segunda-feira, 19 de maio de 2008

Jacinta canta Zeca Afonso em Braga


Zeca Afonso regressa a Braga

sob a forma de “Convexo”

JACINTA

20 Maio > 22h00


Jacinta, nome em destaque no contexto jazzístico português, apresenta no Theatro Circo a 20 de Maio (22h00) o seu mais recente trabalho: “Convexo”, trabalho de homenagem à obra de Zeca Afonso.

Concebido com o intuito de «promover a música portuguesa, mas sobretudo reconhecer o cantor e a sua obra», “Convexo” traduz-se numa trabalho «quase inevitável» no percurso profissional de Jacinta que neste projecto interpreta alguns dos temas mais emblemáticos de José Afonso através de uma linguagem jazzística.

Na voz inconfundivelmente «quente e possante» de Jacinta o público bracarense tem oportunidade de ouvir as recriações de “A Formiga no Carreiro”, “Cantigas de Maio”, “A Morte Saiu à Rua” ou “Era um Redondo Vocábulo”, entre outras composições do cantor e poeta cujo nome ficou historicamente associado à canção de intervenção portuguesa e que, na circunstância, surgem com uma forte abordagem rítmica que lhes confere frescura e modernidade.

Reconhecida em 2007 pela iniciativa “O Melhor da Europa” como a melhor jovem artista de “jazz” do continente europeu, Jacinta, que se distingue no contexto musical português pela impressionante intonação e comando vocal e pela emoção que transmite em palco, características às quais acresce um “swing” sólido e natural, iniciou o seu percurso artístico no estudo de música clássica em piano e composição.

Após algumas experiências enquanto cantora e instrumentista em projectos de áreas diversas, tendo mesmo liderado um grupo de “rock sinfónico”, Jacinta, que em 2001 foi distinguida com o prémio “Músico Revelação 2001” do programa “Cinco Minutos de Jazz” da RDP-Antena 1, dedicou-se em pleno ao mundo do “jazz”.Primeira artista portuguesa a ser editada pela prestigiada “Blue Note Records”, mudou-se em 1997 para Nova Iorque onde fez o Mestrado em Jazz Vocal pela “Manhattan School of Music”.

Para além de um intenso processo de formação que incluiu “workshops” com grandes nomes do “jazz” contemporâneo, Nova Iorque foi ainda palco das suas primeiras actuações profissionais.Em 2001, a convite do trompetista e produtor Laurent Filipe, Jacinta apresenta ao vivo o projecto “Tributo a Bessie Smith”, que, dois anos mais tarde, culmina na homónima edição discográfica galardoada com disco de ouro, feito nunca antes atingido na história do “jazz” português.

Após o êxito conquistado com o álbum de estreia e da aclamação pela crítica nacional, a cantora que foi apelidada de «grande vocalista do momento» e detentora de uma «voz forte e soberana» dedicou-se à descoberta de novas sonoridades e abordagens, que se materializaram nos projectos “Jacinta canta Monk” e “Jacinta canta Brasil”.

Em 2006, Jacinta assinalou uma nova etapa da sua carreira com o lançamento de “Day Dream”, álbum que inclui a interpretação de temas de compositores tão variados como Djavan, Cole Porter, Tom Jobim, Duke Ellington, Zeca Afonso, Martin e Monk.

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