domingo, 27 de maio de 2007

A Casa da Lenha no centenário do nascimento de Fernando Lopes Graça



A CASA DA LENHA




No centenário do nascimento do compositor Fernando Lopes-Graça António Torrado «Mostrar quem foi Fernando Lopes-Graça - o homem e o músico -, recordar os momentos mais marcantes de uma vida caracterizada pela luta política e dedicada a uma grande paixão pela música foi o objectivo do encenador João Mota e do Maestro António Sousa, quando se propuseram preparar um espectáculo que assinalasse os cem anos de nascimento do compositor.


O embrião de "A Casa da Lenha" começou a ganhar forma quando todo o material que o maestro António Sousa tinha recolhido sobre Fernando Lopes-Graça foi entregue em mãos ao dramaturgo António Torrado e lhe foi dada a incumbência de escrever uma peça em que o compositor fosse o protagonista e recordasse, em flashback, os eventos mais importantes da sua vida.»


Do programa do espectáculo estreado no Teatro Nacional D. Maria II a 16 de Novembro de 2006«É uma peça, pois claro que é uma peça, já que foi isso que me foi pedido, mas também é o guião de um espectáculo, o roteiro de uma exposição, a viagem de uma vida, o descarregar de uma memória, a travessia acidentada por um século, o pátrio vinte, que não foi fácil, nada fácil, para quem como Fernando Lopes-Graça se não inscrevia no extenso rol dos submissos e dos acomodados.


Ele e a sua circunstância são desenhados a esfuminho e cinza nesta peça que, se alguma pretensão tem, será a de reavaliar até que ponto um “anjo de pedra”, aposto que lhe foi atribuído por Eugénio de Andrade, resistiu, incombustível, ao Averno português em lume brando, consumidor de talentos, sorvedouro de gerações.»




António Torrado




António Torrado nasceu em Lisboa em 1939.


Poeta, pedagogo, escritor, dramaturgo, licenciou-se em Filosofia na universidade de Coimbra.Foi professor, Director Editorial e Quadro Superior da RTP, colaborou em vários jornais e revistas.Foi galardoado com o Prémio Calouste Gulbenkian de Literatura Infantil (1980), Prémio de Teatro Infantil da Secretaria de Estado da Cultura (1984), Grande Prémio Calouste Gulbenkian de Literatura para Crianças e Jovens (1988), entre vários outros.Publicou na Campo das Letras "Vassourinha - entre Abril e Maio" (infantil, 2001), "Verdes São os Campos" (infantil, 2002), "Ler, Ouvir e Contar" (infantil, 2002) e "Este Rapaz Vai Longe - Fernando Lopes-Graça quando jovem" (infantil, 2006).

Programa infantil na Televisão

“ILHA DAS CORES” DA RTP2 JÁ É O TERCEIRO PROGRAMA MAIS VISTO PELAS CRIANÇAS


Com apenas duas semanas de exibição, e no target 4 - 14 anos, “Ilha das Cores” assume-se como o terceiro programa infantil mais visto do Zig Zag da manhã, faixa que pode ser considerada como o horário nobre das crianças.
Lembre-se que neste bloco de programação infantil, que dura cerca de quatro horas, são exibidos mais de 30 produtos diferentes.
Ou seja, é grande o mérito deste projecto pedagógico e lúdico da RTP2.
À frente da “Ilha das Cores”, encontram-se programas já com um longo caminho percorrido, como “Charlie e Lola” e “Dora, a Exploradora”.
Considerando sempre o target 4 - 14 anos, “Ilha das Cores” concentra cerca de um terço da atenção das crianças presentes no mercado, com uma média de 33,4% de share nos dez primeiros episódios

“Ilha das Cores” é um formato original português para as crianças em idade pré-escolar. Imagem real, desenho animado e bonecos manipulados: tudo ao serviço de divertidos ensinamentos, adequados às capacidades das crianças. Ensinamentos servidos com muita cor, muita música, muito afecto e, claro, com um permanente acompanhamento didáctico e pedagógico.

Revista recebe prémio

Revista “Egoísta”
recebe quatro prémios
em nova edição dos Papies

Propriedade da Estoril Sol, a revista “Egoísta” recebeu mais quatro prémios nacionais, na 16ª edição dos Papies. O conhecido certame que visa premiar os melhores trabalhos de comunicação gráfica, distinguiu as últimas três publicações temáticas da “Egoísta”, intituladas “Sonho Português”, “Paz” e “Escrever”.
Editada em Abril, a “Egoísta – Escrever” ganhou o Grande Prémio da Categoria Papies do Design Gráfico em Papel, enquanto o número especial dedicado à “Paz” foi galardoado na Categoria Trabalho Gráfico do Ano. O Grande Prémio na Categoria Papies das Revistas foi entregue ao tema “Sonho Português” e à “Egoísta – Paz”, sendo esta duplamente referenciada no evento.
Após avaliar o mercado das empresas gráficas, nomeadamente as entidades que se notabilizaram pelo seu desempenho, os Papies abrangeram, este ano, a área das publicações. Com cerca de dois mil trabalhos a concurso, a 16ª edição dos Papies contou, pela primeira vez, com a participação de agências de publicidade e gabinetes de design e produção.
Recorde-se, que a revista da Estoril Sol foi premiada, recentemente, pelo Clube de Criativos de Portugal, recebendo o Troféu de Bronze na categoria de Publicações Periódicas.
A “Egoísta” está nomeada, ainda, para melhor Magazine Design pelo Festival “One Show Design 2007”, cuja cerimónia decorrerá, no dia 12 de Julho, em Nova Iorque.

Pirata das Caraíbas enche salas de Cinema


PIRATAS DAS CARAÍBAS NOS CONFINS DO MUNDO

Estreia Arrebatadora



O novo filme - com a marca Walt Disney - estreia em Portugal batendo os recordes de abertura de bilheteira de 2007.

Em estreia mundial, mais de 27.000 espectadores desembarcaram ontem nas salas de cinema portuguesas para serem os primeiros a assistirem à mais alucinante aventura pelos confins do mundo… que marca o regresso de Johnny Depp, Orlando Bloom e Keira Knightley.

Neste novo projecto da Walt Disney, o nosso querido elenco navega pela deslealdade, traição e por águas selvagens numa nova e hilariante aventura.

Uma produção de Jerry Bruckheimer, realização de Gore Verbinski com argumento de Ted Elliott & Terry Rossio.

Concerto no Plano B


Macbeth Africano no Teatro da Trindade


NAMANHA MAKBUNHE
no Teatro da Trindade
A PARTIR DE “MACBETH” DE WILLIAM SHAKESPEARE
PRODUÇÃO TNDM II em colaboração com "Os Fidalgos" da Guiné-Bissau
TEATRO DA TRINDADE
MAI 31 – JUL 01
4ª a SÁB. 21H30 DOM. 16H00

a ascensão e queda de NAMANHA MAKBUNHE


O Teatro Nacional D. Maria II apresenta, a partir de Macbeth de William Shakespeare, Namanha Makbunhe , encenado por Andrzej Kowalski. A partir de 31 de Maio no Teatro da Trindade vamos poder assistir a um espectáculo cujo elenco é inteiramente constituído por actores Africanos, que se deslocaram a Portugal, da Guiné, para interpretar a história da ascensão e queda um guerreiro do Mali. Namanha é um homem que vai sucumbir à ambição e sofrer as consequências.

Sublinhando as características universalistas do texto clássico, esta versão centra-se em três problemáticas transversais: a dualidade dinâmica da natureza humana (luta entre bem e mal); a atracção fatídica pelo poder; e o Homem como elemento de um todo transcendente e universal que pode, com as suas acções, contribuir decisivamente para a sua harmonia ou para o seu perigoso desequilíbrio.
Este projecto foi despoletado, e até certo ponto "inspirado", por uma cadeia de acontecimentos vividos recentemente na Guiné-Bissau mas ultrapassou rapidamente a condição de simples adaptação à realidade histórica, cultural e tradicional do país para se tornar numa transposição, bem mais complexa, de um Macbeth europeu para o universo africano.
Em África, o sagrado e o místico têm uma presença particularmente forte e interveniente na vida e acções das pessoas e este facto provoca, por vezes, que decisões e escolhas relativamente simples do ponto de vista eurocêntrico, no domínio da ética e da moral, ganhem uma densidade dramática. O que é "dramático" para um europeu pode não o ser para um africano e vice-versa.
Em termos plásticos e sonoros, Namanha Makbunhe recria climas e atmosferas de uma outra realidade, através da cor e das formas, da luz e da sonoridade de floresta, dos ritmos e dos cheiros.

Sinopse


O valente guerreiro Namanha Makbunhe, régulo de Iall, mata, em combate, o traidor Makumba, conseguindo a vitória para o rei Bolum. Ao regressar da batalha com o companheiro Borry encontra na floresta três feiticeiras que o saúdam: a primeira chama-lhe régulo de Iall, a segunda régulo de Cansala e a terceira dirige-se a ele como rei. Makbunhe fica perturbado e é nessa altura que chega Madiu, enviado de Bolum, que o felicita pelo seu novo cargo: Makbunhe acaba de ser distinguido com o título de régulo de Cansala.
Makbunhe fica eufórico: se a primeira profecia das feiticeiras está certa, então a segunda estará também e ele será, um dia, rei. Ao chegar a casa, as suas mulheres – Djatú e Rokya – têm reacções distintas à notícia. A primeira aconselha prudência ao marido, a segunda diz-lhe que não deverá esperar: o rei Bolum vem visitá-lo e deve morrer já.
Makbunhe mata o rei e o filho deste, Djagra, foge, temendo pela própria vida. O guerreiro assume o trono e a sua primeira preocupação é eliminar os rivais, sobretudo Borry, a quem as feiticeiras predisseram que seria pai de reis. Makbunhe envia um assassino matar Borry e o filho Bunka, mas a missão falha: o assassino consegue matar o pai, mas não o filho. Borry aparece ao rei na forma de fantasma e, muito assustado, Makbunhe manda chamar as feiticeiras para que lhe predigam o futuro. Estas dizem-lhe que ele não deverá temer nenhum homem nascido de ventre materno e que só será destituído quando a floresta de Foroba caminhar.
Makbunhe fica tranquilo, mas será sol de pouca dura: um exército liderado por Djagra caminha já na sua direcção, disfarçado com ramos de árvore. E é Madiu, que não nasceu "por via natural", mas foi arrancado da barriga da mãe, morta, que mata Makbunhe num confronto final.

adaptação encenação ANDRZEJ KOWALSKI
cenografia assistência de encenação LESZEK MADZIK
dramaturgia LUÍS MOURÃO
figurinos ESMERALDA BISNOCA
coreografia FERNANDO DE PINA
coreografia de combate EUGÉNIO ROQUE
voz elocução RUI BAETA
assistência de cenografia VVOJTEK ZIEMILSKI

COM

ALBINO DJATA AMÉLIA DA SILVA AVELINO NETO BRAIMA GALISSÁ DALATON BORRALHO DJAMILA VIERA DOMINGOS GOMES MARQUES HELENA SANCA ILESA AFONSO DA COSTA JORGE QUINTINO BIAGUE JOSEFINA MASSANGO MÁRIO SPENCER MUSSA CÂMARA SOFIA LAURA RODRIGUES ISABEL VICENTE FERREIRA FRANCELINO CORREIA SILVÉRIO CAETANO



Macbeth no S. Carlos


Teatro Nacional de São Carlos
31. Maio 4. 6. 8. Junho às 20:00h 2. Junho 2007 às 16:00h

direcção musical Antonio Pirolli
encenação Elena Barbalich

com Johan Reuter e Dimitra Theodossiou nos papéis principais

Teatro Nacional de São Carlos
31. Maio 4. 6. 8. Junho às 20:00h 2. Junho 2007 às 16:00h

direcção musical Antonio Pirolli
encenação Elena Barbalich

com Johan Reuter e Dimitra Theodossiou nos papéis principais

Festival de Marionetas



FIMFA LX7 promove universo das marionetas e formas animadas
Marionetas do futuro chegam a Lisboa


A EGEAC – Empresa de Gestão de Equipamentos e Animação Cultural e a Tarumba – Teatro de Marionetas, apresentam a 7ª edição do FIMFA Lx – Festival Internacional de Marioneta e Formas Animadas, de 31 de Maio a 10 de Junho, em vários locais, nomeadamente no Museu da Marioneta e no Teatro Maria Matos.
O projecto, de dimensão internacional, pretende promover e divulgar uma área específica de expressão artística: o universo das formas animadas.
Lisboa volta a ser palco para companhias profissionais, de mérito internacional, apresentarem as suas mais recentes criações. O teatro de marionetas, de objectos ou de formas animadas, impõe-se no século XXI como uma das áreas nucleares da criação contemporânea, um espaço irreverente e de liberdade artística.
As pontes criadas entre as marionetas, a dança, o teatro, as artes plásticas e as novas tecnologias, originam projectos inovadores que abalam o tecido artístico, nas suas várias facetas, e quebram tabus, permitindo denominar esta realidade artística de “nova marioneta”.
O FIMFA Lx7 convida para a descoberta da marioneta do futuro, numa perspectiva de transversatilidade artística, e utilizando uma grande diversidade de técnicas: sombras, objectos, manipulação directa, teatro visual, entre outras, e propostas estéticas.
O programa do festival inclui, também, uma componente laboratorial e experimental que permite a aproximação e troca de experiências entre criadores, workshops destinados a profissionais, exposições, conferências e outras actividades.

Casino Lisboa e o Pirilampo Mágico



FESTA DE ENCERRAMENTO
CAMPANHA PIRILAMPO MÁGICO 2007

28 Maio, 19h – CASINO LISBOA


Venha celebrar connosco 21 anos de solidariedade na grande festa
de encerramento da Campanha Nacional do Pirilampo Mágico 2007.
No dia 28 de Maio, às 19h, no Casino Lisboa, Malato, Palato e ainda
21 mega pirilampos e seus ilustres criadores, prometem surpreendê-lo.