sábado, 9 de junho de 2007

Smashing Pumpkins tocam sem ajuda do S. Pedro


Os Smashing Pumpkins começaram a tocar e o S. Pedro decidiu enviar chuva para o recinto.
A chuva, embora pouca, não desmobilizou os milhares de fans que se encontram no Oeiras Alive! 07 para ver Smashing Pumpkins .

Os festivaleiros estiveram ausentes, praticamente, até às 23.30h. A grande maioria dos que compraram o bilhete dos três dias vieram, hoje, para ver a banda de Chicago.

Os Smashing Pumpkins são uma banda formada em Chicago em 1988 pelos guitarristas Billy Corgan e James Iha, e que teve seu auge em meados da década de 90 com o lançamento do álbum Mellon Collie and the Infinite Sadness, em 1995, se tornando um dos álbuns duplos mais vendidos da história.
Menos influênciados pelo punk rock que outras bandas contemporaneas, a banda era baseada em sons pesados de guitarra, contendo elementos de gothic rock, heavy metal, música psicadélica, rock progressivo, pós-punk e, posteriormente, música eletrónica.

Nos primeiros concertos a banda tinha duas guitarras, um baixo e uma bateria eletrónica.
A baixista D'arcy Wretzky foi convidada a juntar-se à banda no meio de uma discussão sobre a banda Dan Reed Network.
Esta formação não durou muito tempo, com o baterista Jimmy Chamberlin juntando-se à banda, ainda, em 1988.

O primeiro disco, Gish, lançado em 1991, ofuscado pela divulgação massiva do seu contemporaneo Nevermind, dos Nirvana, trazia muito mais brilhantismo nas composições mas, por ter sido lançado por uma editora não tão expressiva, não teve o reconhecimento devido.
Em 1993 é então lançado o que muitos fãs classificam como a obra-prima da banda, Siamese Dream, que é a música da vida de muita gente.
A banda carregou no peso dos instrumentos e as composições são inspiradíssimas.
Há quem se atreva a dizer que Billy Corgan gravou todas as guitarras e os baixos para garantir que seu perfeccionismo fosse alcançado.
O ano de 1995 é de Mellon Collie and the Infinite Sadness, um dos albuns duplos mais vendidos da história e com produção do consagrado Flood (U2, The Killers).

Os álbuns "Zero", "1979", "Tonight tonight" foram uma sucessão de hits com uma longa e bem sucedida tounée.

Mas nem tudo eram flores... A tournée foi um sucesso, mesmo após o afastamento do baterista devido ao seu problema com drogas.
Numa noite num hotel em Nova Iorque, ele e o teclista, contratado Johnathan Melvoin, usaram heroína provocando uma overdose levando Melvoin à morte.

Entretanto, este facto abalou a banda.
O afastamento do grande amigo afectou Billy Corgan e a banda, e este abalo reflectiu em Adore.
Lançado em 1998, o disco não obteve o mesmo sucesso de seus antecessores, apesar de ser também uma obra magnífica, onde temas soturnos da existência são explorados com extremo cuidado, tanto nas melodias como nas letras.
Além do afastamento de Jimmy Chamberlin, que, neste ponto estava numa clínica de reabilitação para toxicodependentes, a mãe do vocalista e líder da banda é diagnosticada com cancro, o que afectou definitivamente o ambiente da banda, gerando este apelo depressivo.

O ano do retorno triunfal da banda como ela se consagrou é o de 1999.
A Arising! Tour marca o retorno de Jimmy Chamberlin às baquetas, os clássicos da banda voltam a ser executados nos concertos (durante a tournée do Adore 90% do setlist era composto de músicas deste álbum). As novas músicas, a serem lançadas no próximo disco eram apresentadas ao público, que aguardava ansiosamente pelo retorno da formação clássica.

Em 2000, é lançado Machina/the Machines of God. Com muitas inovações nas composições, é um disco que reúne grandes músicas, com algum toque de experimentalismo.
Entretanto, é um disco que só conquistou os verdadeiros fãs, coisa que vinha acontecendo desde Adore.
Sem nenhum apelo comercial, Machina não foi o sucesso de vendas de outrora, mas é um disco muito bom.

Mas, para tristeza dos fãs, a saída da baixista D'arcy antes do início da tournée e o anúncio de Billy Corgan que este era o último disco da banda e, consequentemente, os últimos concertos, as últimas linhas, de uma das maiores bandas de rock da história, estavam no fim.

A 2 de dezembro de 2000, os Smashing Pumpkins fazem sua apresentação final, no mesmo local onde iniciaram sua carreira: o Cabaret Metro, em Chicago.
Como forma de agradecer aos fãs, uma última música foi lançada, Untitled é dedicada a todos os que, nesses 13 anos, estiveram ao lado da banda. Ainda lançado, mas apenas pela internet, Machina 2/the friends and enemies of modern music é o último tema gravado em estúdio, para fechar com chave de ouro esta carreira histórica.

Em 2006, Billy Corgan anunciou a volta do Smashing Pumpkins.
Sem James Ilha e sem D´arcy, a banda, actua no Oeiras Alive!07 e lança Zeitgeist no dia 10 de Julho de 2007.

Ultimas duas fotos de Adam Cook .

Os White e os Dead 60 começam a aquecer a noite


A noite começa a aquecer com os acoredes da dupla minimalista The White Stripes no Palco Principal e com os The Dead 60's no Palco Sagres Mini.

No que respeita aos White Stripes é uma estreia. Para os muitos fans que estão no Passeio Marítimo de Algés é, sem dúvida, uma grande alegria, pois a banda com dez anos de existência nunca veio a Portugal.
Os White, Jack White (guitarra e voz) e Meg White (bateria e voz), divorciados um do outro matrimonialmente continuam casados musicalmente e com bastante sucesso. Desde 1999, altura em que lançaram o primeiro disco - The White Stripes, que não têm parado com o casamento musical, pois têm pisado palcos de todo o mundo, contam com seis discos editados e venceram um Grammy na categoria de rock alternativo. Venceram também, em 2003, com a música Seven Nation Army, a melhor música do ano.
O género musical desta banda americana é Rock com Blues e Indie misturados.







The Dead 60's








Capitão Fantasma comanda Palco Sagres

Estamos no dia 2 do Oieras Alive 07! e o cartaz tem boas bandas para o público presente.

Devido a não nos terem autorizado a vinda de fotografo, não nos é possivel publicar imagens das bandas em palco.

Pelo facto pedimos desculpa aos nossos leitores.

A noite começa a chegar e a fome a apertar, logo, alguns dos festivaleiros concentram-se na zona da alimentação, equanto que outros se dividem pelos dois palcos, Palco Optimus ou Palco Principal e Palco Sagres Mini ou Tenda/ Palco Secundário.

No palco Opitmus actuam os Balla, com um público muito diminuto. Já na Tenda os capitão Fantasma comandam com ritmos agrestes e movimentos bruscos.
Balla
Depois de ter passado pelos Bizarra Locomotiva, Ik Mux, Boris Ex-Machina e Da Weasel, Armando Teixeira tem a seu cargo os projectos Bulllet e Balla.
Em “A Grande Mentira”, o terceiro disco dos Balla, Armando Teixeira mostra um álbum onde se pode descobrir mais uma das suas 1001 facetas: canta pela primeira vez os 10 temas do disco!
Considerado um dos melhores compositores, músicos e produtores no activo no nosso país, Armando Teixeira compôs, gravou, misturou e produziu um trabalho individual irrepreensível que se reflecte num disco de canções sem complexos.
A Grande Mentira” é pop, é electrónica, é erotismo, é raiva… Primeiro, porque se apoia no jogo de cumplicidades, de ilusões, de seduções e de concílios, e depois porque tem canções que desafiam, mais uma vez, as barreiras sonoras estilísticas.




Capitão Fantasma
Os Capitão Fantasma formaram-se em 1988 com o final dos Emilio e a Tribo do Rum. Gravaram o seu primeiro disco em 1992 pela Polygram, com o nome "Hu uá uá".
Foi certamente um ponto de viragem na música Portuguesa, dando uma maior visibilidade ao movimento que nessa altura rebentava de norte a sul do país e mesmo influenciando muitas outras bandas de Rock'n'Roll.
Marcados sempre pela entrada e saída de elementos, só em 1996 gravam novo álbum de originais. "Contos do Imaginário e do Bizarro", desta vez pela União Lisboa.
Incómoda e omnipresente, a banda continua a funcionar sempre coerente e honesta no seu projecto.
Agora em 2007 pela RagingPlanet surge "Viva Cadáver" produzido pela própria banda, surgem também uns Capitão Fantasma com a sua melhor formação de sempre, aos originais Jorge Bruto na voz e Tiago Sério na bateria juntam-se Bráulio no baixo e André Joaquim na guitarra.

Pearl Jam encantaram os fans e prometem voltar em breve

Após, quase, duas horas de concerto, os Pearl Jam encerraram o 1º dia do Oeiras Alive!07.

Eddie Vedder, vocalista e guitarrista da banda, entra em palco com os acordes de "Interstellar", seguindo para "Corduroy" e "Evolution". Após a actuação destas músicas cumprimenta o público presente no Passeio Marítimo de Algés num português, quase, perfeito. Este cumprimento fez vibrar os fãs que lhe responderam com palmas, assobios e outras manifestações de agradecimento.

Durante, quase, uma hora tocaram e encantaram os milhares de fans. Após esse periodo, despedem-se com "Alive",saindo para o primeiro encore. Voltam poucos minutos depois com "Given to fly", onde o público vibra com mais intensidade que no início. Sailento que neste "intervalo", algum, publico abandonou a frente palco para se deslocar para outros eventos a decorrer no Festival, como a actuação dos The Sounds.

Longos minutos depois, cerca de meia hora, voltam a fazer mais um "intervalo", saindo de palco com "Rvm". Nem dois minutos foram necessários para os Pearl Jam voltarem ao encontro dos seus fans, tocando os acordes de "No more".

Praticamente duas horas após terem subido ao palco pela primeira vez, no Oeiras Alive!07, terminam a sua actuação com "Rock in/Y Led".

Eddie Vedder, em representação da banda, agradece ao público presente, dizendo que foram muito bons e prometeu que os Pearl Jam voltariam em breve a Portugal.