terça-feira, 15 de abril de 2008

Costa Gomes em biografia


MARECHAL COSTA GOMES
No Centro da Tempestade

De LUÍS NUNO RODRIGUES


SINOPSE


Geriu uma revolução sem nunca ser um revolucionário.
Foi hábil na política sem ser um político.

Foi um militar que nunca deixou de pensar como um civil.

Exerceu altos cargos nos regimes de Oliveira Salazar e Marcelo Caetano, mas por duas vezes foi demitido pelos chefes do governo.

Foi dos primeiros militares a reconhecer a impossibilidade de uma solução exclusivamente militar em África mas, também, o general que maior número de tropas comandou em Moçambique e Angola.

Estas e muitas outras aparentes contradições marcaram o percurso político e militar de Francisco Costa Gomes.

Um homem que esteve sempre no centro das tempestades que atravessou ao longo da sua vida. Um jogador frio e calculista ou uma personalidade indecisa e flutuante?


Na biografia Marechal Costa Gomes - No Centro da Tempestade, ficamos a conhecer o jovem aluno do Colégio Militar, o militar preferido nas estruturas da NATO, aquele que Marcelo Caetano escolheu para chefiar as Forças Armadas e que os capitães de Abril escolheram para líder do novo regime.

O homem que substituiu António de Spínola na cadeira da presidência e que nos meses seguintes serviu como verdadeiro centro de moderação e de mediação entre as diversas forças que disputaram o controlo político e militar do país.

BIOGRAFIA


Luís Nuno Rodrigues é Doutor em História Americana pela Universidade do Wisconsin (EUA) e em História Moderna e Contemporânea pelo Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa (ISCTE).

Actualmente é Professor Auxiliar com Agregação no Departamento de História do ISCTE.


O autor traça o retrato desta personalidade controversa e enigmática da História Portuguesa Contemporânea.
Costa Gomes desempenhou um papel fulcral nos anos finais da Ditadura e no chamado Processo
Revolucionário em Curso, ou PREC, que se seguiu ao 25 de Abril.

O homem que, numa conjuntura altamente delicada, conseguiu evitar o perigo da guerra civil e contribuiu para a instauração de um regime democrático em Portugal.
Costa Gomes substituiu António de Spínola na Presidência da República.

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