sexta-feira, 14 de novembro de 2008

" Essências do Mundo" - duas solistas a actuar na Aula Magna da UL


Machina Mundi em “Essências do Oriente”


O São Carlos estende mais uma vez a sua programação musical a outros palcos, com entrada gratuita.

O Auditório da Reitoria da Universidade Nova de Lisboa recebe, assim, o duo Machina Mundi para o concerto “Essências do Oriente” a 18 de Novembro, às 19h00, onde se poderá ouvir a nova obra de Luís Tinoco e o instrumento de percussão oriental “Bonang Barung”.
O duo Machina Mundi, constituído pela flautista Katharine Rawdon e pela percussionista Elizabeth Davis, apresenta um programa com obras influenciadas por sonoridades do oriente, entre as quais, em estreia absoluta, uma composição encomendada a Luís Tinoco intitulada “King George I, as Seen in Schiaparelli's Telescope, Sailing his Barge upon Martian Canals”.
“King George I, as Seen in Schiaparelli's Telescope...”
resulta de uma encomenda da Antena 2 para integrar um projecto promovido pela RAI 3 em articulação com a EuroRádio, assinalando os 250 anos da morte de Händel, em Abril de 2009.

O compositor trabalhou a partir de um trecho da "Música Aquática" de Händel e pela primeira vez incorpora na música ocidental um instrumento integrante do gamelão, o “Bonang Barung”.
Instrumento de percussão em bronze, originário da Ilha de Java, Indonésia, o “Bonang Barung” irá ser tocado pela primeira vez em Portugal, neste recital, por Elizabeth Davis .



Katharine Rawdon
Flautas
É Flauta Co-Principal da Orquestra Sinfónica Portuguesa desde 1993, tendo tocado sob a direcção dos maestros Rafael Frühbeck de Burgos, Michel Plasson, Alain Lombard, Jeffrey Tate, e Zoltan Pesko.

Tem-se apresentado em concertos a solo com a Orquestra Gulbenkian, a Orquestra Nova Filarmonia, a Orquestra Nacional de Porto, e a Orquestra Sinfónica Portuguesa. Apresentou os Concertos Brandenburguêses completos e o Suite em Si Menor de J. S. Bach, concertos para flauta e flautim de Vivaldi, e o Concerto em Sol Maior de Mozart, assim como o “Explosante-Fixe” de Boulez e o Concerto para Flauta de Alexandre Delgado.

Apresentou este último em estreia nacional com a Orquestra Clássica do Porto, em Lisboa no Festival de Músicas Contemporâneas no Culturgest, e no Festival de Música Contemporânea de Alicante, Espanha.
Actuando no flautim, flauta em Sol e flauta baixo, faz parte da OrquestrUtópica desde 2003. Com este agrupamento tem apresentado obras novas de virtualmente todos os compositores portugueses vivos, incluindo o António Pinho Vargas, Luís Tinoco, Nuno Corte-Real, Luís Madureira, Carlos Marecos e Christopher Bochmann, bem como obras recentes de importantes compositores estrangeiros: Kaija Saariaho, Unsuk Chin, György Ligeti, e Pierre Boulez, entre muitos.

Na temporada de 2004-5, a OrquestrUtópica comecou a apresentar-se no estrangeiro, com concertos em Dresden, Alemanha, e no South Bank Centre de Londres.
Foi premiada no concurso Artists International de Nova Iorque e tocou sob a direcção de
Leonard Bernstein e Kurt Masur na Orquestra do Festival Tanglewood.

Como solista tem-se apresentado por todo o Portugal, em Paris, Viena, Nova Iorque, Califórnia, e duas vezes por convite nas convenções anuais da National Flute Association, E.U.A.


Elizabeth Davis
Percussão
Timpaneira da Orquestra Sinfónica Portuguesa desde 1993, ocupou anteriormente a mesma posição na Orquestra Régie Sinfonia do Porto entre 1989 e 1993.

Ponto de referência no panorama nacional, é colaboradora frequente nos projectos de João Paulo Santos e António Pinho Vargas, entre outros.
Tem-se apresentado como solista na obra Acting Out, de Pinho Vargas, tanto com a Orquestra Nacional do Porto, no âmbito de Porto 2001, como com a O.S.P., no Festival Internacional de Músicas Contemporaâneas, no ano 2000.

Além de ser Directora Musical do grupo de percussão Rhythm Method, organizou e dirigiu o concerto de encerrramento deste Festival de Músicas Contemporâneas, no mesmo ano.
Apresentou-se, novamente em 2000, com a Orquestra Sinfónica Portuguesa como solista na obra Veni,Veni Emanuel, para Percussão Solo e Orquestra, de James Mac Millan.

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