sexta-feira, 23 de maio de 2008

"Como Havemos de Estar" em cena só até 24 de Maio

Como Havemos de Estar

Esta podia ser uma qualquer repartição de um qualquer país. Mas não o é.
É o escritório do Sr. Júlio, da Dr.ª Maria de Fátima, do Dr. Vitor Remington, da Dr.ª Francelina, da Dr.ª Mafalda e da Dr.ª Glória.

Como havemos de estar é uma sátira à convivência entre funcionários que há muito trabalham juntos e cujas rotinas já estão arreigadas como se de uma lei se tratasse. Esta aparente normalidade não passa de uma camuflagem ao exercício de mal dizer e das recorrentes visita ao gabinete do chefe para queixumes.

As intrigas e futilidades são inevitáveis. O Sr. Júlio a todos ouve e o que se passa no seu escritório dali não deveria passar. Mas passa… Todos sabem tudo.
O alvoroço é inevitável. Os afazeres podem esperar. Primeiro há as questões pessoais para resolver.
Se sempre foi assim porque é que agora seria diferente?

A Dr.ª Mafalda dia após dia telefona para o escritório em frente, mas a encomenda não chega à mais de um ano. Talvez chegue até ao final da semana.

O Dr. Vítor, um “funcionariozeco” que “ao ir vai, mas desta vez não volta” e que afinal decidiu voltar. Mais uns quantos documentos para aprovar, assinar, carimbar, etc. A vida na repartição continua.

Um espectáculo d’ O Teatrão divertido que põe o dedo na ferida.
Em cena desde 27 de Março termina a sua carreira no palco do Museu dos Transportes este sábado.
Teresa Arsénio Fotografias: Teresa Arsénio

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