quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Pax Rally começa hoje!




O PAX RALLY COMEÇA HOJE

1ª ETAPA


Lisboa-Castelo Branco: viagem ao centro da cidade


A etapa que sai do Parque Eduardo VII é de sentido único, em direcção à Beira Baixa, terminando este primeiro compromisso em plena capital de distrito, bem no centro de Castelo Branco.

A jornada inicia-se com um percurso de ligação a rondar a centena e meia de quilómetros, transportando-se os concorrentes para lá do rio Tejo, já nas franjas da Beira Baixa, onde enfrentarão, então, a etapa especial, numa distância que terá cerca de 220 quilómetros.

A especial será disputada já em zona montanhosa, florestal, em percurso sinuoso, entre montes e vales, com passagens pelos concelhos de Mação, Vila do Rei e Oleiros.
Os concorrentes correrão por zonas de vegetação diversificada, entre arbustos e arvoredo, com predominância para o pinheiro, a oliveira, o sobreiro e o eucalipto.

Mesmo com alguma variação, o solo é maioritariamente constituído por xisto, por vezes argiloso, sendo, igualmente de relevar na paisagem envolvente o número elevado de zonas aquáticas e cursos de água, entre riachos, ribeiros e cascatas, com brilho especial para o Rio Zêzere e a Barragem de Castelo do Bode.

Como acima se refere, a etapa, após a exigência de uma especial que satisfará pilotos e público, já em percurso de ligação, termina com um controlo de passagem no centro da cidade onde nasceu a Escuderia de Castelo Branco, parceiro organizativo que, pela sua disponibilidade e competência, leva até às suas origens uma grande prova de TT.

Pelo núcleo albicastrense pernoitará a caravana do Pax Rally 2008, com o Parque de Assistência Fechado.

Mesmo que os concorrentes tenham poucas hipóteses de uma visita com pormenor, Castelo Branco é uma daquelas cidades em que a história tem presença marcante.

O brilhante Jardim do Paço Episcopal (de 1725), o Parque da Cidade, o Castelo dos Templários e o Museu Francisco Tavares Proença Jr., sedeado no antigo Paço Episcopal e rico em peças arqueológicas, tapeçarias, numismática e pintura quinhentista, são pérolas a não perder nesta urbe do centro do país.

É daqui que sairá a segunda etapa do Pax Rally 2008, com os concorrentes a rumarem para a planície ribatejana, até à chegada a Benavente.

No total, serão 450 quilómetros, com a especial a superar o percurso de ligação, já que terá uma extensão de 230 quilómetros.

Após a saída do terreno albicastrense, a caravana irá atacar um percurso de retorno mais junto à raia de Espanha, igualmente por terrenos a exigirem capacidades e estilos diversificados de condução, algo à imagem do cenário que rodeará os pilotos.

Melhor exemplo dessa variedade é o que se passa pela zona da Idanha, região em que o quartzo e o granito preenchem solos diversificados, entre planície e montanha, e onde carvalho, oliveira, azinheira e sobreiro dominam.

Uma paisagem atraente, rica e variada, com nichos naturais de excepção, onde vive uma fauna rica e protegida.

Lobos, javalis, veados, raposos, grifos, águias ou garças-reais estão em sua casa, por obra de um habitat de excepção.

Em plena continuidade deste panorama, seja na fauna, na flora ou na componente geográfica pura, mesmo em plena zona do Tejo Internacional, com as suas célebres Portas do Ródão, o Pax Rally transporta, então, os seus elementos pela região de Vila Velha do Ródão.
Em plena transição para o Alto Alentejo, uma chamada de atenção para a herança histórica do concelho de Vila Velha do Ródão, possuidor de marcas arqueológicas de grande valor, em períodos como o pré-histórico, romano ou medieval.

O Tejo aglutina e separa, com passagem para o concelho de Nisa – outra terra cheia de vestígios da história – e dá-se entrada no Alto Alentejo.

Altera-se o que a vista absorve e parte-se para outros terrenos.
Que agora são de Gavião, um espaço de encontros, onde se cruzam caminhos e gentes, com a cultura e costumes de Alentejo, Beira e Ribatejo nos horizontes.

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