domingo, 22 de junho de 2008

Mia Couto apresenta em lLisboa o seu novo livro


Mia Couto
Venenos de Deus, Remédios do Diabo

Sidónio Rosa, perdido de amores pela mulata Deolinda, desloca-se para Moçambique em busca da sua amada.
Em Vila Cacimba espera que ela regresse do estágio que está a frequentar algures.
Mas regressará Deolinda algum dia? Entretanto, vão-se revelando as histórias de Munda e Bartolomeu, o velho marinheiro, o administrador, Suacelência e sua Esposinha, a misteriosa mensageira do vestido cinzento espalhando as flores do esquecimento.

Um pequeno lugar do tamanho do mundo pela linguagem sempre nova de Mia Couto, que regressa a Portugal, e à Byblos Amoreiras, com o seu último romance, Venenos de Deus, Remédios do Diabo.

Show Lésbico no dia 28!



Kumpana Algazarra no Optimus Alive!08!



KUMPANIA ALGAZARRA

Um ambiente de grande festa vai marcar o início dos concertos no Palco Optimus, dia 11 de Julho, com a confirmação dos Kumpania Algazarra.


O colectivo português, com influências que vão da música dos Balcãs à música africana, editou o primeiro álbum em Fevereiro deste ano.

No entanto, é ao vivo que a banda demonstra todas as suas qualidades.

A originalidade na fusão, a energia das letras e as melodias vibrantes, contribuem para o ambiente festivo que os Kumpania Algazarra levam ao palco, como vai ser possível comprovar, dia 11 de Julho no Optimus Alive!08.

Juan MacLean actua no Optimus Alive!08 !

THE JUAN MACLEAN



Um dos nomes mais importantes da influente DFA Records, Juan MacLean, actua dia 12 de Julho no Optimus Alive!08, acompanhado de Nancy Whang dos LCD Soundsystem, banda de James Murphy.

O músico norte-americano apareceu no mundo da música como guitarrista dos Six Finger Satellite, uma banda de dance-punk que tinha como técnico de som o ainda desconhecido James Murphy, que viria a criar a DFA Records.


Com o fim da banda, Juan MacLean dedicou-se aos estudos e só a insistência de James Murphy para que voltasse à música fez com que surgisse o projecto The Juan MacLean.

Em 2005, depois de uma série de bem sucedidas remisturas, editou o álbum de estreia, “Less Than Human”, que conta com a voz de Nancy Whang.



Actualmente, Juan MacLean, encontra-se a trabalhar no segundo disco, ainda sem data de lançamento.

Mestre António Chainho não para!!!!


A convite da Associação de Apoio à Vítima do Terramoto de Sichuan (AVITS), que já fez mais de 67 mil vítimas mortais, o mestre António Chainho vai dar um concerto no Casino Estoril, no dia 24 de Junho, pelas 23h, acompanhado por Fernando Alvim, na viola de fado, Isabel Noronha e Paulo de Carvalho, nas vozes, e ainda por Rão Kyao, na flauta de bambu.

A AVITS tem como missão "Ajudar as crianças vítimas do terramoto de Sichuan na adaptação física e psicológica à sua nova realidade. Promover a construção de escolas e casas de acolhimento dignas e seguras onde possam sentir-se apoiadas agora e no futuro, acompanhando-as até à sua maturidade."



No dia 28 de Junho, o mestre da guitarra portuguesa desloca-se até São Pedro do Sul para participar nas Festas da Vila que decorrem entre os dias 24 e 29 de Junho.

O espectáculo está marcado para as 21:30h e realiza-se no Largo da Câmara Municipal, organizadora do evento.

António Chainho será acompanhado, mais uma vez, pela viola de fado de Fernando Alvim e pela voz de Isabel Noronha.


Com uma carreira com mais de 40 anos, Mestre António Chainho já acompanhou alguns dos grandes nomes da música portuguesa e estrangeira como Carlos do Carmo, José Carreras ou Maria Bethania.

Chainho aposta na divulgação e destaque do instrumento das doze cordas, evidenciando-o do fado e aliando a tradição às novas tendências.

Esta atitude arrojada concede-lhe o reconhecimento nacional e internacional e o título de Mestre da Guitarra Portuguesa.

Se vai ao Optimus Alive!08 também pode acampar!


LISBOA CAMPING * OPTIMUS ALIVE!08
(PARQUE DE CAMPISMO DE MONSANTO)


O Optimus Alive!08 e a Associação de Turismo de Lisboa, chegaram a um acordo que permite aos portadores de passes de 3 dias para o Maior Evento de Música e Arte do ano, acamparem no Lisboa Camping entre 10 e 13 de Julho, por apenas 15 euros.

Quem já tiver adquirido o passe de 3 dias, pode comprar o acesso ao campismo, mediante apresentação do bilhete nos locais de venda habituais.

Quem ainda não comprou, pode agora comprar o Passe de 3 dias, por 80 euros, e o acesso ao campismo, por 15 euros.

Só têm acesso ao campismo os portadores de passe de 3 dias e bilhete de acesso ao campismo. Existe uma pulseira própria de acesso ao campismo e ao Optimus Alive!08 que é colocada no Lisboa Camping.

A ligação ao recinto será feita por autocarros gratuitos para os portadores de passe de 3 dias e de entrada para o campismo, entre as 16 horas e as 5 da manhã.

Situado em Monsanto, o Lisboa Camping é um parque de 4 Estrelas (classificação máxima em Portugal) que garante todas as condições para os festivaleiros descansarem entre as maratonas de Música e Arte do Optimus Alive!08.

Equipado com piscina, zona de restauração, balneários, campos de ténis e mini-golf, entre outras infra-estruturas, o Lisboa Camping estende-se por uma área arborizada de 36 hectares e foi recentemente alvo de obras de beneficiação.

Ricardo Ribeiro grava sons árabes



É um fadista castiço e de raça, não há dúvidas, que se deu ares ao Maurício, que é hoje ainda seu grande inspirador, RiCardo RiBeiro vai trilhando o seu caminho que passa por estas incursões em outros terrenos - talvez não tão distantes do Fado .

Quem o ouviu no S. Luiz meditou certamente no ancestral parentesco com o nosso Fado bem mais perto todavia que as origens africano-brasileiras.

Grande voz a de Ricardo Ribeiro! Parabéns por estas experiências!


Música: Fadista Ricardo Ribeiro grava poetas portugueses com o músico libanês Rabih Abou-Khalil.

À música do libanês Rabih Abou-Khalil juntou-se pela primeira vez uma voz, a do fadista Ricardo Ribeiro, que escolheu poemas em português de autores como José Luís Gordo, Mário Raínho ou Rui Manuel, originando um disco invulgar.
O projecto começou o ano passado por intermédio do encenador Ricardo Pais que os apresentou, seguiram-se dois espectáculos em Lisboa e no Porto, e esta semana surge o álbum, "Rabih Abou-Khalil em português".
"É um projecto que me enche de orgulho pela satisfação que foi trabalhar com um extraordinário músico, e pela forma como o trabalho fluiu, sem forçar nada, correndo tudo muito naturalmente", disse à Lusa Ricardo Ribeiro.
Pela primeira vez, Abou-Khalil juntou voz à sua música.
Os poemas, todos inéditos, foram propositadamente escolhidos para o projecto, à excepção de "Casa da Mariquinhas", de Silva Tavares, que Alfredo Marceneiro popularizou.


"Escolhi letras de poetas com os quais me identificava, todos os autores são contemporâneos e estão vivos, exceptuando Silva Tavares", disse o fadista.
"Casa da Mariquinhas", "Adolescência perdida", de autoria do fadista António Rocha, "Já não dá como está", de Rui Manuel, e "No mar das tuas pernas", de Tiago Torres da Silva, são os favoritos de Ricardo, de um grupo de 12 temas.
“Na realidade gosto de todos os poemas, por isso os escolhi, mas estes têm um gosto especial”, justificou.
"'No mar das tuas pernas' surgiu porque o Rabih queria uma letra erótica, quase pornográfica, como indicava a cadência da sua composição musical", explicou.
"No caso de 'Casa da Mariquinhas' que é um poema que permite uma leitura nas entrelinhas, a música de Khalil é muito subtil, com descida nas escalas nessas segundas leituras, e depois um ritmo mais acelerado".
"'Adolescência perdida', de que gosto muito, mostrei-a ao Rabih, e numa semana, durante as gravações em estúdio, aprendi a música e gravámos", afirmou.
Para o fadista, vencedor de uma Grande Noite do Fado (1998) e detentor de um Prémio Amália Rodrigues Revelação (2005), "há na música de Abou-Khalil laivos de fado e até do cante alentejano, mas não houve qualquer tipo de tentativa de aproximação".
“Claro que está lá fado, porque canto fado, mas procurei desligar-me e corresponder ao registo pretendido, à cadência e ao ritmo”, disse.
"Essas reminiscências quer do fado quer do cante são naturais, pois os árabes estiveram 800 anos na Península Ibérica", acrescentou.
Fadista da linha tradicional, habituado ao público das casas de fado e das noites de tertúlia fadista, Ricardo Ribeiro afirmou à Lusa que se sentiu "assustado" com o projecto que lhe parecia "complicado".
"Fiquei assustado, com um músico do calibre do Rabih que nunca tinha juntado voz à sua música, mas depois correu muito bem", disse.
"Na música de Khalil tanto o ritmo, muito forte, como a melodia são muito improvisados e não há uma base harmónica como estou habituado no fado", acrescentou.
O fadista realçou que "intuitivamente" se aproximou da música de cariz árabe e quanto a mudanças de estilo afirma: "Sou eu na mesma, porque afinal é a minha alma que canta".
Com Ricardo Ribeiro (voz) e Rabih Abou-Khalil (alaúde) estão Michel Godard (tuba), Jarrod Cagwin (tambor tradicional árabe) e Luciano Biondini (acordeão).
Mannheim, na Alemanha, e Dudelange, no Luxemburgo, foram os dois primeiros palcos deste projecto, respectivamente a 06 e 14 de Junho.

hardmusica / Lusa