quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Clã e Vermillion reabrem sala em Portalegre

Nos dias 4,5 e 6 de Outubro o CAEP (Centro de Artes e Espectáculos de Portalegre) vai promover um festa de reabertura e regresso a uma programação regular, após um interregno de dois meses.

Dia 04 de Outubro – Clã
Grande Auditório
Inicio 21.30h
Preço único 15€

A comemorar 15 anos de carreira, os Clã estão de regresso aos álbuns originais, depois de experiências paralelas e digressões além fronteiras. Musical e visualmente diferente do seu antecessor, «Rosa Carne», o quinto registo dos Clã é determinado e feminino na apresentação, rico e lírico nas composições de Regina Guimarães, Carlos Tê, Adolfo Luxúria Canibal e Arnaldo Antunes.
Diferente na sonoridade mas inconfundível no estilo, este novo registo traz os Clã de volta aos palcos portugueses, onde na última década e meia têm promovido a música portuguesa e em português.
Com canções da autoria de Hélder Gonçalves, que volta a assinar uma das letras neste novo trabalho, os Clã prometem surpreender com um espectáculo que complementa a mensagem.

Manuela Azevedo- voz e percussões
Hélder Gonçalves – transbaixos, guitarra acústica e voz
Miguel Ferreira – sintetizadores e voz
Pedro Biscaia – rhodes, juno e órgão hammond
Pedro Rito – baixo eléctrico
Fernando Gonçalves – bateria

Dia 05 de Outubro – Vermillion Lies
Grande Auditório
Inicio 21.30h
Preço único 10€

As Vermillion Lies são um acto de cabaret constituído por duas irmãs, Kim e Zoe Boekbinder, duas talentosas artistas, criadoras de estranhas e assustadoramente belas canções, e com duas vozes surreais e de uma beleza rara.
Ao longo da sua carreira, as irmãs têm ganho uma reputação de grandes artistas em palco, com arranjos de elevada qualidade.

O seu som é polido e criado com instrumentos convencionais e outros menos, como guitarras, pianos, máquinas de escrever, pianos de brincar, tachos e panelas, etc.

As Vermillion Lies já actuaram ao longo dos anos com nomes de destaque, tais como The Ditty Bops, Camper Van Beethoven, Jason Webley e Carla Kihlstedt.
O seu mais recente álbum, “Separated by Birth”, está dividido em dois actos, com 16 músicas que vão desde o jazz retro e melodias líricas de inspiração folk, até a descomprometidas baladas de circo com acordeões e pianos de brincar.
Este recente disco teve produção de Myles Boisen, que já trabalhou com nomes como Tom Waits, The Tigerlillies e The Club Foot Orchestra.

Reconhecidas pelas grandes performances ao vivo e pelos criativos arranjos musicais, as “Vermillion Lies” apresentam-se no palco na companhia de duas bailarinas e de alguns dos conceituados músicos que contribuíram para a realização do álbum “Separeted by Birth”.

"Assistir a um concerto das Vermillion Lies é como assistir à abertura de um presente embrulhado e oferecido por um avô demente. Entre as músicas interpretadas no palco, as irmãs Boekbinder abrem-nos caixas e mais caixas de canções, oferecendo-nos inesperados presentes, como pianos de brincar e máquinas de escrever, que depois tratam de incorporar na sua música com laivos de folk."
Stuart Thornton, Monterey County Weekly

“As Vermillion Lies lembram-nos um circo em toda a sua glória e esplendor primordial. Sem esquecer os seus pianos de brincar, os seus instrumentos de cordas, acordeões e com as vocalizações dramaticamente sensuais das irmãs Zoe e Kim Boekbinder, as Vermillion Lies por vezes ainda completam o seu acto circense com dançarinos burlescos...
Hubba, hubba!!! “
Melanie Glover, California Aggie

Dia 05 de Outubro – Capitão Fantasma
«Quina das Beatas»
Café -Concerto
Inicio 23.00h
Entrada 3 €

“Saiu da terra, voltou a respirar o ar poluído da cidade, para trás deixou um caixão vazio. À sua frente estende-se um novo tempo, o tempo do fantasma. O novo álbum, “Viva Cadáver”, é Capitão Fantasma no seu melhor, irónico, corrosivo, destinado a viver para sempre…. Para toda a eternidade!”

Os Capitão Fantasma formaram-se em 1988 com o final dos Emílio e a Tribo do Rum. Gravaram o seu primeiro disco em 1992, intitulado "Hu uá uá". Foi um ponto de viragem na música Portuguesa, dando uma maior visibilidade ao movimento que nessa altura rebentava de norte a sul do país, tendo mesmo influenciado muitas outras bandas de Rock ’n’ Roll.

Marcados sempre pela entrada e saída de elementos, só em 1996 gravaram um novo álbum de originais, "Contos do Imaginário e do Bizarro". Deste, como do anterior álbum, ficaram registadas músicas incontornáveis na história do Rock em Portugal. Incómoda e omnipresente, a banda continuou sempre a funcionar com coerência e honestidade no seu projecto.

Agora em 2007, surge "Viva Cadáver", e surgem também uns Capitão Fantasma com a sua melhor formação de sempre, juntando-se aos membros originais Jorge Bruto na voz e Tiago Sério na bateria, o "regressado" André "A.J" Joaquim na guitarra e ainda Bráulio no baixo.

Fechem as portas e tranquem as janelas.....o Monstro Vive!

Dia 06 de Outubro – Electronicat - "Chez Toi"
Café-Concerto
Inicio 23.00h
Preço único 5€

Electronicat é o alter-ego do prolífico músico e performer francês Fred Bigot.

Observando a sua jà extensa carreira, confrontamo-nos com um artista que sente de forma invulgar a sua música, um talento único que jà actuou ao lado de nomes como Stereolab, Felix Kubin, Magas, Khan, Max Turner e Timo Kaukolampi, e fez também remixes de nomes conceituados como os Depeche Mode.
Os seus concertos, sempre uma ocasião uníca, jà receberam críticas positivas da China à Roménia, até Nova Iorque e Berlim, onde reside.
Aí, Fred Bigot colabora habitualmente com artistas de vàrios campos e dançarinos, acentuando a sua capacidade de inexaustão para trabalhar em quantidade e qualidade, e manter-se com um elevado nível de qualidade.

O seu recente álbum, "Chez Toi", o sétimo da sua carreira, é a prova mais uma vez de que sabe tocar música rock, sabe provocar e também inspirar, com uma inteligência que não dá tréguas.
Suaves vocalizações electrónicas, letras multilingues, demenciais silêncios, tudo isto acompanha a música, uma mistura de reconhecidos acordes do rock e de música “noise”, industrial e electrónica, aliados a uma perversa veia cibernética, que transporta a sua música para as pistas de dança e para os palcos experimentais do Século XXI.

Em suma, com o seu humor e vitalidade, o projecto Electronicat faz jus à sua fama de “performer ao vivo de proporções loucas” (explodingplastic.com).

Sem comentários: