sexta-feira, 20 de junho de 2008

Yard Dogs Road Show no Centro de Artes e Espectáculos de portalegre


O Centro de Artes do Espectáculo de Portalegre apresenta:
– Yard Dogs Road Show Seguido
de after party com Cais Sodré Cabaret!


Os Yard Dogs Road Show regressam a Portalegre para deixar de novo o seu travo especial a cabaret vagabundo, uma enérgica mistura de teatro vaudeville e rock ‘n’ roll…
No mundo encantador do entretenimento teatral, os desempenhos e a “loucura” original em palco dos Yard Dogs Road Show é agradável e desafiante, na mesma medida.
É necessário uma sensibilidade especial para o absurdo e o subtil para verdadeiramente “degustar” os Yard Dogs
É uma verdadeira aventura em palco: engolidores de espadas, bonecas dançarinas, comedores de fogo e poesia vagabunda, tudo animado com os sons ao vivo da excelente e demencial banda, sem esquecer as sensuais e simpáticas apresentadoras, que destilam charme.
É pois um regresso ao CAEP exigido e merecido, e um regresso que trará na manga (e nalguns corpetes…), muito do indescritível, do boémio, do surrealista e esfusiante mundo dos Yard Dogs Road Show, vaudeville americano com raízes universais, mais uma noite de “cabaret pop” inesquecível…
O CAIS SODRÉ CABARET! pretende ser uma celebração dos tempos em que os homens usavam chapéu e as senhoras calçavam luvas…...uma celebração do estilo e glamour de outras épocas.
Nos anos 20 e 30 havia bastantes clubes e cafés que abrigavam as tertúlias de escritores, artistas e intelectuais.
Com a chegada da ditadura e a instituição da mentalidade “orgulhosamente sós”, o país hibernou face às novidades durante cerca de 40 anos.
Os ventos que sopravam lá fora chegavam indirectamente ou de modo ilícito.
Galãs e divas de Hollywood ostentavam o seu charme e lançavam modas nas sessões domingueiras dos grandes cinemas lisboetas; estrelas do burlesco enchiam magazines estrangeiras; as coristas actuavam em revistas do Parque Mayer copiando as tendências de vaudeville da Broadway e os clubes e cabarets (como o lendário Maxime) acolhiam aves nocturnas e os espíritos marginais.
Pretende-se recriar todo um imaginário retro associado à vida nocturna, à festa e à celebração da boémia e do prazer.
Música, dança, fumo e bebida.
Mas também o imaginário nocturno e decadente do Cais do Sodré.
Foi na sordidez desse ambiente de becos e esquinas sujos, iluminados por neons que anunciam bares com nome de capitais portuárias, por onde se passeiam raparigas e os seus protectores, polícias e estivadores, e a clientela ávida de emoções, que os marinheiros nos fizeram chegar os primeiros discos de rock n’ roll americano.
Todos estes espíritos são convocados!

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