Lídia Franco em monólogo sobre leucemia
O Teatro Nacional D. Maria II vai estrear, a 17 de Janeiro próximo, a peça de maior sucesso da carreira de Eric-Emmanuel Schmitt até ao momento.
Trata-se de “Óscar e a Sra. Cor-de-Rosa”, texto que tem sido levado à cena nos cinco continentes e obtido inúmeros prémios, nomeadamente o Masque d’Or, na Rússia, em 2006, e o melhor “Seul en Scène”, em 2005, na Bélgica.
O autor – de quem recentemente tivemos oportunidade de ver, no Salão Nobre do TNDM II, “Pequenos Crimes Conjugais” – dedicou a peça à actriz Danielle Darrieux, que a estreou na Comédie des Champs Elysées, em Paris, a 7 de Fevereiro de 2003, naquele que foi considerado pela crítica num dos grandes acontecimentos teatrais da temporada parisiense.
A interpretação de Danielle Darrieux valeu-lhe o prémio Molière para Melhor Actriz do ano.
Em Lisboa, o monólogo – que Schmitt diz ser o seu texto mais autobiográfico de sempre – será interpretado pela actriz Lídia Franco, que assim regressa à Sala Estúdio para ser dirigida pela encenadora norte-americana Marcia Haufrecht (com quem fez, na temporada passada, “Frozen”, de Bryony Lavery).
É a terceira vez que actriz e encenadora se encontram, depois do primeiro espectáculo em que colaboraram – “Vidas Publicadas”, de Donald Margulies, apresentado na Comuna, em Janeiro de 2006.
Esta produção resulta de uma proposta da própria Lídia Franco que, ao deparar-se com a história de um menino que padece de leucemia e encontra, apesar disso, um sentido para a sua vida e uma forma de ser feliz, se deixou fascinar pela peça de Schmitt.
Em cena, Lídia Franco será a vovó rosa – assim chamada por causa da bata cor-de-rosa que usam, nos hospitais franceses, as voluntárias de apoio a crianças com doenças terminais.
“Procurei, de entre todas (as peças do autor), uma que eu pudesse fazer e descobri esta. Descobri que é o texto de Éric-Emmanuel Schmitt que mais êxito tem alcançado, que já foi feito praticamente no mundo inteiro e que há inclusivamente planos para o levar ao cinema. (…).
“Procurei, de entre todas (as peças do autor), uma que eu pudesse fazer e descobri esta. Descobri que é o texto de Éric-Emmanuel Schmitt que mais êxito tem alcançado, que já foi feito praticamente no mundo inteiro e que há inclusivamente planos para o levar ao cinema. (…).
É definitivamente, a peça mais bonita que li nos últimos tempos”, afirma a actriz, em entrevista concedida ao Teatro Nacional D. Maria II.
Lídia Franco explica que o segredo do sucesso deste texto reside no facto de conter a fórmula para a felicidade.
“O apelo do texto é que nos faz descobrir o grande mistério da vida, o segredo da felicidade. (…) Viver cada momento na sua plenitude. É essa a metáfora criada por Éric-Emmanuel Schmitt. Na peça, a vovó Rosa diz ao Óscar que cada dia que viver equivale a dez anos. (…)
Lídia Franco explica que o segredo do sucesso deste texto reside no facto de conter a fórmula para a felicidade.
“O apelo do texto é que nos faz descobrir o grande mistério da vida, o segredo da felicidade. (…) Viver cada momento na sua plenitude. É essa a metáfora criada por Éric-Emmanuel Schmitt. Na peça, a vovó Rosa diz ao Óscar que cada dia que viver equivale a dez anos. (…)
A partir daí, aquela criança passa a viver intensamente o entusiasmo e a descoberta da vida. A maior parte de nós morre velho e a queixar-se de não ter vivido. Não vale a pena perder tempo com lamentações. Há que aproveitar bem o instante. Temos de nos maravilhar com o mundo, com as pessoas, com as trocas que fazemos, com aquilo que demos e que recebemos.
Acredito nisso profundamente.”
“Óscar e a Senhora Cor-de-Rosa” cumprirá carreira na Sala Estúdio do Teatro Nacional D. Maria II entre 17 de Janeiro e 9 de Março, de terça a sábado às 21h45 e aos domingos às 16h15.
Sinopse
"Óscar e a Sra Cor-de-Rosa" é um hino à vida e ao ser humano.
“Óscar e a Senhora Cor-de-Rosa” cumprirá carreira na Sala Estúdio do Teatro Nacional D. Maria II entre 17 de Janeiro e 9 de Março, de terça a sábado às 21h45 e aos domingos às 16h15.
Sinopse
"Óscar e a Sra Cor-de-Rosa" é um hino à vida e ao ser humano.
Mostra-nos a amizade total entre uma criança com leucemia e a Senhora cor-de-rosa (voluntária na área da pediatria do Hospital), que todos os dias o visita.
Entre os dois estabelece-se um jogo: "Cada dia equivale a dez anos".
Deste modo o menino passa a ter a sensação de que avança no tempo e de que aproveita a vida nas suas diferentes idades.
Ele morre com mais de cem anos, ou seja, daí a alguns dias, com uma vida plena de emoções e alegrias.
Nessa "longa" vida que o menino passa a ter, ele reiventa o Mundo sob a maravilhosa cor de fantasia, desafiando a morte com um olhar divertido sobre o Universo dos adultos e das outras crianças doentes que o rodeiam no Hospital.
Desta vida maravilhosa ficou o testemunho através de cartas que o menino escrevia todos os dias a Deus.
encenação MARCIA HAUFRECHT
assistência de encenação SÓNIA NEVES
cenário figurinos ANA VAZ
desenho de luz JOSÉ CARLOS NASCIMENTO
voz elocução MARIA JOÃO SERRÃO
COM
LÍDIA FRANCO
encenação MARCIA HAUFRECHT
assistência de encenação SÓNIA NEVES
cenário figurinos ANA VAZ
desenho de luz JOSÉ CARLOS NASCIMENTO
voz elocução MARIA JOÃO SERRÃO
COM
LÍDIA FRANCO
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