domingo, 18 de novembro de 2007

Turismo de Braga promove certame gastronómico



PELOURO MUNICIPAL DO TURISMO
PROMOVE “BRAGA À MESA”


A Câmara Municipal de Braga, através do Pelouro do Turismo, promove durante a segunda quinzena de Novembro e a primeira de Dezembro o programa “Braga à Mesa”, evento associado à gastronomia e à enologia locais.
O evento, que tem já confirmada a participação de cerca de trinta unidades de restauração do concelho, pretende utilizar a gastronomia local e regional como motivo de atracção turística.
«É assumido que a boa mesa minhota, designadamente alguns do seus pratos mais característicos, motiva fortemente o fluxo turístico que se verifica na região de queBraga é capital; ora, é esse potencial que pretendemos valorizar», sustenta a Vereadora do Turismo na Câmara Municipal de Braga.
De acordo com Ana Paula Morais, “Braga à Mesa” – que acontece nos fins-de-semana de 17 de Novembro a 16 de Dezembro” – privilegia, assim, as “Papas de Sarrabulho”, o “Bacalhau à Braga”, o “Pudim Abade de Priscos” e, obviamente, o vinho verde desta região demarcada.
«Os restaurantes aderentes, que vão estar devidamente identificados com “griffe” própria deste evento, assumem o compromisso de cumprir os critérios de qualidade e autenticidade na confecção dos pratos em referência, a que podem, naturalmente, acrescentar outras propostas regionais, nas entradas ou sobremesas», adianta a coordenadora do evento.

“Braga à Mesa”, desenvolvido no âmbito do projecto”Cidade, Futuro da História”, candidata ao programa comunitário “Interreg IIIA”, é apresentado publicamente na próxima quarta-feira (14 de Novembro), em Pontevedra (Galiza), cidade parceira de Braga naquele projecto.
«O mercado turístico galego é, obviamente, aquele que privilegiamos em qualquer acção; neste concreto, o Município de Pontevedra, sendo já nosso parceiro naquele projecto comunitário, facilita-nos uma maior promoção junto da comunidade daquela Região Autónoma», explica Ana Paula Morais.
Sob a expressão “Você vai ver Braga por um Menu”, o evento motiva significativo investimento publicitário dos dois lados da fronteira, através de vários suportes de divulgação.
Na apresentação à Imprensa – que acontece às 14h00 de 14 de Novembro numa unidade de restauração de Pontevedra – vão ser servidos aos convidados os pratos eleitos para este “Braga à Mesa”, confeccionados por um restaurante bracarense de referência.
As “Papas de Sarrabulho”, sendo assumido como prato típico da culinária portuguesa, têm a sua origem na região do Minho, de que Braga é a capital natural.

São confeccionadas com carnes e outros derivados do porco, sendo servidas “a solo” ou como acompanhamento dos “Rojões à Moda do Minho”.

Prato caracteristicamente identificado com o Inverno, altura em que acontece a matança do porco, é um prato forte, que deve ser acompanhado com vinho verde.
O “Bacalhau à Braga” corresponde a uma das inúmeras formas de cozinhar aquele que é um dos peixes mais vulgares da gastronomia nacional, apresentando-se em posta substancial, frita e coberta por cebolada e acompanhada por batata em círculos.

Exige igualmente o vinho verde, O “Bacalhau à Braga” corresponde a uma das inúmeras formas de cozinhar aquele que é um dos peixes mais vulgares da gastronomia nacional, apresentando-se em posta substancial, frita e coberta por cebolada e acompanhada por batata em círculos. Exige igualmente o vinho verde, que, neste caso, pode ser branco.
Quanto ao “Abade de Priscos”, apresenta-se visualmente como um vulgar pudim, mas o seu sabor e textura diferenciam-no como único, correspondendo a uma das poucas receitas que o famoso clérigo de Braga, que viveu na segunda metade do século XVIII e primeira do XIX, transmitiu para a posteridade.

Entre outras particularidades, que o palato não identifica facilmente, na sua confecção é utilizado o toucinho, «de preferência de Chaves ou de Melgaço».

Quinze gemas de ovos e um cálice de Vinho-do-Porto dão o seu contributo para que o “Pudim Abade de Priscos” seja uma das mais invejadas sobremesas da doçaria portuguesa.


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