sexta-feira, 15 de junho de 2007

Ricardo Azevedo a solo depois dos Ez Special



O PRIMEIRO DISCO A SOLO DO
EX-VOCALISTA DOS EZ SPECIAL

Ricardo Azevedo estreia-se a solo compondo e cantando, pela primeira vez, em português.
O músico confessa que esta vontade de se expressar na língua materna vem de trás, algures em 2003, após o lançamento de “In n’ Out”, o primeiro disco dos Ez Special.
“Confesso que correu muito mal...”, disse. No entanto, persistente, percebeu que o facto de cantar em inglês podia, de alguma forma, ser um obstáculo a uma melhor comunicação com os seus fãs. “Dei aproximadamente 300 concertos pelo país e as pessoas não percebiam a totalidade do que dizia em Inglês. Muita gente me pediu para cantar em português depois dos concertos.”
O ÁLBUM
O álbum foi gravado entre a Maia e a Aguda e contou com as colaborações dos músicos Nuxo Espinheira (Blind Zero), Sérgio Silva (Jaguar Band) e Victor Silva.
Com dois singles neste momento a tocar nas rádios, “Pequeno T2” e “Entre o Sol e a Lua”, Ricardo mostra que a POP é o terreno que continua a pisar melhor.
A escolha de um single mostrou ser uma tarefa difícil para Ricardo.
“Não destaco nenhuma canção das treze. Sou adepto do disco como um todo”, confessou. “Tive também a preocupação de falar em vários temas sensíveis da nossa sociedade, desde a dificuldade em arranjar emprego, à crise do País, a falta de dinheiro e as ansiedades que essas questões criam em qualquer pessoa...
Falo também de paixões, dos defeitos humanos e de problemas sentimentais.”
PREFÁCIO
“Penso que se pudesse definir este trabalho numa palavra, escolheria a palavra ‘Sonhos’. Contudo, penso que ‘Prefácio’ encaixa bem nos meus sonhos, pois são o princípio destes”, explica Ricardo Azevedo.
Uma das boas surpresas deste disco é o tema “Os Meus Defeitos”, o qual é cantado em dueto com Rui Veloso.
“Fui desafiado por algumas pessoas neste processo todo.
O Rui Veloso foi uma delas.
Em 2005 quando os Ez Special tocaram nos Coliseus, fiz o convite ao Rui.
Falei-lhe das minhas canções em Português e ele foi muito intusiasta a ponto de querer cantar uma das minhas músicas portuguesas nos Coliseus.
Infelizmente o Rui estava ocupado e este encontro foi adiado para este disco.”
A produção do álbum ficou entregue a Quico Serrano (Plaza) e Saul Davies (James).
Ricardo fala desta como uma escolha natural. “ O Saul e o Quico tinham sido muito importantes no primeiro disco em que participei...
Para além de ter total confiança neles, achei que eram ideais para esta nova transição.”
O disco já se encontra à venda.

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