quinta-feira, 20 de março de 2008

Os Irmãos Catita no Mendrix Bar

Rock in Rio entrega Prémios




Projectos vencedores do concurso


“Rock in Rio Escola Solar”



3 PRIMEIROS CLASSIFICADOS – financiados pelo Rock in Rio para implementação


Açores - Esc. Sec. Domingos Rebelo


Projecto - Aquecimento de uma IPSS utilizando a Geotermia – Medidas de redução de energia e melhoria do conforto térmico no Lar da Santa Casa da Misericórdia através do aproveitamento térmico das águas quentes da localidade das Furnas – local de riqueza geotérmica fruto da actividade vulcânica.


O projecto envolve a captação das águas quentes provenientes de uma das diversas ribeiras de água quente que percorrem a localidade das Furnas, e posterior encaminhamento dessas mesmas águas, conduzidas por um circuito externo de canalização, a um circuito interno no interior da habitação pertencente à Santa Casa da Misericórdia.


Aveiro - Escola Secundária Oliveira Júnior


Projecto - Construção de colectores solares, para aquecimento de águas sanitárias de baixo custo, com recurso a materiais alternativos. Em parceria com a CERCI local, este projecto constituirá uma forma de integrar cidadãos portadores de deficiência na vida activa, dando-lhes a possibilidade de adquirir competências ao nível das energias renováveis, entre outras.



Lisboa - Escola Básica 2,3 da Galiza

Projecto – Promover a redução dos consumos de energia e a melhoria do conforto térmico no Centro Social de Nossa Senhora de Fátima, em São João do Estoril. Construção de um forno e aquecedor solares com materiais reciclados para a sala dos idosos, elaboração de um destilador solar para reaproveitamento de água suja, transformando-a em água limpa e a sensibilização dos utentes do centro relativamente à questão da sustentabilidade.



17 RESTANTES VENCEDORES



Beja - Escola EBI de Santa Maria
Projecto
- Projecto bombeio da água por ariete hidraúlico. Estudo, concepção e construção do protótipo de um sistema de bombeio e elevação da água, utilizando unicamente a energia da mesma, reproduzindo o sistema de ariete ou carneiro hidraúlico.


Braga - Escola EB 2,3 António Correia de Oliveira
Projecto - O projecto "Muda a Casa" aborda questões relacionadas com a arquitectura mas numa perspectiva da eco-eficiência dos edíficios. Pretende sensibilizar os alunos para a importância da concepção sustentada dos edíficios e das opções arquitectónicas na eficiência energética dos mesmos, para além de dar a conhecer as alternativas energéticas existentes de forma a tornar os edifícios mais amigos do ambiente.



Bragança - Escola Secundária de Mirandela
Projecto
- Projecto de sensibilização, recolha e valorização (produção de biodiesel) de óleos alimentares usados para efeitos energéticos, revertendo os seus resultados para a Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental (APPACDM).



Castelo Branco - Escola EB 2,3 Serra da Gardunha
Projecto
- Projecto "Rentabilizar para Melhorar" pretende sensibilizar os alunos e os utentes da Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Deficiente Mental para a problemática das alterações climáticas, relacionadas com a emissão, para a atmosfera, de gases de efeito de estufa, resultantes da produção de energia eléctrica à base de combustíveis fósseis.



Coimbra - Escola Tecnológica e Profissional de Sicó
Projecto
- O projecto trabalha o tema das alterações climáticas em dois vectores: "Poluição em Movimento" dado que os transportes são o sector que mais gases com efeito de estufa emite; e "As casas, autênticas chaminés", uma vez que o aquecimento e a iluminação dominam as emissões gasosas poluentes.



Évora - Escola Secundária de Montemor-o-Novo
Projecto
- Auditoria energética à Santa Casa da Misericórdia de Montemor-o-Novo e soluções para a sustentabilidade. As emissões de gases de efeito de estufa, associadas ao aumento do consumo de energia de origem fóssil nos sectores residencial e de serviços, forçam a necessidade de intervenção, já que estes sectores foram identificados como aqueles onde há maior ineficiência energética.



Faro - Escola Jacinto Correia
Projecto
- Sensibilização dos alunos para a redução de emissões de gases com efeitos de estufa através de jogos e teatro. Valorizar nas crianças a sua capacidade de expressão, criar uma cultura de escola onde sejam valorizados os diferentes saberes, nomeadamente os que visem a redução das emissões de carbono através de acções como a utilização cada vez maior das energias renováveis.




Guarda Agrupamento Escola de Vila Nova de Tazem
Projecto
- Incentivar a redução do consumo, sensibilizar a reutilização e promover a recicalgem com o objectivo de reduzir de forma directa a produção de poluentes (atmosféricos e ao nível do solo), diminuindo o consumo de bens naturais.



Leiria - Escola Secundária c/ 3ºCEB da Batalha
Projecto
- Aproveitamento da Energia Solar para aquecimento de água - Concepção de um sistema simples de colectores solares térmicos destinados a fornecer água quente a instalações sanitárias e de utilização em máquinas de lavar roupa e louça. O projecto pretende reduzir o consumo de gás natural e de electricidade, não se emitindo o equivalente em CO2, ganhando com isso o ambiente e reduzindo-se os custos.



Lisboa - Colégio Valsassina
Projecto
– “Marvila em acção contra o carbono” é o nome de um projecto que pretende, ao nível local, combater as alterações climáticas e pôr em prática políticas sustentáveis na área da energia e transportes. Elaboração e implementação de um sistema de gestão de carbono associado às actividades da escola.



Portalegre - Agrupamento Escolas de Castelo de Vide - Escola EB 2,3 Garcia d' Orta
Projecto
- Diagnóstico, sensibilização e intervenção social. Levantamento do nível de sensibilidade da população às questões das alterações climáticas e da utilização racional da energia na sua vida quotidiana. Inquérito directo à população e consulta às entidades responsáveis pelo fornecimento de água, electricidade e triagem de resíduos.



Porto - Escola Secundária Aurélia de Sousa
Projecto
- Projecto de eficiência energética num dos bairros mais carenciados do Porto, o bairro do Cerco, ao nível dos gastos de energia mas também ao nível de sensibilização das pessoas para o tema em questão.



Santarém - Ensino Secundário de Salvaterra de Magos
Projecto
- Projecto de monitorização de intensidade solar no recinto da escola e optimização do conforto térmico do edifício do Hospital de Misericórdia local.



Setúbal - Esc. Básica 2,3 c/ Secundário de Santo António
Projecto
- Construção de uma torre eólica na escola de modo a produzir energia limpa e sensibilizar a população para as energias renováveis.



Viana do Castelo - Externato Maria Auxiliadora
Projecto
- Viagens Saudáveis - A quadricicleta Viscasan - Construção de um modelo de viatura ecológica, uma quadricicleta. Ligação de duas bicicletas com uma cobertura de lona transparente de modo a ser possível usá-la também em tempo de chuva. As bicicletas terão um motor integrado que permita a esta viatura ser um hibrido humano, em que a energia muscular produza energia eléctrica e esta apoie a energia muscular em momentos mais difíceis, por exemplo, nas subidas.



Viseu - Escola Profissional Mariana Seixas
Projecto
- Aproveitar o Vento e o Sol - Instalação numa IPSS de um projecto no âmbito das energias renováveis. Através de um aerogerador e de painéis solares converte-se a energia solar e eólica em energia eléctrica.



Madeira - Esc. Bás. 1, 2, 3 Prof. Francisco M.S. Barreto
Projecto
- Construção e instalação de aquecedores solares utilizando embalagens descartáveis. Conjunto de acções de sensibilização no contexto escolar e junto da comunidade local para que reconheçam as vantagens desta energia alternativa e que a passem a adoptar.

Teatro no Auditório do Espaço Monsanto



"NO BAIRRO DO TROLARÓ"


Local : Auditório Espaço Monsanto (Parque Florestal de Monsanto - Lisboa)
Lotação:144
Datas e Horários:
Às 10h 30.
Dias 19, 26 e 28 de Março.
Bilheteira: Adultos – 7 euros / Crianças (4 aos 14) – 6,50 euros / Crianças com menos 3 anos - entrada livre / público escolar – 6,50 euros
Marcações : tel. 218460738
Duração do Espectáculo:60 m
Classificação : Maiores de 4
Nota: Auditório com acesso a cadeiras de rodas
No Bairro do Trolaró

UM ESPECTÁCULO CÓMICO DE TEATRO-CIRCO COM MUITA INTERACTIVIDADE.

Neste bairro de faz de conta onde o real é fantasia, onde a alegria e boa disposição são evidentes, a aventura de um espectáculo de Teatro-Circo transporta-nos a um mundo onde todo e qualquer contratempo, é contornado com uma gargalhada e tropelia matreira.

Dona Prudência e o Senhor Bartolomeu, são vizinhos neste bairro do Trolaró e colegas na sociedade Recreativa que este ano, como em todos os precedentes, realiza o seu grande evento, o “Concurso de Danças de Salão Bairro do Trolaró”, mas Cupido resolve atingir com as suas famosas setas este par de bairristas catitas que, no meio de vários percalços, vai vivendo o seu romance.

Quem também está muito contente, é o polícia nocturno que vai, finalmente ver, a sua sobrinha entrar no concurso, mas infelizmente o par de ladrões acompanhado pela gata ladra, vão afugentar todos os concorrentes para poderem ser eles a possuir a taça de ouro, cravejada de diamantes , rubis e esmeraldas, já que não a conseguiram roubar do salão da sociedade.

Conseguirão os ladrões obter a taça? Dona Prudência e o Senhor Bartoleomeu viverão o seu romance de amor e conseguirá a sobrinha do guarda-nocturno participar no concurso?

Concerto no Palácio Foz


Recital de Canto e Piano
Márcio Ivens, canto
Hugo Paraná, piano


PROGRAMA


JAIME FLORENCE E CUSTÓDIO MESQUITA
Molambo (1953)


ANTONIO CARLOS JOBIM
Eu Sei Que Vou Te Amar (1956)


DORIVAL CAYMMI
Nem Eu (1951)


HERIVELTO MARTINS
Caminhemos (1947)


LUPICÍNIO RODRIGUES
Ela Disse-me Assim (1950)


JOÃO DE BARRO e PIXINGUINHA
Carinhoso (1936)


HERIVELTO MARTINS
Ave Maria (1943)
Participação especial de Vera Paraná


SÍLVIO CALDAS – ORESTES BARBOSA
Chão de Estrelas (1937)


JOÃO DE BARRO
A Saudade Mata a Gente (1950)


LUPICÍNIO RODRIGUES
Volta (1950)


ARI BARROSO
Risque (1952)


JAIR AMORIM e DUNGA
Conceição (1951)


HERIVELTO MARTINS
Ave Maria no Morro (1942)



MÁRCIO IVENS


Nasceu na cidade de Caçador, Estado de Santa Catarina, Brasil.
Aos 12 anos realizou o seu primeiro contrato com a Rádio Guarujá, de Florianópolis, sendo considerado uma revelação infantil.
Começou a fazer sucesso após ter sido descoberto pelo compositor Luís Bonfá, no Rio de Janeiro, o mesmo Luís Bonfá que compôs a conhecida música ORFEU NEGRO.
Márcio Ivens continuou a gravar composições inéditas de Bonfá.
Durante um ano apresentou-se no canal La Plata, de Buenos Aires, Argentina.
Em 1990, ao lado de Amália Rodrigues, percorreu 32 cidades francesas, numa digressão memorável.
Orgulha-se de se ter apresentado no Palácio de Congressos de Versailles.
Em Novembro de 1973 realizou o concerto Chanell WNJU47, de Nova York.
Em Janeiro de 2004 realizou o recital ANOS DOURADOS, no Centro Cultural Memórias, no Rio de Janeiro.
A sala estava completamente esgotada e na plateia viam-se inúmeros músicos e compositores brasileiros, obtendo elogiosas críticas.
Em 2004 e 2005 apresentou-se na Sala dos Espelhos, do Palácio Foz, em Lisboa, com um êxito assinalável, que se repetiu, nesse último ano, no Centro Cultural de Belém.
Após trinta anos de carreira, optou por inovar o seu estilo musical.

HUGO PARANÁ


Pianista que nasceu em Angola.
Tirou o curso de piano no Canadá, onde iniciou a sua carreira.
Actualmente vive e trabalha em Portugal.

Centro Cultural de Belém comemora Dia Mundial da Poesia







DIA MUNDIAL DA POESIA
POEMAS SEM LIMITE


NO CENTRO CULTURAL DE BELÉM




22 MARÇO, SÁBADO

DAS 12H00 ÀS 20H30
CCB VÁRIOS ESPAÇOS
ENTRADA LIVRE

NO CCB ONDE TODOS OS POETAS ESTÃO VIVOS COMEMORA-SE O DIA MUNDIAL DA POESIA COM UMA SÉRIE DE ACTIVIDADES FESTIVAS ABERTAS AO PÚBLICO, ORGANIZADAS EM PARCERIA COM O PLANO NACIONAL DE LEITURA.


Com o objectivo primeiro de defesa da diversidade linguística, a UNESCO decidiu, em 1999, proclamar o dia 21 de Março, Dia Mundial da Poesia.



O Plano Nacional de Leitura (Ministérios da Educação e Assuntos Parlamentares) e o Centro Cultural de Belém (Ministério da Cultura) associaram-se para assinalar a data, no ano de 2008.
Excepcionalmente, e porque este ano, o dia 21 de Março é Sexta-feira Santa, vamos comemorar o DIA MUNDIAL DA POESIA no Sábado, dia 22 de Março. O programa, que se estenderá das 12H00 às 20H30, ocupando todo o piso térreo do Centro de Reuniões, inclui uma feira do livro de poesia, conferências, audição de DVD’s de poetas, uma exposição de poesia visual e culminará com um espectáculo no Grande Auditório. A entrada é livre


PROGRAMA



1. 12h00-19h00 Foyer Auditórios: ESPAÇO DE TROCA
2. 12h00-20h30 Recepção do Centro de Reuniões:


FEIRA DO LIVRO DE POESIA – SODILIVROS
3.
12h00-20h00 Galeria Mário Cesariny: EXPOSIÇÃO DE POESIA VISUAL DE ANA HATHERLY
4. 12h00-18h00 Salas Eugénio de Andrade: ESPAÇO DE FAZER POESIA
5. 12h00-19h00 Foyer Eugénio de Andrade: DIGA LÁ UM POEMA
6. 12h00-19h00 Foyer da Recepção do Centro de Reuniões: AS FACES DO POETA
7.
12h00-19h00 Foyer Vitorino Nemésio: O CANTO DOS POETAS
8. 14h00-18h00 Sala Luis de Freitas Branco: DE VIVA VOZ
9. 15h00-18h00 Sala de Leitura: CONFERÊNCIAS
10. 18h30-20h00 Grande Auditório: ESPECTÁCULO: UMA CANÇÃO PARA OUVIR-TE CHEGAR



1. ESPAÇO DE TROCA
FOYER AUDITÓRIOS, 12H00-19H00

Neste espaço não é permitido dinheiro. Faça-se acompanhar por um livro (ou mais) que já tenha lido e dirija-se ao Espaço de Troca – aí pode trocar o seu livro por outro. Tão simples como isso.


2. FEIRA DO LIVRO DE POESIA
RECEPÇÃO DO CENTRO DE REUNIÕES, 12H00-20H30

Pode comprar o livro do seu poeta preferido no espaço reservado para o efeito, gerido pela Sodilivros, no foyer da Recepção do Centro de Reuniões.


3. EXPOSIÇÃO DE POESIA VISUAL DE ANA HATHERLY
GALERIA MÁRIO CÉSARINY, 14H00-19H00

Exposição de poesia visual (desenho e pintura) de Ana Hatherly. Cerca de 150 desenhos pertencentes aos Anagramas, aos Mapas da Imaginação e da Memórias, etc., oficinas de desenho, pintura e colagem inspiradas na obra de Ana Hatherly, para escolas e grupos.
A exposição vai estar aberta ao público de 22 de Março a 20 de Abril, nos seguintes horários:
- Dia 22 de Março: das 12h00 às 19h00
- De 2ª a 6ª Feira: das 14h00 às 18h00
- Sábado, Domingo e Feriados: das 14h00 às 20h00


4. ESPAÇO DE FAZER POESIA
SALA EUGÉNIO DE ANDRADE, 12H00-18H00

Espaço especialmente vocacionado para um público interessado em compor, desenhar ou pintar poesia, onde não irão faltar poetas e artistas plásticos que o vão ajudar a encontrar inspiração. Dos 2 aos 99 anos.



5. DIGA LÁ UM POEMA
FOYER EUGÉNIO DE ANDRADE, 12H00-18H00

Poesia dita por pessoas conhecidas ou pelo público. O Espaço é montado como um estúdio de gravação, com um estrado e um microfone. O público é convidado a dizer poesia frente a uma câmara. As gravações são passadas em simultâneo no foyer dos Auditórios, e em diferido junto à Sala de Leitura, em televisores montados para o efeito.
José Jorge Letria e José Fanha são os convidados.


6. AS FACES DO POETA
FOYER DA RECEPÇÃO DO CENTRO DE REUNIÕES, 12H00-19H00

Projecção de vídeos de poesia dita por poetas e actores.



7. O CANTO DOS POETAS
FOYER VITORINO NEMÉSIO, 12H00-19H00

Doze televisores formam um videowall onde vão passando imagens de poetas ao mesmo tempo que se ouve poesia dita por poetas ou actores, gravadas em CD.


8. DE VIVA VOZ
SALA LUIS DE FREITAS BRANCO, 14H00-18H00

Poetas, actores e outros convidados dizem poesia sua e dos outros.

Quatro actores:



- Suzana Menezes diz Natália Correia;
- Pedro Lamares diz Al Berto;
- Beatriz Batarda diz Sophia de Melo Breyner Andersen
- Diogo Dória diz Herberto Hélder



Poetas:


Ana Hatherly, Ana Luisa Amaral, Fernando Luís Sampaio, Gastão Cruz, Nuno Júdice, Manuel Alegre, Manuel António Pina, Pedro Tamen, Vasco Graça Moura e walter hugo mãe


9. CONFERÊNCIAS
SALA DE LEITURA, 15H00 -18H00

15h00 – 16h00: Fernando Pinto do Amaral fala sobre Cesário Verde
16h30 – 17h30: Osvaldo Silvestre fala sobre a poesia de
Luís Quintais


10. ESPECTÁCULO: UMA CANÇÃO PARA OUVIR-TE CHEGAR
GRANDE AUDITÓRIO, 18H30-20H30

Pedro Moutinho e Mafalda Arnauth cantam poetas portugueses
Luis Lucas e Luisa Cruz dizem poetas portugueses


Bandas amadoras, profissionais em concurso



A Best Rock FM associou-se ao Arena Best Rock, o evento musical que, depois de uma estreia de sucesso o ano passado, abre fronteiras ao país vizinho e transforma-se, nesta segunda edição, no maior concurso ibérico de bandas.


O Arena Best Rock 2008, o único concurso de bandas, amadoras ou profissionais, que aceita participações de todo o mundo, já seleccionou os 24 representantes que vão disputar a fase final do concurso, que começa hoje, dia 20 de Março, no Museu do Carro Eléctrico, no Porto.
Com apresentação dos humoristas do “FM Histérico” da Best Rock, Quim Roscas e Zeca Estacionâncio, o primeiro confronto vai trazer à arena da Invicta, a banda Skeezos, da Maia, e os espanhóis Sherpannk, oriundos da Corunha.

Ainda esta noite, o Arena Best Rock reúne mais duas bandas do norte, os Urban Flow, de Matosinhos e os Bliss, da cidade do Porto.
Enquanto rádio oficial do maior concurso ibérico de bandas, a Best Rock FM vai promover diversas acções para os ouvintes, incluindo passatempos on-air e oferta de entradas duplas para assistir aos vários confrontos das bandas que, este ano, são oriundas de Portugal, Espanha, Brasil e Chile.
Nesta fase de apuramento para a grande final, que decorre até ao dia 12 de Abril, o Arena Best Rock vai percorrer várias cidades, como Vigo, Trofa, Cascais, Barcelos e Guimarães. No site da estação oficial do evento - http://bestrock.clix.pt/ - os ouvintes vão poder acompanhar todos os desenvolvimentos do concurso e saber as últimas novidades sobre os vencedores.

Aluminio, musica e dança no Casino Lisboa



Auditório dos Oceanos esgotou
para a estreia de “The Aluminum Show”

Com um original conceito coreográfico, “The Aluminum Show” esgotou o Auditório dos Oceanos do Casino Lisboa.
Pela primeira vez em Portugal, o espectáculo seduziu o público pela criatividade de mais de uma dezena de quadros. Em palco, o movimento, a dança e o teatro visual asseguram um sugestivo ciclo de actuações, que se estende até 6 de Abril.

Várias personalidades de relevo da sociedade portuguesa, nomeadamente do meio artistico e dos media, assistiram à estreia deste espectáculo, da autoria do israelita Ilan Azriel.

The Aluminum Show” estabeleceu uma assinalável cumplicidade com o público, que se associou ao próprio espectáculo.
Os performers lançaram vários objectos geométricos insufláveis pelo Auditório dos Oceanos, prolongando, assim, o espaço cénico até à plateia.

Bailarino e coreógrafo, Ilan Azriel concebeu um espectáculo, que se distingue, também, por uma contagiante sequência de efeitos especiais. Ao longo de hora e meia, uma série de objectos inanimados ganham vida e criam um mundo luminoso e reflexivo.

Com vários registos de humor, “The Aluminum Show” estreou, em 2003, em Jerusalém, tendo, rapidamente conquistado a critica especializada.
No Casino Lisboa, o espectáculo destaca-se, ainda, pela coreografia, de Yuval Kedem, música de Avi Bellelli e Rafael Sofer, e iluminação, de Bambi.

As exibições do espectáculo “The Aluminum Show” decorrem no Auditório dos Oceanos até ao próximo dia 6 de Abril.
De Terça-Feira a Sábado, às 22 horas.
Aos Sábados e Domingos estão agendadas, também, matinées a partir das 17 horas.
Por imperativo legal não é permitida a entrada a pessoas menores de 18 anos.

Concerto no S.Jorge

60 anos do Hot Club Portugal



Mário Laginha & Maria João
no São Jorge

Mário Laginha e Maria João, acompanhados pela Big Band do Hot Club Portugal, sobem ao palco do Cinema São Jorge no dia 19 de Março, às 22h00, para um concerto que comemora os 60 anos do mais conhecido clube de jazz português.

No dia em que o Hot Clube de Portugal completa 60 anos de actividade, a Big Band do HCP, com direcção de Pedro Moreira, convida Mário Laginha a apresentar um repertório de originais, com participação de Maria João.


Em grande parte inédito em Portugal, o programa resulta de encomendas da Orquestra da Rádio de Frankfurt (Hessicher Rundfunk Big Band), Brussels Jazz Orchestra, assim como da Orquestra de Jazz de Matosinhos e Hot Clube de Portugal.


Maria João Monteiro Grancha nasceu em Lisboa, no dia 27 de Junho de 1956, filha de pai português e mãe moçambicana. Da infância guarda imagens dispersas e coloridas de uma África já não tão distante assim. Das férias passadas por lá, do calor, das praias com redes por causa dos tubarões...

A entrada na adolescência revelou o seu espírito rebelde e inquieto. A menina gordinha, de óculos e cabelo encrespado não gostou nada de ser chamada «caixa de óculos» e «Gungunhana» pelos colegas louros e magros do Colégio Inglês, St. Julian School, e aprendeu a defender-se como podia, com um murro aqui e um pontapé ali.

Aos 13 anos, o patinho feio mudou: emagreceu e tornou-se uma mulher!
Descobriu então os rapazes, fugia da escola, não punha os pés nas aulas. Em resultado, passou a aluna interna para o colégio da Bafureira, que nem por isso constituiu obstáculo às fugas. Incontrolável, foi expulsa ou convidada a sair de 5 colégios, para enorme desespero da mãe!


Aikido .... a salvação
Surge então o desporto, a derradeira tentativa... Primeiro a Natação e depois a escola do mestre Georges Stobbaerts, onde saltou do Ioga para o Judo e Karaté, até se encantar pelo Aikido, que, além de lhe incutir regras e disciplina, lhe valeu um orgulhoso cinturão negro. O Aikido mudou-lhe a vida, sendo ainda hoje uma das suas paixões. Praticava intensamente todos os dias da semana e, por essa altura, começou também a dar aulas de natação a crianças autistas, através da Direcção-Geral de Desportos.

A descoberta da música
A música cruzou-se nos seus caminhos sem aviso. Nunca tinha sonhado ser cantora e até nem ouvia muita música. Ouvia o que passava na rádio e gostava muito da cantora Joni Mitchel.

Por estranho que pareça, foi num curso de nadador salvador que Maria João, pela primeira vez, teve noção dos seus dotes vocais, graças a uma colega – Cândida (obrigado Cândida!!), que era cantora e a fez constatar: «eu berro mais que a Cândida!» A Escola de Natação fechou e a praia e a boa vida foram uma hipótese a considerar, até que um amigo guitarrista a convidou a integrar a sua banda rock, como vocalista. Esqueceu-se apenas de avisar que a banda era tão perfeccionista que só ensaiava. Um mês foi suficiente para Maria João dar por finda a experiência.

Hot Club

Em 1982, quando abriram inscrições na Escola de Jazz do Hot Club, o amigo desafiou-a para a audição. Sobre Jazz, Maria João lembrava-se dos CascaisJazz, festival organizado por Luis Villas-Boas, de ter visto o Miles Davis, o Keith Jarrett, o Jean Luc Ponty, a Nancy Wilson! Não percebia nada, mas gostava imenso. Para a audição, escolheu a música brasileira “Cantador”, da autoria de Dori Caymmi, que conhecia na voz de Flora Purim. Ensaiou-a vezes sem conta, mas chegada a audição, os músicos pediram-lhe as partituras. Não tinha, nem tão pouco as saberia ler, por isso, atirou-se a um improviso sobre o clássico de Cole Porter, “Night and Day”. Foi admitida de imediato, sem que tenha chegado a saber se entrou pela espectacularidade do improviso ou porque havia falta de cantores no Hot!

Durante os meses que esteve no Hot Club aprendeu a ouvir, porque para aprender a cantar tem de se saber ouvir. E ouviu muito, as divas do jazz e não só: a Ella (Fitzgerald), a Billie (Holiday), a Elis (Regina) ... apaixonou-se pela Betty Carter, progrediu para o Al Jarreau e outros cantores de vanguarda. Ainda no Hot Club, formou o seu primeiro grupo – Maria João & Friends – e foi também nesses tempos que se estreou em concerto, na abertura de um restaurante. O concerto corria como estava previsto até que, na terceira música, se esqueceu de tudo e teve que improvisar em scat. Um sucesso e uma sensação fantástica, algo assim como voar.

Primeiros tempos

Ainda em 1983 saiu o primeiro disco, Quinteto de Maria João, recheado de standards americanos, entre eles "Blue Moon", popularizado por Billie Holiday. Data também dessa época uma participação no disco de Jorge Palma, Acto Contínuo. Em 1984 foi a anfitriã de um programa televisivo de jazz, no qual foi galardoada com o prémio de revelação do ano.

Já em 1985 subiu ao palco do Festival de Jazz de Cascais, a prova de fogo, de onde saiu com os aplausos do público e da crítica. Cem Caminhos, o segundo álbum com o quinteto, foi lançado nesse ano e inclui 2 poemas musicados de Eugénio de Andrade e clássicos como "Take Five", "Lush Life" ou "My Favorite Things". Arrecadou mais dois prémios, um no prestigiado Festival de Jazz de San Sebastian (Espanha) e o outro atribuído pela Revista Nova Gente, como intérprete feminina do ano.

Em 1986, Maria João aventurou-se numa tournée avassaladora pela Alemanha, num ritmo de 24 concertos em 5 semanas, dados em pequenos clubes de jazz, com direito a cachets miseráveis e noites mal dormidas. Foi também neste ano que saiu o seu terceiro disco, Conversa, lançado pela editora alemã Nabel e já com um novo quinteto.
Num dos concertos da tournée alemã, teve uma espectadora especial que, depois de a ouvir, a convidou para cantar com ela: a pianista japonesa Aki Takase.

Ela e Aki

Aki Takase movia-se no mundo do free-jazz; Maria João cantava ainda muito presa aos standards norte-americanos e o contacto com a pianista marcou a viragem para um estilo e repertório mais seus. Com Aki, Maria João descobriu que é possível fazer tudo!

Largou o quinteto e embarcou pela Europa fora, com a sua voz, com Aki e o piano. Durante 5 anos, enlouqueceram os públicos dos festivais de jazz europeus, arriscando tudo na corda bamba dos improvisos, umas vezes com, outras vezes sem, o contrabaixista Niels Orsted-Pedersen.

Pelo caminho, lançaram dois discos, gravados ao vivo: Looking for Love, em 1987, gravado no festival de jazz de Leverkusen e Alice, em 1990, gravado no Festival de Nürnberg. Em 1990, nasceu o seu filho, João Carlos e a vontade de rumar em outras marés começou a fazer-se sentir em Maria João. Chegava ao fim o ciclo de loucuras com Aki Takase e a cantora regressava à pátria, envolvendo-se num projecto com o grupo português Cal Viva.

Cal Viva

Do Cal Viva faziam parte conceituados músicos portugueses como José Peixoto, Carlos Bica, José Salgueiro e Mário Laginha, e o resultado da colaboração saiu num disco intitulado Sol, em 1991, onde a música tradicional portuguesa e o jazz se fundiram em sons bem originais. Seguiram-se então novas tournées com o grupo, divertidas, mas duríssimas. Do projecto Cal Viva não saiu mais nenhum trabalho discográfico e, no ano seguinte, os desafios foram outros.

Outras experiências
Em 1992, Maria João trabalhou com a cantora Lauren Newton e em quarteto com Christof Lauer, Bob Stenson e Mário Laginha, participando igualmente no Europália e na Expo de Sevilha.
O prestígio alcançado pela cantora, foi, mais uma vez, confirmado no contrato com a famosa editora de jazz, Verve.

Maria João e Mário Laginha

O disco Danças, lançado em 1994, já pela Verve, marcou o início de uma nova fase e de um novo duo, que persiste até hoje, com o pianista Mário Laginha. Após vários anos de projectos comuns com uma zanga feia pelo meio – Laginha fez parte do quinteto inicial, voltando a trabalhar com a cantora em 1991, no grupo Cal Viva – os dois músicos empenharam-se num disco diferente, só com piano e voz.

Seguiram-se-lhe, até 2005, mais 7 discos em conjunto: Fábula, Cor, Lobos, Raposas e Coiotes, Chorinho Feliz, Mumadji (ao vivo), Undercovers e Tralha. A cumplicidade entre Maria João e Mário Laginha tem feito deste encontro um dos mais felizes da música portuguesa, bem comprovado na originalidade e consistência de um duo com mais de dez anos.

Para além dos trabalhos discográficos, João e Laginha têm sido convidados a integrar diversos projectos, com destaque para: o espectáculo “Raízes Rurais, Paixões Urbanas”, encenado por Ricardo Pais, em 1998, onde o fado e a música folclórica e tradicional se cruzavam com a música do duo; a colaboração com a companhia do coreógrafo Paulo Ribeiro, onde temas dos discos Fábula e Cor foram transportados para a linguagem da dança, num espectáculo estreado no P.O.N.T.I, em 1999 e intitulado “Ao Vivo”; a participação na curta-metragem “Canção Distante”, de Pedro Serrazina, no âmbito do Porto 2001 – Capital Europeia da Cultura; o espectáculo “O Movimento do Som. O Som do Movimento”, em 2002, projecto de fusão entre a música e as Artes do Budô (artes marciais japonesas), realizado em conjunto com o Tenchi International, local onde a cantora pratica Aikido.

Colaborações e projectos

À parte do duo que forma com Mário Laginha, Maria João é frequentemente convidada a colaborar com outros músicos de grande prestígio. Em 2001 iniciou um trabalho com o grupo de Joe Zawinul, ex-teclista dos Weather Report, com o qual se apresentou ao vivo, por mais de um ano, em diversos festivais de jazz europeus.

Desde 2003 tem igualmente desenvolvido um interessante trabalho com o quarteto de sopros austríaco Saxofour, com o qual já gravou dois discos: European Christmas, e Cinco.

2003 também lhe reservou uma agradável surpresa: o convite para o cargo de directora da Escola de Música da Operação Triunfo, um concurso televisivo de revelação de novos cantores. O desafio foi aceite com enorme energia por parte da cantora, que se entregou de corpo e alma ao projecto, nas duas edições do programa.

Em 2004 Maria João foi uma das ilustres convidadas do concerto “Gil e os quatro cantos”, do músico e actual ministro da cultura brasileiro, Gilberto Gil. Neste espectáculo, integrado no aniversário da empresa Odebrecht, participaram também Susana Bacca e Paulo Flores.

Já em 2005, o dueto voltou a ser recriado num concerto de Gilberto Gil, em Monsanto, no âmbito das Festas de Lisboa.

No ano passado, a cantora foi convidada pelo guitarrista José Peixoto – amigo e colaborador de longa data – para integrar o disco Pele, com canções da sua autoria e letras de Tiago Torres da Silva. O espectáculo foi apresentado na Casa da Música, no Porto, e na inauguração do Casino Lisboa.

2007 promete ser mais um ano em grande para Maria João, que acaba de lançar um trabalho discográfico a solo. “João” é integralmente composto por canções de compositores brasileiros e tem recebido as mais calorosas críticas na imprensa especializada.



Mário João Laginha dos Santos nasceu em Lisboa, no dia 25 de Abril de 1960.
Da infância guarda bem a imagem do 1º piano vertical que recebeu aos 5 anos. Nessa altura começou a ter aulas particulares, nas quais o repertório clássico se misturava com valsas e modinhas pedidas pelo avô. Sonhava em ser pianista. Mas o sonho tinha momentos menos agradáveis como os recitais de sábado à tarde, exigidos pela escola, perante um plateia de familiares, amigos e professores: “Ó Mário João, vai lá tocar um bocadinho!” O problema é que, para além de pianista, o rapaz também não desdenhava vir a ser bombeiro ou médico...

Guitarradas
Cansado de recitais e demonstrações de menino-prodígio, Mário, o rapaz, passou o piano para 2º plano e pediu ao pai uma guitarra. Surgia Mário João Santos, o guitarrista, autodidacta, futuro Paco de Lucia português!

Rumo às Olimpíadas
Entre as cordas da guitarra e do piano havia ainda Mário Santos, o ginasta. Seis aparelhos, 4 horas de treino por dia. Se as Olimpíadas não quisessem nada com ele, havia sempre a hipótese de tirar o curso do ISEF (Instituto Superior de Educação Física) e ser professor de ginástica. Uma hipótese encarada com seriedade, não fosse o ginasta ter-se cruzado com Keith Jarrett na televisão.

Cliques
O 1º clique que fez com que Mário, o adolescente, regressasse ao piano chegou por intermédio dos Genesis. Como? Os colegas descobriram um piano no ginásio da escola. Tentavam tocar uma música daquela banda, mas não estava a correr muito bem. Mário ofereceu-se para tentar e perante o espanto dos colegas, que não suspeitavam que o amigo sabia tocar piano, a música tomou a forma desejada. Choveram elogios. Click!
O 2º e definitivo clique é da responsabilidade de Keith Jarrett. Um concerto na televisão fê-lo descobrir que era mesmo aquilo que queria fazer, tocar assim, como aquele homem que não conhecia, nem sabia porque o fascinava tanto. Tocar aquela música, que descobriu, depois, ser o tal do jazz.

À descoberta do Jazz
Foram ficando esquecidos os Black Sabath, Deep Purple, Jethro Tull, Yes, Genesis, ouvidos então abertos para essa nova música, que chegou, em disco, pelas mãos do irmão. Dedicou-se de corpo e alma ao piano, 8 horas de estudo por dia, já sem tempo para a ginástica desportiva.
Inscreveu-se na escola de jazz “Louisiana”, em Cascais, dirigida por Luís Villas Boas. Quando Villas Boas o ouviu pela primeira vez, estava a tocar um tema que tinha ouvido por Keith Jarrett. Disse-lhe: “eh pá, você é engraçado! Isso o que é? Vamos devagarinho... Você primeiro tem que estudar os clássicos, o Bud Powell, o Bill Evans...”. E foi mesmo assim...

O clássico, para melhorar a técnica
Estava decidido. A vida seria essa, a de tocar e escrever música, mesmo que algumas vozes fossem contra. Tentaram dissuadi-lo; ele respondeu inscrevendo-se primeiro na Academia de Amadores de Música e depois no Conservatório, onde teve como professores Carla Seixas e Jorge Moyano. Pretendia apenas adquirir alguns conhecimentos e melhorar a técnica, mas acabou por concluir o curso, com a classificação máxima, aos 25 anos. Muito tarde para uma carreira de pianista clássico, muito a tempo para continuar o percurso no jazz. Curiosamente, assim que terminou o Conservatório, o primeiro convite que teve, foi para tocar um concerto de Schumann, com a Orquestra Sinfónica, algo que nunca tinha imaginado fazer.

Primeiros trabalhos
O início não foi fácil. Para ganhar algum dinheiro, Mário Laginha, o pianista, viu-se obrigado a tocar num hotel às terças, quintas e sextas e a acompanhar músicos em estúdio.
O seu primeiro trabalho profissional foi no teatro, na peça “Baal”, de Brecht, no Teatro da Trindade. Mais tarde, voltou a trabalhar nessa área, acompanhando uma actriz brasileira, em canções de Kurt Weil. Pelo caminho, umas incursões na Cinemateca para acompanhar filmes mudos, ao vivo, experiência não muito satisfatória, pois tinha que tocar muito tempo sem parar, nem sempre com os melhores resultados.

Em trio, quinteto, sexteto, decateto ...
O primeiro projecto “a sério”, no jazz, deu-se com a sua integração no quinteto da cantora Maria João, inicialmente intitulado Maria João & Friends. Essa formação deu origem a dois discos: Quinteto Maria João (1983) e Cem Caminhos (1985), constituídos por standards e alguns originais.
Paralelamente, Mário Laginha fundou o Sexteto de Jazz de Lisboa, com Carlos Martins, Tomás Pimentel, Edgar Caramelo e os irmãos Pedro e Mário Barreiros. Com estes últimos actuava, com alguma regularidade, em trio. Com o Sexteto ficou ainda para a memória, o disco “Ao Encontro”(1988), existente apenas em formato LP.

Durante esses anos, Laginha foi-se libertando da interpretação de standards do jazz, explorando o seu próprio universo, criando as suas próprias composições. Um dos desafios surgiu em 1987, quando com o apoio da Fundação Gulbenkian e no âmbito do Festival Jazz em Agosto, estreou o Decateto de Mário Laginha, para o qual assinou todas as composições e arranjos.

A dois pianos...
Conjugando sempre o jazz com o clássico (terminara recentemente o curso de piano do Conservatório), Mário Laginha continuou a apresentar-se esporadicamente em festivais de Música Clássica.
Aconteceu nessa altura a formação do duo com Pedro Burmester, um daqueles amigos difíceis de encontrar. Juntos realizaram espectáculos por todo o país, tendo sido gravado o concerto de Dezembro de 1993, no Centro Cultural de Belém, que deu origem ao disco “Duetos”. O duo mantém-se até hoje, embora sejam mais raras as suas apresentações.

Início dos 90’s
Em 1991, juntou-se ao grupo Cal Viva, do qual faziam parte Carlos Bica, José Peixoto e José Salgueiro, reencontrando-se novamente com Maria João, também convidada do grupo. Gravaram “Sol” e fizeram tournées intensas, mas divertidas, por todo o país e no estrangeiro.

Entre 1990 e 1992 Mário Laginha manteve ainda um Quarteto e um Quinteto, com os quais actuou regularmente pelo país.

Já em 1993 fundou com o pianista João Paulo Esteves da Silva, o grupo Almas & Danças, com base em gostos comuns e em algumas composições conjuntas.

“Hoje”, o primeiro disco assinado com o seu nome, é editado em 1994, com a participação de Julian Argüelles (saxofone), Sérgio Pelágio (guitarra), Bernardo Moreira (contrabaixo) e Alexandre Frazão (bateria). Dos 7 temas do disco, 6 são da sua autoria e 1 assinado por Argüelles.

Maria João e Mário Laginha
O disco Danças, lançado em 1994, já pela Verve, marcou o início de uma nova fase e de um novo duo, que persiste até hoje, com a cantora Maria João. Passados vários anos da primeira colaboração, com uma zanga pelo meio, os dois músicos empenharam-se num disco diferente, só com piano e voz. Seguiram-se-lhe, até 2005, mais 6 discos em conjunto: Fábula, Cor, Lobos, Raposas e Coiotes, Chorinho Feliz, Mumadji (ao vivo), Undercovers e Tralha. A cumplicidade entre Maria João e Mário Laginha tem feito deste encontro um dos mais felizes da música portuguesa, bem comprovado na originalidade e consistência de um duo com mais de dez anos. Para além dos trabalhos discográficos, João e Laginha têm sido convidados a integrar diversos projectos, com destaque para: o espectáculo “Raízes Rurais, Paixões Urbanas”, encenado por Ricardo Pais, em 1998, onde o fado e a música folclórica e tradicional se cruzavam com a música do duo; a colaboração com a companhia do coreógrafo Paulo Ribeiro, onde temas dos discos Fábula e Cor foram transportados para a linguagem da dança, num espectáculo estreado no P.O.N.T.I, em 1999 e intitulado “Ao Vivo”; a participação na curta-metragem “Canção Distante”, de Pedro Serrazina, no âmbito do Porto 2001 – Capital Europeia da Cultura; o espectáculo “O Movimento do Som. O Som do Movimento”, em 2002, projecto de fusão entre a música e as Artes do Budô (artes marciais japonesas), realizado em conjunto com o Tenchi International, local onde a cantora pratica Aikido.

A dois pianos... no jazz
Em Agosto de 1999, num concerto integrado no Festival “Jazz em Agosto”, Mário Laginha apresentou-se em duo com o pianista Bernardo Sassetti . A fusão dos dois estilos conquistou de imediato o público e, essa primeira experiência resultou em muitas mais. Desde então, têm realizado concertos um pouco por todo o país, culminando com a gravação de um disco de originais (Mário Laginha e Bernardo Sassetti), editado em 2003, e de Grândolas (2004), disco integrado na comemoração dos 30 anos do 25 de Abril.

À parte dos seus projectos mais regulares, Mário Laginha é frequentemente convidado a participar, quer como pianista, quer como compositor, em importantes eventos culturais.
Gravou o seu primeiro trabalho a solo, CANÇÕES E FUGAS, em 2005, projecto que foi apresentado em estreia absoluta no grande auditório da Culturgest, e que tem lançamento previsto para Março de 2006.



Mário Laginha & Maria João



Ø Cinema São Jorge

Ø 19 de Março

Ø 22h00

Ø Bilhetes: 15€



















Madeira vence Festival de filmes turísticos



“Body. Mind. Madeira”

vencedor do Das Goldene Stadttor


A Madeira vence a 7ª edição do Festival Internacional de Filmes Turísticos, Golden City Gate International Festival.

O filme “Body. Mind. Madeira” ganhou o prémio Das Goldene Stadttor na categoria de Melhor Filme Promocional de Região, de entre 88 participantes, de 32 países.

Os filmes a concurso foram exibidos durante a feira ITB Berlim.

A agência inglesa Wolff Olins foi a responsável pela concepção do filme “Body. Mind. Madeira” nas versões de 4’, 30” e 60”.

O filme foi elaborado em 2005 e desde essa data tem vindo a dar a conhecer o destino Madeira no exterior.

“Body. Mind. Madeira” já arrecadou quatro prémios.

Sobre o Body Mind Madeira


Em 2006, a DRTM (Direcção Regional de Turismo da Madeira) introduziu o conceito Body Mind Madeira na estratégia de comunicação e marketing do destino para os mercados nacional e internacional.
Este conceito assenta na ideia de que a Madeira é um destino vocacionado para o enriquecimento do corpo e do espírito, que combina a natureza com alojamento e serviço de qualidade.

O Body Mind Madeira reflecte ainda a ideia de um destino sofisticado e seguro, onde se podem encontrar experiências de relaxamento e conforto compatíveis com públicos mais exigentes.