quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Raquel Tavares no Casino da Figueira



Depois da experiência cultural única que viveu ao longo deste ano, durante o qual cantou (e encantou!) a fadista Raquel Tavares vai actuar, este mês, em terras lusas, mais propriamente no Casino da Figueira.

Na bagagem, a fadista leva o seu mais recente álbum, "Bairro", editado em Maio, e de onde foi retirado o single “Rosa da Madragoa”, bem como alguns temas do disco de estreia homónimo que a deram a conhecer ao grande público.
Assim, no dia 17 de Outubro, a vencedora do Prémio Revelação Casa da Imprensa 2007 sobe ao palco do Salão Caffé do Casino da Figueira, quando forem 23h, acompanhada de Guilherme Banza na Guitarra Portuguesa, Marco Oliveira na Viola de Fado e Fernando Araújo no Baixo. .

Moda em Braga


Dois dias, três desfiles
Dia 17 às 21h30 e dia 18 às 16h e às 21h30

A moda em três actos é a proposta do Braga Parque para dar a conhecer a nova colecção Outono-Inverno das lojas do shopping.
Dois dias de moda, três desfiles e mais de duas dezenas de conhecidos modelos, actores e apresentadores de televisão constituem o cartaz de moda através do qual serão apresentadas as tendências quentes da estação
.No dia 17, às 21h30, a conhecida apresentadora Ana Mesquita pisa a passarela do Braga Parque e conduz a apresentação do primeiro dos três desfiles que, neste fim-de-semana, dão a conhecer as propostas de moda e acessórios das mais de 100 lojas presentes neste espaço comercial.
A tarde de sábado fica reservada para as colecções infantis e a partir das 16 horas os jovens modelos prometem dar vida e cor ao vestuário dedicado aos mais pequenos. Cláudia Borges apresenta o ultimo dos três desfiles, reservado para as propostas mais desportivas e casuais.
O 20º desfile do Braga Parque fica este ano marcado por três momentos de festa e de glamour, onde os melhores manequins nacionais e algumas caras bem conhecidas das séries e telenovelas da televisão prometem causar sensação.

Novidades na II Edição de Ópera em Portimão



Conferência e novos compositores animam Auditório Municipal

Uma das grandes novidades da segunda edição das Noites de Ópera é a conferência “Crónica de uma cerimónia perdida”, a cargo de Joel Costa e agendada para 19 de Outubro na Biblioteca Municipal de Portimão Manuel Teixeira Gomes.

O conferencista, que chegou a ser cantor lírico, é conhecido pela sua actividade radiofónica, sobretudo enquanto responsável por programas e crónicas na Antena 2, especialmente vocacionados para a música erudita.

Nas palavras do maestro José Ferreira Lobo, director artístico das Noites de Ópera de Portimão, “estaremos em presença de um magnífico e polémico orador, que partilha as suas ideias de forma extremamente interessante”.

“O estudioso aborda as temáticas com recurso a uma linguagem bastante acessível, suscitando na plateia o diálogo participado, ao apresentar exemplos e ao promover o debate”, sublinha Ferreira Lobo.

O tema da conferência, marcada para as 21h30, foca o programa do evento que decorre entre 14 e 26 do corrente no Auditório Municipal de Portimão, criando pontes com a psicologia, a política, a história e demais ciências sociais.

Outra inovação em 2008 tem a ver com a afirmação de jovens valores, de que o compositor portimonense Cristóvão Silva será o primeiro exemplo, com a apresentação da obra inédita “Cantata Erótica”, que está marcada para as 19h30 do dia 21 Outubro, no Auditório Municipal de Portimão.

Para o director artístico, trata-se de uma “excelente e pouco comum ocasião de visibilidade para os talentos emergentes, que assim podem dar-se a conhecer, tirando partido das sinergias e da ideia subjacente à génese do festival”.

Dadas as suas características, o espectáculo, com entrada livre, destina-se a um público maior de 18 anos.

A comunidade escolar também vai ser envolvida na programação, assistindo nos dias 15 e 17 ao divertido espectáculo “Super Barbeiro”, especialmente dirigido aos mais novos. A primeira actuação está marcada para as 14h00 e a segunda para as 11h00.

Segundo o maestro, “esta é uma ocasião soberana para que os professores expliquem aos seus alunos diversos aspectos, dos intérprete aos próprios bastidores, numa espécie de aula prática”.







" Guernica " em reposição no Santiago Alquimista



“…dia 26 de Abril de 2008 cumpriu-se 71 anos do cruel bombardeamento da cidade de Guernica. O primeiro sobre uma cidade aberta. A cidade ficou destruída mas permaneceu de pé a celebre árvore que simboliza a sua história e identidade. Esse brutal acontecimento foi imortalizado por Picasso e hoje, nesse branqueamento da memória que diferentes interesses praticam, muitas pessoas, sobretudo jovens, pensam que «Guernica» é apenas um quadro de Pablo Picasso…”

Peça: “Guernica”
Texto: “Guernica” de Fernando Arrabal (1959).
Estreia: dias 5,6 e 7 de Junho de 2008 pelas 21.30h
Local: Sala Arlequim – Café Teatro, Santiago Alquimista
Hora: Quinta a Sábado pelas 21.30h.
Duração: aproximadamente 75 min
Reposição: de 16 de Outubro a 4 de Dezembro.
Digressão: a partir de Janeiro


Sinopse pelo encenador Adolfo Gutikin:

“Fanchu e Lira” são um casal de idosos bascos que se conhecem desde miúdos, levaram uma vida rural e simples e há mais de cinquenta anos, vivem num pequeno casebre nos limites da cidade de Guernica. Daí, por uma janela, vê-se a famosa “árvore”
Apesar do tempo, Fanchu e Lira continuam a amar-se e brincam como adolescentes, com o vigor que distingue os bascos, tratando de superar com gargalhadas amargas e humor negro, a catástrofe que se abate sobre eles.
A Peça é a história da destruição sistemática do Lugar destes anciãos.
Dois pequenos seres desprotegidos arrasados pelas bombas incendiárias da aviação nazi alemã que auxilia - em Espanha - os avanços brutais das tropas fascistas do General Franco, durante a Guerra Civil Espanhola (1936/1939).
É a história destes adoráveis, frágeis e simpáticos avós atrapalhados na sua humilde casa, numa guerra civil, no meio de um bombardeamento esmagador, suportando a destruição sistemática da inelutável queda da sua casa, sendo perceptível a impotência para se defenderem.

A desproporção das forças enfrentadas: por um lado, a delicadeza e fragilidade do amor de dois idosos que só se têm um ao outro e, por outro, as forças militares de enorme poder destrutivo, com as armas mais modernas e poderosas do seu tempo (sobretudo a aviação).

Da sua crueldade e abuso, disparando com a impunidade que permite a distância da superioridade aérea, resulta uma das imagens mais expressivas e comovedoras que o teatro contemporâneo conseguiu plasmar.
Sem escrever um panfleto, teatralizando o esmagamento daquelas pessoas do povo, desprotegidas, Arrabal apresenta um poderoso e poético manifesto a favor da paz e contra a guerra.
É uma imagem muito forte do destino de seres anónimos - população civil, normalmente mulheres, velhos e crianças, esmagados à distância com a impunidade de disparos pelo ar sem o perigo de serem alcançados pelas antiaéreas.
É a grande indústria mecânica alemã dedicada a construir uma maquinaria destrutiva, motivada pelo desejo do lucro e encarregue da tarefa pelo Estado dominado pela ideologia mais cruel e assassina do século XX.


A mulher: Lira, ficou enterrada debaixo dos escombros e, à medida que se sucedem os bombardeamentos, fica cada vez mais e mais enterrada; entretanto, Fanchu, desesperado, tenta por todos os meios ao seu alcance salvá-la, resgatá-la de entre os entulhos ou, pelo menos, aliviar os seus sofrimentos com piadas e auxílios mínimos. Muitas vezes ridículos.
Neste primeiro bombardeamento da Segunda Guerra Mundial, como ficou conhecido o ataque da aviação nazi a Guernica, o mundo inteiro viu, com dois anos de antecedência como se aplicaria a politica nazi no resto de Europa (e do mundo) a força brutal de um exército que aplicou um genocídio sistemático e impiedoso, tendo como objectivo a aniquilação total do “inimigo”, aplicando critérios de limpeza étnica com o que, pouco tempo depois, conquistaria meia Europa.
Aquele brutal ataque nazi foi um ensaio do que se tornou depois familiar na Segunda Guerra Mundial a partir de 1939 nas cidades de Varsóvia, Londres, Leninegrado e em muitas outras cidades europeias e, no final da Guerra, também nas cidades alemãs que assim conheceram o brutal ataque contra uma povoação indefesa.

As mais célebres, pelo significado, do inicio da era nuclear, foram as cidades de Hiroshima e Nagasaki.
Desde então e até aos nossos dias, quer por ar quer por outros meios, assistimos a destruições maciças de cidades habitadas, por inimigos armados com explosivos cada vez mais poderosos e sofisticados.
As imagens de refugiados desprotegidos, andando pelos campos com a sua carga de restos palpitantes nos braços e de chagas nas suas costas, tornaram-se habituais e tragicamente comuns.
Contra a anestesia da repetição de imagens brutais, fica esta pequena esperança de um mundo diferente, melhor...


Currículo do Encenador – Adolfo Gutkin:


Português por naturalização desde 1994, nasceu na Argentina (Buenos Aires) em 1936, e reside em Portugal desde 1978.
Formado em Buenos Aires, profissionaliza-se como actor no grupo independente Nuevo Teatro, onde trabalha sob direcção de Pedro Asquini e Alejandra Boero.



Ainda em Buenos Aires é fundador (com Augusto Fernandes, Agustin Alezzo e Carlos Gandolfo) e dirige o grupo “Juan Cristobal”, posteriormente denominado “La Mascara”. Complementa a sua formação com estudando História da Arte e do Teatro, Dança Moderna, Direcção Teatral, Foniatria, Voz e Dicção e Pedagogia Teatral e integra ainda o “Teatro Popular Bonaerense”.
Em 1962, depois de viajar por diversos países da América Latina, fixa-se em Cuba onde, para além de aprofundar os seus estudos em Psicologia, Estética, Filosofia e História da Arte, é fundador, com Jaime Swentisky, da primeira Escola de Teatro de Santiago de Cuba e do Conjunto Dramático de Oriente, do qual é director geral e artístico, e professor de interpretação. Participa, com o seu elenco de actores e técnicos do CDO na criação de um canal de Televisão “Tele-Rebelde”, actualmente Canal 2. Durante este período não só encena como interpreta obras de Ben Johnson, Brecht e Lizarraga e dirige peças “A Senhora Júlia” de A. Strindberg, “O Amante” de H. Pinter e “Guernica” de Fernando Arrabal.
Com Maria Eugenia Garcia e Augusto Blanca, funda o grupo “Teatrova” sendo Membro de Honra do movimento “Nueva Trova Cubana”.
Várias vezes premiado como encenador e autor, trabalhou como actor de teatro, rádio, televisão e cinema; Autor de numerosas peças de teatro (Prémio Especial Casa de las Américas 1968), em 2007 Cuba prestou-lhe numerosas homenagens, sendo nomeado Membro de Honra da “Union de Artistas y Escritores de Cuba – UNEAC”..
Em 1969 aceita o convite para encenador do Grupo de Teatro da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa. Dirige “Volpone”, de Ben Johnson, obtendo o Prémio da Associação Portuguesa de Críticos de Teatro e o Prémio da Casa da Imprensa, como melhor espectáculo do ano. Nesse ano, de regresso à América do Sul Buenos Aires, põe em cena uma nova versão de “Cementério de Automoviles”, de Fernando Arrabal, em Buenos Aires no Teatro IFT de que fora fundador, e no Teatro Solis de Montevideo.
Em 1970, regressado a Lisboa e ao Grupo de Teatro da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, repõe “Volpone” e estreia a criação colectiva “Melin 4” (seleccionada como melhor espectáculo do ano), obras que participaram no Festival Internacional de Teatro de San Sebastian (Espanha).
Durante este período ministrou, para a Fundação Calouste Gulbenkian um curso para actores e encenadores profissionais portugueses (entre eles encontram-se algumas das mais destacadas figuras do teatro, cinema e televisão portuguesas) e tornou-se Membro de Honra da Associação Académica da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa.
Em 1973, perseguido pela PIDE é expulso de Portugal. Volta a Cuba e à direcção do Conjunto Dramático de Oriente, onde assina alguns espectáculos musicais. Co-criador de uma nova estação televisiva cubana, dirige ciclos de cinema para a televisão e participa como actor em algumas produções.
Após o 25 de Abril e a convite do TEUC- Teatro de Estudantes da Universidade de Coimbra, do qual foi Director Artístico durante sete anos, regressa a Portugal onde, a par da sua actividade no TEUC funda, com profissionais portugueses, o Teatro do Mundo, com o qual percorre alguns festivais internacionais. Volta a leccionar na Fundação Calouste Gulbenkian e funda um novo grupo - Maizum – em que dirige, entre outras, “Um Jipe em Segunda Mão”, de Fernando Dacosta, seleccionado pela Crítica e pela Secretaria de Estado da Cultura para o Prémio Nacional Almeida Garrett (1987). Funda o Instituto de Formação, Investigação e Criação Teatral (IFICT) do qual é presidente e onde exerce, para além das funções directivas, funções docentes, contribuído quer para a formação de actores e quadros culturais dos países africanos de expressão oficial portuguesa, nomeadamente Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné e São Tomé, quer para a formação de actores, encenadores, produtores, sonoplastas, luminotécnicos, etc., actualmente figuras importantes no cinema, teatro e televisão em Portugal.
Co-Fundador (1987), com José Monleón, do Instituto Internacional do Teatro do Mediterraneo – IITM, presidiu a cimeiras internacionais de teatro.
No mesmo ano, a convite da Fundação Gulbenkian, participa no Ciclo "Azares da Expressão" e dirige a obra "À Procura do Presente", com actores profissionais e alguns alunos do IFICT

Em 1988 participou, como Presidente do IFICT, na reunião de Formação da Rede de Centros Culturais Europeus, em Arc-et-Senants, organizado pelo Conselho da Europa e em Bolonha no IETM (Encontro de Directores e Produtores do Teatro Europeu).
Escreveu textos de teatro utilizados em várias escolas nos cursos de formação de actores (“Fagulhas”, “Ex-que-lecto”, “Lola y la muerte”, etc..).
Encenou e/ou dirigiu mais de 70 espectáculos teatrais – de pequeno, médio e grande formato, quer em espaços tradicionais, quer ao ar livre ou espaços não convencionais tais como:
- TEUC: “E Agora?” apresentada no Festival Internacional de Lyon de 1978. “História de Zé e Maria” criação colectiva participante no Festival Universitário de Lyon, Nantes e Rennes; “Homo Dramaticus”, apresentada em Dublin e Moscovo e Prémio de Encenação no Festival Internacional de Sitges (Espanha) 1091.
- TEATRO DO MUNDO: A Secreta Família", obra com que participa nos Festivais de Vitória e Pamplona (Espanha) em 1979 e "O Guardião do Rio".,
- MAIZUM – “O Amante" de H. Pinter, incluído na Primeira Jornada de Teatro, em 1982; "Dracula's Concert", (Festival Internacional de Sitges, 1982); "Gilgamesh", (Festival Internacional de Sites, 1983); “Um Jipe em Segunda Mão”, de
Fernando Dacosta, seleccionado pela Crítica e Secretaria de Estado da Cultura para o Prémio Nacional Almeida Garrett (1987); "Tutankamon e a sua Rainha".
-TEATRO DA CAIXA - "O Avarento",1º Prémio APTA (Associação Portuguesa de Teatro Amador) e 2º Prémio Festival de Teatro da Câmara Municipal de Lisboa (1984)
- IFICT – "O Olho", teatralização de uma lenda de São Tomé (Festival de Sitges, 1983); “Eclipse do Sol”, teatralização de poemas e lendas africanas; “O Grande Desafio”; “A Companheira”; A Marcha”; “A Criação”; “Homo Dramaticus” .
- “Ex-que-lecto”, estreado no Café Teatro Santiago Alquimista; «Santiago Alquimista” e “Tele-Jornal”» textos especialmente escrito para espectáculo de Café-Teatro na sala do mesmo nome, num ciclo de «teatro a la table» concebido para a participação do público.
De 1988 e até 1996, foi director das nove edições dos “Festivais de Outono de Lisboa (Teatro, Dança e Música)”.
Como Produtor, em 1988, criou a empresa “Eutaxia” através da qual organizou grandes eventos e espectáculos nacionais e internacionais, nomeadamente (durante alguns anos) as Festas da Cidade de Lisboa e as Festas da Cidade de Santarém.
Organizou numerosas tournées internacionais com diversos grupos: “Opera de Pequim”, “Ta Fantástika”, “Cossacos da Rússia”, “Ballet Bolsdhoi”, “Ópera Nacional Búlgara”, “Marcel Marceau”, “Circo Nacional da China” e agrupamentos de música e de dança em todas as modalidades (Clássica, popular, étnica, etc.). Apresentou o tango argentino pela primeira vez em Portugal em 1992. Lisboa recebeu no Coliseu a grande delegação artística argentina que participou oficialmente na Expo 92 de Sevilha, com expressões de tango e folclore argentinos. E em 1998 organizou a 4ª Cimeira Mundial do Tango em Lisboa e em mais 6 cidades portuguesas.
Em 2000/2001 elabora um projecto de grande magnitude para a criação de um Parque Temático em Valência (TerraNatura), escrevendo 32 jogos dramáticos, criando itinerários culturais, aventuras e ainda uma comédia musical (El Tigre), Terra Natura inaugurou-se em 2005.
Em 2003 em Lisboa, em 2004 no Porto e em 2005 novamente em Lisboa, organiza as produções e apresentação em Portugal, do Grande Circo Nacional da China.
Em 2005 foi escolhido para fazer parte dos sócios Fundadores da Academia Nacional do Tango, em Portugal.
A 16 de Março de 2005, a Sociedade Portuguesa de Autores organiza uma homenagem à sua vida profissional como criador e formador de várias gerações de artistas portugueses.
Em 2006 encena, em colaboração com Paula Freitas, dois exercícios finais com os alunos do curso de interpretação do IFICT. Estes espectáculos tiveram como apoio os textos “Fagulhas”, escritos por Gutkin para alunos de teatro.
No mesmo sentido, encena um espectáculo para o lançamento do livro “Portugal e os Judeus” de Jorge Martins.
Publica artigos nas Revistas “Gaceta de Cuba”, “Assaig” (Barcelona) e “Primer Acto” (Madrid).
Em Cuba estreia-se a sua obra “Lola y la muerte”, com o título “Mediterrâneos”, sob a direcção de Raúl Pomares, espectáculo realizado pelo grupo “Teatro de
Dois», que fará em seguida uma tournée por Portugal, apresentando-se em Beja, Lisboa e outras cidades.
Publica um artigo na revista “Primer Acto”, a pedido de José Monleón pelo cinquentenário da revista. Publica notas ao programa em Cuba, com motivo da estreia da peça de Anton arrufat “Sete contra Tebas”, notas reproduzidas na revista “Assaig” , de Barcelona, sob a direcção de Ricart Salvat.
Desde 1981 Director do IFICT. Instituto de Formação, Investigação e Criação Teatral, associação cultural sem fins lucrativos de utilidade pública), é actualmente o Director artístico e administrativo do Café Teatro Santiago Alquimista, que mantêm uma programação cultural de aproximadamente 200 actividades/eventos por ano.
Foi júri de concursos nacionais e internacionais de dramaturgia e teatro.
Colaborou como ensaísta e/ou conferencista em revistas, publicações, eventos e festivais internacionais.
Escreveu várias peças de teatro e programas para a televisão, assim como artigos e ensaios sobre teoria teatral.
È responsável pela recuperação, adaptação e abertura, no espaço do IFICT do Café Teatro Santiago Alquimista com actividades de café-teatro, música e dança, quase todas as noites.
É autor das seguintes peças: Argentina - 1957/58 “Las mentiras de Caroso” (teatro infantil)
Cuba – “Juegos de Agitación”; “Chilecracia”; “La Cuestión de Panamá”; “Ordem e Progresso”; “La Sierra Chiquita”; “Don Quijote y Superman”; “El Tifus”; “Mi Querido Sócio”; “Juegos de Reflexión”; “El Respiradero” (Prémio Especial Concurso Internacional «Casa das Américas», Cuba, 1968) «La Compañera» (1º. Prémio de Actuação Feminina no 1º. Festival de Teatro Cubano); “El Actor”; “La Creación”.
Portugal – “A Secreta Família”; “O Guardião do Rio”; “À Procura do Presente”; “Juguemos en el Bosque”; “Fagulhas”; “Militango”; “El Tigre” e “El Arca de Noé” (comedias musicais concebidas para o Parque Temático «Terra Natura» em Espanha) “A Cena do Crime “ (Serie televisiva -13 capítulos contendo a adaptação de 13 cenas de crime famosas da história do teatro universal)
Conferências e artigos publicados:
1963 - «Mayacovsky por si mismo» - Teatro Cuba. Santiago de Cuba, Oriente.
1968. - “Teatro Cubano, Panorama actual y perspectivas» Universidade de Oriente, Santiago de Cuba.
1969. - «O Teatro Propiciatório» - Universidade Clássica de Lisboa.
1970. - «Amerindias», uma experiência de criação colectiva. Revista Universitária. Universidad de Oriente. Santiago de Cuba.
1971 – “Teatro burgués, teatro proletário”. Biblioteca Eliva Cape. Santiago de Cuba.
- «O Teatro, a Crítica e a Sociedade». Publicado em Lisboa. Edição de autor.
1980. - “El teatro como espectáculo” Texto para um curso de formação de encenadores.
1981. -«Festa Popular e Teatro» Revista «Teatro Universitário». Coimbra, Portugal
1984 - “Notas críticas sobre o Festival de Sitges”. Revista “Antzerti” País Basco.
– “O texto e o Acto-, resposta a Bernard Dort”. Publicado no livro - «O texto e o Acto», Fundação Calouste Gulbenkian.
- «Teatro e sexualidade», Publicado no 2º Tomo de «Sexologia em Portugal», (dentro do tema geral: sexualidade e cultura»
- «Le ideologie nascono soavi ed inveechiano crudeli!». Revista «Luci della cittá».
- «O ensino no teatro». Encontro Luso - Espanhol de Profissionais de Teatro.
1988 -«O barroco em reflexão» - Torre de Belem - 20 - 5 - 88 - Lisboa.
1989 -Coloquio «O Sagrado e as Artes», «O teatro e os Espaços Sagrados», Publicado em 1995 pela Fundação Gulbenkian
1989/90- «A tragédia e o mundo ibérico » - Carnuntum – Austria (89); Encontro internacional de teatro antigo, dedicado a «Antígona» - Delfos(90)
1993 -«Para falar de criação», Conferência realizada no 1º. Congresso de Teatro Português. Fundação Calouste Gulbenkian.
1995 - «O teatro e o tempo». Encontro internacional de Teatro Antigo. Delfos
1997 - «Situação dramática e coreografias». - Encontro Internacional do IITM. Badajoz
- «Corpo, cultura e Pensamento», Faculdade de Motricidade Humana, Lisboa
- «A função social do teatro». Encontro Nacional de Teatro e Educação. Palmela.
- «A loucura na arte ou a arte na loucura». Congresso de Psiquiatría. Hospital Júlio de Matos, Lisboa
1998 - «De Gardel ao Ché», No âmbito da 4ª Cimeira Mundial do Tango, Museu República e Resistência”Lisboa.
- «O erotismo no teatro». Ciclo «Erotismo na Arte». Hospital Julio de Matos, Lisboa
1999. - «Do superficial e do profundo». A propósito dos espectáculos piromusicais e de fogos artificiais.
- «La forma como discurso», publicação bilingue, valenciano e castelhano) Encontros de dramaturgos ibéricos, Valldigna, Valencia, Espanha.
2000 – “«Hamlet» Primeira experiência de psicodrama no teatro”. Encontro Internacional de Psicodrama - Sala «Santiago Alquimista» e Hospital Julio de Matos. Lisboa