sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Young Gods no Centro de Artes e Espectáculos de Portalegre






O Centro de Artes do Espectáculo de Portalegre apresenta:
Dia 17 de Novembro

The Young Gods Acústico
Grande Auditório
Inicio 21.30h
Preço único 20 euros


Desde 1985 que os Young Gods nos oferecem música estonteante e surpreendente, composta por um trio formado à volta de samplers, substituindo corajosamente as tradicionais guitarras. Mas os Young Gods nunca recearam nada, criando desde o início uma nova gramática musical que deve um pouco ao rock, mas também à música industrial, clássica, barroca, ambiente e electrónica.

Formados pelo suíço Franz Treichler, a sua música ainda é pertinente e consistente, 20 anos depois do início da banda ,um ciclo que vai dos viscerais e experimentalistas “The Young Gods”, de 1987, “L’ Eau Rouge”, de 1989 (ainda cantados em francês), até aos álbuns mais “ocidentais”, poderosos e conhecidos do trio, “T.V. Sky”, de 1991, “Only Heaven”, de 1995, e culminando num “regresso” à forma com “Super Ready / Fragmente”, de 2007. Pelo meio ficou o belíssimo álbum de versões de Kurt Weill, “Play Kurt Weill”, de 1991, e experiências mais electrónicas e ambientais, “Second Nature” e “Music for Artificial Clouds”, de 1999 e 2004, respectivamente

Aventureiros, pioneiros e cientistas loucos? Os Young Gods continuam a ser uma referência intransponível da música actual, com bandas e artistas do calibre de Mike Patton (Faith no More, Fantómas), The Chemical Brothers, Maynard James Keenan (Tool e A Perfect Circle) ou ainda The Edge (dos U2), a reclamar a herança dos “jovens deuses” helvéticos.
Mas não mencionem isto a Franz Treichler (voz, guitarra), Al Comet (samplers, órgão) ou Bernard Trontin (bateria). Os Young Gods sempre consideraram que a humildade e a capacidade inventiva caminhavam de mãos dadas…


Evitar a rotina.

Regressar.

Começar com novos desafios, projectos.

Alimentar a Alma e continuar a exploração de novos territórios, são estes os objectivos dos Young Gods do século XXI..

Além da carreira discográfica, os Young Gods têm ainda realizado vários projectos paralelos que mostram o ecletismo do grupo, tais como tocar com uma orquestra sinfónica para comemorar os seus 20 anos de carreira, reescrever a banda sonora do filme/documentário “Woodstock” (e tocá-la ao vivo), colaborar com o antropologista Jeremy Narby (numa conferência sónica sobre a Amazónia), trabalhar com o “Museu das Ciências”, de Genebra, para o projecto “Aquanaute”, até finalmente à realização de concertos acústicos, em cujo formato se apresentam nos palcos portugueses.
Podemos portanto dizer, em jeito de resumo, que desde a 1ª aparição meteórica dos Young Gods em Portugal, nos idos dos anos 90, que nunca a sua extensa legião de apreciadores os viu verdadeiramente num concerto com guitarras…


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