cidadãos, mas também pelas empresas e instituições.

Assim, a Videomedia, enquanto produtora do Desafio Verde, decidiu fazer a sua parte e não mediu esforços para cumprir objectivos amigos do ambiente.

Optou por um carro híbrido para a produção do programa e recorreu a lixo já existente, que no final das gravações seguiu o percurso normal de transformação.

Passou também a usar lâmpadas de baixo consumo, papel reciclado e deixou de utilizar copos e pratos de plástico.

Afinal, proteger o ambiente é um dever de todos...

No primeiro programa Sílvia Alberto vai “desafiar” a Família Maximiano - Vera Maximiano é a porta-voz desta atípica família do Cartaxo.

Na casa vivem 7 elementos: José, Amália, Helena, Rui, Vera, Nuno e a pequena Maria Inês.

Esta seria uma família aparentemente normal não fosse a utilização abusiva de recursos naturais e o seu total desprezo pelo meio ambiente.

A 20 metros dos ecopontos, não fazem reciclagem, não se coíbem de deixar todas as luzes e aparelhos eléctricos ligados e, no que toca a água, gastam mais de 240 mil litros por ano.


O “desafio verde”? Colocar uma rolha nesta torneira de despesismo e reduzir o impacto que têm no planeta.

Para que isso aconteça, recorreram à nossa ajuda e nós demos algumas luzes.

Novas lâmpadas de eficiência energética, reciclagem, redutores de caudal em duches e torneiras, foram alguns dos conselhos.

Se a tudo isto juntarmos um balde e uma esponja conseguimos reduzir o seu consumo de água na lavagem dos carros de 570 para 57 litros por carro.

Será que é pedir muito aos Maximiano?

apresentação de Sílvia Alberto

Um desafio dirigido a TODOS


22:30h


CÂMARA CLARA


A Praia Sob a Calçada foi uma das frases-de-ordem do Maio de 68 e Fernando Pereira Marques usa-a como título do livro em que descreve a sua experiência nesses dias em que Paris se acendeu com a insurreição dos estudantes e com a convicção de que mudar o mundo era possível.

Ao contrário, Jaime Nogueira Pinto não estava em Paris em Maio de 68.

Mas assistiu de longe e não gostou.

Nesta emissão em que o Câmara Clara revisita, 40 anos depois, o Maio de 68, os seus protagonistas e as suas efectivas consequências, dá-lhe ainda O Marinheiro de Fernando Pessoa pelo encenador Allain Ollivier; a estreia em sala de Cartas a Uma Ditadura de Inês de Medeiros; a estreia, na RTP2, da série em que Gonçalo Cadilhe recria a viagem de Fernão de Magalhães; e muitas outras novidades dos livros, da música e do espectáculo.