" Crónicas Portuguesas no Museu da Imagem em Braga

“Crónicas Portuguesas” é o tema para a exposição de fotografia que o Museu da Imagem, em Braga, inaugura amanhã (sábado, 5 de Julho, 18h00).

Trata-se do trabalho de um prestigiado fotógrafo, Georges Dussaud, que visita o nosso país há cerca de 20 anos e cujo trabalho constitui um precioso testemunho sobre a gente e cultura portuguesas.

A mostra, que vai manter-se patente ao público até 30 de Agosto, é introduzida por Christine Dussaud, que assina o texto-suporte, espécie de roteiro de uma das viagens em que acompanhou o fotógrafo: «acompanhei – não me limitei a seguir – o meu marido, partilhei todos esses belos encontros que se fazem em viagem e fiquei maravilhada com a beleza desta“faixa de terra orlada de mar”», diz, citando Miguel Torga.

Aliás, é a literatura universal que serve de inspiração ao escrito da esposa Dussaud, como que citando em letras o que a objectiva do marido vai captando, assim perpassando o «reino maravilhoso» de Torga ou «o jardim de Portugal» que é o Minho, onde – diz – identifica o que escreveu Victor Hugo: «a natureza conhece o grande segredo e sorri».

GEORGES DUSSAUD

Georges Dussaud nasceu em Março de 1934, em Brou, França. Vive e trabalha em Châteaugiron, na Bretanha.
Desde 1975 que realiza regulamente reportagens em Portugal, Grécia, Irlanda, Índia e Cuba.
Em 1986 entrou para a agência RAPHO (Paris).
Em 1989 é finalista do conceituado prémio W: Eugene Smith, em Nova Iorque.
Em 1990 recebe uma encomenda do Ministério da Agricultura francês para desenvolver o projecto “Europa Rural”, tendo escolhido o nosso país para realizar as suas imagens.
Desde 2001 que é representado pela galeria “Esther Woerdehoff“, em Paris.
O seu trabalho, de profundo cunho humanista, tem sido exposto em todo o mundo e também muito publicado.
Desde 1978 que realiza regularmente exposições, um pouco por todo o mundo, e está representado em numerosas colecções institucionais e particulares.