terça-feira, 7 de outubro de 2008

Receitas de Turismo duplicam na Madeira



Madeira duplica receitas de turismo em dez anos

Tendência de crescimento mantém-se A Região Autónoma da Madeira duplicou o número de hóspedes e os proveitos registados em estabelecimentos hoteleiros entre 1997 e 2007, de acordo com dados fornecidos pela Direcção Regional de Estatística do Governo Regional da Madeira.

Em 1997 o número de hóspedes em estabelecimentos hoteleiros totalizava 584 mil e os proveitos 154 milhões de euros.

Em 2007 estes números passam para 970 mil e 282 milhões de euros, respectivamente.

Em 2008 deverão ultrapassar 1 milhão de hóspedes e 300 milhões de euros de receitas.

Este crescimento foi acompanhado por um aumento do número de estabelecimentos hoteleiros que passou de 153 em 1997 para 243 em 2007, e da capacidade de alojamento que passou de 19.041 para 29.661 camas.

Se compararmos o número de quartos em 1997 (9.328) com o número de quartos em 2007 (13.586) constata-se que o aumento é de cerca de 45 por cento. Esta constatação remete para duas conclusões.

Por um lado, o investimento turístico da Madeira nos últimos anos concentrou-se em unidades hoteleiras de grande dimensão.

Por outro, a taxa de ocupação cresceu substancialmente porque o aumento do número de turistas foi superior ao aumento da oferta de unidades hoteleiras.

O turismo no espaço rural foi um dos segmentos de mercado que assinalou maior crescimento atingindo em 2007, 50 estabelecimentos e 50 mil dormidas contra 15 estabelecimentos e 9 mil dormidas registados em 1997.

Nos últimos anos a taxa de ocupação na Madeira tem reflectido um crescimento relevante.

Entre 2005 e 2008 a taxa média de ocupação na Madeira registou uma variação de 10,2 por cento, tendo atingido o valor record de 77,3 por cento em Agosto de 2007.

Até 2012 a Região Autónoma da Madeira (RAM) prevê alcançar uma capacidade de alojamento de 39 mil camas, das quais 35 mil na ilha da Madeira e 4 mil em Porto Santo, os limites máximos definidos pelo Plano de Ordenamento Turístico.

A aposta contínua num turismo de qualidade vocacionado para as classes alta e média alta contribui para que o peso do turismo na economia da região cresça de ano para ano.

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