quarta-feira, 4 de julho de 2007

Museu da Água recebe obra de Manuel Carmo

Museu da Água recebe trabalho


de Manuel Carmo




Museu da Água, único museu português galardoado com o Prémio do Museu do Conselho da Europa (1990), tem vindo a organizar uma série de exposições cujo conceito procura ser mais abrangente.

As intervenções artísticas procuram organizar-se como discursos abertos e imprevistos que fortalecem a dimensão artística, dando oportunidade aos mais novos e intensificando o prestígio dos mais conhecidos.
A dinâmica do Museu da Água ultrapassa já a Europa e decerto todos os portugueses se orgulham desta realidade bem como o facto de estar na Presidência Portuguesa da União Europeia.
É neste contexto que o Museu da Água se honra de apresentar mais uma grande performance de Manuel Carmo.
Nascido em Lisboa em 1958, o pintor Manuel Carmo estudou arte e pintura no Ar.Co. No entanto, o seu estilo absolutamente contemporâneo não se inscreve em nenhuma escola, a sua obra desafia qualquer categorização.
O seu estilo inimitável de realismo fantástico está patente na sua arquitectura imaginária que nos desvenda a história da humanidade, seus valores e espiritualismo, pormenorizadamente detalhada nos cenários encantados das suas exposições.
Nos últimos 20 anos Manuel Carmo criou inúmeros trabalhos expostos em colecções privadas e públicas e em alguns museus nacionais e internacionais. Manuel Carmo encontra-se ainda representado em diversas galerias e em esculturas de arte urbana em Lisboa.
Sobre ele disse Nancy di Benedetto (Critica de arte em Nova Iorque)…. “A maior homenagem que se lhe deve fazer é o de que o seu trabalho não se insere em escolas ou movimentos predeterminados, a sua obra artística desafia uma categorização e rompe novos territórios na Arte do século XXI”.
Gostaria ainda de salientar que o mesmo autor recebeu em 2005 o Alto Patrocínio do então Presidente da República Portuguesa, Doutor Jorge Sampaio, para a grande exposição “1755 – Cemitério de Esperança” ou “ As 7 Virtudes para o Renascimento”, que assinalava a passagem dos 250 anos do terramoto de Lisboa, e cujo conceito primordial relembrou que mau grado situações de crise, elas evoluem pela vontade e sabedoria dos seres humanos para um futuro melhor através do exercício das sete virtudes focadas na exposição que em contraponto com os sete pecados permitem sempre o Renascimento.
Assim, em 2007, o Museu da Água honra-se de acolher mais uma vez uma grande exposição deste artista plástico, na Mãe-d’água das Amoreiras, subordinada ao tema “IN DEFINITION”.
IN DEFINITION FOI NOMEADA COMO REPRESENTANTE DA MODERNA ARTE PORTUGUESA E POR ISSO INTEGRADA OFICIALMENTE NO PROGRAMA CULTURAL DA PRESIDENCIA DE PORTUGAL DA UNIÁO EUROPEIA ESTANDO JÁ AGENDADAS POR ESTA PRESIDENCIA VÁRIAS VISITAS MINISTERIAIS E DE DELEGAÇÕES ESTRANGEIRAS A ESTA À EXPOSIÇÃO ATÉ AO TERMINUS.
IN DEFINITION – THE CORRIDOR OF WATER IN LIFE
IN DEFINITION – THE CORRIDOR OF LIFE IN WATER –


Esta exposição, que se iniciou na Mãe d’Água das Amoreiras no dia 3 de Julho com a Arca de Água vazia para limpeza e evolui dia 12 de Julho, para o terraço , faz parte do Projecto de Manuel Carmo IN DEFINITION, sobre a relação entre o ser humano e a Água, buscando no invertio a força evolutiva dessa relação.
Uma fase sucede à outra, completando-se e dando conceito global e unificado ao projecto.
No dia 3 de Julho, a Mãe-d’água das Amoreiras inverte-se. Ou seja, esvaziando o depósito de água, possibilita-se a visita ao seu interior, numa simbólica viagem ao que existe preambular à Criação, debaixo do elemento Água – Um Hino à Água.
No centro do Reservatório, uma enorme esfera simboliza a semente inicial da qual tudo nasceu.
No dia 12 de Julho, a Mãe-d’água das Amoreiras regressa ao seu posicionamento normal: água em baixo, no Reservatório de novo cheio.
Tudo o que estava em Baixo vai agora para Cima: o Terraço da Mãe d’Água enche-se com as fotografias gigantes até então ocultas na Arca de Água e, neste momento, projectadas para o Céu.
Deste modo se completa a alusão hermética tornando a Exposição visível do Céu para fruição dos passageiros dos aviões que sobrevoam Lisboa .
Foram enviadas cartas para todas as Companhias Aéreas no sentido de possibilitar a divulgação desta exposição nos voos com partida e chegada a Lisboa, de forma a contextualizar os passageiros para a performance única que terão a oportunidade de vislumbrar das suas janelas.

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