sábado, 15 de dezembro de 2007

DESTAQUES DE PROGRAMAÇÃO - SÁBADO na RTP2

19:55h – KABOOM

KABOOM é o espaço de sábado à tarde pensado para meninas e meninos dos 10 aos 13 anos. Com um grafismo que representa o desejo de explosão para a vida dos pré-adolescentes, KABOOM inclui séries de humor - “Basílio Pincel”, “Super Escola ZAP” e “KULTO”.

21h00 - DIGA LÁ EXCELÊNCIA

Convidado: Henrique Granadeiro, Presidente da Portugal Telecom
Entrevistadores: Raquel Abecassis da Rádio Renascença e Paulo Ferreira do Jornal Público.

SESSÃO DUPLA 00H30 - TEMPOS MODERNOS (II FILME)

Chaplin satiriza de forma admirável a mecanização do trabalho e por extensão a impiedosa exploração dos trabalhadores num filme que é ainda e sempre um achado de graça, charme e burlesco.

Operário numa fábrica, o simpático vagabundo é sujeito a todas as formas de exploração do trabalho e acaba por ir parar a uma clínica vítima da alucinação das automatizadas linhas de montagem. Sai da clínica e é acusado de simpatias revolucionárias que o levam à prisão. Aí, por mero acaso, consegue frustrar uma evasão e recebe tratamento espacial. De novo em liberdade tenta, sem êxito, manter-se empregado como vigilante nocturno num grande armazém ou empregado de mesa num café. Pelo caminho conhece uma bela rapariga orfã por quem se apaixona e na companhia de quem parte para um incerto futuro.

Charlie Chaplin depois de "Luzes da Cidade", e uns oito anos depois do aparecimento do Sonoro, volta a insistir na realização de um filme mudo. "Tempos Modernos" continua pois a ser uma comédia burlesca dos tempos do Mudo, apesar do som ambiente e da música. Curiosamente foi o primeiro filme de Chaplin onde se ouviu a sua voz, na cena da canção quando trabalhava como criado de mesa. Em "Tempos Modernos" Chaplin satiriza de forma admirável a mecanização do trabalho e por extensão a impiedosa exploração dos trabalhadores num filme que é ainda e sempre um achado de graça, charme e burlesco. A cena do operário a ser automaticamente alimentado enquanto continua a trabalhar na linha de montagem ainda hoje é uma das mais geniais combinações de comédia satírica e depoimento político. Uma das obras-primas da fabulosa carreira de Chaplin, onde mais uma vez renova a sua eterna personagem do vagabundo, aqui ao lado da bela Paulette Goddard, mas que curiosamente marca a sua adaptação aos tempos modernos do Sonoro, já que foi o seu último filme mudo.

Sem comentários: