terça-feira, 28 de agosto de 2007

Sessão de autógrafos no Colombo

Worten do Colombo recebe
"Chiquitita" para sessão de autógrafos
Foi com o aplauso incontido de centenas de crianças que Marta Fernandes, a Madalena/ Lili da série Chiquititas foi recebida na Worten do Colombo.
Vinha acompanhada das crianças que com ela contracenam na série exibida na Televisão e que tanto sucesso tem alcançado.
O evento coincidiu com a data oficial de lançamento do CD da banda sonora, e a promessa de um autógrafo dos artistas intervenientes encheu a sala da Worten, que se tornou pequena para tanta criança.
Marta Fernandes veste a pele de Madalena, uma empresária de sucesso,que procura o filho de quem foi separada há oito anos.
Para o encontrar Madalena encarna outra personagem,Lili, uma espécie de outra Madalena, só que bem mais divertida, louca e maravilhosa.
Segundo Marta Fernandes disse ao hardmusica.com este trabalho tem sido excelente e agrada-lhe sobremaneira. Foi para ela uma agradável surpresa o acolhimento por parte das crianças e não só, ainda mais perante a " multidão" que a aclamava na Worten.
E esta loucura é sustentada por uma banda sonora animada e divertida da autoria de Miguel
Dias.
Lili e as crianças deram muitos autógrafos certamente pois a sessão arrastou-se até perto das 22horas.

Braga apresenta Teatro Romano



A Câmara Municipal de Braga e a Unidade de Arqueologia da Universidade do Minho tornam públicos amanhã (quarta-feira, 29 de Agosto) os «importantes resultados» das escavações feitas no Teatro Romano de Braga, localizado na Colina da Cividade e contíguo ao Núcleo Arqueológico das Termas Romanas, já musealizado.



A apresentação dos estudos desenvolvidos neste sítio arqueológico – em que participam o Presidente da Câmara Municipal de Braga, Mesquita Machado, e a Presidente da Unidade de Arqueologia da Universidade do Minho, Manuela Martins – acontece às 11h30, no salão nobre dos Paços do Concelho, seguindo-se-lhe uma visita guiada às ruínas em referência.

Recorde-se que, em 1999, quando se procedia à definição do limite da palestra das Termas Romanas do Alto da Cividade, foram identificadas estruturas reveladoras da existência de um teatro anexo ao edifício termal, descoberta acidental de imediato considerada «extraordinária, pois representava o segundo teatro romano arqueologicamente identificado em território português, sendo o primeiro conhecido em todo o noroeste da Península Ibérica».

A circunstância do edifício se localizar em terrenos protegidos da área arqueológica de Braga, propriedade do Município, permitiu a imediata realização de escavações, tendo em vista a identificação de outros elementos estruturais totalmente soterrados.

Entre 2000 e 2003 foram, assim, realizadas várias sondagens que mostraram a conservação do muro perimetral do teatro, o que permitiu estimar que se estava perante um edifício com cerca de 80 metros de diâmetro.
A dimensão do monumento, bem como as suas previsíveis características, implicavam, todavia, a realização de escavações amplas, que careciam de financiamento, obtido através do “Projecto de Estudo Preliminar do Teatro Romano de Bracara Augusta”, da responsabilidade da Unidade de Arqueologia da Universidade do Minho.

O projecto – que pretendia identificar as diferentes partes estruturais deste tipo de edifícios de espectáculo e avaliar do seu estado de conservação – desenvolveu-se entre 2004 e a actualidade, financiado pelo ex-Instituto Português de Arqueologia, no âmbito do Plano Nacional de Trabalhos Arqueológicos, registando o apoio da Câmara Municipal de Braga, que assegurou a remoção mecânica de largas toneladas de sedimentos, tarefa fundamental no desenrolar dos trabalhos.
De acordo com Manuela Martins, os resultados das escavações programadas, que se concluem com a campanha de trabalhos deste ano, em fase terminal, transcenderam largamente todas as expectativas: «a ampla área que foi possível escavar e o considerável número de elementos arquitectónicos e decorativos identificados possibilitaram a interpretação das diferentes partes orgânicas do teatro e a elaboração de uma primeira proposta de restituição arquitectónica do edifício».
Por outro lado – adianta a catedrática da Universidade do Minho –, a parte já descoberta revelou o bom estado de conservação do monumento, facto que permite considerar, desde já, o grande interesse da sua escavação integral, condição prévia para uma futura valorização e aproveitamento do espaço.
«Braga passa, assim, a dispor de um monumento arqueológico de grande valor patrimonial, verdadeiramente emblemático da sua origem romana, que representa uma importante mais valia para a cidade e para a sua história; de facto, a presença de um teatro em Braga reflecte a importância de Bracara Augusta no contexto das cidades romanas peninsulares, facto que terá justificado a sua promoção a capital da província da Galécia nos finais do século III», enfatiza Manuela Martins.
Para esta especialista, sendo a segunda cidade portuguesa a possuir um teatro romano, parcialmente escavado, Braga não tem, por exemplo, os problemas que condicionam o estudo do teatro de Lisboa: «pelo contrário, o teatro bracarense encontra-se integrado numa área protegida e classificada da Colina do Alto da Cividade, onde se podem já visitar as termas públicas romanas».
Neste contexto – defende Manuela Martins – a escavação integral do teatro está apenas dependente do interesse que as instituições públicas possam vir a demonstrar pela formalização de um novo projecto integrado, que contemple, agora, o seu estudo, restauro e adequação do espaço para utilização cultural, à semelhança do que vem acontecendo em quase todos os teatros descobertos da Antiguidade.