quarta-feira, 4 de junho de 2008

" Trash Pour 4 " em Braga


TRASH POUR 4

RECICLAM CLÁSSICOS DA “POP”


Do Brasil, embora em vários idiomas, chegam a Braga a 4 de Junho (22h00) os “Trash Pour 4”, banda que se afirmou internacionalmente pela «releitura inteligente e bem-humorada» de clássicos da música “pop”, de várias épocas e estilos como “Material Girl”, de Maddonna; “A Little Respect”, dos Erasure; “Billie Jean”, de Michael Jackson; “Take On Me”, dos A-ha; “Father Figure”, de George Michael, entre muitos outros.
Em contexto de primeira digressão europeia, que incluiu já a passagem pelo palco do Festival de Cinema de Cannes e por Londres, os “Trash Pour 4” trazem a Braga o resultado de quatro anos de carreira artística assinalados por dois álbuns de sucesso, estando previsto o lançamento do terceiro para 2009, e por inúmeras e entusiásticas actuações ao vivo compostas também pela interpretação de temas originais.

A premissa do grupo oriundo de São Paulo, que se destaca pela sonoridade acústica, figurinos sofisticados e “lay-out” elegante, é não só entreter, fazer cantar e dançar, mas também «contribuir para a criação de novos critérios, novas formas de ouvir música popular, criar plateias mais abertas, com mais interesse em descobrir o diferente, o surpreendente e a mistura de géneros e linguagens».

Formado em 2004 a partir da fusão dos talentos de Natália Mallo (voz, baixo e produção), de Mariá Portugal (bateria e voz), de Gustavo Ruiz (guitarra e violino) e de Dudu Tsuda (teclados), os “Trash Pour 4” emergiram da vontade comum de, num ambiente de total despretensão e liberdade, produzir novos arranjos para músicas conhecidas, clássicos da “pop” e, em alguns casos, canções esquecidas pelo público devido à sua sonoridade “demodé”.

Contudo, a transformação do projecto num produto de sucesso entre o público e a crítica especializada aconteceu apenas em 2005 com o interesse da editora “MCD” e consequente lançamento do álbum de estreia, “Recycle Vol.1” que conquistou a nomeação para os “Prémios TIM de Música”, na categoria de “Melhor Disco em Língua Estrangeira”.

Num verdadeiro processo de reciclagem, a banda, que adopta como referências vários quadrantes musicais, que vão de nomes como Caetano Veloso ou Beatles até géneros como música cigana ou clássicos judaicos, apresentou no seu primeiro trabalho um reportório constituído por uma versão jazzística de “Material Girl”, de Madonna, pelo clássico “Close To You”, de Burt Bacharat e Hal David em estilo “up beat”, “Volare” de Domenico Modugno e mesmo pelo famoso bolero “Quizás, Quizás, Quizás”, entre outros.

Intitulado “Super Duper” (2006), o segundo trabalho discográfico do quarteto paulistano distingue-se do seu antecessor pela inclusão de temas clássicos da música popular brasileira, concretizando, desta forma, a releitura de autores consagrados como Chico Buarque, Dorival Caimmy ou Alcione.

Com um tom assumidamente mais roqueiro, resultado de um inevitável processo de maturação da banda, “Super Duper” chama a atenção ainda pelas recriações de “Careless Whisper”, de George Michael, “You’re So Vain”, de Carly Simon, e de “Lithium”, dos Nirvana, transformado num típico “chorinho” carioca.

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