domingo, 9 de dezembro de 2007

After Darwin, de Timberlake Wertenbaker, no Teatro da Politécnica



After Darwin
de TIMBERLAKE WERTENBAKER



produção TNDM II
12 Dezembro a 28 Fevereiro
4ª a Sáb. 21h30

Dom 16h00
POLITÉCNICA (sala 2)


encenação CARLOS ANTÓNIO
cenografia figurinos DANIELA ROXO
desenho de luz CARLOS ARROJA


com

ANDRÉ LEVY

MANUEL COELHO

RITA CALÇADA BASTOS


CARLOS ANTÓNIO encenação

Formando em interpretação pela Escola Superior de Música e Artes do Espectáculo (ESMAE), que terminou com uma frequência no College Rippon of York, em Inglaterra, trabalha presentemente no projecto musical YE77A na qualidade de músico, intérprete e sonoplasta.

Como actor trabalhou sob a direcção de encenadores como: Alan Richardson, Amândio Pinheiro, João Brites, António Lago, Diogo Dória, Jorge Fraga, Carlos Gomes, Miguel Moreira, Joaquim Benite, Bruno Bravo, Manuel Wiborg, Nuno M. Cardoso.

Na Associação Cultural O Útero, trabalhou como actor, encenador, músico, assistente de encenação, cenógrafo e desenhador de luz.

Trabalhou ainda como criativo, actor, encenador e coordenador no Projecto Teatro e Ciência, promovido pelo Teatro da Trindade/Inatel.


DANIELA ROXO cenografia figurinos

Formou-se no Chapitô em Ofícios do Espectáculo e, desde então, tem desenvolvido vários trabalhos como artista plástica, quer na criação de figurinos, quer como ilustradora no "Diário de Notícias".

Destacam-se alguns dos seus figurinos para peças como "Desarrumar", encenada por Carlos António para o Teatro da Trindade e Politécnica, "Davinci", "Problema, qual problema?" e "Hipotenoses", entre outras.


ANDRÉ LEVY actor

Licenciado em biologia, tem formação teatral adquirida em diversos workshops realizados em Nova Iorque, no Theater Three Dramatic Academy, de Port Jefferson, onde estudou interpretação e técnicas do Teatro do Oprimido.

Interpretou várias peças de William Shakespeare (“Sonho de uma Noite de Verão”, “Hamlet” e “Romeo and Juliet”) e trabalhou sob a direcção de encenadores como Anton Dudley, Doug Scholz-Carlson ou Jeffrey Sanzel, em espectáculos de comédia, musicais e projectos de teatro para os mais jovens.

Em Portugal, trabalhou com a companhia Primeiros Sintomas (nas peças “Timbuktu”, a partir de Paul Auster, em 2006; e “Nunca Terra (Filho que queria nascer)”, de Miguel Castro Caldas, em 2005).

Colaborou também com Cristina Carvalhal no projecto “Cosmos”, construído a partir da obra de Witold Gombrowicz e apresentado na Comuna em 2005.


MANUEL COELHO actor

Estreou-se em 1970, no Grupo de Campolide.

Frequentou a Escola Superior de Teatro e foi co-fundador do Grupo Proposta e do Teatro Popular de Almada.

Trabalhou com Carlos Avilez, Filipe La Féria, Jean-Marie Villègier, Varela Silva, Silvio Pucaretti, entre outros.

Integra, desde 1978, o elenco do TNDM II, onde tem participado em espectáculos como: “As Alegres Comadres de Windsor”, de Shakespeare, “O Judeu”, de Santareno, “D. João”, de Molière, “A Maçon”, de Lídia Jorge, “Rei Lear”, de Shakespeare, “Real Caçada ao Sol”, de Peter Shaffer.

É professor de Interpretação no Instituto das Artes e do Espectáculo e na Universidade Moderna.

É director artístico do Teatro da Malaposta.


RITA CALÇADA BASTOS actriz

Licenciada em Formação de Actores / Encenadores pela Escola Superior de Teatro e Cinema, fez o estágio de licenciatura com a Companhia Olga Roriz.

Frequentou workshops com, entre outros: Bruce Meyers, Marcia Haufrecht, Robert Whitehead, Stella Adler ou Ângela Pinto. Participou, em teatro, em produções como: “As Quatro Gémeas”, de Copi; “O Grande Teatro de Oklahoma”, a partir da dramaturgia de José Sanchis Sinisterra; “Ensaio sobre a Cegueira”, de José Saramago; “A ópera de três vinténs”, encenada por José Wallenstein, entre outras.

Somam-se as participações em séries de televisão, em cinema – “Love on line”, “O Testamento”, “O Crime do Padre Amaro”, em dança – “Felicitações Madame I, II e III”, de Olga Roriz, e a docência de Interpretação, no Curso Livre de Formação de Actores da Universidade Lusíada.


Darwin
Charles Robert Darwin
(1809-1882) foi um naturalista britânico, natural de Shrewsbury, cuja teoria da evolução das espécies a partir de um antepassado comum lhe valeu o reconhecimento científico.

Foi a partir desta teoria, que se dá através da selecção natural e sexual, que se desenvolveu aquele que é hoje considerado o paradigma central na explicação de diversos fenómenos na Biologia.

Ainda na Universidade, enquanto estudante de Medicina e, depois, de Teologia, surgiu o interesse pela História Natural. Movido pelo desejo de observação da natureza, Darwin embarcou numa viagem a bordo do “Beagle” durante quatro anos e nove meses, ao longo dos quais estudou uma rica variedade de características geológicas fósseis, organismos vivos e vários nativos e colonos.

América do Sul, África, Argentina, Ilhas Galápagos foram algumas das paragens deste itinerário que permitiu a Darwin a recolha de provas que mais tarde consubstanciariam a sua teoria da evolução das espécies.

A viagem foi, efectivamente, um dos passos mais importantes na sua carreira, permitindo-lhe, com base nas recolhas de espécimes – muitas delas novas para a ciência – desenvolver a teoria da Selecção Natural. Darwin estabeleceu a sua reputação como naturalista e é hoje visto como um dos precursores da Ecologia, particularmente da noção de Biocenose.
Em 1858, a informação de que Alfred Russel Wallace tinha desenvolvido uma ideia similar forçou a publicação conjunta da sua teoria. Em 1859, é publicada “A Origem das Espécies” (do original, em inglês, “On the Origin of Species by Means of Natural Selection, or the Preservation of Favoured Races in the Struggle for Life”).

Darwin ingressa então na Royal Society, onde continua a sua pesquisa, publicando vários livros sobre plantas e animais, incluindo a espécie humana, tais como “A Descendência do Homem e Selecção em Relação ao Sexo” (1871) ou “A Expressão da Emoção em Homens e Animais” (1872).
Foi laureado com a medalha Wollaston, concedida, em 1859, pela Sociedade Geológica de Londres, e, em reconhecimento à importância do seu trabalho, foi enterrado na Abadia de Westminster, junto de nomes como Charles Lyell, William Herschel e Isaac Newton .


Biografia
Dramaturga, Timberlake Wertenbaker cresceu no País Basco.

Frequentou escolas na Europa e nos EUA, antes de se estabelecer em Londres. Foi Escritora Residente (“Shared Experience”, 1983) e colaborou com o Royal Court Theatre (1984-5). O seu trabalho inclui “New Anatomies”, representado pela primeira vez na ICA, em Londres; “Abel’s Sister”, com estreia no Royal Court Theatre Upstairs (1984); “The Grace of Mary Traverse” (1985), vencedora da Peça e Dramaturga/Revelação. Wertenbaker é sobretudo conhecida pela peça “Our Country's Good” (1988), escrita a partir da novela “The Playmaker”, de Thomas Keneally. Representada, pela primeira vez, em 1988, no Royal Court, venceu o Prémio de Melhor Peça Laurence Olivier/BBC, o prémio para a melhor peça estrangeira de New York Drama Critic’s Circle e foi ainda nomeada com seis “Tonies”.

“The Love of the Nightingale” (1989) foi representada pela primeira vez em 1988 no The Other Place, pela Royal Shakespeare Company, Stratford, e venceu o Prémio Eileen Anderson Central Television Drama.

“Three Birds Alighting on a Field” (1992), um retrato satírico do mundo da arte, estreou no Royal Court em 1991 e ganhou o Prémio “London Critics' Circle Best West End” para Melhor Peça, o Prémio “Writer's Guild” e o “Susan Smith Blackburn”.

“The Break of Day” (1995) apresentou-se no Royal Court pela companhia Out of Join, dirigida por Max Stafford-Clark. “After Darwin” (1998) estreou no Hampstead Theatre, Londres.
Timberlake Wertenbaker adaptou e traduziu obras de autores como Marivaux, Jean Anouilh, Maeterlinck, Pirandello, Sófocles e Eurípides. Escreveu também guiões para adaptações de filmes como “The Children”, de Edith Wharton, e “The Wings of the Dove”, de Henry James. É ainda a autora de uma peça para televisão, “Do Not Disturb”, e o seu trabalho em rádio inclui “Dianeira”, transmitida pela BBC 3, uma adaptação e tradução da peça “Hecuba”, de Eurípides, e uma adaptação da novela de Kadare, “The H File and Scenes of Seduction”, transmitida pela Rádio 4. Nas suas peças mais recentes, destaque para “Galileo's Daughter” (2004) e “Divine Intervention” (2006).


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