terça-feira, 17 de junho de 2008

O MEU IRMÃO É FILHO ÚNICO estreia a 19


O MEU IRMÃO É FILHO ÚNICO

DE DANIELE LUCHETI


Accio, um fascista susceptível, é a causa do desespero dos seus pais.
Conflituoso, impulsivo e explosivo, arranja facilmente sarilhos, enfrentando cada batalha como se fosse uma guerra.
O seu irmão, Manrico, é um comunista fascinante. É bonito, carismático, amado por todos, mas igualmente perigoso…
No dia-a-dia de uma pequena cidade italiana nos anos 60 e 70, os dois irmãos lançam-se em crenças políticas opostas, estão apaixonados pela mesma mulher e, em permanente confronto, vivem um período das suas vidas pleno de fugas, retornos, conflitos e grandes paixões.
É uma história sobre o crescimento de dois irmãos e 15 anos de história da Itália passam, enquanto vemos as vivências de Accio e Manrico, tão diferentes.

Elio Germano (Accio)
Elio Germano
nasceu em Roma em Setembro de 1980.

Começou a ter aulas de teatro ainda muito novo. Sempre gostou de representar mas também de
escrever histórias, algumas das quais publicadas. Gosta de rap e hip-hop e tem uma banda que se chama “Bestie Rare”. Estreou-se como protagonista em Il Cielo In Una Stanza , realizado por Carlo Vanzina.

Da sua filmografia como actor fazem parte Concorrenza Sleale , de Ettore Scola, Respiro , de Emanuele Crialese, Quo Vadis Baby, realizado por Gabriele Salvatores, e Romanzo
Criminale
, de Michele Placido.


Riccardo Scamarcio (Manrico)
Riccardo Scamarcio
nasceu em Trani em Novembro de 1979, filho de um pintor,mudou-se para Roma aos 18 anos e estudou representação no Centro Sperimentale di Cinematografia. A sua carreira começou na série de televisão italiana Compagni di Scuola . Contudo, a sua estreia no grande ecrã foi no filme A Melhor Juventude (2003), de Mario Tullio Giordana. O seu grande sucesso foi em 2004, em Three Steps Over Heaven, que levou à sequela I Want You, pela qual ganhou o Globo de Ouro da Foreign Press Association para Melhor Jovem.


Este filme de Daniele Luchetti, baseado no romance de Antonio Pennacchi, ‘Il Fasciocomunista’, e escrito pelo famoso duo de autores Sandro Petraglia e Stefano Rulli, é uma enérgica, perspicaz, divertida e inteligente meditação sobre a herança fascista italiana.
Cruzando os anos 60, segue as experiências de dois irmãos divididos politicamente.
Sem ser tão longo e aprofundado quanto a magna obra de Petraglia e Rulli, A Melhor Juventude , cobre no entanto o mesmo território de uma forma divertida, sério-cómica. Uma boa parte da leveza e humor do filme provém dos actores,principalmente dos deliciosos, afiados e atractivos desempenhos de Vittorio Emanuele Propizio e Elio Germano, que representam Accio enquanto adolescente e adulto, respectivamente.
É uma visão fundamentalmente doméstica e satírica de uma destrutiva “guerra civil” que serve como gentil crítica a um mais sério e pesado exame ao passado italiano (incluindo o dos próprios escritores), que consegue evocar, mas nuncade forma trivial, os loucos, mortais conflitos da história política recente italiana.
Energicamente realizado terá talvez um fim demasiado sentimentalista. É no entanto um retrato criterioso e real das guerras ideológicas que atravessaram a Itália depois de 1945.

Um filme a não perder!

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