Lendas do Jazz actuam no Museu do Oriente
Charles Lloyd com Zakir Hussein e Eric Harland
Lendas do jazz actuam em Lisboa
O Museu do Oriente apresenta um dos mais conceituados trios de jazz internacionais, o projecto Sangam, composto por Charles Lloyd, Zakir Hussein e Eric Harland, no dia 6 de Setembro, às 21h30.
Neste espectáculo memorável, Charles Lloyd interpreta saxofone, flauta, piano e tarogato, acompanhado por Zakir Hussein, nas tablas, e Eric Harland, na bateria.
O projecto Sangam surgiu em 2004, quando os três músicos se reuniram para um concerto de homenagem ao baterista Billy Higgins, com quem Charles Lloyd gravou o duplo álbum “Which way is East”.
Aproveitando o sucesso da reunião, os artistas continuaram a desenvolver música em colaboração.
Sangam, que significa confluência, união, agrega elementos de música indiana e uma base coerente de jazz.
Charles Lloyd nasceu em Memphis, Tennessee, em 1938.
Começou, desde muito jovem, a tocar com grandes nomes da música, como George Coleman e B. B. King e, durante os tempos de estudante na Universidade da Califórnia do Sul, em Los Angeles, dava concertos em bares e clubes nocturnos, acompanhando Ornette Coleman, Don Cherry, Charlie Haden e Eric Dolphy, entre outros.
Em 1960 integrou o grupo de Chico Hamilton, do qual foi director musical.
Ainda na década de 60, mudou-se para Nova Iorque, onde tocou com Coltrane, Monk, Mingus e Miles Davis.
Em 1964 passou a fazer parte do sexteto de Cannonball Adderley e, ainda nesse ano, assinou um contrato com a editora CBS, para quem gravou vários álbuns.
No ano seguinte formou o seu quarteto com Keith Jarrett, no piano, Jack DeJohnette, na bateria, e Cecil McBee, no baixo.
No ano seguinte formou o seu quarteto com Keith Jarrett, no piano, Jack DeJohnette, na bateria, e Cecil McBee, no baixo.
A banda teve um enorme sucesso e, uma das suas gravações, “Forest Flower”, foi o primeiro disco de jazz a vender um milhão de exemplares.
No auge da carreira, no início dos anos 70, resolveu, porém, dissolver o quarteto e retirar-se para Big Sur, uma pequena região da Califórnia, recolhida e de rara beleza, onde se refugiavam criadores literários como Jack Kerouac ou Henry Miller.
Só em 1986, depois de uma grave doença, Lloyd voltou a dedicar-se à música.
Em 1990 assinou um contrato com a editora ECM, de Manfred Eicher, para quem já gravou doze álbuns.
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