terça-feira, 1 de julho de 2008

Escola de Mulheres no Mimarte!


“Teatro Ao Largo” apresenta clássico de Moliére,

a 2 de Julho (21h45) “ESCOLA DE MULHERES”

NO “MIMARTE 2008”


Habitual participante do “Mimarte”, o “Teatro Ao Largo”, de Vila Nova de Mil Fontes (Beja), regressa amanhã (2 de Julho, 21h45) ao Festival de Teatro de Braga com mais um clássico de Moliére – “Escola de Mulheres”.
Sob pena de ser transferido para o Theatro Circo, se as condições climatéricas a tal obrigarem, o espectáculo está agendado para o Rossio da Sé, palco privilegiado do certame bracarense.
Com encenação de Steve Johnston, a peça é protagonizada por Arnolfo, libertino pertinaz de meia-idade, que, ao fim de muitos anos a zombar dos maridos enganados pelas mulheres astutas, anuncia o seu casamento com a jovem donzela Inês.
Contudo, a inocência de Inês não é a que Arnolfo espera e os contratempos começam a surgir quando Horácio, seu amigo, lhe confidencia que está a ter um caso secreto com a angélica mas caprichosa Inês, ignorando que Arnolfo é seu noivo.
Fiel ao estilo que tem vindo a consolidar ao longo dos anos de actividade que se caracteriza por um forte contacto com o público através de uma proposta cénica enérgica e envolvente, rica em música e comédia física, o “Teatro Ao Largo”, na circunstância representado por Célia Martins, Nuno Nogueira, Rui Penas, Ana Freitas e Valdir Silva, traz ao palco do “Mimarte” mais um trabalho clássico e divertido, à imagem do que já anteriormente havia realizado com originais de Gil Vicente, Goldoni, Marlowe e António José da Silva, o Judeu.
Oriunda de Vila Nova de Milfontes, a “Teatro Ao Largo”, companhia que se dedica a levar o teatro profissional ao coração da comunidade, foi fundada em 1994 com o simples objectivo de levar espectáculos de teatro animado às vilas e aldeias do Alentejo.
Hoje considerado o principal grupo profissional de teatro itinerante em Portugal, o “Teatro Ao Largo” conta com um vasto reportório composto por espectáculos como “Mirandolina”, e “Os Gémeos de Veneza”, de Carlo Goldoni, “Auto da Lusitânia”, de Gil Vicente, “Arlequim”, de M. Lesage, “O Homem que Plantava Árvores”, de Jean Giono, “Amor e Baco”, de Ovídio e “A Mulher dos Cinco Maridos”, de Geoffrey Chaucer.
De igual forma, esta companhia alentejana tem abordado literaturas tradicionais, nomeadamente a africana e asiática, com espectáculos como “O Mercador do Cairo” (2002), baseado numa história antiga persa, “De Onde Vêm as Histórias” (2004), a partir de um conto popular zulu, e “O Macaco Gabarola” (2005), inspirado numa antiga fábula chinesa.
A “Teatro Ao Largo” tem trabalhado também temáticas portuguesas em peças como “Os Aviadores” (1998), “João Flautinha” (1999) “Mil e Quinhentos” (2000), “Os Mistérios do Montado” (2001), “Aqui Jaz um Poeta dum Cabrão” e “Uma Mesa Portuguesa com Certeza” (2002), “As Três Promessas” (2003) ou ”Quem Vela pelo Vale Verde?” (2005).
No “Mimarte” constitui já uma presença regular com as apresentações de “Amor e Baco” (2001), “O Homem que Plantava Árvores”, “O Mercador do Cairo” (2002), “A Fortuna” (2003), Dom Quixote (2005), “A Viúva Astuta” (2006) e “Doutor Fausto” (2007).

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