sábado, 28 de junho de 2008

Exposição de azulejaria no Casino Lisboa


Exposição ao encontro de outra arte
azulejo alicatado

Há mais de cinco séculos que a azulejaria ocupa uma posição de relevo entre as artes decorativas portuguesas.
Apesar de ao longo da sua história ter sofrido múltiplas influências, em Portugal essas influências caracterizaram-se pela riqueza cromática, a monumentalidade, o sentido cenográfico e a sua integração na arquitectura.
O termo azulejo “, derivado da palavra árabe “ al zulej “, significa pedra lisa e polida.
Com efeito, foi durante a ocupação árabe que os povos ibéricos tomaram conhecimento destas pedras lisas e polidas, que eram placas de barro cobertas de vidrado colorido e uniforme.

Estas placas eram então cortadas em fragmentos mais ou menos geométricos que depois eram recombinados em belos painéis decorativos.

Esta forma de cortar e trabalhar o azulejo, que era feita com alicate, foi desenvolvida e implementada pelos Mouros na Península Ibérica e esteve em voga durante os séculos XVI e XVII, embora em Portugal os exemplares deste género de azulejaria sejam escassos.
O trabalho que o autor da presente Exposição pretende mostrar é uma adaptação da técnica do azuledo “alicatado” aos materiais e ferramentas actualmente disponíveis.

O autor, José Freire, nasceu em 1946 no Fundão.
Há cerca de 20 anos inicia como autodidacta a sua própria arte, criando e recriando com pedaços de azulejos, variados tipos de quadros painéis e de peças decorativas.
As suas obras encontram-se, em larga maioria, na posse de particulares.
A exposição estará patente ao público na Galeria de Arte “Panorâmico” do Casino Lisboa, Piso 2, de 30 de Junho a 13 de Julho.

As obras poderão ser apreciadas, das 15 horas às 3 horas da madrugada, excepto às Sextas-Feiras e aos Sábados, cujo horário será das 16 horas às 04 horas da madrugada.

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