Box Nova: Das Padeiras no Centro Cultural de Belém
BOX NOVA: DAS PADEIRAS
Esta é a história que conta o “aqui, agora e sempre”.
A Padeira de Aljubarrota foi mesmo uma heroína!? Uma heroína?
Mas afinal onde começa e acaba a história?
A partir de muitos relatos que noticiam várias mortes pode nascer um mito! Este, como ampliação da realidade, desfragmenta-se dando origem a diferentes facetas de uma personagem feminina controversa que, sem dúvida, marca o imaginário português.
Apresentamos um conjunto de ensaios relacionados com a mistificação da padeira Brites de Almeida – a famosa padeira de Aljubarrota.
ANA GOUVEIA: co-criação e interpretação produção
ateliers e de aulas no núcleo de movimento.
MARINA NABAIS: co-criação e interpretação produção
Nasceu em Luanda em 1974. Começou a sua formação em dança (ballet) no Rio de Janeiro, em 1981. Em Lisboa, inicia a sua formação em técnicas modernas e contemporâneas na Escola de Dança Rui Horta, em 1988. Em 1991, foi bolseira da Companhia de Dança de Lisboa.
Fez o Bacharelato na Escola Superior de Dança, no ramo de espectáculo, no qual começou a desenvolver o seu trabalho como coreógrafa e intérprete (1992/1995). Em 1995/1997, frequentou a School For New Dance Development (Amesterdão), onde fez a sua pós-graduação. No ano de 1996 foi bolseira do Centro Nacional de Cultura. Da sua formação destaca ainda os workshops com Paulo Ribeiro, Clara Andermatt, Vera Mantero, Laurie Booth, Nancy Stark-Smith, Javier de Frutos, Peter Michael-Dietz, Nigel Charnock e David Zambrano.
Como criadora destaca os seguintes trabalhos: Dying Eyes (1996) – concepção e apresentação em Amesterdão; A Viagem (1997) – performance de improvisação em São Vicente/Cabo Verde; O Sono dos Objectos (1998) – projecto de música e movimento coordenado por Nanú, no Festival X, realizado no Porto; Segredos de Magenta (2001) – co-criação com Sandra Battaglia, música original de Nanú, em Cascais; 27/4 ou O Jardim das Delícias (2002) – co-criação com Rogério Nuno Costa, encomendado pelo Teatro Universitário do Minho, para as comemorações do Dia Mundial do Teatro, em Braga; Ophelia (2002) – responsável pela coreografia e interpretação. Encenação de Rogério Nuno Costa, em Lisboa e Almada; (2003) GOD KNOWS WHATi! (dá deus nozes a quem não tem dentes) – co-criação com Rogério Nuno Costa, em Braga e Lisboa.
Como intérprete tem trabalhado nas áreas de dança, teatro e vídeo. Em dança trabalhou com Francisco Pedro, Grupo de Dança de Almada, António Tavares, Nigel Charnock, Peter Michael-Dietz, Sofia Neuparth, Paula Varanda, Ana Borges, Eléonore Didier, entre outros.
Em teatro trabalhou com o Teatro O Bando, Luís Castro, Lúcia Sigalho e Rogério Nuno Costa. Em vídeo com Gonçalo C. Luz, Jeanne Waltz e Nuno Tudela.
Desenvolve paralelamente um trabalho pedagógico, quer a nível profissionalizante (aulas de dança contemporânea na Companhia de Dança de Almada – 1999/2000), quer a nível vocacional (aulas de movimento para actores no Instituto de Artes do Espectáculo – 1997/1999; aulas de sevilhanas para crianças – 1997/2001; movimento para o Teatro Universitário do Minho, e para o Teatro Universitário de Intervenção (TUI); coordenação do Núcleo de Dança Contemporânea de Lisboa – 2000/2005).
Em 2003 nasce ‘a menina dos meus olhos associação cultural’, da qual é directora artística.