domingo, 21 de setembro de 2008

Queer Lisboa 12- mais um dia

FESTIVAL GAY E LÉSBICO
O dia foi preenchido com a exibição de uma longa metragem japonesa e de várias curtas metragens de diferentes nacionalidades.
Relativamente ao filme japonês nele é contada a história de Tadashi que se apaixona por Kota, um colega, mas que não quer dizer-lhe o que sente.
esquecendo a idade que temso e o número de vezes que somos tocados pelo Amor, o início de um amor é sempre como se fosse a primeira vez.
Mas a curtas metragens dominaram o dia.
E se assistimos a pequenos filmes fabulosos!
De uma assentada só vimos curtas em português, e para além disso de qualidade imensa! Isto não significa que o que fazem os portugueses não tem qualidade, mas como por norma somos elevados a nível internacional quando os nossos assaltos são bem sofisticados, ou quando já temos reféns e por aí adiante, cabe-nos dizer que tivemos o privilégio de assistir a cinco curtas metragens de jovens realizadores portugueses que nos encheram a alma de alegria! Faltou a Ode mas não estava no programa!
Candidíase de Cláudia Rita Oliveira, A Morte de Tchaikovsky de Nuno Félix, Heiko de David Bonnville, Frequent Traveller de Patrícia Bateira, A Soma dos Dias de João Lascas, Kamy Lara e Ruben Caldeira foram as curtas portuguesas que nos alegraram o espírito hoje num S.Jorge demasiado quente, ( parece que o ar condicionado continua sem funcionar. Senhores da Câmara, que tal pensarem em colocar umas ventoinhaszitas?)
Candidíase pareceu-nos demasiado infantil, pouco sólida.
A Morte de Tchaikovsky que , segundo Nuno Félix em nada pretende diminuir a qualidade e grandiosidade do compositor como tal, é uma brincadeira macabra com o mistério que gira à volta da morte de Piotr Illich Tcaikovsky.
Heiko de David Bonneville trata de uma relação de poder e por isso mesmo o amor (?) passa a um simples frasco de memórias.
Frequent Traveller de Patrícia Bateira é muito divertido! Perguntámos à realizadora se tal história era coincidente com um facto real mas referiu-nos que por demasiadas vezes nas suas deslocações e pós 11 de Setembro se viu em situações não exactamente iguais mas quase...
A Soma dos Dias de João Lascas,Kamy Lara e Ruben Caldeira é o produto de um trabalho de grupo feito para o curso que frequentam! Extraordinário!
Trata-se da história de uma família abalada pela morte de um ente querido e que
tenta lidar com a situação. O pai culpabiliza-se pela morte do filho e sofre.Mas porque se descobre que o filho querido afinal era homossexual ,deixa de ser tão querido e deixamos ao leitor as conclusões que quiser tirar.
Uma excelente produção e realização que gostaríamos de rever em futuros festivais tenham eles os nomes que tiverem.
Já pela noite foram exibidas três curtas metragens, uma francesa e as outras de direcção germânica que nada de novo trouxeram ao festival.
Landleben,En Compagnie de la Poussière, e Cowboy foram as três curtas metragens a que assistimos mas que em nada nos entusiasmaram.
Como sabem, porque aqui já disso fizémos notícia ,quem vai premiar as Curtas é o público. Tarefa que não é facil!

O Festival continua amanhã com a programação que já consta do nosso blog.

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