Navios contam a História de Lisboa
Conferência no Padrão dos Descobrimentos
Navios também contam História de Lisboa
Navios também contam História de Lisboa
A terceira conferência inserida no ciclo "Memórias do Mar – Aventuras Transoceânicas", vai debater o tema "Lisboa: Arqueologia de uma cidade marítima pluri-milenar", dia 27 de Outubro, às 10h30, no Padrão dos Descobrimentos.
A sessão conta com a participação da arqueóloga Maria Luísa Pinheiro Blot.
A arqueologia em espaços urbanos ribeirinhos acaba necessariamente por estabelecer um inevitável encontro com a Arqueologia Náutica, nomeadamente Naval, neste caso, sob forma de presenças navais (embarcações) debaixo das cidades.
A temática será ilustrada, nesta conferência, pelo caso específico da cidade estuarina de Lisboa, terminus oceânico, observada à luz das mais recentes descobertas arqueológicas em território ribeirinho.
Constituindo um espaço de circulação do homem, de ligação entre territórios distintos, espaço de contacto terra / água, muitas vezes sem a visibilidade de estruturas construídas, apresentando uma opacidade própria dos espaços informais com antigas funções de carácter portuário, os subsolos ribeirinhos constituem no entanto arquivos fundamentais do passado portuário, debaixo do presente urbano.
Maria Luísa Pinheiro Blot fez um Mestrado em Arqueologia (especialização em Arqueologia Urbana), e, uma Pós-Graduação de especialização em Geoarqueologia (Faculdade de Ciências de Lisboa). No entanto, é a sua dedicação à Arqueologia do Meio Aquático que, desde 1978, mais tem caracterizado a sua actividade profissional.
A arqueologia em espaços urbanos ribeirinhos acaba necessariamente por estabelecer um inevitável encontro com a Arqueologia Náutica, nomeadamente Naval, neste caso, sob forma de presenças navais (embarcações) debaixo das cidades.
A temática será ilustrada, nesta conferência, pelo caso específico da cidade estuarina de Lisboa, terminus oceânico, observada à luz das mais recentes descobertas arqueológicas em território ribeirinho.
Constituindo um espaço de circulação do homem, de ligação entre territórios distintos, espaço de contacto terra / água, muitas vezes sem a visibilidade de estruturas construídas, apresentando uma opacidade própria dos espaços informais com antigas funções de carácter portuário, os subsolos ribeirinhos constituem no entanto arquivos fundamentais do passado portuário, debaixo do presente urbano.
Maria Luísa Pinheiro Blot fez um Mestrado em Arqueologia (especialização em Arqueologia Urbana), e, uma Pós-Graduação de especialização em Geoarqueologia (Faculdade de Ciências de Lisboa). No entanto, é a sua dedicação à Arqueologia do Meio Aquático que, desde 1978, mais tem caracterizado a sua actividade profissional.
Esta experiência em Arqueologia tem tido duas vertentes distintas: arqueologia submarina desde 1978, e arqueologia em meio terrestre desde 1986. Entre 1986 e 1996 co-dirigiu, com Jean-Yves Blot, o Projecto San Pedro de Alcantara (1786, Peniche): investigação histórica de um naufrágio, conjugando campanhas arqueológicas tanto em terra, como no mar.
Colaborando regularmente em projectos internacionais e campanhas arqueológicas fora do país, nos últimos anos tem participado pontualmente em missões de terreno na China (província de Yunnan) no projecto de investigação sobre pirogas monóxilas e embarcações tradicionais do Extremo Oriente, projecto concebido e dirigido pelo arqueólogo Jean-Yves Blot.
Actualmente coordena o Inventário Nacional de Arqueologia Náutica e Subaquática (Carta Arqueológica) da actual Divisão de Arqueologia Náutica e Subaquática, do IGESPAR (Lisboa), com assessorias técnicas pontuais em acompanhamento arqueológico de obras em zonas urbanas ribeirinhas (arqueologia portuária).
O Padrão dos Descobrimentos apresenta ainda, e já a partir do próximo dia 29 de Outubro, todas as segundas-feiras até final de Novembro, pelas 10h30, um ciclo destinado a grupos escolares do ensino secundário, subordinado ao tema "Um Mergulho na História – Enigmas e Descobertas da Arqueologia Subaquática", uma acção integrada no Serviço Educativo do Padrão dos Descobrimentos.
Colaborando regularmente em projectos internacionais e campanhas arqueológicas fora do país, nos últimos anos tem participado pontualmente em missões de terreno na China (província de Yunnan) no projecto de investigação sobre pirogas monóxilas e embarcações tradicionais do Extremo Oriente, projecto concebido e dirigido pelo arqueólogo Jean-Yves Blot.
Actualmente coordena o Inventário Nacional de Arqueologia Náutica e Subaquática (Carta Arqueológica) da actual Divisão de Arqueologia Náutica e Subaquática, do IGESPAR (Lisboa), com assessorias técnicas pontuais em acompanhamento arqueológico de obras em zonas urbanas ribeirinhas (arqueologia portuária).
O Padrão dos Descobrimentos apresenta ainda, e já a partir do próximo dia 29 de Outubro, todas as segundas-feiras até final de Novembro, pelas 10h30, um ciclo destinado a grupos escolares do ensino secundário, subordinado ao tema "Um Mergulho na História – Enigmas e Descobertas da Arqueologia Subaquática", uma acção integrada no Serviço Educativo do Padrão dos Descobrimentos.
Dia 29 de Outubro, os mais novos podem assim assistir a uma "Breve História dos Submarinos", apresentada por Pedro Caleja.
Às 11h30, o arqueólogo fala sobre "A Acção dos Submarinos Alemães na Costa de Portugal (1ª e 2ª Guerras Mundiais)".
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