quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Narciso Miranda apresenta o novo livro de Beatriz Pacheco Pereira




O ex-autarca matosinhense, Narciso Miranda, apresenta esta noite o livro Bianca e o Dragão, a mais recente obra de Beatriz Pacheco Pereira.
A apresentação decorre na FNAC do Norteshopping, a partir das 22 horas;Trata-se do romance capa dura/álbum Bianca e o Dragão, edição Calendário,com ilustrações de Agostinho Santos.
Também, na FNAC, mas de Coimbra e, no próximo Sábado, a 22 de Novembro, o livro vai ser apresentado por António Pedro Pita às 17 horas; A tournée pelo país de Bianca e o Dragão termina a 29 de Novembro, às 17 horas, na FNACdo Chiado, com a apresentação do professor Marcelo Rebelo de Sousa, o comentador político da RTP1 e ex líder do PSD.
Situando a história nas ruas do Porto, BPP assume mais uma vez o seu papel de crítica mistificadora ao dar um cunho mágico e misterioso a um texto entremeado de reflexões de ordem social, política e moral sobre a história recente da cidade e do país.
Inserido-se no que se poderia chamar de romance do fantástico, o romance põe Deus, mais uma vez e tal como no primeiro romance da autora, Tratado dosAnjos, a observar a humanidade como um irónico e poderoso ser que procuralibertar-se do tédio com a inventiva humana.
No seu estilo sintético e preciso, a autora sugere imagens fortes, como sede um filme se tratasse e onde a imaginação delirante se aproxima de locais bem conhecidos da cidade cuja beleza vai contrastar com a crueldade do acontecimentos.
O romance de Beatriz Pacheco Pereira, Bianca e o Dragão, conta a históriade uma mulher cujo destino é singular.
Herdeira, por mão misteriosa, de uma casa junto ao Rio Douro, Bianca está presa à vida por um conjunto deafectos, esperando ainda que chegue o homem que será o seu companheiro.
Desconhece, contudo, que vai enfrentar a força mais maléfica que jamais chegou ao Porto. Entretanto, uma estátua de um dragão assusta quem a vê e é metida nas caves do Museu Soares do Reis.

História de uma cidade que vai ser abalada por uma luta colossal entre um anjo e um dragão.

Com capa dura e 17 pinturas de Agostinho Santos, Bianca e o Dragão de Beatriz Pacheco Pereira , é editado pela Editora Calendário e tem 144 págs.

O Porto como cenário, uma Estátua na marginal do rio Douro, Anjos quevisitam a cidade, um Dragão que violenta e destroi, uma Casa na Rua da Restauração, uma Mulher, um Homem.

As forças contraditórias da nossa Humanidade. A Vida, a Morte. E Deus que vigia e se diverte.Uma história tirada do Fantástico e da Imaginação.


A AUTORA

Beatriz Pacheco Pereira


Nasceu no Porto a 26 de Junho de 1951. Licenciada em Filologia Germânica.Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra e a Universidade do Porto,onde concluiu a Licenciatura.

Foi Bolseira do British Council em 1971 e é Bacharel em English Studies pela Universidade de Cambridge (1986).

Escreveu as primeiras linhas sobre cinema criança ainda. Em 1981, fundou,com Mário Dorminsky e José Manuel Pereira, o Fantasporto -FestivalInternacional de Cinema do Porto, actualmente um dos mais conceituados no mundo e o maior festival de cinema em Portugal.

Em 1982, no jornal O Primeiro de Janeiro, foi a primeira mulher a ter uma coluna de crítica de cinema num jornal diário em Portugal.

Mais tarde,alargou a sua colaboração a outros jornais, revistas e televisão, como especialista em cinema e comentadora dentro das áreas da Educação e Política Cultural.

Depois de vários livros sobre cinema, iniciou-se na ficção literária em 2003 com um conjunto de contos, As Fabulosas Histórias Dela.

Seguiu-se o romance Tratado dos Anjos, um livro de crónicas, Do Porto e do Olhar e outro sobre as mulheres de carreira, de título O Porto e as Suas Mulheres.

Em 2007, publicou novo volume de contos, O Amor Absurdo e outras Histórias Improváveis. Bianca e o Dragão é o seu segundo romance que tem,tal com a sua restante produção literária, a cidade do Porto como cenário.

CML tem sessão inédita!


CONVENÇÃO SOBRE OS DIREITOS DA CRIANÇA

Artigo 12º

"1. Os Estados Partes garantem à criança com capacidade de discernimento o direito de exprimir livremente a sua opinião sobre as questões que lhe respeitem..."


A Câmara Municipal de Lisboa realizou hoje uma sessão municipal inédita, onde participaram ,com direito a questionar ,crianças alunos das escolas do ensino básico.
António Costa, o Presidente da edilidade, explicou que esta iniciativa, resultado de uma proposta de alguns vereadores, teve hoje a sua primeira sessão, (19º aniversário da Convenção dos Direitos da Criança), prometendo que a mesma ocorrerá no dia 20 de Novembro de cada ano.
Trata-se de ouvir as crianças ,de vários agrupamentos escolares de Lisboa ,sobre os vários problemas que existem nas suas escolas desde a ( falta ) segurança, até aos espaços de recreio, aos cacifos que não existem, à falta de auxiliares de educação.
Os vereadores responderam às questões sem se comprometerem, o Presidente também deu a sua opinião. Uma coisa é certa. as perguntas são concretas e concisas e curtas. As respostas são mais longas, cheias de " palavras difíceis", e ao fim de algum tempo começa a notar-se algum desassossego na sala.
A iniciativa é meritória e permite iniciar as nossas crianças na arte de contestar e argumentar em defesa dos seus legítimos direitos.

Eça de Queirós e Camilo, a sua guerrilha agora na Póvoa do Varzim


Na próxima terça-feira, 25, às 21h30, serão apresentados, na Biblioteca Municipal, os livros A guerrilha literária de Eça de Queiroz - Camilo Castelo Branco e Eça de Queiroz correspondência, da autoria do Arquitecto Campos Matos.

A primeira obra mencionada reflecte uma análise exaustiva do autor sobre as relações literárias, não muito amistosas, entre Eça de Queiroz e Camilo Castelo Branco.
O humor e a ironia dos textos onde reciprocamente Eça e Camilo se avaliam tornam este livro um divertido e inédito documento.
Quanto a Eça de Queiroz correspondência, da editorial Caminho, trata-se de uma compilação de 898 cartas de entre as quais duas são inéditas e duas praticamente desconhecidas, não publicadas em acervos de correspondência.
Esta edição da correspondência de Eça de Queiroz pretende reunir todas as cartas até agora conhecidas, desde as primeiras que, em 1916, António Cabral publicou na sua biografia de Eça de Queiroz, pioneira em Portugal.
Apresentam-se ainda no final dois textos complementares — da autoria de Campos Matos — para a biografia do escritor: a transcrição do prefácio onde foram publicadas pela primeira vez as cartas de Emília para o marido e a introdução às cartas publicadas pela Biblioteca Nacional em 2007.
Sobre o autor:A. Campos Matos, arquitecto, nasceu na Póvoa de Varzim em 1928. No seu curriculum predominam os estudos sobre Eça de Queiroz, com Imagens do Portugal Queirosiano, Edições Terra Livre, 1976, e uma segunda edição revista e aumentada da Imprensa Nacional-Casa da Moeda, em 1987.
Foi autor da iniciativa e de grande parte do corpus do Dicionário Eça de Queiroz, publicado em 1988 pela Editorial Caminho.
Esta obra daria lugar, em 1993, a uma segunda edição aumentada, com novos colaboradores. Publicou também «Algumas reflexões sobre uma cidade em crescimento: a Póvoa de Varzim», no Boletim Cultural da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim, 1976; «Bibliografia de António Sérgio», na Revista da História das Ideias, Coimbra, Faculdade de Letras, 1983; Diálogo com António Sérgio, Lisboa, Ed. Arquê, 1983, com uma segunda edição, revista e aumentada, na Editorial Presença, em 1989.
Tem colaborado no Jornal de Letras e outros periódicos e revistas de especialidade.
Em Maio de 1994 foi encarregado pela Fundação Eça de Queiroz de transcrever, anotar e organizar a correspondência inédita de Emília de Castro para Eça de Queiroz: Eça de Queiroz-Emília de Castro, Correspondência Epistolar, Porto, Lello Ed., 1.ª ed. 1995, 2.ª ed. 1996 e Cartas de Amor de Anna Conover e Mollie Bidwell para José Maria Eça de Queiroz, Cônsul de Portugal em Havana (1873-1874), Lisboa, Assírio & Alvim, 1999.
É também autor de Diálogo com Eça de Queiroz, Lisboa, Editorial Caminho, 1999; A Casa de Tormes, Inventário de Um Património, Fundação Eça de Queiroz, 2000; Viagem no Portugal de Eça de Queiroz (Roteiro), Fundação Eça de Queiroz, 2000; A Igreja Romântica de S. Pedro de Rates (Guia para Visitantes), Lisboa, Livros Horizonte, 2000 e E. Q. Marcos Bibliográficos e Literários (1845-1900), catálogo da exposição do Instituto Camões, 2000, E. Q. Realidade e Ficção, guião do vídeo-filme de 45 minutos produzido por Final-Vídeo, Porto, para o Instituto Camões, Lisboa, 2000.
Publicou com a chancela da Editorial Caminho a obra Eça de Queiroz Fotobiografia (2007).

A Arte de Recortar Papel no Museu do Oriente


Arte do recorte de papel


A arte chinesa do recorte de papel é o tema da oficina que o Museu do Oriente, em colaboração com a Licenciatura de Estudos Orientais, da Universidade do Minho, promove no dia 29 de Novembro, a partir das 14h00.
Segundo a tradição do Norte da China, o recorte de papel é a primeira arte manual feminina, utilizada para decoração de janelas, roupas ou sapatos, entre muitas outras aplicações, com o objectivo de dar sorte a quem a utiliza.
Os trabalhos artísticos em papel são considerados, por muitos, uma representação de vigor e uma forma de atrair sorte para um novo ano.
As peças realizadas nesta oficina podem servir de presente para um amigo, ou familiar, ou até serem guardadas pelo autor.

Jogos Africanos o novo livro de Jaime Nogueira Pinto


JOGOS AFRICANOS
JAIME NOGUEIRA PINTO



SINOPSE
Jaime Nogueira Pinto
descobriu África nas gravuras dos exploradores portugueses do séc. XIX, quando a chuva o confinava a casa e o sótão ficava por sua conta.

Das histórias que lhe chegavam nos quadradinhos do Mosquito e do Cavaleiro Andante e dos heróis e vilões d’ As Minas de Salomão ficou-lhe uma África romântica, cenário de viagens e de aventuras.

Quando em 1974 aterrou em Angola, encontrou uma outra África: mais real, mas não menos apaixonante.

A partir daí, na pele de actor, espectador ou figurante, viveu intrigas e momentos decisivos: do caos dos últimos dias do império ao fim das guerras civis de Moçambique e de Angola.
Conheceu guerrilheiros e governantes, líderes da oposição e presidentes, combatentes e negociadores: Savimbi, João de Matos, Chissano, Dhlakama, Ansumane Mané, Durão Barroso, Jaime Gama e os «senhores África» norte-americanos , Chester Crocker e Walter Kansteiner.

BIOGRAFIA
Jaime Nogueira Pinto
colabora regularmente na imprensa portuguesa (Semanário, Diário de Notícias, TSF e SIC), sendo autor de obras de História Contemporânea como O Fim do Estado Novo e as Origens do 25 de Abril, A Direita e as Direitas e Introdução à Política.

Publicou em 2007 António de Oliveira Salazar – O outro retrato pela Esfera dos Livros que se encontra já na 6.ª edição.
Nascido no Porto em 1946, licenciou-se em Direito pela Universidade de Lisboa e é doutorado em Ciências Sociais pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas onde actualmente lecciona Ciência Política e Relações Internacionais.

O autor foi administrador da Bertrand, S.A., e director do diário O Século.

É administrador de empresas na área de segurança, business intelligence e aconselhamento estratégico.
Jaime Nogueira Pinto cruza a sua história pessoal e as suas memórias com os relatos dos protagonistas da política africana dos últimos 30 anos.. Um relato fundamental para compreender a história recente de África e os corredores do poder. . Como protagonista, figurante ou observador, viveu acontecimentos da História recente de África.. Em discurso directo, informa-nos dos jogos e as razões do poder, da guerra e do dinheiro entrosados com as ambições e paixões humanas.

ANTHONY MACKIE no Estoril Film Festival’08


Por ocasião do Estoril Filme Festival, que decorre no Estoril até ao próximo sábado, Anthony Machie virá apresentar o THE HURT LOCKER, de KATHRYN BIGELOW.

O actor norte-americano que se estreou na Broadway ao lado de Whoopi Goldberg e Charles S. Dutton (Ma Rainey’s Black Bottom) e estreou-se no grande ecrã com 8 Mile , de Curtis Hanson em 2002. Protagonizou o filme de Spike Lee, She Hate me, em 2004. E entrou, entre outros, em filmes como Million Dollar Baby, de Clint Eastwood (2004), Half Nelson, de Ryan Flack (2006) e The Manchurian Candidate, de Jonathan Demme (2004).
O filme é exibido no dia 21 de Novembro, às 21h45, no Casino do Estoril, logo após a Gala de Encerramento do Festival onde também marcará presença.

POESIS CANTO II

POESIS CANTO II apresenta: Nuno Miguel Henriques com textos de FERNANDO PESSOA

POESIS CANTO II
21 de Novembro às 21h00
Casa Municipal da Cultura - Coimbra

Para assinalar os 120 Anos do Nascimento de Fernando Pessoa [1888-2008], a Autarquia de Coimbra convida Nuno Miguel Henriques para um recital dedicado a Fernando Pessoa, através da interpretação de textos do Poeta e seus Heterónimos: Bernardo Soares, Álvaro de Campos, Ricardo Reis e Alberto Caeiro.
Com produção do Museu da Poesia (que pretende dignificar e promover a língua portuguesa e o texto lírico), “A Minha Pátria é a Língua Portuguesa” é um espectáculo ilustrado com sons, músicas, imagens e adereços para dar vida a todas as palavras que o “Diseur” transporta como “Táxi de Palavras”.
Nuno Miguel Henriques diz poesia regularmengte, há mais de vinte anos, com predominância na última década, onde se destaca com a quantidade de trabalhos e localidades onde se apresentou, além da diversidade estética, temática, artística e, por vezes, a ousadia de desafiar preconceitos e estigmas.
Informações
Casa Municipal da Cultura
; Rua Pedro Monteiro; 3000-329 CoimbraTelef. 239 702 630; Fax 239 702 496: E-mail -
cultura@cm-coimbra.pt; www.cm-coimbra.pt