A festa do cinema Gay e Lesbico apresenta-se arrojada
Foi hoje apresentado o Queer Lisboa 12 que irá decorrer no Cinema S. Jorge, em Lisboa, de 19 a 27 de Setembro.
O Festival conta com três secções competitivas: Prémios de Longa-Metragem (melhor filme, melhor actor e melhor actriz), Documentário e Curta-Metragem (prémio do público).
Um ciclo especial, denominado Queer TV, vai exibir algumas produções recentes de documentários televisivos, adaptados ao grande ecrã, onde serão explorados alguns dos grandes temas que fazem a actualidade da cultura e das comunidades queer.
Outra novidade da presente edição é uma nova secção denominada Queer Art, onde o cinema se cruza com as artes plásticas, sob duas perspectivas: por um lado, uma mostra de produções recentes que exploram os limites das linguagens, géneros e narrativas cinematográficas; e, por outro, obras documentais e de ficção que retratam personagens de renome do mundo das artes visuais.
Nas secções paralelas, proposta para um conjunto de 3 ciclos e mostras temáticos, acompanhados de debates, com um conjunto de personalidades nacionais e internacionais: um ciclo sobre Religião e Homossexualidade, um olhar sobre a Guerra Colonial, e um outro ciclo de cinema sobre a Obscenidade, com 5 sessões ao final da noite, onde se exploram os limites do explícito no Cinema.
A secção Queer Pop, uma aposta ganha da edição anterior do Queer Lisboa, regressa com 3 sessões onde se explora o cruzamento de diferentes estéticas queer, com o universo da música pop.
Entre outras, oportunidade também para assistir ao ciclo Positivo sobre o impacte do VIH / Sida na sociedade actual, e as sessões especiais do Queer Market, com lançamentos de DVD no mercado nacional, para além da venda de livros e DVD no foyer do Cinema São Jorge.
O Festival contará com um júri internacional e um expressivo elenco de convidados nacionais e internacionais.
Para João Ferreira, director do Festival de Cinema Gay e Lésbico de Lisboa, afirma que "até à data é o maior festival de sempre com 120 filmes programados num universo de 600" e que à semelhança dos seus congéneres mundiais "estão a crescer cada vez mais graças à qualidade dos filmes". Afirmou, ainda, "não ser, apeneas, uma mostra de filmes de cinema, mas uma cultura queer."
Para João Ferreira, director do Festival de Cinema Gay e Lésbico de Lisboa, afirma que "até à data é o maior festival de sempre com 120 filmes programados num universo de 600" e que à semelhança dos seus congéneres mundiais "estão a crescer cada vez mais graças à qualidade dos filmes". Afirmou, ainda, "não ser, apeneas, uma mostra de filmes de cinema, mas uma cultura queer."
Como destaque, João Ferreira, falou da Sessão de Abertura marcada para as 21h do dia 19 que será apresentada por Inês Menezes, seguida da projecção do filme Chuecatown (Chuecatown Realização: Juan Flahn Espanha, 2007, 99’), o documentário "Campillo si, quiero" que será exibido dia 23 pelas 21.30h e contará com a presença do realizador e do Alcaide (Realização: Andrés Rubio Espanha, 2007, 52’).
Campillo si, quiero
Em Junho de 2005, o parlamento espanhol aprovou a Lei do Casamento Gay, que outorga aos casais homossexuais os mesmos direitos dos casais heterossexuais, incluindo a adopção. Em cidades como Valladolid, uma das maiores em Espanha, os presidentes de câmara (que oficiam os casamentos civis) interpuseram um recurso contra a implementação da lei. No entanto, Francisco Maroto, o Presidente da Câmara de Campillo de Ranas, uma pequena cidade de 50 habitantes perdida nas montanhas de Guadalajara, decidiu dar um passo em frente e dizer: “Eu caso”. Ray, um americano, e o seu namorado espanhol, Pepe, chegam a Campillo para se casar.
Chuecatown
Victor trabalha numa agência imobiliária no conhecido bairro madrileno Chueca.
Ele esconde um terrível segredo: consegue disponibilizar apartamentos para venda matando as proprietárias de idade que aí vivem.
Depois, remodela e decora os apartamentos para vendê-los a casais gay com grande poder de compra. O seu objectivo final é transformar a Chueca numa espécie de Soho londrina. A vítima mais recente deVictor surge no apartamento ao lado do de um casal gay, Ray e Leo. Ray herdou
o apartamento da vítima e oferece-o de presente a Antonia, sua mãe. Antonia está sempre a intrometer-se na sua relação com Leo, que despreza. A Inspectora Mila, uma mulher excêntrica com muitas fobias, e o seu filho Luís estão a investigar o assassinato, enquanto Victor seduz Leo de forma a ganhar acesso ao apartamento para poder matar Antonia.
Ele esconde um terrível segredo: consegue disponibilizar apartamentos para venda matando as proprietárias de idade que aí vivem.
Depois, remodela e decora os apartamentos para vendê-los a casais gay com grande poder de compra. O seu objectivo final é transformar a Chueca numa espécie de Soho londrina. A vítima mais recente deVictor surge no apartamento ao lado do de um casal gay, Ray e Leo. Ray herdou
o apartamento da vítima e oferece-o de presente a Antonia, sua mãe. Antonia está sempre a intrometer-se na sua relação com Leo, que despreza. A Inspectora Mila, uma mulher excêntrica com muitas fobias, e o seu filho Luís estão a investigar o assassinato, enquanto Victor seduz Leo de forma a ganhar acesso ao apartamento para poder matar Antonia.
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