quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Documentário sobre José de Guimarães



PROVA DE CONTACTO – ESTREIA


AMANHÃ, DIA 5 DE OUTUBRO, ÀS 23H30



Este é um documentário decisivo no diálogo da cultura portuguesa com o mundo e a Ásia em particular.

Num filme de João Mário Grilo descubra José de Guimarães, o escultor, o pintor e o artista, um nome de sucesso internacional ímpar.

Dois dias após a abertura, em Bruxelas, de uma exposição que lhe é inteiramente dedicada, PROVA DE CONTACTO é o primeiro documentário a abordar a projecção internacional de José de Guimarães, um artista com peças dispersas um pouco por todo o mundo.

Segundo o realizador, João Mário Grilo, PROVA DE CONTACTO, uma co-produção do ICAM/Ministério da Cultura e RTP, é um filme/documentário, cuja “primeira intenção é constituir-se como fonte de informação e exploração da obra de José de Guimarães... no começo, interessa o movimento de descoberta da obra, servindo a câmara e a montagem para sair um retrato claro, uma impressão global, positiva, ainda que bifurcada, matizada pelas próprias interrogações, desafios e resistências que a obra vai criando a qualquer percurso definitivo de exploração... Nesse sentido, a essência formal do projecto assenta, em grande medida, na justificação do seu próprio título: PROVA DE CONTACTO”.

Como afirma José de Guimarães: “o meu processo ou, como lhe chamaram, o sistema Guimarães é uma análise tendo sempre em vista o que acontece à minha volta. Por outro lado, desde o princípio tenho vindo a construir uma linguagem através de sinais e códigos, que vai evoluindo ao longo dos anos e isso é bem patente durante o período em que estive em África. E, mais tarde, à medida que as coisas foram, normalmente, acontecendo e eu tive outro tipo de contactos, nomeadamente na Europa (como Rubens), fui também construindo uma linguagem própria a partir do que ia captando. Em relação ao México, o processo é semelhante: tive, igualmente, um contacto muito profundo com a cultura mexicana, quer com a arte, quer com a arqueologia e a história e apropriei-me de uma série de sinais que introduzi na minha própria linguagem. Portanto, o processo continua, com novos elementos”.

Origem: Portugal / Japão – 2004
Duração: 52m
Produção: Hugo Vieira da Silva, Natali Rajak
Realização: João Mário Grilo

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