quinta-feira, 5 de junho de 2008

Novo trabalho de António Pinho Vargas


António Pinho Vargas “Solo”


Doze anos depois, um disco de Jazz, pela primeira vez, a solo 12 anos depois de “A Luz e a Escuridão”, o seu último disco de jazz, António Pinho Vargas publica o primeiro disco a solo da sua carreira na Música Improvisada, iniciada há um quarto de século com o álbum “Outros Lugares” e continuada com mais três álbuns editados nos anos 80 e dois na década seguinte.
Executante e compositor, em princípio nada seria mais natural do que gravar um disco sozinho com o piano.
Mas a verdade é que este projecto antigo foi sendo sempre adiado, por esta ou aquela razão. Sobretudo, os últimos anos dedicou-os António Pinho Vargas à chamada Música Erudita, onde tem desenvolvido intensa actividade: como compositor interpretado em todo o Mundo e com diversos discos publicados - peças para solistas, música de câmara e sinfónica, óperas e outras obras vocais -, como professor, programador, ensaísta.
Mesmo ao vivo, passaram mais de seis anos sem qualquer actuação como músico de Jazz, intervalo apenas quebrado com um concerto recente no CCB, muito aplaudido pelos jornalistas e pelo público que rapidamente esgotou a sala.
De facto, poucos músicos de Jazz terão tido tantos trechos acolhidos até nas estações comerciais de rádio, músicas como “Tom Waits”, “Dança dos Pássaros” ou “As Mãos”.
Vargas tem um talento especial para a melodia que lhe é tão peculiar como a vocação para a improvisação.
E haverá melhor veículo para esses dons do que um disco de piano... solo? Em “Solo”, António Pinho Vargas, sublinhando sempre a melodia e a liberdade da interpretação, revisita as suas músicas mais conhecidas, lança uma luz nova sobre trechos que quase tínhamos esquecido e estreia dois temas novos.
“Solo” foi gravado em Dezembro passado, no Pequeno Auditório do CCB.
É editado no dia 23 de Junho.

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